Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA

Estava pronta. Se olhou no espelho procurando imperfeições aqui e ali, mas não encontrou. Foi até o banheiro, apanhando um vidro delicado de um perfume que Alfonso lhe dera, pondo-o levemente no pescoço, no decote e atrás das orelhas. Foi quando ouviu a voz dele.

Alfonso: Cariño? – Chamou, fechando a porta. Alfonso se portava em um terno de festa, com uma camisa preta por baixo, tudo muito luxuoso.

Anahí: Estou aqui. – Respondeu, apanhando a rosa na bancada do banheiro e saindo. Alfonso demorou quase um minuto admirando a beleza dela. Parecia um anjo, caído a sua frente. Ela sorriu, ansiosa, e os olhos dos dois se encontraram.

Alfonso: Em nome de Deus, nosso senhor, se vê tão preciosa que devia ser pecado eu ter que partilhá-la. – Disse, encantado.

Anahí: Não seja tolo. – Disse, ruborizando.

Alfonso: Se vê encantadora. – Disse, se aproximando. Ele abriu uma caixinha a frente dela. Anahí recuou.

Anahí: Já é demais. – Recusou. Havia uma gargantilha e um par de brincos na caixinha. Anahí nunca havia visto uma jóia, mas agradava aos olhos.

Anahí: São safiras. Valorizarão teus olhos. – Disse, apanhando a gargantilha.

Anahí: Alfonso, não! – Ela se desviou dele, que revirou os olhos – Não vou usar as jóias de Marie, você não precisa fazer isso, eu estou bem assim.

Alfonso: Marie odiava safiras e tudo mais que fosse azul. Isso não é dela, é seu, comprei-as hoje, para você. – Ele se aproximou de novo – Vai usá-las, é uma ordem. – Ressaltou.

Sem alternativa Anahí permitiu que ele colocasse a gargantilha. O toque frio da prata se fechou sobre o pescoço dela, e logo as duas alfinetadas dos brincos nas orelhas. Os brincos eram só as pedrinhas, mas por ser singelos eram preciosos.

Alfonso: Eu deveria trancá-la, para que apenas eu pudesse vê-la. – Anahí o empurrou de leve, o que o fez rir. – Está linda, meu anjo.

Anahí: Pare com isso. – Pediu, ruborizada.

Alfonso: Tudo bem. – Ele apanhou a capa que tinha deixado em cima da cama antes de entrar – É minha. – Disse, pondo a capa em cima do ombro dela, amarrando em volta do pescoço –Irá na carruagem comigo. Quando chegarmos lá eu desço e entro. Siga na carruagem, desça nos fundos e me encontre no salão. Deixe a capa na carruagem. – Orientou e ela assentiu, enquanto ele colocava o capuz em sua cabeça. Ele deu um beijinho no nariz dela que sorriu, radiante.

E assim seria.