Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA
Semanas se passaram, e Alfonso impunha a presença de Anahí em todos os lugares que podia. Era ela que arrumava sua cama, servia a mesa, e fazia tudo o que tivesse que ser feito perto dele. Era como se fosse algo que ele não cansasse de observar. Mas cada noite, quando ele ia se deitar, sozinho, ele tinha uma certeza: Ele queria tocar. Anahí já percebera o que estava acontecendo, e nem acreditava. Alfonso nunca quisera mulher alguma. Ela sabia que era colocar a própria cabeça na forca se aproximar, até que fosse por um olhar, mas quando tinha que chegar perto dele seu corpo se alterava, como se a presença dele fosse capaz de alterar sua pulsação, só de saber no que ele estava pensando quando a olhava.
Anahí: É claro, o faça de novo, mais uma vez, não está bom, blábláblá. – Disse, imitando Nina, que mandara ela refazer o cabelo de novo, alegando que estava bagunçado, sem estar. – Está fora do lugar, tu não deverias… AI! – Disse, tomando um senhor esbarrão com alguém.
Alfonso: Cuidado. – Disse, segurando-a pra não cair. – Falando só? – Perguntou, divertido.
Anahí: Perdão, senhor. – Disse, já alerta pela presença dele – Apenas pensando alto.
Mas as mãos dele ainda a seguravam pelos braços, possessivamente. Os dois se encararam, o silencio esmagando o corredor onde estavam.
As mãos dele pareciam queimar em seus braços. Alfonso olhava os olhos dela com uma expressão estranha, parecia querer ver além do que podia.
Anahí: Senhor… – Disse, e já ofegava brevemente – Meus braços.
Alfonso: És uma mulher encantadora, Anahí. – Disse, o elogio a apanhando de surpresa.
Anahí: S-s-sou? –Alfonso assentiu, sorrindo de canto com a inocência dela.
Alfonso: Em todos os sentidos. Até quando estás com medo de mim. – Completou, e ela corou violentamente – Principalmente quando tua pele se arrepia deste modo. Porque? – Perguntou, meio intrigado, meio fascinado.
Anahí: T-tua voz. – Respondeu, ciente de que o sangue havia subido completamente pro rosto.
Alfonso: Minha voz te arrepia? – Anahí assentiu. Já tremia. - E só acontece comigo? – Perguntou, cada vez mais próximo.
Anahí: S-só. – Disse, alerta pela aproximação dele.
Alfonso: Me encanta. – Disse, olhando a boca dela.
Uma das mãos de Alfonso se ergueu, soltando o braço dela, indo em direção ao rosto. Ele não havia tocado o rosto dela mas sua pele inflamava pela proximidade. Ele foi se aproximando, tanto o rosto quanto a mão, enquanto os olhos estavam fixos aos dela. Os dois lábios se tocaram minimamente e Anahí tremeu, mas a mão forte de Alfonso em seu outro braço a forçou a ficar no lugar. Porém…
Christian: Alfonso? Maldito seja, onde está? – Perguntou, e pela voz já estava irritado.
Alfonso se afastou de Anahí, respirando fundo. Era claro que não podia fazer aquilo. Não agora. Mas a decisão estava tomada.
Alfonso: À noite. – Foi só o que disse, encarando-a, e saiu, gritando em resposta para Christian.
Anahí arfou, sozinha no corredor, pondo uma mão no peito. À noite.
Anahí: Ai, meu Deus. – Gemeu consigo mesma, se amparando na parede.
Anahí passou o dia, resumidamente, em pânico. Derrubou uma bandeja, o que fez Nina gritar com ela, que nem ouviu. Seus nervos estavam a flor da pele. À noite, quando foi liberada, foi direto pro banho.
Passou muito mais tempo lá que o normal, como se estivesse se escondendo. Depois foi até a cozinha, tomar um copo de água e se acalmar. Alfonso deveria estar dormindo a essa hora, pensou enquanto ia pro quarto. Ela estava ficando psicótica. Anahí entrou no quarto e fechou a porta, segurando-a, indecisa. Por fim decidiu trancá-la. Respirou fundo: estava segura agora. Se pôs a acender as velas do quarto. Iria ler enquanto o sono não vinha. Quando se virou para acender a ultima, o quarto já todo iluminado, foi que viu Alfonso lá dentro, encostado na parede. Ela hiperventilou.
Alfonso: Tu trancaste a porta. – Observou, encostado na parede, de braços cruzados.Estava como na primeira noite: Descalço, de calça, camisa e colete.
Anahí: Tranquei. – Assentiu, empedrada.
Alfonso: Sabias que eu viria, e ainda assim a trancou. – Observou, pensativo – Estás com medo de mim?
Anahí: Não.
Alfonso: Anahí. – Repreendeu.
Anahí: Um pouco. – Admitiu, e ele sorriu. Seu coração tomou um choque ao vê-lo se desamparar da parede, indo em direção a ela.
Alfonso: Não é necessário; não vou machucá-la. – Assegurou.
Os dois se encararam por um minuto. Anahí nem acreditava que ele estava ali. Então algo passou pela cabeça dele.
Alfonso: Mas isso. – Ela viu a mão dele se erguer e tremeu, quieta em seu lugar. Mas ele não tocou seu rosto; buscou seu cabelo. Anahí viu ele remover o laço que prendia o cabelo, os cachos caindo soltos por suas costas.
Alfonso apanhou um punhado do cabelo dela, tocando os cachos. Eram tão macios quanto ele pensou que era, sedosos, lisos. Ele trouxe o rosto até o cabelo dela, aspirando seu perfume.
Anahí: O que estás fazendo? – Perguntou, ainda empedrada.
Alfonso: Um antigo desejo. – Disse, passando o nariz dos cabelos dela pro pescoço. Anahí recuou, mas ele a segurou – Calma, ou vai se machucar. – Alertou.
Alfonso aspirou o perfume dela como quem degusta um vinho. Então ergueu o rosto, a encarando.
Alfonso: Não tenha medo. – Disse, vendo sua expressão assustada – Vai ser bom, carinho. – Prometeu, levando os lábios até o rosto dela, que fechou os olhos, ainda quieta.
Os lábios dele beijaram todo o rosto dela, até chegar na boca. Ele a olhou. Continuava de olhos fechados, a mesma expressão inocente. Então ela sentiu os lábios dele pressionando os seus, e se manteve quieta. Alfonso estranhou.
Alfonso: O que há? – Perguntou, beijando os lábios dela como quem busca permissão pra algo, mas ela não o correspondia.
Anahí: Fiz algo errado? – Perguntou, ansiosa.
Alfonso: Não. – Na verdade ela não fizera nada, isso era o errado. – Ele a encarou.
Anahí: Perdoe. – Disse, corando mais ainda. Alfonso a encarou, esperando – Eu não… Não sei o que fazer.
Alfonso: Você… – Ele nem terminou a frase.
Ela era virgem. Mas isso era evidente demais. A inocência dela era completa e absoluta, e ele estava prestes a roubá-la. Deus, não sabia nem como beijá-lo!
Alfonso: Eu não devia fazer isso. – Disse a si mesmo. Não tinha nada para oferecer a ela ainda assim iria roubar sua pureza – Mas já é tarde. – Disse, e ela não sabia se ele falava com ela ou consigo próprio.
Anahí: O que é tarde? – Perguntou, angustiada.
Alfonso: Nada. – Disse, acariciando o rosto dela – Faça o que eu te disser pra fazer, e tudo correrá bem, sim?
Anahí assentiu. Basta ver no que isso vai dar.
Por hoje só .Comentem
Autor(a): Carlaaya
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 318
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mannu Postado em 25/09/2019 - 21:33:45
Oi boa noite, eu simplesmente amei ler essa história e queria saber se você poderia me autoriza a adaptar a mesma para os personagens Christian e Anastásia.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:22
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:08
essa web deixou saudades foi muito boa
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duplavondy Postado em 22/10/2014 - 15:41:36
OI QUERIA SABER SE POSSO ADAPTALA PARA VONDY? SE EU PODER MI AVISA!! 051 96532251 ESSE E MEU WATS BJU
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_thainaoliveiraaya Postado em 12/06/2014 - 03:05:54
Foi emocionante do começo ao fim...
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_thainaoliveiraaya Postado em 02/06/2014 - 00:29:42
Cheguei agora , mas pela sinopse já amei...
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daninha_ponny Postado em 01/06/2014 - 20:04:52
amei amei amei o final e claro toda web ...bjos até a próxima
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franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:52
*-*
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franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:38
CARLA...vou sentir saudades de vim ler a fic* do poncho da any e de todos os outros personagens.... ;/ que pena que acabou....poxa mas fazer o que né...vou ficar aguardando ansiosamente a próxima fic* bjus ;)
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larissaponny Postado em 31/05/2014 - 21:17:38
Parabens Carla pela web amei muito muitooooo mesmo e obrigada por trazer para nos uma historia linda.E vc q me aguarde na proxima fanf bjs Lari