Fanfics Brasil - Capitulo 46 Segunda Chance Para o Amor

Fanfic: Segunda Chance Para o Amor | Tema: Portinõn


Capítulo: Capitulo 46

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Mais uma vez Anahi fez questão de provocar Marisa. Saimos da mesa para ela se acalmar e andamos um pouco em lugares mais afastados. Ela estava nervosa e deixei que ela desfiasse toda a raiva que ela estava sentindo das investidas de Anahi. Eu tantava acalma-la, mas não podia negar que estava contente por ela estar na nossa mesa. Anahi ficava indo e vindo, tanto com Samantha quanto com outras mulheres. Eu sabia que ela podia sair dali acompanhada, e isso me irriatava. Por que as mulheres sempre tinham que ficar derretida com seus olhos azuis? Meu olhos azuis.


- Linda vamos conversar com Ilanah? – chamou Marisa se levantando – ela que disse que quer falar algo sobre os shows.


- Ah linda, vocês vão conversar sobre trabalho. Posso ficar aqui com os meninos? – perguntei rezando para ela não me tirar da mesa – não quero me meter em assunto que não conheço.


- Você acha que é uma boa ideia? – perguntou se referindo a Anahi.


- Não se preocupe. Ela está batendo as asas por ai.


- Tá. Se cuida – finalizou me beijando.


Assim que Marisa deu as costas voltei a me concentrar na conversa sobre a premiação que tinha ocorrido. Os meninos tinham tocado muito e estava dizendo isso a eles quando Anahi se materializou do meu lado me chamando para dançar. Meu tronco grudou na cadeira em recusa, mas minhas desobedientes pernas se levantaram para acompanha-la.


A musica que estava tocando naquele momento era lenta. Automaticamente meus braços voaram para seu pescoço, numa tentativa de deixar nossos corpos mais próximos. Não contive em perguntar sobre sua atitude depois da sua promessa, mas minha voz mole como minhas pernas não demostrava qualquer irritação. Ela havia sacado meu sinal com o anel. Da mesma forma que queria que ela soubesse que eu ainda a queria, também queria que não soubesse. A bem da verdade, eu não sabia o que eu queria.


Anahi me beijou mais uma vez. Meu coração que queria sair pela boca era bloqueado por sua língua que se enroscava na minha. Metade de mim queria recuar e dar um tapa nela, mas outra metade queria ficar ali agarra-la ainda mais se possível, fundir nossos corpos e foi essa parte que falou mais alto. Correspondi o beijo que tanto queria, sentindo seu sabor e deliciar meus lábios. Minhas pernas de moles viraram agua sendo aparadas pelos braços de Anahi que me envolvia me segurando forte.


- Eu não te disse que nunca mais era pra você fazer isso – falei com os olhos fechados ansiando por mais.


- Pelo menos dessa vez você não me bateu – Anahi me respondeu ainda com os braços em meu corpo.


- Deveria.


- Você não gostou?


- Não eu não gostei – menti. Não podia dar asas a algo que não podia viver mais.


- Então porque você ainda está grudada ao meu corpo? – tornou a perguntar avançando mais uma vez para minha boca.


- Tem razão – falei caindo na realidade a afastando de mim para depois sair dali.


- Vê se dessa vez você não conta pra ela – Anahi falou sabendo que eu contaria – Dulce mais uma coisa: diz que me ama.


- Não – respondi com um sorriso me traindo.


- E... olha. Eu te amo, minha vida.


Me afastei de Anahi antes que eu fizesse uma besteira maior do que eu já tinha feito. Como eu contaria para Marisa que tinha beijado ela mais uma vez? Não tinha explicação palpável para o ato. Encontrei com Marisa perto da mesa. Ela apenas me olhou e esticou a mão para nos sentarmos. Passei o resto da noite pisando em nuvens de algodão. Eu não tinha mais dezoito anos para me sentir como estava me sentindo, mas o amor não tem idade para acontecer e nem para revive-lo. Eu estava tendo um novo amor e revivendo outro. Ao mesmo tempo.


Saimos da casa de show com o intuito de continuar a comemoração em casa, mas uma pergunta de um repórter fez os planos mudarem. Ele queria saber sobre a tatuagem de Anahi. Com o frio na barriga me congelando dei apenas um sorriso e respondi educadamente que eu não tinha nada a ver com isso. Marisa entrou no carro com raiva. Ela repetia todas as vezes que agora a imprensa sabia quem era a misteriosa Dulce María. Não teve acordo para terminarmos a noite numa boa. Marisa foi dormir chateada e eu não consegui pregar os olhos. Estava me sentindo um monstro por não falar pra ela que tinha beijado. E pior ainda por ter gostado do beijo.


Não contei nem para Raquel sobre o que tinha acontecido na festa. Não queria ninguém me recriminando sobre meus sentimentos. Se eu pudesse escolher de forma sensata não pensaria duas vezes para ficar com Marisa, mas a única coisa que eu não estava sendo era racional.


Marisa passou o resto da semana e final de semana em casa. Na segunda de manhã ela iria viajar para Goiás para acompanhar os shows de Ilanah. Ficaria fora por mais sete dias. Essas longas viagens dela estavam me matando. Estavam me dando muito tempo para pensar em coisas que eu não queria pensar. Não fui leva-la para o aeroporto porque segundo ela tinha que resolver alguma coisa antes de embarcar.


- Volta logo meu amor – pedi dando um beijo em seus lábios – não quero ficar tanto tempo longe de você.


- Eu vou voltar linda. A turnê está quase acabando. Mais um mês e vou tirar férias para preparar o nosso casamento. Já é daqui a dois meses.
- Nem acredito que já está chegando. Não vejo a hora de ficar todo o tempo ao seu lado – falei tentando fazer ela se deitar no sofá.


- Não Dul – protestou enquanto beijava seu pescoço – tenho que resolver logo isso agora para ir para o aeroporto.


- Onde você vai agora cedo? – perguntei abrindo o fecho da sua calça.


- Eu vou para uma reunião na produtora – falou fechando a calça – prometo te recompensar quando voltar. Podemos ir para Paraty passar uma semana lá. O que acha?


- Perfeito – respondi saindo de cima do seu corpo – vou contar cada segundo até você voltar. Te amo.


- Eu também linda.


- Vou te acompanhar até o taxi. Vou fazer minha caminhada – falei pegando as chaves do apartamento.


Desci com Marisa até o carro que a esperava e a vi indo mais uma vez. Sai com passos apressados até uma área arborizada perfeita para a caminhada matinal. Coloquei os fones do celular na orelha e escolhi uma radio para ouvir. Geralmente não ouvia radio, só as musicas que baixava da internet, mas queria ouvir a voz de Anahi então procurei por uma radio popular. Fiquei escutando as musicas e depois de quarenta minutos começou a tocar Any portilla. Como a voz dela era maravilhosa. Linda. Na volta para casa passei em uma banca para comprar alguma revista com símbolos egípcios para compor um desenho para um cliente. Vasculhei algumas revistas sobre historia, mas foi outra capa que me chamou a atenção. Anahi estava com a tatuagem a mostra na premiação na foto e abaixo uma legenda: será esta a Dulce María?


Abri a revista procurando a matéria e logo que a encontrei meus olhos foram puxados para uma foto pequena minha junto com Marisa na saída da festa. Aquilo não podia estar acontecendo. Ninguém poderia saber quem eu era. Quem era a Dulce María. Voltei para casa nervosa e a secretaria eletrônica acusou uma chamada. Coloquei para tocar pensando em ligar para Marisa e contar o que eu tinha visto, mas a mensagem cortou meu pensamento no meio.


- Oi meu amor – ouvi a voz de Anahi – eu sei que não devo fazer isso, mas é mais forte do que eu. Eu fiz essa musica essa noite. Espero que goste.


O som de um violão tomou conta da ligação. Não demorou muito para a voz de Anahi tomar conta da linha.


Eu sei que você me pediu


Mas não consigo Manter meus olhos longe da sua boca.


Você me disse que me esqueceu, mas não é o que vejo


Quando me vejo presa no mar castanho que me afoga


Você pode mentir


Pode lutar


Mas eu sei que não resiste


Nossos corações


Alma gêmeas ligadas no mesmo ritmo


Eu tentei ser forte


Mas você é tudo o que quero


Anahi terminou de cantar a musica e ia dizer mais alguma coisa, mas a duração da mensagem não deixou ela continuar. Decidi não apagar de inicio. Havia outra mensagem.


- Ops não deu tempo para falar em apenas uma mensagem – ela falou rindo – tem mais uma coisa. Diga que me ama. Assuma o que você sente por mim. Você me disse uma vez que nunca me abandonaria e você estava certa. Você não me abandonou, prendeu meu coração ao seu. Se tudo o que você mais quer é ficar com a Marisa apenas me liberte. Me liberte para poder amar outra pessoa o tanto que eu te amo. Me deixa sentir desse mesmo amor que você sente pela Marisa. Não me tortura desse jeito. Se você não quiser fazer isso então me diga que me ama e só assim eu vou ver que minhas tentativas têm fundamento. Eu te amo Dul.


A mensagem acabou enquanto eu me debulhava em lagrimas no sofá. Eu não podia fazer isso com ela não era justo. Não era justo com ninguém. Levantei do sofá e peguei as chaves do carro. Liguei para Paty do elevador para saber onde Anahi estava. Ela me respondeu que ela estava no escritório. Desliguei antes de ouvir o que ela estava emendando. Talvez alguma recomendação. Voei como uma louca pelo transito. As lembranças vinham em torrentes. Eu precisava me decidir e seria naquela manhã. Minhas lagrimas borravam minha visão, não por medo, mas porque minha escolha doía demais.


Parei o carro na frente do escritório e entrei. Na recepção a mesma moça que eu tinha visto da outra vez em que estive ali, quando minhas certezas ainda estavam firmes. Perguntei por Anahi e a moça me disse que eu poderia deixar o recado e que ela informaria para Anahi junto com meu telefone. Eu já estava ali e não podia voltar atrás. Entrei por um corredor sob os protestos da garota dizendo que eu não podia fazer aquilo. Fui abrindo porta por porta com o barulho no escritório aumentando, chamando a segurança. Passava rápida abrindo as salas apressada assustando algumas pessoas. Quando cheguei na ultima porta abri com força assustando as pessoas que estavam dentro.


- Anahi eu...


Parei a frase no meio. Marisa estava com ela e Fernando com alguns papeis sobre a mesa e todos me olhavam surpresos e confusos. Sequei as lagrimas olhando para fora onde os seguranças chegavam para segurarem meu braço.


- Eu falei que ela não podia entrar... – começou a explicar a recepcionista.


- Tudo bem – respondeu Anahi se levantando.


Ainda perdida olhei para Marisa que também se levantava. A única coisa em que pensei foi sair dali. Voltei correndo para o estacionamento. Só tive tempo de ver Anahi e Marisa me olhando da porta.



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Autor(a): lunaticas

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Capitulo 47 - Anahi     A noite da festa tinha sido muito reveladora para mim. Eu pude ver que mesmo eu não dando o melhor, meu publico era fiel. Imagine se eu der o máximo de mim o que eu posso conseguir. Mas também percebi que Dulce queria que eu ficasse com ela. Eu até entendo o amor que ela tem pela Marisa, mas esse amor nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 83



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  • tryciarg89 Postado em 02/08/2022 - 17:52:09

    Amei,muito linda

  • anahivida Postado em 09/06/2014 - 19:31:28

    parabensss pela web, e ja estou acompanhando sua nova web.

  • dyas Postado em 05/06/2014 - 19:48:49

    Web maravilhosa,daquelas que agente lê várias vezes. Parabéns Flor! :)

  • angelr Postado em 04/06/2014 - 02:32:30

    Nossa que lindo , achei tudo perfeito mais uma bela web que acabou e irei ler essa proxima <3

  • angelr Postado em 31/05/2014 - 01:14:19

    Como elas sao fofas aiaiaia <3

  • angelr Postado em 28/05/2014 - 00:46:39

    aiii que fofinhas <3

  • lunaticas Postado em 27/05/2014 - 23:55:18

    Que isso juliajulia sou má não. Quer dizer só um pouquinho rsrsrsrs

  • juliajulia Postado em 26/05/2014 - 23:31:08

    Nova leitora, eu sou nova aqui mas percebi que o lance é te chamar de maá! rsrs... Então vou dar minha contribuição: Deixa de ser má e posta mais poxa!! Eu estou adorando a historia! ^^

  • dyas Postado em 26/05/2014 - 20:05:06

    COMO ASSIM A MARISA ESTÁ COM SAUDADES E QUER VER A DULCE? COMO ASSIM? AAAAH NÃO A DULCE NÃO PODE DEIXAR A ANNIE IR EMBORA DE NOVO. CONTINUA FLOR.

  • milanay Postado em 25/05/2014 - 23:42:37

    uhul..agra q Any e Dul fizeram as pazes espero que a Marisa nao atrapalhe


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