Fanfics Brasil - Mamãe...você fez o que??? **Candidato a Marido** - AyA

Fanfic: **Candidato a Marido** - AyA


Capítulo: Mamãe...você fez o que???

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- Oh, não, mamãe. O que você fez agora? – Anahi exclamou ao abrir a porta do apartamento e deparar com a alegre figura de Marichelo.


Com uma das mãos, ela erguia a sacola de compras abarrotada de biscoitos, geléias e outras guloseimas, com a outra segurava uma criança.


- Como vai, Annie? – a irreverente senhora cumprimentou, ignorando a pergunta da filha.


Era uma mulher cheia de vida, atraente com os cabelos castanho escuro, presos com um rabo de cavalo.


- Essa criança não tem nem três anos de idade! – Anahi exclamou arregalando os olhos. – Mamãe, onde você pegou esse menino? Não vai entrar neste apartamento antes de devolvê-lo. – Apontou para o corredor. – Vá agora mesmo providenciar a devolução.


Sem titubear, Marichelo piscou para o garoto, que parecia não entender o que acontecia entre as duas mulheres.


- É uma pena que hoje não seja dia dos namorados. – suspirou com um ar maroto. – Minha filha, encontrei o homem ideal para você.


- O que a senhora está dizendo?


- Isso mesmo que ouviu. Encontrei seu futuro marido.


Anahi olhou para a mãe e, em seguida, para o pequeno que continuava observando a conversa.


- A senhora não acha que ele é jovem demais para mim?


- Não seja tola, Annie. Não estou falando desta promessa de belo exemplar do sexo masculino. – Marichelo sorriu para o menino. – Estou falando daquele outro. – Deixou a sacola no chão e apontou para o homem que, como o garoto, apenas observava a cena.


Anahí prendeu a respiração. Onde Marichelo teria encontrado uma pessoa tão rara? O homem que a acompanhava era do tipo que só se via nas telas de cinema ou nas agencias de modelo fotográfico. Metade da população feminina da cidade, ou mais, estava à procura de alguém como ele. Onde a mãe teria conhecido aquele tesouro? No mesmo supermercado onde comprara os biscoitos?


Por alguns instantes, ela perdeu a voz. Nunca estivera tão mal vestida.  Como poderia receber um homem como aquele usando short jeans desbotado e camiseta surrada? Nunca usara sutiã em casa, nem maquilagem.


- Oi, feliz dia dos namorados. Com alguns dias de antecedência, é claro.


Anahi não conseguiu responder. Sentiu-se ridícula. Mas, não pode evitar a surpresa. O homem era, de fato, um deus grego.


- Responda alguma coisa, querida. – Marichelo pediu. – Não é de espantar que seja tão bonita e ainda esteja solteira.


- Mamãe! O que está dizendo?


- Sua idade. Disse sua idade. Mais cedo ou mais tarde ele ficaria sabendo, não é? Além disso, nenhum homem se casaria com uma mulher sem saber a idade dela.


- Por favor, mamãe. Não me deixe mais constrangida do que estou. – Annie suspirou profundamente, em busca de equilíbrio. – O que houve? Como os trouxe até aqui?


- Não foi muito difícil. Eu os agarrei no estacionamento, assim que cheguei. Pegue logo estas compras. O que seria de você se eu não lhe trouxesse comida de vez em quando?


Annie apanhou a sacola que a mãe lhe oferecia, tentando imaginar como ela teria convencido aquele belo espécime masculino a subir até o apartamento. Era óbvio que a palavra agarrar fora empregado em sentido figurado. Mas, em se tratando de Marichelo Portillo, tudo era possível.


- Você os agarrou? Como?


- Talvez eu possa esclarecer – comentou o estranho atraindo a atenção das duas mulheres.


- É difícil esclarecer o fato quando a minha mãe está envolvida, mas, por favor, tente. – Anahi colocou a sacola no chão e com as mãos na cintura, dispôs a ouvir o atraente desconhecido.


Mas ele nada disse. Apenas limitou-se a fitá-la, profundamente, como se quisesse conhecê-la melhor antes de dirigir-lhe a palavra.


“Diga algo, não me deixe com essa cara de Bela Adormecida à espera do Príncipe”, Annie pensou. “Ou seria melhor que você chegasse um pouco mais perto? Homens assim, com esses dotes todos, deveriam sempre chegar perto da gente”.


- A sra. Portillo nos agarrou no estacionamento, se me permite usar a mesma palavra, quando estávamos apanhando alguns pacotes que meu filho havia derrubado – explicou ele com um sorriso. – Ela se apresentou e nos convidou para subir e conhecer sua filha.


- Oh, não. – Annie exclamou, imaginando o que viria depois.


- Inicialmente, recusei o convite, mas ela insistiu muito e resolvemos aceitar, não foi meu filho?


- Foi... – concordou o menino, sem entender o motivo de tantas explicações.


- Foi o que aconteceu e aqui estamos nós. – o homem olhou de novo para o menino indagador. – Onde você pegou esse doce, Aaron?


- Foi a vovó quem me deu – ele engoliu em seco – Não posso comer, papai?


- Eu...bem, agora pode terminar de comer. O doce está pela metade. – olhou para Marichelo – A senhora poderia ter perguntado se ele pode comer doce a esta hora.


Anahi não podia acreditar no que via acontecer na porta de seu apartamento. Sua mãe não se cansava de pregar peças nas pessoas?


- Mamãe, você deu doce ao menino sem antes pedir permissão ao pai?


- Eu perguntei e ele disse que sim – argumentou agitando as mãos no ar – Mas, isso não importa. De hoje em diante vamos ensinar a Aaron que não se devem aceitar doces da mão de estranho. Não quero que meu neto corra riscos por ai. As cidades andam muito perigosas, sabiam?


- Acho que eles estão pensando nisso neste momento, mamãe. Acha que é normal seqüestrar as pessoas no estacionamento?


Mas Marichelo não lhe dava ouvidos, procurava algo dentro da bolsa que carregava no ombro.


Desistindo de chamar a atenção da mãe, Annie olhou outra vez para o homem que Marichelo escolhera, entre outros que certamente andava pelo estacionamento, para ser seu marido.


Ela sempre fora uma mulher de hábitos singulares. Gostava de combinar bolsa alaranjada com sapatos pretos. Mas desta vez acertara na escolha. O homem que trouxera à porta de Anahi era um exemplo de virilidade. Dono de um sorriso cativante tinha grande senso de humor. Do contrário, não teria aceitado o jogo de sua mãe.


Mas, Annie conhecia a mãe e tinha certeza que ela não tinha dado chance de escapar. Não costumava ouvir as pessoas quando não lhe era conivente.


- Talvez eu tenha consentido – afirmou o desconhecido, sorrindo outra vez. – Não me lembro.


- Mamãe, não percebe que incomodou este homem e seu filho? Cismou com essa história de arrumar um marido para mim desde o mês passado. Teve sorte porque ele não...


- Meu nome é Alfonso – acrescentou o estranho.


- Oh, sim, você teve sorte porque o Alfonso não chamou um policial.


- Não havia necessidade, eu sou policial.


Anahi olhou para ele, franzindo a testa.


 - Oh, não – voltou a olhar para a mãe – ele é um policial.


- Sou do FBI.


- Piorou. Mamãe, você capturou um agente do FBI.


- Isso mesmo senhorita. E devo lhe perguntar se sua mãe faz isso com freqüência.


Os dois olharam para Marichelo, que limava as mãos de Aaron com um lenço de papel.


- Ela quer que eu me case – esclareceu em voz baixa – Diz que não posso me envolver tanto com minha carreira e deixar de lado a vida amorosa.


- Entendo...


- Como pôde ver, ela trás a minha porta todo homem que considera um bom candidato a marido. Estou tão embaraçada que não sei mais o que lhe dizer. Minha vontade é sumir da sua frente.


 - Não se preocupe com isso – ele mudou a expressão do rosto para uma mais séria – Quer dizer que você é uma mulher obstinada pela carreira? Conheci alguém assim...Mas, isso não é da minha conta – comentou, sorrindo outra vez – Sua mãe me trouxe aqui porque eu sou um candidato  marido, pelo que eu entendi.


- Exatamente isso, sinto muito.


 



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Autor(a): izaeleuza

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Meninas, de coração estou muito feliz pelos comentários, obrigada. Helenna - brigada gatinha, bjos!!! Luanna - florzinha, valeu mesmo pelas palavras, amo a web da Patty mesmo...E pode ter certeza que lerei a sua, tb amo vondy...E não deixarei de postar...bjos! Narynha - valeu amore, é uma web muito boa, mas sou suspeita de falar...briga ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 288



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  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:00:15

    obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • nathmomsenx Postado em 27/02/2013 - 05:49:18

    Caramba!!! você parou na melhor parte, não acredito. Posta maisssssssssss

  • nathmomsenx Postado em 27/02/2013 - 05:49:17

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  • nathmomsenx Postado em 27/02/2013 - 05:49:17

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  • nathmomsenx Postado em 27/02/2013 - 05:49:16

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  • nathmomsenx Postado em 27/02/2013 - 05:49:16

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