Fanfic: **Candidato a Marido** - AyA

Meninas os post de hoje...

Bjos

“Este é o quarto de Anne, Alfonso. Não é delicada como ela? Eu o mantenho arrumado para quando ela vem nos visitar. Sente-se aqui. Algo para comer? Beber? Não, mais cerveja não! Ah! Ah! Como vai seu trabalho no FBI? Anne já lhe falou da promoção? E os preparativos para o casamento? Aaron não gosta de catchup? E Caroline, não vai voltar antes do casamento? Ela é uma pessoa adorável... Nunca deixou que a riqueza lhe afetasse a personalidade. Deixe-me ver... ela é filha da minha irmã mais velha. Quase não tivemos contato...”.

Ao final da tarde, a caminho de casa, Anne ainda ouvia a voz da mãe. As avenidas que a levariam até Brandon ficavam congestionadas nas tardes de sábado.

Poucos minutos antes de sair da casa dos pais, soubera que Alfonso deixaria Aaron com Tommy.  Deslizando vagarosamente pelas avenidas movimentadas, ajustou o espelho do retrovisor do BMW. O carro dele a seguia de perto.

Odiara saber que Alfonso ficaria sozinho em casa. Quase entrara em pânico quando alguém tivera a idéia de convidar Aaron para dormir na casa dos Portillo.

- Os pijamas de Tommy servem nele! – gritara Marichelo de dentro do quarto.

Mais uma vez a infalível Marichelo Portillo havia colocado a filha numa situação embaraçosa. Num começo de noite de ela e Alfonso enfrentavam o trânsito do centro da cidade.

O que a mãe pretendia com tudo aquilo? Em sua ingenuidade talvez pensasse que ela e Alfonso se jogariam um nos braços do outro, agradecendo a oportunidade de estarem sozinhos!

O BMW finalmente saiu das principais avenidas e entrou num dos bairros residenciais. Anne observou mais uma vez o carro que a seguia e, decepcionada notou que Alfonso virara à direita. Era obvio, uma vez que ele morava naquela direção. Ela, porem, não o queria tomando o rumo de casa. Queria que ele continuasse a segui-la. Ate onde?

No estacionamento do prédio, desligou o motor e apagou os faróis, mas não saiu do carro. Com as mãos no volante, recostou a cabeça no encosto do banco tentando espantar os pensamentos.

Não iria atrás dele. Estava decidida. Ou não?

Resolveu andar um pouco.

Iniciou a caminhada na calçada larga, revestida de pedras polidas pelo tempo. Atravessou conjuntos residenciais, travando intensa luta interior. Se tudo corresse bem, chegaria ao apartamento de Alfonso em poucos minutos. Na penumbra da área verde, um vulto surgiu do nada e colidiu com ela.