Fanfic: **Candidato a Marido** - AyA

Post dedicado a maryannie e aniinha...florzinhas, obrigada pela força...as amo!!!

- Mamãe, você começou isso e agora vai ter que me ajudar a terminar. – Anne exclamou ao telefone como um pedido de socorro.

Dizer a Christian que não desistiria de Alfonso era fácil. Difícil era agir.

- Comecei o que? – Marichelo respondeu, distraída. – Não Henrique, não tire desse canal. Quero ver o noticiário das seis. Estou falando com Anne ao telefone, mas é rápido.

- Mamãe, quer prestar atenção em mim, por favor?

- Seu pai mandou um beijo. E eu estou ouvindo, minha filha. Agora diga doçura, o que eu comecei?

- Essa confusão entre Alfonso e eu. Quero esse homem e vou lutar por ele. Você precisa me ajudar.

- Nem pensar.

Anne tirou o telefone do ouvido, deu umas tapinhas no aparelho e tentou outra vez:

- Ouça, estou procurando Marichelo Portillo. É nesse numero?

- Exatamente neste numero, doçura. Você me ouviu e eu disse não.

- Por quê? – Anne não queria acreditar no que ouvira.

- Caroline é da família e não quero magoá-la.

- Se Caroline é da família, o que eu sou?

- É diferente.

- Explique a diferença.

- Você é minha filha e eu encontrei um candidato a marido. Até ai, nenhum problema. Acontece que o rapaz já tem dona e, o que é pior, ela faz parte da família.

- Deve haver um jeito, mamãe. Pense em algo, por favor.

- É um caso perdido. Vou procurar outro candidato.

- Não quero outro. Quero Alfonso.

- Mas, ele não está disponível. Logo é melhor desistir.

- Nunca! Por favor, me ajude.

- Anahi Giovanna Perroni Uckermann Portillo. Você esta gritando? Quer que seu pai a ouça?

- Esqueça. Não lhe diga nada. Vou fazer tudo sozinha. – Anne suspirou. – Na verdade liguei para contar da minha promoção.

- Você conseguiu? Parabéns minha filha. Vou contar ao seu pai.

- Depois você conta. Agora não é um bom...momento.

Marichelo havia deixado o telefone. Do outro lado da linha silencio total. Anne esperou um pouco.

- Minha filha foi promovida! – Henrique pegou o aparelho.

- Sim papai. É bom ouvir a sua voz. Recebia a noticia hoje. Claro que estou feliz. Afinal, esperava por isso há muito tempo.

- Cuidado com os investimentos, minha filha. Não vá desperdiçar o aumento do salário. – Henrique brincou bem-humorado.

- tenho tudo programado, fique tranqüilo.

- Sua mãe acaba de marcar uma festa.

- Festa? E quem falou em festa? Não quero. O que? No meu apartamento? Quando? sexta-feira, às sete da noite, depois do expediente? Vai chamar meus amigos do banco? – Marichelo fez uma conta rápida, tinha mais de cinqüenta colegas no banco. Somente Marichelo Portillo prepararia uma festa daquela em dois dias. – Tudo bem, papai. Todos virão na sexta-feira a noite, afinal nenhum conseguiria negar nada a mamãe. – A campanhia tocou. – Conversaremos mais no dia da festa. Há alguém a porta. Beijos.

Ela abotoou a blusa que começara a desabotoar assim que chegara em casa. Abriu a porta.

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