Fanfic: **Candidato a Marido** - AyA

Florzinhas da minha vida, sinto novamente pela minha ausencia...

Muitas coisas aconteceram...E me impossibilitou de postar, mas espero poder terminar agora, sem me ausentar...

Muito obrigada pelos comentários. É muito importante saber que não me abandonaram...

Bjos...

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Vamos precisar de um terapeuta para resolver nosso problema com esse
cômodo da casa.

- Não fuja do assunto. Porque o barulho da festa acabou de repente? –
segurou-o pelo braço. – Vamos entrar juntos na sala e descobrir.

- Eu quero a minha mãe.

Anne abriu uma fresta da porta.

- Por falar em mãe, a minha não deve perceber nada. Pensa que eu sou
virgem porque ainda não me casei. Imagem antiquada, mas é verdade. E meu pai
tem uma espingarda para eventual perda da virgindade.

- Você poderia, por favor, me apavorar um pouco mais? Ainda não cheguei
ao meu limite.

- Não, agora não. Precisamos encontrar as outras pessoas.

- Ainda bem. Ele sussurrou quando Anne abriu a porta do banheiro.

Desconfiados, os dois alcançaram o corredor. Não havia uma pessoa.
Silencio absoluto. As luzes da sala haviam sido apagadas. Restava apenas uma,
no corredor, que iluminava a saída do apartamento.

Anne o fitou, sem conseguir entender o que acontecera. Tudo parecia
deserto, e não havia explicação lógica para o fim da festa.

- Será que ficamos lá dentro mais tempo do que deveríamos?  - Alfonso indagou, consultando o relógio de
pulso.

- Claro que não. Saímos da sala a meia hora, não consigo entender.

Ele testou as portas. Trancadas. As mesas ainda guardavam vestígios da
festa: copos, garrafas, pratos com canapés e tortas.

- Para onde foi todo mundo? – perguntou ele. – Não seriam capazes de se
esconder e depois surgir de repente, do nada, gritando “surpresa”, seriam?

-Não. Seriam infantis demais. – olhou pela janela. – Os carros não
estão lá embaixo.

- E se isso for uma alucinação?

- claro que não é uma alucinação. É real, lembra? Saímos da sala a
trinta minutos. Os convidados dançavam no meio da sala. Tenho certeza de que
haviam convidados aqui. Karla, Stefánia e Eddy cuidavam do som, e Sabrina
servia a bebida. Isso realmente aconteceu.

- Eles foram bem recebidos, não foram?

- E porque não seriam? São meus colegas de trabalho e, afinal de
contas, agora eu sou a chefe deles. Preciso dar o exemplo.

- É verdade. Não estou gostando disso. Mas não se preocupe, não vou
abandoná-la.

- Abandonar-me? Não foi o herói que, minutos atrás, chamou pela mãe no
meu banheiro?

- Voltando a este assunto, onde foi parar a sua mãe? Ela deveria estar
aqui.

- Provalvemente ajudando meu pai a carregar a espingarda que resolve o
problema de virgindade perdida. Você precisa voar para Boston o mais breve
possível e nunca mais voltar.