Fanfic: Dulce e amargo (finalizada) | Tema: vondy e trendy

Lembrava de tudo muito desesperada, eu nem sabia como poncho estava nem sabia se tinha matado ele, a  imagem dele ensanguentado no chão me sufocava, não podia acreditar no que fiz, olhei pra o tumulo em que eu estava, era o da Mirela mal sabia como havia parado aqui  o frio do meu coração só aumentava. Olhava para o tumulo da Mirela, quantas pessoas eu ainda vou matar ou machucar, e tão horrível o que passava pensar do jeito que estou pensando, que o Poncho deveria ter me deixado morrer de uma vez acho que todos deviam se veriam livres de mim de todo o mal que faço para as pessoas. Me levantei não sentindo aquela terrível dor de cabeça que sempre sinto depois que meu nariz sangra, olhei para o tumulo dela lembrando de todas as coisas ruim que eu já fiz, mas nada me doeu mais do que eu fiz hoje nunca doeu tanto, eu nem tenho mais motivos pra viver

Dul - me perdoa- eu chorava em cima do tumulo, pedindo perdão por colocar ela numa vingança que não era dela, o jeito que ela morreu foi tão horrível, eu sei bem toda a dor e desespero por que ela passou.

Comecei a andar no cemitério, achei um bebedouro onde me limpei, sai pra rua achando um modo de livrar a todos de mim, a única solução razoável que encontrava no momento era a morte, a minha morte para que ninguém mais pudesse sofrer por minha causa. Andava na rua desorientada com meus pensamentos me sufocando ate que encontrei ele

Xx - Dulce que surpresa o que você esta fazendo aqui

Dul - Camila...

No hospital 

Ucker - ai Pedro como  ele esta  - todo se levantamos preocupados, pela cara do Pedro ele não estava nada bem

Pedro - ele esta em coma, o poncho perdeu muito sangue o estado dele é grave - eu comecei a chorar mais não podia acreditar no que a Dulce tinha feito com ele, e era para ser eu não acredito que ela queria me matar, quando as pessoas falavam que ela era um mostro eu falava que não, tentava intender ela, mais isso acabou, como ela pode eu nem sei o que vou fazer se o poncho morrer, eu morro junto não me vejo mais se ele o amo muito

Any - may, vamos ter fé ele vai ficar bem

May - eu quero acreditar nisso mais depois de ver ele no chão daquele jeito .. - eu não consegui mais falar nada, olhei para a Blanca que entrava na sala de espera

Blanca - como ele esta

May - mal, muito mal e por causa da assassina da sua irmã - gritei me levantando como ele achava que ele estaria depois de ter sido esfaqueado pela doente da irmã dela

Blanca - may se acalma, não grita essa historia não pode vazar

May - você não veio aqui saber o que houve com o poncho, veio aqui para que ninguém fique sabendo que ela é uma doida assassina, veio proteger ela para que a Dulce não seja presa mais eu vou fazer questão de denunciar ela para a policia, porque tudo o que aquela infeliz merece é a cadeia - eu gritava aos quatro ventos. Mais para o meu azar não tinha mais ninguém além de nos na sala de espera.

Blanca - Maitê, por favor, vem comigo eu preciso falar com você, tem uma coisa que eu preciso te contar - ela olhou para a Any, o Ucker, o chris e o Pedro - na verdade eu preciso falar com todos vocês mais tem que ser num lugar reservado, vocês vão entender ela depois do que eu vou contar

May - como entender ela, não dá para entender Dulce depois de tudo que ela fez - me subiu uma raiva da Blanca que tentava explicar o inexplicável - fui pra cima dela mais o Christian me segurou        

Chris -  calma, May não vai fazer uma besteira

Ucker - Blanca é melhor você ir embora, depois a gente conversa assim que os ânimos tiverem mais calmos

Blanca - eu vou embora mesmo preciso saber onde a Dul esta, por eu ate agora ela não voltou para o hotel

May - você que pensa, procura ele dentro da banheira, com certeza ela tentou e matar de novo

Blanca - como..

May - isso que você ouviu, há uns dias ela tentou se matar mais o poncho infelizmente não deixou, espero que dessa vez ela consiga, espero que ela esteja morta, que o mínimo que ela merece. - a Blanca saiu correndo desesperada, quando o poncho me contou  que ela tentou fazer, fiquei morrendo de pena da Dulce hoje eu acho que era melhor que o poncho não tivesse salvado ela, ele não estaria assim hoje.

Dulce - Camila- o susto de ver a Camila, foi como ver um fantasma

Camila - oi dul, como vai

Dul - bem - falei estática me afastando

Camila - não parece o que você tem - ele se aproximou vendo a minha roupa suja de sangue, fora os meus olhos inchados e vermelhos, minha cara de assustada - vem comigo - ele me puxou para dentro do carro que estava no meio fio, sem me dar chance de fugir, ela dirigiu por uns dez minutos e chagamos na casa dela - entra, fique a vontade - entrei tremendo na casa dela me sentia pior ainda aqui

Dul - eu preciso ir embora - ia sando de novo quando ela e segurou

Camila - para onde, eu te levo - eu olhei pra ela em pânico não sabia pra onde ia - pelo jeito nem você sabem, vem entra - eu entrei e me sentei no sofá, lembrando de que foi aqui que eu comecei a convencer a Mirella a participar do plano que levou a morte dela, comecei a chorar muito e ela se sentou do meu lado e me abraçou - dul o que aconteceu, porque você esta assim

Dul - por favor, eu quero ir embora

Camila - calma, eu não vou mais perguntar nada, está muito frio lá fora vamos fazer assim você toma banho e eu te arrumo uma roupa quente e depois você vai-

Eu fui tomar banho, me sentei no chão do box me lembrando do poncho precisava saber dele, chorava desesperada na possibilidade de nunca mais poder ver ele, fora a culpa que me consumia.  

Camila - Dulce, você esta bem  - ela entrou no banheiro e me viu sentada no box desolada, perdida de mais nos meus pensamentos para perceber a presença dela - meu deus o que aconteceu com você - ela desligou o chuveiro e me levantou, ela me ajudou a me vestir eu estava muito em choque para fazer qualquer coisa, o choque de saber que eu nunca mais veria ele.

Passado - 2004 

Estava distraída prendendo o meu cabelo no camarim quando percebi alguém me olhando

Dul - ai que susto poncho, o que isso - falei vendo que ele me gravava - não vai falar nada - falei rindo poncho fazia uma cara de concentrado como se estivesse gravando algo muito importante, tapei o rosto

Poncho - tira a mão do rosto amor

Dul - não ate saber o porquê você esta me gravando

Poncho - porque você é linda e porque eu te amo agora tira essa mão do rosto - tirei a mão do rosto e mostrei a língua para ele - malcriada vai me pagar por isso

Dul - nem começa poncho - nem deu muito tempo para eu protestar, ele me segurou pela cintura e me beijou, quando olhei para o lado percebendo que ele tinha gravado o beijo - porque esta gravando isso, já sei - comecei a rir - uiiiiii....   Se um dia isso acabar é para que isso fique gravado.. kkk         ( n.a - só os fortes entendem kkk)  

Poncho - errou sua espertinha, é para nossos filhos vejam um dia

Dul - filhos é,  vão ser mais que um

Poncho - um time de futebol pra mi esta ótimo

Dul - pirou se você for ter um time de futebol não vai ser comigo, eu só quero ter dois filhos um menino e uma menina.

Poncho - tá legal o resto do time a gente adota - eu ri da insistência dele, que continuava a me gravar - fala alguma coisa para os nossos doze filhos

Dul - esta bem, olha meus doze filhos rsrsr,, seu pai é muito chato e insistente mais eu amo ele, ele também é ciumento e quase não me escuta, mais eu também morro de ciúmes dele, então se a gente brigar muito não liguem, a gente sempre se acerta porque nos amamos muito e pra sempre. Pronto é só isso

Poncho - não agora canta uma musica

Dul - para amor, já chega de gravação

Poncho - não canta, dos enamorados, por favor - ele fez uma cara irresistível eu cedi

Dul - esta bem mais só um pedaço - comecei a cantar   

Mañana que amanezca, le pediré
Mañana que la vea
Mañana que amanezca, me pedirá
Mañana que lo vea

Sorria ao ver ele me circulando com a câmera. ele pesava que já era um cineasta

Y me pongo a temblar
Me muero de las ganas de abrazarte
Y el corazón es quien te llama
Mi amor

mandava beijos pra ele e fazia caras e bocas pra camara

Si dices que si, te protegeré
Con todo mi amor y mi corazón
Si digo que si, te prometeré
Mi fidelidad y mi comprensión

Y en este mundo tan raro
Se van de la mano
Uniendo caminos
Dos enamorados

 Enquanto eu cantava ele sorria feito bobo, e quando eu terminei ele me abraçou e virou a câmera pra gente

Poncho - eu te amo, muito e pra sempre

Dul - eu também seu bobo - nos dois rimos da gravação para os nossos doze filhos porque tínhamos certeza que nossos filhos veriam essa gravação, a gente tinha certeza que seria para sempre. 

presente... continua