Fanfic: Dulce e amargo (finalizada) | Tema: vondy e trendy

Uma semana depois

 Eu estava deitado até que fim no meu apartamento, ainda bem que o Pedro nos seu uma folga ainda precisava digerir toda a história com a Dulce, falando nela que não sai do meu pensamento, e agora  pensando nela e  na banda como íamos seguir a banda sem ela vai fazer muita falta, não vai ser a mesma coisa. Escutei batidas desesperadas na minha porta, pensava quem era, o porteiro nem anunciou me levantei e fui atender. Fiquei surpreso quando vi o Ucker parado na minha porta com olhos que pareciam que iriam pular do rosto assustado dele, nem me esperou o  convidar  para entrar e foi entrando ficava imaginando o que ele veio fazer aqui, bem estamos mais próximos desde que descobrimos tudo sobre a Dul e a doença dela, mas não voltamos a ser amigos. 
Ucker - você já viu o que a sua namorada fez com a Dul - ele falou gritando e eu fiquei sem entender mais pelo jeito descontrolado dele só podia ser grave 
Poncho - se acalma, e me fala o que ela fez. 
Ucker - eu não vou falar  é melhor você ver com seus próprios olhos - ele ligou a teve um repórter falava sobre a Dulce quando ouvi a notícia fiquei em choque, quase nem conseguia respirar, eu não podia acreditar no que estava ouvindo o apresentador falava com riquezas de detalhes sobre o que aconteceu com ela, falava do estupro e afirmava que ela não iria participar dá volta do RBD, porque ainda estava traumatizada. O pior foi ouvir quem tinha contado pra a imprensa, não acreditava que a May teve coragem de fazer uma maldade dessa, peguei o Controle e vi que todos os canais falavam dá mesma coisa, me sentei abalado pensando com ela estava vendo que todos agora sabem o que ela lutou pra esconder por todo esse tempo

.
Longe Dali 
Pov autora 
Dulce chegou na sala, bebendo um copo de água, a sua solidão começava a incomodar já se sentia entediada. Pegou o controle e ligou a teve afim de se distrair, ligou a tv se deparando com o pior dos seus pesadelos e derrubou o copo dá sua mão partindo ele em mil pedaços ela ficou parada olhando a notícia que terminaria de acabar com a vida dela. Eles falavam como se fosse uma notícia, uma fofoca a mais que os renderia muita audiência se esquecendo dela, dá família dela, dá dor que ela sentia. Ver aquilo, todos falando sobre o que aconteceu lhe causava náuseas, pavor ela tremia e soltava lágrimas grossas. Mesmo em estado de transe que ela se encontrava conseguia ainda pensar nos seus pais que com certeza já haviam ouvido a notícia, lembrou de como fez de tudo para esconder aquilo tudo deles, e foi em vão eles acabaram sabendo dá pior forma possível .

No outro dia

Casa dos Salviñon

Blanca - Mãe você tem que reagir, a Dul vai precisar de você 
D.Blanca - como eu vou olhar pra minha filha responde, bem eu nem sei se quem vai aparecer aqui é realmente minha filha ou uma personalidade doente dela - Blanca olhava pra Mãe arrependida de ter contado de tudo pra ela até dá doença dá irmã, para Dona Blanca sua filha estava louca. E ela se sentia impotente fraca como não conseguiu proteger sua filha, como 
Foi tão relapsa ao ponto de não conseguir perceber pelo que Dulce havia passado, sentia raiva de tudo, principalmente dela, que tinha certeza que tinha errado muito com a sua filha não tinha feito direito seu papel de Mãe e agora como olhar pra Dulce sua filhinha, ela mesmo crescida continuava sendo sua filha mais nova sua pequena aquela que sempre foi a mais grudada. Via ela mudando sempre nervosa e desconfiada mais achava que era estresse porque ela vivia trabalhando, Dulce trabalhava desde que tinha sete anos, não teve uma infância normal enquanto as outras crianças brincavam ela trabalhava. Acha que todo o nervosismo dá sua filha nesses últimos anos era cansaço, achava que ela já estava cansada dá fama e queria levar uma vida normal talvez casar ter filhos, mas agora que sabe o real motivo de sua filha ter mudado de uma hora para outra e se sentia muito mal, só sabia que não queria ver a filha por que certamente a dor e a culpa te enlouqueceriam. Como não  percebeu e o pior como não protegeu sua menininha.

Esse pensamento era o mesmo que de seu Fernando,  lembrava que nunca teve muito tempo para ficar com a filha, sempre trabalhando sempre ocupado demais para escutá-la, mesmo amando ela mais que tudo, com todas as suas forças, nunca tinha tempo nem para escuta-la. Passava um filme na cabeça dele o dia que Dulce conseguiu seu primeiro papel em uma telenovela. Chegou animada e foi logo contar para ele, que examinava uns papéis e não deu a mínima atenção para o que ela falava, na Verdade estava nervoso porque ela não parava de falar animada demais e o atrapalhava, ele nem conseguia mais entender o que estava escrito nos papéis e bateu nervoso na mesa e esbravejou  " já chega, já falou de mais sobre essa porcaria, não entende que estou ocupado não me interessa saber dessa droga de novela"  ele lembrava do olhar triste dá filha que sussurrou com os olhos cheios de lágrimas " desculpa papai ", os anos passaram ela começou a namora ele descobriu que sua menininha tinha crescido muito rápido e ele mal havia visto o crescimento dela, odiava todos os namorados dela, bom já estava prestes a se aposentar o trabalho já não ocupava tanto tempo agora tinha para a família agora tinha tempo pra ela, mas Dulce não tinha tempo para ele, vivia viajando quase não parava em casa ficava dias e até meses sem vê-la. Ele lembrava de tudo com um peso no coração, se estivesse perto dela se tentasse se aproximar mais dá sua filha, talvez a tivesse protegido talvez ela não teria passado por tudo isso, ele sentia raiva das suas escolhas, sempre deixou o trabalho a frente dá família e a distância dá filha mais nova fez ele não notar a sua mudança  e não notar o quanto ela precisava dele. Tinha ódio dele e de toda essa situação, um ódio que o cegava porque nem percebeu quando a filha entrou pela porta dá sala, carregando com sigo uma mala e a dor de encontrar finalmente seus pais agora que eles sabem de tudo...

Antes 
Pov may 
Eu tentava falar com o Poncho acho que ele já viu as notícias também não tinha como não ver, esta em todos os canais já não sei o que fazer, não fui eu que contei para a imprensa nunca faria isso com a dulce, fico pensando nela o tempo todo, ela deve estar muito mal...
A campainha tocou, corri para abrir esperava que fosse o poncho, espero que ele acredite em mim ele sabe que eu nunca faria isso, abri a porta me deparando com a última pessoa que pensei que iria ver, ela realmente parecia estar muito mal seus olhos estavam inchados e ainda cheios de lágrimas. 
Dul - posso entrar - ela perguntou fraco e eu dei passagem para ela entrar e fechei porta. Ele me olhava de um jeito que me deu vontade de chorar, eu não queria estar no lugar dela, com todo mundo falando do que aconteceu deve ser muito doloroso. - porque você fez isso, - ela falou devagar antes que eu pudesse responder ela gritou - por que... Eu sei que deve estar com raiva de mim, mas não pensou na minha família eu mereci mais eles não, me explica como eu vou encara meus pais agora, como eu vou olhar pra eles... porque realmente eu não sei... - ela perdia a forças em cada palavra ela se sentou no sofá inconsolável, eu comecei a chorar nem sabia o que falar mesmo não tendo culpa era horrível ver ela daquele jeito. 
May - Dul eu te juro não fui eu, nunca faria isso com você, eu juro 
Dul - como não foi você, quem mais seria deram detalhes que só você sabia
May - eu não sei o que aconteceu como eles descobriram Dul mais não fui eu, sério eu juro por tudo que mais sagrado acredita em mim a gente sempre foi amiga, e eu vou descobrir quem foi eu juro. - ela não falou se acreditava ou não em mim, acho que ela não acreditou mais tenho que provar minha inocência. 
Ela ficou um bom tempo apática no meu sofá acho que tomando coragem para falar com os pais, essa parte vai ser a mais difícil pra ela eu tenho certeza.