Fanfic: Dulce e amargo (finalizada) | Tema: vondy e trendy

Agora

Pov Dulce 
Olhava pra porta dá casa dos meus pais tomando coragem de entrar, não sabia o que iria encontrar, mas tinha que enfrentar acho que vai ser a coisa mais difícil que já fiz. Abri a porta e entrei me deparando com meu pai sentado no sofá com olhar distante comecei a tremer não sabia o que fazer, me aproximei e fiquei na frente dele percebendo o olhar de ódio dele que parecia que não me enxergava, me sentei na mesa de centro e chamei por ele 
Dul- pai .... - falei quase num sussurro sem força ele continuava sem me perceber como se fosse melhor não me enxergar que encara o que houve. Me levantei olhando pra ele que tinha agora lágrimas rolando do olhar de ódio. 
Alguém me abraçou apertado por trás virei me deparando com a Cláudia, ele me olhou chorando e me abraçou de novo. 
clau - porque você não me contou. Eu ficaria do seu lado o tempo todo, na verdade preferia mudar de lugar com você, que ainda e minha irmãzinha aquela que eu fazia de boneca, quando você era criança.... Eu sempre achei que eu tinha que proteger vocês porque eu sou a irmã mais velha e eu falhei com você... - ela chorava muito como eu também, porque tudo tinha que ser assim tão difícil. 
E chegou a hora de ver a reação  dá minha Mãe  algo me diz que vai ser a pior de todas, tomei coragem e fui subindo as escadas limpando minhas lágrimas bati na porta com as mãos trêmulas. E a Blanca abriu com os olhos vermelhos e inchados, ao me ver começou a chorar e me abraçou sussurrou no meu ouvido 
Blanca - você tem que ser forte eu sei que vai ficar tudo bem - ela me soltou e eu entrei no quarto minha Mãe chorava deitada na cama quando ela me viu virou o rosto, coloquei a mão na boca evitando o soluço do meu choro, estava muito mais difícil que eu imaginei e eu mal sabia que iria piorar 
D. Blanca - sai daqui eu não quero te ver, por favor sai - ela grito ainda com o rosto virado pra não me olhar 
Blanca - Mãe não faz isso - ela chegou atrás de mim falando eu fiquei estática não conseguia ter reação nenhuma além de chorar 
D. Blanca - tira ela daqui por favor eu não quero ver ela, sai daqui - ela gritou finalizando 
Dul - Mãe... Por favor não faz isso comigo 
D. Blanca - sai não quero olhar pra você, não consigo olhar pra você me deixa em paz por favor - as palavras dela me feriam ainda mais 
Blanca - vem comigo Dul, é melhor deixar ela se acalmar depois vocês conversam - ela tentava me tirar do quanto mais eu não queria sair daqui, não acreditava que minha Mãe estava me tratando desse jeito depois de tudo. 
Dul - não... eu não vou sair - gritei desesperada eu achei que minha Mãe me abraçaria, iria me confortar mais tudo aquilo era muito diferente do que eu achei, ela nem conseguia olhar pra mim... - eu tomei coragem de me aproximei dela, tentei olhar para ela que virou o rosto 
D. Blanca - por favor,  vai embora, eu não suporto olhar pra você, me desculpa mais não consigo. Por favor, vai embora - eu fiquei parada com sem ração nenhuma além de chorar cheia de dor. - tira ela daqui Blanca - ela gritou e a Blanca atendeu o pedido dela e foi me tirando do quarto 
Blanca - vem comigo Dul 
Dul - porque ela tá fazendo isso comigo, eu só precisava que ela me aceitasse depois de tudo  - a Blanca me tirou do quarto e fechou a porta. Eu sai correndo com a cabeça a mil 
Blanca - Dul volta aqui - foi inútil ela me chamar eu não ia voltar tudo o que eu queria era ficar longe daquela casa.

Cheguei na casa dá Dulce desesperado a Blanca me falou que ela saiu correndo desesperada, depois dá reação que a Dona Blanca teve depois de descobrir de tudo, com certeza foi muito difícil pra ela, saber o que aconteceu com a filha mas ela não podia falar do jeito que falou até a Blanca ficou mal ela ligou chorando desesperada, mal conseguia falar. 
Blanca - ai poncho ainda bem que você, chegou tem alguma ideia para onde ela possa ter ido 
Poncho - acho que sim

Passado dois anos e dez meses atrás. 


Pov Dulce 
Estava deitada tudo que eu faço já faz duas semanas que tudo aconteceu, eu não paro de olhar para meus pulsos machucados e todos os meus arranhados lembrando daquela noite de terror pelo menos o poncho está aqui comigo. Ele não sai do meu lado, fica comigo o tempo todo ele entrou no quarto me olhando eu como sempre estou perdida nos meus pensamentos ou nas minhas lembranças dolorosas. 
Poncho - amor você está bem 
Dul - sim, você vai sair - notei que ele tinha se trocado 
Poncho - tenho que ir no mercado se não vamos viver de pão e água, vem  comigo vamos fazer um programa de casal chato, mercado num sábado a tarde- ele falou torcendo o nariz 
Dul - eu não quero sair, pode ir eu fico aqui te esperando 
Poncho- tem certeza que não quer ir Dul tem que sair um pouco de casa, não quero te deixar sozinha
Dul - sério amor eu não quero sair, pode ir tranquilo eu vou ficar bem - ele me beijou e saiu, minha promessa de ficar bem acabou assim que o telefone tocou 
Xxx- alô filha 
Dul - Mãe - eu venho fugindo dos meus pais antes que ele descubram o que me aconteceu.
D.blanca - oi meu amor, to com saudades porque não vem pra cá estou morrendo de vontade de reunir a família toda, filha não vai falar nada - eu estava calada não conseguia falar nada - filha você está bem 
Dul - estou Mãe, hoje eu não posso vamos deixar para outro dia
D.blanca - há não meu amor estou com saudades suas, o que vai fazer que não pode vir aqui pensei que estava de férias 
Dul - não estou mais, eu tenho que ir para o estúdio de gravação mais tarde, me desculpa Mãe deixa para outro dia tchau - desliguei antes dela falar mais alguma coisa, fiquei pensando como seria quando eles descobrissem o que aconteceu, fiquei desesperada só de pensar até já não consigo ficar aqui, me troquei rapidamente e fui num lugar atrás de um pouco de paz. 
Peguei um táxi e em vinte minutos estava num parque perto dá casa dos meus pais me sentei no balanço olhando para o parque que estava vazio mais eu nem liguei estava lembrando do passado e de como fui feliz aqui. Meu celular começou a tocar 
Xxx- alô amor você está bem, onde você está - poncho tinha um tom de voz desesperado
Dul - calma estou bem 
Poncho - onde você está - falei onde estava pra ela, que não entendeu o porque eu tinha vindo pra cá, não demorou muito pra ele apareceu e me abraçou por trás até me assustando 
poncho - você não sabe como estava preocupado
Dul - ai poncho que susto 
Poncho - desculpa - ele se sentou no balanço ao meu lado - pensei que não Queria sair se casa, o que veio fazer aqui 
Dul - vim pensar, sabe quando eu era criança passava por quis de carro e morria de vontade de brincar aqui, mas nunca tinha tempo de vir e nem tinha com quem, minha Mãe vivia ocupada cuidando dá casa me levando em algum teste ou cuidando das minhas irmã, meu pai sempre trabalhando sempre ocupado de mais pra qualquer coisa, parecia bobo mais a  única coisa que eu queria naquela época era que eles tivessem um tempo pra mi trazer aqui. Eu queria ser uma criança normal brincar numa praça com as outras crianças sempre que eu passava de carro por aqui sempre voltando de um teste ou gravação eu via as crianças nesse balanço e morria se inveja. Um dia meu pai chegou em casa mais cedo coisa que nunca acontecia ele tinha o olhar distante, nem se aproximou de mim se sentou no sofá ainda não notando a minha presença, quando me viu ele me chamou e me abraçou muito forte, eu tinha sete anos ainda não entedia muito bem o que estava acontecendo, ele me perguntou o que eu queria fazer já que ele chegou mais cedo. Eu na hora respondi que queria ir ao parque porque morria de vontade de balançar aqui nesse balanço. Ele chamou a minha Mãe que tinha o olhar como o dele triste vazio, eles me trouxeram aqui e foi a melhor tarde dá minha vida eu nunca havia brincado tanto com eles, já estava escurecendo e meu pai me sentou aqui parece que eu ainda me lembro até do tom de voz dele, ele me explicou como era a Morte e que todos nós passaríamos por isso um dia e foi Assim que ele me contou que a minha vó morreu, eu pequena não sabia nada sobre a morte mais por anos aqueles momentos como  eles foram os mais felizes dá minha vida. Quando eu cresci eu já olhava pra esse momento com outro olhar que meu pai me amava tanto que quis me fazer feliz no dia mais triste dá vida dele e esse lugar virou um lugar sagrado pra mim, me trás paz só de lembrar desse dia. - olhei para ele que tinha os olhos cheios de lágrimas como os meus - não sei como contar pra ele nem sei se um dia vou ter coragem 
Poncho - acho que eles tem que saber e por você como seu pai arrumou um jeito bom pra te explicar a morte, você vai achar um jeito de falar pra eles assim que estiver pronta - ele se levantou e me deu um beijo delicado e limpou as minhas lágrimas, ele ficou empurrando o balanço enquanto a gente conversava sobre coisa dá nossa infância e eu me esqueci de tudo por esse tempo, eu tinha mais uma lembrança boa nesse lugar não só de uma tarde feliz ao lado dos meus pais, de uma tarde feliz ao lado dele. 

Presente 
Poncho - sabia que iria te encontra aqui - me virei me deparando com o poncho, a lembrança daquele dia me deixou pior de que eu estava. Me virei rapidamente escondendo minhas lágrimas, poncho se aproximou e ficou na minha frente - não fica assim- ele me abraçou e eu chorei ainda mais, depois de um tempo ele consegui-o me acalmar, ele sentou no balança ao meu lado e ficamos em silêncio absoluto por muito tempo, até que eu resolvi falar o que estava no meu coração que Parecia que iria explodir de dor.
Dul - ela nem consegue olhar pra mim e expulsou porque não quer mais me ver 
Poncho - dá um tempo pra ela, não é fácil pra ela saber o que aconteceu ainda mais assim, pela  imprensa
Dul - ela acha que eu também não estou sofrendo, eu só precisava de um abraço que ela me falasse que estava tudo bem que além de tudo isso ela me amava. Ela é minha Mãe... Uma vez estava tendo um pesadelo horrível acho que o pior que já tive estava em total  desespero quando ouvi a voz dela me falando que, estava comigo eu me acalmei abri os olhos ela estava comigo, eu só precisava que ela me falasse que estava tudo bem, meu pai não falou nada e nem me olhou foi como se eu não existisse, como se ele não me enxergasse, ele olhava para o nada com um olhar de ódio. Seria melhor eles nunca soubessem, porque seu que eles nunca mais vã me olhar como antes. Ninguém me olha como antes nem você  - poncho me abraçou sem dizer nada ficamos  abraçados por muito tempo era bom saber que eu ainda tinha ele comigo depois de todo.