Fanfic: Uma Lady Perigosa - AyA (FINALIZADA) | Tema: AyA
Os guardas estavam lívidos. Não iam ouvir o Imperador ser insultado. Um deles agarrou Anahí e outro, lorde Druce, enquanto um terceiro, convencido de que tinham descoberto uma conspiração, foi buscar Ivor Jones para confrontar as histórias.
—O que pensa que está fazendo? — perguntou Anahí, num tom de fazer inveja a miss Foxall e a miss Quince.
—Está presa! — gritou o guarda.
A moça de cabeça alta, preparou-se para ir com ele, em direção da construção principal; como estava com o nariz empinado, não viu o balde de água que um dos prisioneiros tinha posto no caminho.
Tropeçou e perdeu o equilíbrio. O guarda tentou segurá-la, mas também se desequilibrou, escorregou na água com sabão e os dois caíram no chão, em meio às gargalhadas dos prisioneiros.
O guarda que segurava lorde John apressou-se a socorrer o companheiro, mas um dos prisioneiros, mais esperto que os outros, atravessou a vassoura na sua frente. O guarda caiu em cima do outro, batendo a cabeça no balde e desmaiando.
Em meio a isso, os outros guardas tinham retornado, trazendo Ivor Jones, ainda acorrentado. Vendo a confusão, largaram o prisioneiro e precipitaram-se para onde seus companheiros estavam caídos.
No entanto, não podiam mais controlar a situação. Os prisioneiros caíram em cima deles com as vassouras, tomaram-lhes as chaves e os rifles. Ivor Jones foi libertado das correntes e correu, com Anahí e lord Druce, em direção aos muros.
Como contara o prisioneiro, os canhoneiros, na noite anterior, tinham atirado contra o fugitivo e derrubado parte do muro que, em dois ou três lugares, tinha só dois metros de altura. Os prisioneiros subiam uns nos ombros dos outros, todos se ajudando. Tudo aconteceu tão rápido que, quando os guardas se organizaram e se prepararam para atirar, trinta e poucos prisioneiros já estavam na floresta.
Anahí levou o amigo até a carroça.
— Você não está sugerindo que vamos fugir nisso? perguntou ele horrorizado, olhando para Clytemnestra.
— Claro que não! Esta pobre mula não conseguirá nos levar muito longe. Mas tenho roupas e provisões aqui.
Uns dezenove prisioneiros também ouviram isso. Se pudessem trocar de roupa, pôr perucas, chapéus ou cachecol, se tivessem calçados, teriam muito mais chance de escapar.
Lord Druce e os outros homens trocaram de roupa atrás de umas moitas. Anahí usou a carroça para pôr o vestido de lã, a touca de linho branco e os tamancos característicos das camponesas da Normandia.
O alarme já tinha soado e podia-se ouvir os gritos dos guardas pela floresta. Os fugitivos precisavam partir logo. Anahí os guiaria, uma vez que tinha decorado vários caminhos. A escuridão da noite e as próprias árvores os protegeriam.
Do grupo original, quinze já tinham tomado seu caminho. Dos dezenove que haviam permanecido com Anahí, nove decidiram ir para o sul, quando saíram da floresta. Os outros dez, entre eles lord Druce e Ivor Jones, dirigiram-se para o norte.
Viajaram a noite toda. Clytemnestra, fiel e obediente, trotava ao lado deles. Não houve incidentes durante a caminhada e, ao amanhecer, aproximaram-se de uma outra floresta. Mais uma vez, as árvores ofereceram proteção.
No Castelo de Morphise as coisas não estavam tão boas para os guardas. Um novo diretor, chamado Ollivier, tinha sido designado para assumir o comando e pretendia ser muito severo.
— Esses prisioneiros que escaparam tinham dado sua palavra de honra que não tentariam fugir?
— Não, senhor diretor.
— Daqui para a frente ninguém poderá sair aos jardins sem antes dar sua palavra de que não vai tentar escapar. Todos sabem que um inglês não quebra sua palavra.
Enquanto estabelecia novas regras para os guardas, chegou a notícia de que tinham sido encontradas as roupas dos prisioneiros.
— Ah! É assim que poremos as mãos neles — comentou o diretor.
A polícia procurou todos os vendedores de roupas usadas para serem interrogados. Descobriram o que havia sido vendido e puderam publicar no Le Moniteur novas descrições dos fugitivos.
— Dentro de trinta dias, esses fugitivos terão retornado ao Castelo de Morphise. Vivos ou mortos!
Autor(a): Lari AyA
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CAPITULO XII O gracioso iate do conde Herrera, Vénus, o deixara numa praia deserta, entre Le Havre e Dieppe. A viagem não tinha sido demorada. Mal conseguira tirar um cochilo.O lorde caminhara no litoral até Rouen. Pensando no caminho, tinha concluído que Anahí devia ter se dirigido a Paris, que era a cidade mais próxima do ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 91
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julyanniaya Postado em 06/08/2014 - 21:23:25
amei a web! pena q acabou. vc vai postar outra?
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iza2500 Postado em 06/08/2014 - 11:48:15
foi lindo o final, até a próxima.
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franmarmentini Postado em 06/08/2014 - 10:36:38
háaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ameiiiiiiiiiiiiiiiii essa fic* pena que ela acabou...podia ter mais coisas depois do casamento...mas fazer o que...acabou :/ kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssssssss
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beca Postado em 04/08/2014 - 13:18:02
Amo essa Fic... Que pena que esta acabando...
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franmarmentini Postado em 04/08/2014 - 11:35:50
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ponchito todo bobo pra casar logo com a any kkkkkkkk tomara que deem logo essa bendita permissão....
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franmarmentini Postado em 04/08/2014 - 11:25:13
voltei...tava viajando de novo kkkkkkkk
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iza2500 Postado em 02/08/2014 - 23:19:59
As diretoras vão permitir que los A se casem, postaaa mais!!!!!!!
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beca Postado em 31/07/2014 - 22:53:49
Que pressa de casar é isso mesmo kkk
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franmarmentini Postado em 31/07/2014 - 21:28:52
isso ponchito casa primeiro mesmo...nada de esperar os outros kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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iza2500 Postado em 31/07/2014 - 01:02:44
O Poncho tá doidinho pra casar com a Any, mas eu queria casorio triplo.Postaaaaa mais!!!!!!!