Anahi conversava com um amigo na escola, era hora do recreio, estavam todos correndo e brincando com seus coleguinhas, Alfonso jogava bola com seus amigos enquanto olhava Anahi de longe, tinha esse tal amigo com ela, que Alfonso não gostava muito, quando o viu pegar a mão de Anahi correu de onde jogava bola e pegou no braço da pequena Anahi.
Anahi: Poncho – tentando se soltar – você esta me machucando – bravinha quando percebeu não conseguir se soltar. Todos ficaram olhando aquela cena na escola – você é um idiota, eu vou contar tudo para a mamãe – Poncho a tinha soltado quando ela disse que a machucava.
Poncho: Eu quero falar com você, sozinho – olhando para o garoto, que olhou para Anahi.
Anahi: Thi eu já volto – Thi? Pensou Alfonso todo cheio de raiva. Thiago era o nome do menino, ele era da mesma sala que Alfonso, portanto era mais velho que a menina Anahi.
Poncho a levou para um canto da escola e lá a olhou nos olhos, ela cruzou os braços.
Poncho: Desculpa se te machuquei – olhando o braçinho dela, ela nem ao menos lhe respondia – que droga Anny, ele é mais velho – passando a mão no cabelo.
Anahi: Alfonso – suspirou – ele tem a sua idade – revirou os olhos – somos AMIGOS, você pensa que quero namorar com ele? – riu – eu só tenho sete anos garoto e você nove – ela deu um empurrãozinho nele – Poncho eu sou criança ainda, eu nem quero saber de meninos, eles são nojentos – Poncho deu uma risada.
Poncho: Eu só quero te proteger dos meninos mais velhos – a abraçou com carinho – você sabe que é a minha melhor amiga – ela beijou a bochecha dele
Anahi: E você é o meu melhor amigo – sorriu – agora vamos voltar, porque o sinal já vai bater – se desfez do abraço e voltaram para onde estavam Anahi voltou para falar com Thiado e Poncho a jogar bola, mas sem tirar os olhos dela, que sorria com as coisas que o menino falava isso incomodava muito Alfonso, mas ele nem sabia o porque.
Thiago: Acho que Alfonso não gosta muito de mim – deu risada, Anahi olhou na direção de Poncho.
Anahi: O Poncho é muito protetor, me conhece desde que estava na barriga da mamãe – ambos riram – é meu melhor amigo.
Thiago: Hum... – sorriu – só espero que ele não me bata depois – riu
Anahi: Ele não vai te bater – deu um sorriso – o Poncho lati mais não morde – o chamou de cachorro brincando, Thiago deu uma gargalhada.
Thiago: Então Anahi, espero que você se de bem com a minha irmãzinha – sorriu – amanhã ela vira para a escola e já falei que você ficaria com ela.
Anahi: Fica tranquilo Thi – tirou a franja do olho – vou ser a primeira amiga da sua irmã
Era isso que ele queria falar com ela, Thiago estava preocupado com a chegada da irmã a escola, como conhecia Anahi pediu para ela fazer companhia a ela para não se sentir sozinha.
Então o sinal tocou, todos voltaram para as suas salas e as meninas ficavam o tempo todo perguntando para a pequena Anahi o que Thiago queria com ela, ela revirava os olhos e dizia que eram amigos, que ela ainda era muito criança para pensar em namorar, ainda, mas um dos meninos mais popular da escola. Na hora da saída Anahi tinha ido embora com Ruth, já que sua mãe trabalhava e seu pai também, todas as tardes Anahi ficava na casa de Alfonso até sua mãe vir lhe buscar.
Ruth: Você vai querer macarronada querida?
Poncho: Mamãe, pergunta se macaco quer banana – Anahi mostrou a língua para ele.
Anahi: Você é tão sem graça – olhou para Ruth – sim Tia Ruth – respondendo-lhe a pergunta
Ruth: Você são dois mocinhos para ficarem brigando assim – riu
Poncho: Mamãe eu e a Anahi não brigamos e nunca vamos brigar isso que fazemos é só implicação, é assim que demonstramos que somos muito amigos – ele sorriu todo charmoso para Anahi que retribuiu, Ruth dava risada, ela sempre brincou que os dois iriam se casar.
Almoçara juntos e logo depois Ruth mandou os dois ficarem vendo televisão enquanto ela dava um jeito na casa.
Poncho: Não tem nada de interessante passando na televisão – todo largado no sofá
Anahi: Tem sim, você que não gosta das princesas – emburrada, porque ele não deixava ela ver os desenhos que gostava, dizia ele que era de “mulherzinha”
Poncho: Vamos ficar brincando lá fora Anny, que tal brincar de piratas? – se levantou do sofá em um pulo todo alegre
Anahi: Eu quero ser o capitão gancho – também levantou em um pulo, ambos foram para o quintal depois de avisar Ruth. Correram para o quintal lá tinha uma casinha da arvore, ontem sempre subiam e brincavam, Poncho tinha subido e pego os assessório para serem piratas.
Poncho: Você precisa colocar isso no olho – ajudando ela colocar o tapa olho – e pegar a espada – entregando a espada para ela
Anahi: Estou parecendo uma pirata? – deu uma voltinha rindo
Poncho: Você é o pirata menina mais melhor – ele disse rindo
Anahi: Poncho não é mais melhor – revirou os olhos – é melhor – bateu de leve na testa dele
Poncho: se você entendeu o que eu falei, porque tem que me corrigir? – se vestiu de pirata também.
Anahi: Porque você tem que falar o certo – rindo
Poncho: A é? Então senhorita pirata sinta a força da minha espada – ambos começaram a lutar com as espadas, corriam de um lado para o outro tentando “matar” um ao outro.
“Traga-me de volta para a casa-da-árvore no quintal de trás
Dizia que você ia me bater, você era maior que eu
Você nunca bateu, você nunca bateu
Traga-me de volta para quando nosso mundo inteiro era apenas uma quadra
Eu te desafiei a me beijar e corri quando você tentou
Apenas duas crianças, eu e você...
Oh meu meu meu meu”
Anahi: Para, para – rindo, estava ofegante e cansada já de tanto lutar.
Poncho: você é tão fraca – rindo, ela mostrou a língua para ele – ela se sentou no balance enquanto sua respiração voltava – você quer água?
Anahi: Sim, por favor – Então Poncho saiu correndo para a cozinha, bebe um pouco de água e depois trouxe um para ela, ele ficou de frente enquanto ela bebia – obrigada Poncho – os dois ficaram olhando um para o outro sorrindo.
Poncho: Anny – coçou a nuca – o que o Thiago queria com você hoje? – perguntou num tom de desdém
Anahi: Nada de importante – sorriu – amanhã a irmã mais nova dele vai estudar na nossa escola, ela vai ser da minha sala, ele só estava me pedindo para ser amiga dela – tirou a franja suada dos olhos.
Poncho: Hum ouvi dizer que vocês são namorados – Anahi olhou para ele com espanto e deu risada.
Anahi: Credo Poncho – riu – já te falei, meninos são nojentos – fez cara de nojo.
Poncho: E quando você ficar velha? Vai querer namorar? Beijar na boca? – a cara de Anahi era muito engraçada
Anahi: Não, ainda sou muito nova para pensar nisso – sorriu – e você?
Poncho: Eu? Acho que vou namorar sim – sorriu – até porque algumas meninas já correm atrás de mim – se gabando, tão novinho e safadinho.
Anahi: Nossa como você é idiota garoto – bateu uma pontinha de ciúmes – vamos brincar de pega-pega? – Poncho fez cara de desanimado
Poncho: Não, estou muito cansado, só brincaria se eu quisesse muito – Anahi deu uma risada e desceu do balanço.
Anahi: E se eu disser que te dou um beijo caso você me pegar? – Poncho olhou para ela e já a viu sair correndo – você não me pega lálálá ♫ - sorria muito rápido, Poncho queria muito pegar ela, queria ver se ela cumpriria a promessa do beijo. [...] No fundo ambos sabiam que tudo não se passava de uma brincadeira, ainda era crianças, criança foi feita para brincar não beijar na boca.