Fanfics Brasil - Capitulo - 11 Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada

Fanfic: Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 11

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CAPÍTULO V


Anahi desceu às sete horas em ponto, após ter retocado a maquiagem uma infinidade de vezes. Assim que chegou à calçada, avistou o Porsche vermelho.
Alfonso encostou no meio-fio e abriu a porta para que ela entrasse. O trânsito estava parado, de modo que ele pôde dar uma boa olhada nela por um longo momento. Seu olhar escuro percorreu os cabelos e o rosto de Anahi, desceu para seus seios, cintura, quadris e pernas.
— Você está tão linda... — murmurou. Subitamente, era como se eles estivessem sozinhos ali, num mundo que não abrigasse mais ninguém, a não ser os dois. Anahi nunca havia se sentido assim antes. A emoção de estar perto dele era tanta que não conseguia encontrar nada para dizer. Alfonso estendeu a mão e tocou seus cabelos.
— Tão linda... — repetiu, as palavras desaparecendo no ruído do tráfego que entrava pela janela aberta.
O Porsche começou a andar e foi com muita admiração que Anahi observou a segurança com que Alfonso dirigia. Embora ele mantivesse os olhos atentos ao trânsito, ela podia jurar que uma parte da atenção dele não a deixava nem por um momento sequer.
O carro entrou numa área de fábricas e depósitos enormes de aparência assustadora, rodeados por estacionamentos repletos de caminhões que se assemelhavam a animais gigantescos. E foi com surpresa que Anahi ouviu música ao longe e avistou, à sua direita, uma casa iluminada que jamais deveria estar ali. A magia aumentou ainda mais. Aquilo tudo mais parecia um conto de fadas. Ali, em meio a depósitos monstruosos, havia uma casinha branca, com palmeiras altas e uma fonte na entrada.
Alfonso parou o carro e olhou para ela, sorrindo.
— Ecco — disse ele. — Chegamos ao Bravura`s.
— Este lugar está me parecendo a obra de um mágico! — disse ela, sorrindo.
A impressão de magia ficou maior ainda no momento em que um homem de rosto redondo, vestido com um uniforme vermelho de botões dourados, abriu a porta do carro e estendeu a mão para ajudar Anahi a descer, como se ela fosse um tesouro frágil que exigia o máximo cuidado.
Alfonso também desceu e um manobrista tratou de estacionar o carro. A porta do restaurante foi aberta por um outro homem que mais parecia um gênio das mil e uma noites, que se curvou respeitosamente quando eles entraram.
— Buona sera, signorina. Signor Herrera.
O tal gênio sorriu discretamente para Alfonso e, naquele momento, Anahi sentiu que eles já não eram somente um homem e uma mulher, mas sim uma princesa e seu príncipe.
Nada do que se seguiu desfez essa impressão. Um garçom os conduziu através de mesas espaçosas onde brilhavam cristais, pratarias e porcelanas e eles subiram uma escada com carpete vermelho e corrimão dourado. A música que Anahi ouvira ao longe podia ser facilmente reconhecida agora: eram os violinos tristes da Mattinata.
No andar de cima, eles foram entregues aos cuidados de outro garçom sorridente, muito jovem e simpático. Sentaram-se a uma mesa afastada e, novamente, Anahi sentiu que ela e Alfonso estavam separados do mundo.
— Meu Deus, Anahi —- murmurou ele, tomando suas mãos. — Eu tinha tantas coisas para lhe falar... Só que agora, vendo você tão bonita, esqueço de tudo e fico inseguro.
Ela sorriu satisfeita-
— Nunca pensei que o líder sindical Poncho Herrera pudesse se sentir inseguro... Você parece sempre ser um homem tão forte!
— É que as coisas mudam de figura quando eu estou perto de você, Anahi. Sabe de uma coisa? Quando a vi pela primeira vez, no B.C, senti que algo mudava dentro de mim. Mas mais tarde, no Fedora`s, quando soube o seu nome, percebi que as coisas não seriam nada fáceis entre nós.
— E não são mesmo, Alfonso.
— Sei disso. Mas não consigo ficar longe de você. Já tentei lutar contra isso, só que o simples pensamento de me afastar já me deixa louco.
Anahi olhou para ele timidamente.
— Acontece o mesmo comigo, sabia?
Os olhos dele ficaram mais brilhantes do que as velas acesas sobre a mesa.
— Vamos embora daqui — murmurou, tomando sua mão.
Ela se levantou rapidamente e sorriu.
— Esta é a segunda vez que nós não jantamos juntos.
— Cancele os nossos drinques — disse Alfonso ao surpreso garçom.
E então, tudo estava acontecendo de novo com incrível rapidez: antes que Anahi se desse conta, eles já estavam no andar de baixo se despedindo dos donos do restaurante e em questão de minutos entravam no Porsche vermelho.
Mas Alfonso não deu a partida no carro. Ele já não agüentava mais esperar. E, num gesto arrebatador, abraçou Anahi e a beijou ali dentro mesmo. Depois, sua boca desceu para a garganta e ombros dela, enquanto suas mãos fortes procuravam-lhe os seios por baixo do vestido. Gemendo de prazer, Anahi acariciou seu tórax viril, sempre descendo, até encontrar o membro firme e pulsante embaixo das calças dele.
Nesse momento, um carro passou por eles e ambos resolveram se controlar um pouco.
— Acho que este não é o lugar mais apropriado, não é? — murmurou Alfonso, baixinho. — Vamos para a sua casa.
Anahi respirou fundo para se conter e sentou-se direito no banco. Ele deu a partida e o carro deslizou pelas ruas semidesertas daquele bairro.
— Venha cá — ordenou Alfonso com carinho, e ela, obedientemente aproximou-se e deitou a cabeça em seu ombro.
O trânsito estava intenso na Sexta Avenida e Alfonso teve que diminuir a marcha. Uma de suas mãos se mantinha firme no volante, enquanto a outra acariciava ternamente o corpo de Anahi. Ela ficou ali, pertinho dele, de olhos fechados, curtindo aquele momento delicioso e desejando ficar ao lado dele para sempre.
Finalmente, o Porsche parou diante da casa dela. Como se não pudessem mais se controlar, eles desceram depressa, Anahi pegou a chave com mãos nervosas e ambos entraram.
— Venha, minha querida — murmurou ele com suavidade, levando-a para o sofá.
Ela estava trêmula de expectativa e de desejo. Sentou-se ali e ficou vendo Alfonso tirar a jaqueta e jogá-la em cima da poltrona.
— Você quer ouvir música? — Anahi perguntou, tentando manter a voz firme.
— Nós não precisamos de música — disse ele, ajoelhando-se na frente dela e encostando a cabeça em suas coxas. — Isto aqui já é música suficiente para nós.
Então Alfonso começou a massagear suas pernas, a mão dele subindo por baixo do vestido, encontrando e acariciando suas coxas, até que Anahi gritasse de prazer.
— Relaxe, baby — murmurou ele. — Relaxe agora porque vou amá-la de uma maneira que você nunca mais vai esquecer...
Alfonso desabotoou lentamente seu vestido, tirou-lhe o sutiã e mordiscou os mamilos duros de Anahi. Sempre descendo, acariciou seu ventre e praticamente arrancou-lhe a calcinha. Ela ficou inteiramente nua na frente dele, mas não se sentiu constrangida, como às vezes acontecia quando estava com Don. Perto de Alfonso, ficava incrivelmente à vontade.
Então, de repente, ele enterrou a língua na floresta úmida entre suas coxas. O corpo de Anahi tremeu todo, como se tivesse levado um choque. Gemendo de prazer, ela estava perdida para todas as outras coisas da vida. Não havia nada, nada nesse mundo a não ser a sensação da boca do homem amado no centro máximo de seu prazer.
Lentamente, Alfonso se afastou dela e livrou-se de suas próprias roupas. Seu membro estava duro como uma pedra. Então, deitou-se sobre ela, sempre beijando-lhe a boca, as orelhas e o pescoço, e penetrou-a lentamente, até que estivesse todo dentro dela. Começaram a se mover devagar, depois o ritmo aumentou, o mundo começou a girar em volta deles, até que houve uma explosão maravilhosa de indescritível gozo.
Alfonso saiu de cima dela e, sentando-se a seu lado, passou-lhe o braço pelo ombro.
— Foi a coisa mais maravilhosa que já me aconteceu — murmurou. — Você parece uma fada, Anahi querida...
Ela estava num êxtase tão grande que mal conseguia falar. E enquanto observava-o acender um cigarro, ficou ali, encostada nele, tendo a certeza de que encontrara o homem de sua vida.
Mas Alfonso ainda não estava satisfeito. O cigarro foi logo apagado no cinzeiro e ele debruçou-se de novo sobre ela, beijando-lhe a boca e o pescoço. Só que, dessa vez, foi Anahi que subiu em cima dele e sentiu seu membro rígido penetrando suas entranhas. E, mais uma vez, eles se amaram em total abandono, acariciando-se mutuamente até gritarem de prazer.
Anahi então saiu de cima de Alfonso e eles ficaram abraçados por um longo tempo, curtindo a companhia um do outro, até que o cansaço tomou conta de ambos e resolveram dormir um pouco na cama de Anahi.
Ela não ficou sabendo quanto tempo dormiu. Quando abriu os olhos, ainda estava escuro e Alfonso a olhava com um sorriso malicioso nos lábios. No ar, sentia-se o cheiro de um cigarro recém-apagado.
— Você parece um príncipe romano — murmurou Anahi, sonolenta.
Ele deu um sorriso de pura satisfação. Debruçando-se sobre ela, beijou a ponta de seu nariz e tirou-lhe os cabelos do rosto.
— Dormiu bem, querida?
— Maravilhosamente bem.
Então ela sorriu e beijou-lhe o canto da boca.
— Você está com fome, Alfonso? Nós até nos esquecemos do jantar...
— Humm... Até que comer alguma coisa agora não é má idéia.
— Pode deixar comigo que eu preparo um banquete.
Anahi se levantou da cama e foi até o armário buscar um robe. Alfonso a acompanhou com os olhos, admirando seu belo corpo nu de cima a baixo.
— Vou tomar um banho rápido — disse ela. — Assim que terminar, preparo o nosso banquete.
— Tome o seu banho com calma, querida. Eu já tomei o meu enquanto você estava dormindo e posso bancar o cozinheiro. Tenho duas especialidades: hambúrguer e ovos com bacon. O que você prefere?
— Humm... ovos com bacon parece maravilhoso. Não precisa preparar café, porque já tem feito. — Anahi se aproximou dele e beijou seu peito nu.
— Tinha café pronto — disse ele, sorrindo. — Já tomei todo ele. Pode deixar que eu faço outro.
— Você é um homem muito útil... de várias maneiras, meu querido.
Ele acariciou suas costas.
— Acho melhor você tomar o seu banho, antes que eu mude de idéia...
Quinze minutos depois, ao entrar na cozinha, Anahi sentiu o aroma delicioso de café fresco e bacon frito.
— Mas que delícia! — disse ela, sentando-se à mesa e vendo que ele usava as mesmas roupas com que saíra. — É só uma pena que eu não tenha nenhum robe masculino para lhe emprestar.
— É bom que não tenha mesmo... Porque, se tivesse, eu iria morrer de ciúmes!
Enquanto comiam, Alfonso contou-lhe como era seu apartamento. Ele morava num conjunto moderno de prédios entre as Décima Sexta e Sexta Avenidas, lugar por onde Anahi sempre passava quando ia à cidade fazer compras. Enquanto falava, ela se lembrou de que a sede do sindicato ficava ali na frente... e isso lhe trouxe lembranças desagradáveis. Muito breve, ambos teriam que se enfrentar profissionalmente, num jogo de interesses que prometia ser muito perigoso.
Anahi balançou a cabeça, tentando se esquecer daquilo. Deixaria para se preocupar com isso quando chegasse a hora. Não agora. Aquela noite era mágica e nada poderia estragá-la.
Após terminarem de comer, eles voltaram para a cama e ficaram ali abraçados, ouvindo música e conversando um pouco, até que o sono os venceu. Ao fechar os olhos, aninhada nos braços fortes de Alfonso, Anahi percebeu que nunca, em toda sua vida, fora tão feliz.


Mesmo à luz da manhã, a magia continuava. Vestiram-se, tomaram café juntos e, antes de irem embora, Alfonso tomou-a nos braços e deu-lhe um longo beijo.
— Como você é bonita, Anahi — murmurou. — Está até mais bonita do que antes, como se isso fosse possível.
— É que hoje eu sou uma pessoa diferente, Alfonso.
O dia estava ensolarado quando eles deixaram a casa de Anahi e entraram no Porsche estacionado junto à calçada.
— Chegue mais perto — ordenou Alfonso, enquanto dava a partida no carro. Ela obedeceu e encostou a cabeça no ombro dele.
— Vamos jantar juntos hoje à noite? — sugeriu Alfonso. Eles estavam se aproximando do centro da cidade e a velocidade do carro foi diminuída.
— Vamos, querido.
— E todas as outras noites, se você quiser.
Ela sorriu e beijou-lhe o ombro.
— Eu quero.
— Anahi, minha doce Anahi...
O trânsito estava parado e ele tirou as mãos do volante para abraçá-la e beijá-la ali mesmo, no meio da rua. Um motorista cujo caminhão estava estacionado ao lado do Porsche pôs a cabeça para fora e gritou:
— Bravo! Bravíssimo!
Anahi ficou vermelha na hora, mas Alfonso riu e respondeu, levantando o polegar:
— Grazie!
Ela se sentiu feliz como se estivesse em lua-de-mel. Lua-de-mel... A palavra ecoou em sua mente. "Como Alfonso é maravilhoso", pensou. "E como eu gostaria de ficar ao lado dele para sempre..."
Ele estava olhando para a frente, atento ao trânsito, e ela aproveitou para estudar seu perfil. Alfonso Herrera era um homem de verdade. Um homem que sabia muito bem que queria. E que, dali a alguns dias, seria seu principal opositor nas negociações com o sindicato. E toda a mágica que existia entre eles não faria a mínima diferença, não evitaria que ele lutasse para atingir seus objetivos.
— Um centavo pelos seus pensamentos — disse ele, sorrindo.
— Não estava pensando em nada importante, Alfonso...



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 19



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  • franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:58:02

    essa história foi muito linda!!! amei ;)

  • franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:03:53

    to super emocionada :( anda any vai atraz do poncho!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 09/05/2014 - 06:49:23

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • steph_maria Postado em 07/05/2014 - 22:19:33

    Owwwww o Alfonso é tão romântico é quase um homem perfeito, adorando a web é tão linda, espero que Alfonso não mude pela pressão do sindicato =/

  • franmarmentini Postado em 05/05/2014 - 19:39:26

    mas pq any ta tão irredutível assim meu deus...ele não fez nada pra ela poxa!!!

  • steph_maria Postado em 02/05/2014 - 22:56:18

    Anahi se afastando dele poxa e eu pensei que ele que ia acabar magoando ela =/ quero mais posts!!

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 07:03:11

    ;( poxa não quero eles separados.

  • franmarmentini Postado em 24/04/2014 - 21:31:15

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • belle_doll Postado em 24/04/2014 - 20:29:24

    UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP.............

  • franmarmentini Postado em 23/04/2014 - 16:20:29

    to amando a fic*


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