Fanfic: Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA
Durante a manhã toda, Anahi trabalhou como se estivesse em estado de graça. Alfonso ligou mais cedo que o combinado: eram onze horas quando o telefone tocou. Combinaram de almoçar juntos e ele sugeriu o mesmo restaurante italiano onde ela estivera com Howard Bartley. O lugar era muito gostoso, mas provavelmente estaria cheio de pessoas conhecidas. E essa idéia fez com que Anahi hesitasse um pouco.
— Algo de errado com o lugar? — perguntou ele, notando sua hesitação.
— De maneira alguma — respondeu ela, por fim. — Quero almoçar lá, sim.
Combinaram de se encontrar numa determinada hora e, como Anahi suspeitara, o restaurante estava cheio de pessoas conhecidas. E isso fez com que ela começasse a agir de uma maneira mais formal.
— Você não está gostando daqui — disse Alfonso, notando rapidamente sua mudança de comportamento.
— Estou, sim... Mas é que este restaurante é tão privativo como a estação rodoviária de Nova York. Olhe em volta. O lugar está cheio de conhecidos!
Alfonso deu uma olhada ao seu redor.
— É mesmo.
— Nunca pensei encontrar tantas pessoas amigas num só restaurante.
— Tem razão, Anahi. Mas deixe-os falar! O que temos com isso?
Apesar de Alfonso ter dito aquilo com firmeza, Anahi desconfiou que ele não estava tão seguro quanto queria demonstrar. O fato de ser visto por tanta gente também devia incomodá-lo.
Mas isso não era justo. Não estavam fazendo nada de errado, mas mesmo assim precisavam se esconder das pessoas, como se fossem criminosos.
O almoço correu sem maiores incidentes e cada um voltou a seus afazeres. Às quatro horas, a loja onde Anahi fizera as compras entregou os pacotes em seu escritório e, logo depois disso, Alfonso telefonou.
— Vamos jantar juntos?
Ela sabia que não deveria aceitar, mas aceitou.
— Eu adoraria, Alfonso.
— Ótimo. Passo por aí às sete, está bem?
— Acho melhor nos encontrarmos em outro lugar. É que eu estou com um pacote grande aqui e preciso levá-lo para casa.
— Pacote? Então eu acho melhor passar por aí mesmo para ajudar você a levá-lo. Buzino assim que chegar, combinado?
Ela concordou, pensando no quanto estavam se tornando indiscretos. E o Fiat iria ter que passar mais uma noite na garagem. O que os funcionários iriam pensar, ela não tinha a mínima idéia. Bem, eles não eram pagos para pensar sobre a vida particular dos patrões.
Quando Alfonso a viu com o pacote na mão, encostou o carro perto da calçada e desceu para abrir o porta-malas. Aquilo causou uma confusão no trânsito, mas eles nem se deram conta. Era tão bom um estar ao lado do outro que nada mais parecia importar. Anahi se sentia feliz e segura como jamais se sentira na vida, nem mesmo nos tempos de infância, ao lado de Greg, Marty e de seu pai. Pensava que era totalmente independente, até conhecer Poncho Herrera. Mas, agora, somente o fato de ele ajudá-la com um pacote pesado fazia com que ela percebesse o quanto era maravilhoso sentir-se protegida.
Anahi lhe disse isso quando ambos já estavam no carro. E Alfonso ficou tão tocado com aquelas palavras que começou a beijá-la, mesmo com o Porsche em movimento.
— Eu quero sempre estar a seu lado, para poder protegê-la, Anahi...
Ao chegarem à casa dela, o pacote foi devidamente guardado e ele perguntou para onde Anahi queria ir.
— Para o quarto — respondeu sem hesitar.
— Humm... Então essa vai ser a terceira vez que nós dois não vamos jantar...
— Você está com fome?
— Estou. Mas com fome de você, Anahi!
Eles foram para o quarto dela, Alfonso despiu-a lentamente e após doces carícias e palavras apaixonadas murmuradas em seu ouvido, amou-a por duas vezes, até ambos ficarem completamente exaustos.
Depois, resolveram encomendar uma pizza por telefone e jantaram ali mesmo, no quarto.
Ao terminarem, Alfonso pegou sua jaqueta e tirou uma caixinha do bolso.
— Comprei isto para você, Anahi. Ela pegou o presente, maravilhada.
— É só uma lembrancinha, querida. Só para dizer o quanto eu te amo.
Anahi abriu o pacotinho rapidamente e não conseguiu reprimir uma exclamação:
— Meu Deus, Alfonso, é lindo!
Era uma linda jóia, um broche de ouro cravejado com brilhantes.
— Você tem coragem de dizer que isto é só uma lembrancinha? É uma jóia lindíssima!
Anahi, emocionada, jogou-se nos braços dele e o resto da noite foi cheio de paz e de carinho.
No dia seguinte, ela foi trabalhar usando o broche na lapela de seu terninho cinza. Sentia-se feliz, realizada, e somente uma nuvem atrapalhava seu céu azul: a reunião com os membros do sindicato, que iria acontecer dali a vinte e quatro horas.
Mesmo assim, quando Alfonso ligou à tarde, ela ficou muito feliz e combinou um jantar para as sete horas. Pediu para que ele passasse por sua casa, já que o Fiat não poderia dormir na garagem por mais uma noite.
Quando deixou o escritório e pegou o carro, Anahi sentiu uma tristeza muito grande invadindo-a. Olhou para o céu. Nuvens escuras estavam se formando, prometendo uma tempestade para breve. Acelerou o Fiat, a fim de chegar logo em casa.
Alfonso passou para buscá-la às sete horas e eles foram jantar num restaurante maravilhoso, perto da Quinta Avenida, mobiliado no estilo dos bares dos anos trinta. Os olhos de Alfonso brilharam ao notar que ela usava o broche de brilhantes.
Chovia quando eles deixaram o restaurante. Foram direto para a casa de Anahi e, de propósito, nenhum dos dois tocou na reunião do dia seguinte. Assistiram um pouco de televisão na cama e logo as carícias foram ficando mais íntimas e eles se amaram com a mesma paixão de sempre.
Ainda chovia quando se levantaram na manhã seguinte. Anahi preparou um café rápido e Alfonso achou melhor ir embora logo.
— Hoje é o dia, Anahi — disse ele. — Mas tudo estará bem. Não se esqueça de que eu te amo, baby...
Tais palavras ainda ecoavam em seu ouvido, depois que Alfonso partiu. Ela foi tomar banho, vestiu um conjunto cor-de-rosa para alegrar-se, maquiou-se com cuidado a fim de esconder os sinais da noite maldormida, fez com coque nos cabelos e saiu para enfrentar o enorme desafio.
Aquele era o dia, como ele dissera. E, embora Alfonso tivesse declarado seu amor, iria ser seu principal antagonista naquela reunião. Os momentos de prazer deviam ser esquecidos. Chegara o momento tão odiado.
Anahi respirou fundo e rumou para o escritório.
Autor(a): ayaremember
Este autor(a) escreve mais 14 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
CAPITULO VII Quando a reunião terminou, às três horas da tarde, Anahi se sentia péssima. Sua cabeça doía tanto que parecia que ia estourar a qualquer momento. Ela não estava com vontade de falar com ninguém e trancou-se no escritório com a cara amarrada.Abriu a gaveta e tirou de dentro dela um maço ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 19
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:58:02
essa história foi muito linda!!! amei ;)
-
franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:03:53
to super emocionada :( anda any vai atraz do poncho!!!!!!
-
franmarmentini Postado em 09/05/2014 - 06:49:23
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
-
steph_maria Postado em 07/05/2014 - 22:19:33
Owwwww o Alfonso é tão romântico é quase um homem perfeito, adorando a web é tão linda, espero que Alfonso não mude pela pressão do sindicato =/
-
franmarmentini Postado em 05/05/2014 - 19:39:26
mas pq any ta tão irredutível assim meu deus...ele não fez nada pra ela poxa!!!
-
steph_maria Postado em 02/05/2014 - 22:56:18
Anahi se afastando dele poxa e eu pensei que ele que ia acabar magoando ela =/ quero mais posts!!
-
franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 07:03:11
;( poxa não quero eles separados.
-
franmarmentini Postado em 24/04/2014 - 21:31:15
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
-
belle_doll Postado em 24/04/2014 - 20:29:24
UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP.............
-
franmarmentini Postado em 23/04/2014 - 16:20:29
to amando a fic*