Fanfic: Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA
— Quer mais um drinque?
— Não, obrigada, Alfonso.
Eles estavam no bar do hotel e a recusa de Anahi fora muito clara. Significava que já era hora de irem para o quarto. Alfonso compreendeu imediatamente, apressou-se em pagar a conta e os dois deixaram o barzinho rapidamente. Assim que entraram no quarto, ele trancou a porta e seu corpo se fundiu ao dela num longo abraço.
Era como se Anahi estivesse possuída por algo novo, uma coragem selvagem que permitia que ela falasse e fizesse coisas para deliciar aquele homem que já se tornara o centro de toda a sua vida. Ela começou a acariciá-lo todo, suas mãos deslizando pelo corpo másculo, enquanto mordiscava levemente o pescoço dele.
De repente, ela se afastou um pouco e, tentando se controlar, pediu para que ele se sentasse na cama.
— Mas por quê? — perguntou Alfonso então, suavemente.
— Porque quero despir você. Hoje, vou ser uma gueixa...
Alfonso obedeceu e Anahi ajoelhou-se diante dele para tirar-lhe os sapatos. Depois, levantou-se e começou a desabotoar a camisa lentamente. Tomado pelo desejo, Alfonso enlaçou sua cintura e fez com que ela sentasse em seu colo.
— Agora sou eu que vou despir a minha gueixa...
Após um beijo apaixonado, Alfonso colocou-a de pé e abaixou o zíper do vestido. Então, num gesto rápido, desabotoou-lhe o sutiã e tirou-lhe a calcinha, deixando-a completamente nua.
Em poucos segundos, ele se livrou do resto de suas próprias roupas e puxou Anahi para a cama. Suas mãos fortes procuraram os pontos sensíveis do corpo dela, desde os ombros até os seios, desde o ventre até as coxas. Alfonso a penetrou e seus corpos começaram a se mover numa cadência ritmada, como se obedecessem ao compasso de uma música.
E não havia mais nada, nada mais a não ser o encontro de seus corpos, o prazer de dar e receber aquelas loucas carícias. Eles continuaram a se mover juntos até que atingiram o êxtase, as ondas do prazer satisfazendo-lhes os sentidos.
Ficaram muito tempo abraçados, trêmulos e ofegantes, curtindo juntos aqueles momentos inesquecíveis de emoção.
Foi só mais tarde, quando resolveu acender um cigarro, que Alfonso conseguiu dizer:
— Acho que nunca senti tanto prazer em toda a minha vida, Anahi... Foi a coisa mais maravilhosa que já me aconteceu.
— E vai ser sempre cada vez mais maravilhoso, Alfonso.
Ele sorriu.
— Mais maravilhoso do que isso? Impossível!
— Pois eu vou provar que não é impossível coisa nenhuma...
E, debruçando-se sobre ele, começou a lhe fazer uma massagem lenta e sensual, provocando-o e acariciando-o até deixá-lo completamente louco. Ela fazia coisas no corpo dele que jamais sonhara fazer e deixava que Alfonso a tocasse de uma forma que sempre julgara proibida e errada: ao lado dele, aquelas palavras não existiam.
Eles se amaram de novo de uma forma selvagem e, quando finalmente gritaram de prazer, Anahi percebeu que seu amor tinha atingido as alturas. Finalmente encontrara o sentido de sua existência.
Alfonso ficou parado, sem falar ou se mover por um longo período. Depois, debruçou-se sobre ela e beijou-lhe os cabelos.
— Será que você me ama mesmo tanto assim?
— Tanto assim... e muito mais, Alfonso. Muito mais do que você possa imaginar.
Entre declarações apaixonadas e palavras de carinho, adormeceram lado a lado. O último pensamento de Anahi antes de se entregar ao sono foi que nada neste mundo poderia destruir tanto amor. Nada.
O dia seguinte manteve toda a magia e encanto da véspera. Dormiram até tarde, tomaram café no quarto e Alfonso insistiu em ir até o centro de Long Island para lhe comprar um presente.
— Mas você já me deu um — protestou Anahi, apontando para o broche que brilhava na gola de sua blusa. A temperatura caíra um pouco e ela usava um jeans e suéter cinza por cima.
— Acontece que eu quero lhe comprar mais uma coisa. Alfonso parecia tão ansioso que ela resolveu não protestar mais. Pegaram o carro e percorreram todas as joalherias das proximidades. Mas Alfonso não encontrou exatamente o que queria e resolveu fazer o que lhe pareceu mais lógico: ir até Manhattan e visitar suas joalherias sofisticadas.
Rindo, eles chegaram a uma loja na Quinta Avenida, onde Alfonso encontrou o presente ideal: um anel de brilhantes perfeito para o pequeno dedo de Anahi, que ficou encantada.
Almoçaram num restaurante ali perto e voltaram para Long Island. Uma garoa fina começou a cair.
— Que tempo divino — comentou Alfonso — para se ficar em casa...
Eles não deixaram o quarto até a manhã seguinte. Fizeram amor várias vezes, tiveram longas conversas, leram e assistiram televisão. Já era tarde quando decidiram jantar e, após momentos apaixonados, dormiram um nos braços do outro.
O sol brilhava quando acordaram no dia seguinte. Após um rápido café, foram dar uma volta na praia e tomar um drinque, na piscina do hotel.
Lá pelas duas horas da tarde, Alfonso olhou para ela com tristeza.
— Detesto dizer isso, querida, mas acho que já está na hora de partirmos.
— Já? — Anahi não conseguiu esconder o desapontamento do rosto. — Mas ainda é tão cedo...
— Sabe o que acontece, amor? É que eu tenho uma reunião com o pessoal do sindicato hoje à tarde. Não quis falar antes para não estragar o nosso fim de semana. Os rapazes estão loucos comigo, eles queriam fazer a reunião no sábado... E eu disse que o meu único tempo disponível seria hoje, no fim da tarde.
Ela deu um suspiro desanimado.
— Então acho melhor arrumarmos as malas, não é?
Sem dizer nada, Alfonso a abraçou e eles ficaram ali, trocando carícias e juras de amor durante um longo tempo.
A reunião do dia seguinte foi estafante. Anahi estava se sentindo pouquíssimo à vontade e era só se lembrar dos momentos apaixonados do fim de semana para ficar ainda mais constrangida.
Novamente, ela invejou a calma de Alfonso e sua habilidade de separar os negócios da vida particular. Olhou para ele com o canto do olho e tentou imaginar se ele estaria se lembrando das coisas que haviam feito na cama.
Logo no início da manhã, Anahi havia se reunido com Jonathan Court, Noble e todo o pessoal da diretoria. Court insistira que não havia dinheiro suficiente para cobrir as exigências do sindicato, mas Anahi tinha certeza de que havia pelo menos o suficiente para os aumentos que queria conceder.
Contudo, os outros membros da diretoria também pareciam estar contra Anahi, que se via mergulhada num dilema terrível. De um lado, corria o risco de perder o respeito de seu próprio pessoal; por outro, se a companhia não cedesse em vários aspectos, havia a ameaça de uma greve dos caminhoneiros. Não houvera um só problema de greve na Puente durante vinte anos. E seria péssimo se uma delas estourasse bem no primeiro ano de Anahi na presidência da empresa.
As negociações continuavam. Agora, giravam em torno de horas de trabalho por semana e nenhum dos lados parecia estar chegando a acordo algum. Numa determinada hora, Bernie Halloran, um dos membros do sindicato, se irritou e dirigiu-se a Anahi de uma maneira um tanto grosseira.
— Acho que está gozando da nossa cara, srta. Puente!
Aquilo, Alfonso não podia admitir. E, olhando para o companheiro, disse, num tom de censura:
— Olhe como fala com a senhorita, Bernie!
Todos os olhares naquela sala pausaram no rosto de Anahi, que ficou vermelha na hora.
Court a salvou da delicada situação dando prosseguimento às conversas.
— Não temos condições de diminuir as horas de trabalho e aumentar os salários — disse ele. — Suas exigências são absurdas.
— Espere um pouco, Jonathan — interveio Anahi. — Gostaria de estudar a questão dos salários com mais cuidado. — Olhou para o relógio e continuou: — Mas agora já são cinco horas. Por que não encerrarmos os trabalhos por hoje e voltarmos a nos reunir amanhã?
Anahi sentia que não podia continuar as conversas. Não enquanto sua dúvida sobre Court e o dinheiro da empresa persistissem.
Alfonso olhou para os companheiros e se levantou.
— Está combinado. Amanhã às nove, srta. Puente?
Ela também se levantou.
— Perfeitamente. Obrigada pela presença, senhores. Até amanhã.
Desta vez, os membros do sindicato deixaram a sala sem despedidas calorosas. Anahi viu Alfonso partir com seus homens até que sua figura gigantesca desapareceu por trás da porta do elevador e o coração dela ficou dilacerado. Aqueles olhos que a haviam olhado com tanto amor agora eram os olhos de um estranho.
Ela balançou a cabeça para afastar aqueles pensamentos tristes. Tinha problemas mais sérios com que se preocupar. Jonathan Court, por exemplo. Anahi tinha certeza de que Puente possuía mais dinheiro do que o tesoureiro lhe fazia acreditar. E ela queria esclarecer a dúvida o quanto antes. Por isso, quando todos os outros membros da diretoria foram embora, chamou Court de lado.
— Será que poderíamos conversar um pouco no meu escritório? — perguntou, enquanto arrumava sua pasta.
Court olhou para o relógio.
— Já é tarde, Anahi. Mas tudo bem. Vamos lá.
A voz dele era indisfarçadamente hostil, só que Anahi não se deixou intimidar. Caminhou resoluta até a sala e encontrou a secretária Ruth Wiley à sua espera.
— Srta. Puente... — disse ela, vendo-a entrar.
— Você está dispensada, Ruth. Pode ir para casa.
— Mas, srta. Puente, preciso lhe falar uma coisa...
Anahi cortou a conversa:
— Sinto muito, mas não posso parar agora.
Ela percebeu que a secretária ficara um tanto desapontada e se arrependeu por ter sido tão brusca. Mas é que, se não começasse a falar com Court imediatamente, poderia perder a coragem. Anahi estava desconfiada dele e tinha que saber da verdade. Imediatamente.
Entrou em sua sala e fechou a porta. Sentou-se à sua mesa e foi aí que notou um jornal colocado bem no centro de sua escrivaninha. Bem, aquele não era o melhor lugar do mundo para colocar um jornal e Ruth estava cansada de saber daquilo. Então, o que ele fazia ali como se fosse um troféu?
Sem nem se dar ao trabalho de olhá-lo, Anahi jogou o jornal em cima de uma poltrona e olhou para Court.
— Jonathan — disse ela. — Quero dar uma olhada nos livros-caixa agora.
Court ainda estava de pé à sua frente e a irritação que sentia era óbvia.
— Agora? Mas já é muito tarde, Anahi. O pessoal do departamento de contabilidade já deve ter ido embora!
— Não faz mal. Pretendo ficar até tarde aqui no escritório, dando uma olhada nos livros. Será que você poderia trazê-los para cá?
Jonathan Court estava furioso.
— Posso saber a razão disso? Se não me engano, já lhe dei todas as informações relativas à quantia que podemos conceder ao sindicato...
— Eu sei. Mas existem certas... discrepâncias que estão me incomodando — Anahi respondeu com firmeza, olhando diretamente nos olhos de Court.
Ela se lembrou das últimas instruções que seu pai lhe dera. Algumas haviam sido precisas e detalhadas, ditadas no início de sua doença. Outras, já nos seus últimos dias de vida, não tinham sido assim tão claras. "Mantenha sempre o olho aberto no que se refere a Court", dissera o velho Mike Puente, dias antes de morrer. Mas, como ele já estava muito fraco até para falar, Anahi não pôde saber o que seu pai realmente quisera dizer com aquilo.
— Discrepâncias? — perguntou Court.
O interfone soou na mesa de Anahi. Era Ruth.
— Mas que diabo você quer agora? — A voz dela era irritada e impaciente.
— Sinto muito, srta. Puente... — disse Ruth, num tom de desculpas. — Mas, por favor, dê uma olhada no jornal que deixei em cima de sua mesa. É muito importante! Com a mesma voz impaciente, Anahi respondeu:
— Tudo bem. Agora, por que você não vai para casa?
— Já estou indo. — E a secretária desligou.
— Com licença, Jonathan.
Anahi se levantou e apanhou o jornal em cima da poltrona. Olhou na primeira página. Nada que lhe chamasse a atenção. Olhou na segunda. Nada. Mas na terceira, na coluna de fofocas de Louis Fleishman, o mundo quase desabou sobre sua cabeça. Ela precisou ler a nota duas vezes para entender bem o que dizia. E teve que se segurar para não cair. Em letras grandes, e num lugar de destaque, estava escrito:
"Um novo casal desponta na cidade. Ela, Anahi Puente, a jovem presidenta da Companhia de Caminhões Puente, e ele, o líder sindical Poncho Herrera, têm sido vistos juntos por toda a parte. Parece que as flechas do Cupido atingiram em cheio esse par tão original..."
Anahi não pôde reprimir um grito. Mas que diabo! Como será que Fleishman descobrira? Talvez ele tivesse visto os dois juntos... Ou talvez as coisas não fossem assim tão simples. Quem sabe se Howard Bartley não estava por trás daquilo tudo...
Autor(a): ayaremember
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— O que foi? — perguntou Court. — Você parece que viu um fantasma!— Preferia ter visto um, em vez de ter lido isto.Anahi estendeu-lhe o jornal. Mais cedo ou mais tarde, Court iria saber mesmo. Ele leu o artigo com atenção e colocou o jornal em cima da mesa. Depois, balançou a cabeça e olhou para ela.— Sinceramen ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 19
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franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:58:02
essa história foi muito linda!!! amei ;)
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franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:03:53
to super emocionada :( anda any vai atraz do poncho!!!!!!
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franmarmentini Postado em 09/05/2014 - 06:49:23
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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steph_maria Postado em 07/05/2014 - 22:19:33
Owwwww o Alfonso é tão romântico é quase um homem perfeito, adorando a web é tão linda, espero que Alfonso não mude pela pressão do sindicato =/
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franmarmentini Postado em 05/05/2014 - 19:39:26
mas pq any ta tão irredutível assim meu deus...ele não fez nada pra ela poxa!!!
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steph_maria Postado em 02/05/2014 - 22:56:18
Anahi se afastando dele poxa e eu pensei que ele que ia acabar magoando ela =/ quero mais posts!!
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franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 07:03:11
;( poxa não quero eles separados.
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franmarmentini Postado em 24/04/2014 - 21:31:15
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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belle_doll Postado em 24/04/2014 - 20:29:24
UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP.............
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franmarmentini Postado em 23/04/2014 - 16:20:29
to amando a fic*