Fanfic: Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA
— O que foi? — perguntou Court. — Você parece que viu um fantasma!
— Preferia ter visto um, em vez de ter lido isto.
Anahi estendeu-lhe o jornal. Mais cedo ou mais tarde, Court iria saber mesmo. Ele leu o artigo com atenção e colocou o jornal em cima da mesa. Depois, balançou a cabeça e olhou para ela.
— Sinceramente, Anahi, eu já suspeitava que algo estivesse acontecendo entre você e Herrera. E devo dizer que isso é péssimo para a Companhia... Pense um pouco. Esse homem pode estar querendo se aproveitar de você. Pode estar querendo ter a Puente na palma da mão. Acho que está sendo muito imprudente, Anahi.
Court estava mais parecendo um diretor de escola repreendendo uma aluna, mas Anahi não estava disposta a ouvir sermões.
— Não me diga o que devo fazer na minha vida particular! — explodiu ela. — Agora, que tal me trazer os livros?
Court a encarou por alguns segundos. E Anahi pôde até adivinhar o que ele estava pensando. Algo assim, com certeza: "Quem essa garota pensa que é, para falar comigo desse jeito?" Entretanto, limitou-se apenas a balançar a cabeça e a deixar a sala.
Assim que a porta se fechou atrás dele, Anahi deu um longo suspiro e recostou-se na poltrona. Seu pescoço doía de tanta tensão e ela fechou os olhos.
Jonathan Court podia estar traindo-a de duas maneiras: passando informações para o distinto Howard Bartley... e, o que era ainda pior, mergulhando no dinheiro da companhia, como fazia o autêntico Tio Patinhas...
Pouco depois, ele voltou com os livros-caixa, pediu licença e, sem mais uma palavra, deixou a sala.
Anahi ficou olhando para os tais livros por um longo tempo, como se quisesse adiar o momento da verdade. Depois, tomando coragem, abriu um deles. Nada de errado ali.
Abriu o segundo. Nada. Nada de errado no terceiro também. No quarto, havia a parte de computação e ela não entendia nada do assunto. "Só mesmo um auditor pode entender isto aqui", pensou ela. E foi aí que teve uma idéia. Discou para o auditor da Puente e pediu para que ele viesse ao escritório ainda àquela noite.
Ele chegou às sete horas e foi só às oito e meia que pôde chegar a alguma conclusão.
— Estou desconfiado de que há algo de errado, srta. Puente, mas prefiro levar os livros para casa a fim de estudá-los melhor. Amanhã vou ter um dia muito cheio, mas posso lhe dar uma resposta mais concreta daqui a dois dias, mais ou menos.
— Por favor... — A voz de Anahi soava desesperada. — É muito importante que eu tenha essa resposta o mais cedo possível. Acho que não posso esperar nem mais um dia.
— Não posso negar um favor à filha de Mike Puente, senhorita. Vou dar um jeito para preparar tudo até amanhã. Compreendo que deve estar mesmo muito preocupada...
Depois que o auditor foi embora, Anahi ainda ficou muito tempo sentada em sua sala, perdida em pensamentos.
— Esperem um minuto — disse Weinfeld. — Quero comprar um jornal.
Alfonso e Halloran entraram no restaurante enquanto Weinfeld parava na banca e comprava seu jornal. Depois, foi juntar-se aos outros, que pediam um drinque no bar.
Ele abriu seu jornal e assobiou alto.
— Deus do céu! Não posso acreditar!
Alfonso tomou um gole de seu drinque e olhou para o companheiro.
— O que foi?
— Veja você mesmo. — E entregou-lhe o jornal na coluna de Louis Fleishman.
Alfonso Herrera leu o artigo rapidamente e seus olhos escuros brilharam de indignação.
— Idiota! Esse homem está parecendo uma mulher fofoqueira!
Weinfeld o olhou de um modo meio estranho e tomou um gole de seu drinque.
— Onde há fumaça, há fogo, Alfonso... O que você tem a nos dizer sobre isso?
— Eu não tenho nada a dizer sobre coisa alguma! — A voz dele era furiosa.
Os outros dois se entreolharam.
— Seja sincero, Alfonso... Será que você e a tal da Puente estão de namorinho?
Ele deu um soco na mesa e quase que os copos foram para o chão.
— Olhe como fala! E não se refira a Anahi como a "tal da Puente". Ela tem nome!
— Humm... — Weinfeld olhou para Halloran. — O negócio é pior do que eu imaginei...
— Você está levando mesmo a sério essa história com aquela tal... quero dizer, com Anahi Puente?
— Não é da sua conta!
— Qualquer coisa que afete o sindicato é da nossa conta...
Alfonso deu um longo suspiro de pura impaciência.
— Ora, vocês não percebem que essa coluna só diz bobagens? Além disso, vocês já deveriam me conhecer bem, depois de tanto tempo de convivência... Por acaso já dei motivos para o sindicato se queixar de mim? Vamos, falem!
— Tudo bem, tudo bem, Alfonso. Não precisa ficar nervoso. — O tom de voz de Halloran era mais pacífico agora. — Mas, de qualquer modo, não podemos tapar o sol com a peneira. Escute, essa tal de... quero dizer, a srta. Puente pode estar enganando você. Pense nisso. Ela pode estar querendo favorecer a companhia nas negociações...
— Mas como vocês falam bobagens! Será que já se esqueceram das reuniões? Anahi Puente tem sido muito razoável! O que estão querendo? Que ela nos ofereça mais do que estamos pedindo? — A voz de Alfonso havia se levantado muito.
— Ei, fale mais baixo! — Weinfeld olhou para as outras mesas. — Acho que as pessoas que estão passeando no Central Park devem estar ouvindo você!
— E que diferença isso faz? A bobagem toda está nos jornais, para quem quiser ler... Agora, posso saber o que vocês querem de mim?
— Nós queremos que você vá com calma, Alfonso. Queremos que pense bem sobre isso. E se Anahi Puente estiver apenas usando você? É algo muito provável, não acha?
— É isso mesmo — disse o outro. — Esse seu romance com a moça pode atrapalhar a imagem do sindicato.
Alfonso se levantou e encarou os dois amigos.
— Estou pouco me incomodando com a imagem do sindicato! E não admito que ninguém dê palpites na minha vida particular!
Ainda enquanto falava, ele se arrependeu de ser tão brusco. Aquilo não iria ajudar. Não iria ajudar em nada. Devia ter se controlado um pouco. Mas, agora, já era tarde demais.
— Aonde é que você vai? — perguntou Weinfeld.
— Vou embora!
Alfonso jogou uma nota em cima da mesa para pagar seu drinque e, furioso, deixou o restaurante. Lá fora caía uma garoa fina. Andar um pouco debaixo da chuva serviu para acalmá-lo o suficiente para que uma idéia lhe ocorresse.
Foi até um telefone público e ligou para a casa de Anahi. Ninguém respondeu. Alfonso disse baixinho um palavrão. Pegou novamente a ficha telefônica e discou desta vez para o escritório.
O telefone já havia chamado seis vezes e Alfonso já ia desligar, quando Anahi finalmente atendeu.
— Olá, baby. Tudo bem?
— Não tem bem assim, Alfonso. — A voz dela era tensa, cansada.
— O que foi, querida? Você deve ter lido o jornal, não é? Mas não deixe que isso a afete, por favor...
— Não foi só isso que aconteceu... Foi algo muito pior...
Alfonso ficou preocupado na hora.
— Meu Deus, Anahi, fale logo! Conte-me o que houve!
— É que eu não posso... Não agora... — Ela estava fria, confusa.
— Precisamos conversar, meu amor. Posso passar por aí? Ou você prefere que eu dê uma chegada até a sua casa?
Houve um longo silêncio.
— Anahi?
— Não, Alfonso. Não hoje.
— Mas por quê, querida? Eu quero tanto ver você... Precisamos conversar, eu sinto que está precisando desabafar.
— Não, Alfonso, tudo é muito complicado e eu estou muito confusa...
— Anahi, por favor, deixe que eu vá até a sua casa. Preciso tanto ver você! Será que já não se lembra mais do que aconteceu no fim de semana? Quero que tudo aconteça de novo.
— Mas, Alfonso...
— Você não gostou do fim de semana passado, Anahi?
— É claro que adorei.
— Então, posso ir à sua casa, hoje?
— Não.
Ele se sentiu ferido e inseguro.
Autor(a): ayaremember
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— Como quiser, amorzinho! — E desligou o telefone com força."Mas como sou idiota!", foi seu pensamento imediato. Pôs a mão no bolso para pegar outra ficha, mas, quando ligou de novo, ninguém respondeu.Mais uma vez, Alfonso bateu o fone e caminhou em direção à Rua Catorze, pensando: "Que todas as mulheres vão ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 19
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franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:58:02
essa história foi muito linda!!! amei ;)
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franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:03:53
to super emocionada :( anda any vai atraz do poncho!!!!!!
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franmarmentini Postado em 09/05/2014 - 06:49:23
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
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steph_maria Postado em 07/05/2014 - 22:19:33
Owwwww o Alfonso é tão romântico é quase um homem perfeito, adorando a web é tão linda, espero que Alfonso não mude pela pressão do sindicato =/
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franmarmentini Postado em 05/05/2014 - 19:39:26
mas pq any ta tão irredutível assim meu deus...ele não fez nada pra ela poxa!!!
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steph_maria Postado em 02/05/2014 - 22:56:18
Anahi se afastando dele poxa e eu pensei que ele que ia acabar magoando ela =/ quero mais posts!!
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franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 07:03:11
;( poxa não quero eles separados.
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franmarmentini Postado em 24/04/2014 - 21:31:15
continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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belle_doll Postado em 24/04/2014 - 20:29:24
UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP.............
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franmarmentini Postado em 23/04/2014 - 16:20:29
to amando a fic*