Fanfics Brasil - Capitulo - 5 Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada

Fanfic: Por um encontro de amor - AyA - Adaptada - Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: Capitulo - 5

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— Seu jardim é lindo — disse ele, fechando o carro. — As casas por aqui devem valer muito, não é?
— Uma fortuna, pode acreditar.
Anahi se arrependeu imediatamente por ter falado aquilo. Não queria parecer esnobe na frente de um motorista de caminhão, cuja renda certamente não era muito alta.
Ela abriu a porta e fez com que ele entrasse.
— Que casa bonita, Anahi! Bonita como você...
Ouvir aquilo era mais gratificante do que qualquer outra coisa que ela pudesse se lembrar no momento.
— E o seu decorador também está de parabéns — acrescentou ele.
— Muito obrigada. A decoradora sou eu!
— Então você está duplamente de parabéns! — Os olhos de Alfonso brilhavam de admiração. — Às vezes, as pessoas pagam uma fortuna para os decoradores e mesmo assim não ficam satisfeitas com o trabalho deles.
Ela sorriu, feliz da vida, e jogou seu blazer em cima de uma poltrona.
— Sente-se, por favor. O que você gostaria de beber?
— Humm, deixe-me ver. Uísque com água, se tiver.
Ele sorriu e Anahi sentiu de novo um frio no estômago. Alfonso não só era bonito como um guerreiro romano, mas também era inteligente e tinha bom gosto.
Enquanto ele dava uma olhada geral na sala, Anahi foi até o bar para preparar os drinques. Serviu o uísque com água num copo alto e seu licor num cálice pequeno de cristal. Era incrível, mas até os copos faziam com que ela se desse conta do quanto ambos eram deliciosamente opostos um ao outro. Ele era grande, forte, poderoso.
Fazia com que ela se sentisse uma folha perdida num vendaval.
Alfonso sentou-se no sofá e, quando ela lhe entregou o drinque, suas mãos se tocaram. E, mais uma vez, Anahi sentiu algo novo e vibrante.
— Obrigado — disse ele. — Tim-tim!
— Tim-tim! — repetiu ela, tomando um gole do licor e sentando-se também.
— É engraçado, Anahi. Sua casa tem exatamente a sua cara! É só olhar para esta sala, por exemplo, e eu sinto como se estivesse olhando para você!
Anahi sorriu.
— Sabe que minha cunhada Dolores sempre me diz a mesma coisa? Ela falou que este carpete azul-acinzentado é da cor dos meus olhos!
— E é mesmo!
Após rápidos comentários a respeito de decoração, os dois ficaram quietos. O silêncio entre eles era quase palpável, vibrando com as palavras não ditas, estalando com a tensão que existira entre ambos desde o primeiro momento em que se viram no restaurante.
— Você quer ouvir música?
A pergunta de Anahi finalmente quebrou o silêncio. Alfonso sorriu e concordou:
— Quero, sim.
Ela se levantou e pôs uma fita em seu estéreo. A melodia de um concerto de flautas encheu a sala, iluminada apenas por um abajur, e só no momento em que voltou a se sentar Anahi percebeu que aquele tipo de música poderia ser muito refinado para o gosto de Alfonso Bardolino.
— Espero que você goste... — disse ela então, num tom de desculpa.
Ele deu um sorriso encantador.
— Você espera que eu goste? Ora, mas é claro que vou gostar! Mozart me parece o ideal para ser ouvido aqui, nesta sala, com você... Sempre achei que o som de flautas parece passarinhos cantando!
Anahi ficou literalmente boquiaberta com a resposta. Nunca esperaria que Alfonso reconhecesse uma obra de Mozart e muito menos que fizesse um comentário como aquele. Era engraçado, mas, se a referência sobre os passarinhos tivesse partido de Howard Bartley, iria parecer falsa e afetada. Mas, vinda daquele homem forte e viril, parecia encantadora.
— Sempre invejei os pássaros — continuou ele. — Eles são livres e voam tão alto... Cheguei até a pensar em ser piloto de aviões, sabe? E olhe onde eu acabei ficando: dentro de um caminhão!
Anahi sorriu, sem saber muito bem o que responder. Naquele momento, era impossível deixar de olhar para a boca sensual daquele homem e pensar em como seria bom sentir sua língua lá dentro.
Anahi percebeu que seu rosto enrubescia com tal pensamento e, para disfarçar, começou a falar, animada:
— Sabe, foi meu pai que me ensinou a gostar de Mozart. Eu era criança e ele já me dava discos de presente e...
A voz dela falhou.
Alfonso a olhava com um meio sorriso nos lábios, como se não estivesse mais ouvindo suas palavras, mas apenas o som de sua voz. A respiração dele parecia mais acelerada. E, quase que inconscientemente, Anahi chegou mais perto daquele gigante moreno.
— Anahi... Minha adorável Anahi...
Ela já não agüentava mais. Então, numa fração de segundo, os dois corpos se fundiram num abraço apertado.
Suavemente, Anahi encostou sua boca na dele. Então, de súbito, o toque já não era suave, nem leve, porque Alfonso a beijava avidamente, enquanto suas mãos deslizavam pelas costas dela, fazendo-a gemer. Anahi sentia que o universo todo estava centralizado em suas bocas apaixonadas.
Era como se não houvesse mais tempo, espaço e significado para Anahi, além da pressão estonteante da boca dele e do círculo de fogo de seus braços fortes. Alguma coisa dentro dela lhe dizia que aquilo era o paraíso. Nada nesse mundo tinha a beleza e o encanto de um beijo como aquele.
Num determinado momento, eles se afastaram um pouco para poderem tomar fôlego.
— Anahi, Anahi, meu Deus, eu sonhei com este momento desde o minuto em que vi você — murmurou ele em seu ouvido. — Nem posso acreditar que estou aqui, com você...
— Nem eu...
Gemendo de prazer, Alfonso tomou posse de sua boca novamente e, mais uma vez, o mundo começou a girar.
Finalmente, após uma dolorosa relutância, seus lábios se separaram, mas ele continuou a beijar o rosto e a garganta de Anahi, até que ela sentisse seu corpo todo em fogo.
Anahi era agora uma fonte de chamas ardentes, uma tempestade de desejos selvagens e obsessivos. A boca de Alfonso tocou seus olhos fechados, primeiro um, depois o outro, enquanto suas mãos fortes percorriam-lhe os cabelos aloirados, acariciando-os com suavidade, até fazer com que ela implorasse numa vozinha fraca, que mal reconheceu como sua:
— Oh, Alfonso, Alfonso, por favor... por favor...
Surpresa, Anahi. percebeu que estava pedindo para que ele a possuísse. Alfonso, por um instante, olhou bem dentro de seus olhos, seu próprio olhar escuro e impenetrável. Então ele balançou a cabeça e invadiu sua boca novamente, as mãos selvagens e incontroladas acariciando os seios debaixo da seda fina de sua blusa, tocando seu estômago e quadris, descendo para seus joelhos e pernas.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 19



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  • franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:58:02

    essa história foi muito linda!!! amei ;)

  • franmarmentini Postado em 18/05/2014 - 20:03:53

    to super emocionada :( anda any vai atraz do poncho!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 09/05/2014 - 06:49:23

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • steph_maria Postado em 07/05/2014 - 22:19:33

    Owwwww o Alfonso é tão romântico é quase um homem perfeito, adorando a web é tão linda, espero que Alfonso não mude pela pressão do sindicato =/

  • franmarmentini Postado em 05/05/2014 - 19:39:26

    mas pq any ta tão irredutível assim meu deus...ele não fez nada pra ela poxa!!!

  • steph_maria Postado em 02/05/2014 - 22:56:18

    Anahi se afastando dele poxa e eu pensei que ele que ia acabar magoando ela =/ quero mais posts!!

  • franmarmentini Postado em 29/04/2014 - 07:03:11

    ;( poxa não quero eles separados.

  • franmarmentini Postado em 24/04/2014 - 21:31:15

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • belle_doll Postado em 24/04/2014 - 20:29:24

    UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP............. UP.............

  • franmarmentini Postado em 23/04/2014 - 16:20:29

    to amando a fic*


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