Fanfic: O pacto! ☼ | Tema: Suspense/Romance/Drama

Savannah estava no caminho para casa quando deparou-se com uma rosa vermelha jogada no chão. Ao abaixar-se para pegar a rosa, a menina sentiu que alguém a olhava. Então se levantou e olhou em volta, e deparou-se com um homem a sua frente. Ele sorria e tinha nas mãos uma rosa branca. Savannah não estava entendendo o que aquele homem fazia ali e por que segurava aquela rosa. Então a menina sentiu a rosa vermelha que estava em suas mãos se desfazer e num gesto brusco, soltou a rosa no chão. Assustada ela olhou para o homem, que mantinha o sorriso no rosto, e procurou entender o que estaria lhe acontecendo. Logo o homem, caminhou em sua direção e lhe ofereceu a rosa branca. Dizendo as seguintes palavras:

_Este é o seu verdadeiro mundo, pequena Savannah.

A menina, ainda assustada, esticou uma das mãos para pegar a rosa quando uma voz em sua cabeça gritou “NÃO! Essa não é você, Savannah. Não pegue a rosa.” Então Savannah caminhou para trás, e o sorriso do homem foi se desfazendo, até cair em um buraco escuro... Onde acordou do pesadelo, soando frio e urrando de raiva.

_MALDITOS HUMANOS! –gritou.

Savannah foi até a cozinha e jogou um copo de água gelada em seu rosto. Estava com muita raiva do pesadelo que acabara de ter. Por várias vezes esfregou a mão nos olhos, até se libertar do pesadelo. Deixou um pouco de água para ferver na cozinha e caminhou até seu quarto. Deitou-se novamente. A imagem do homem, que segurava a rosa branca nas mãos, não saía de sua cabeça. E por que ele estava sorrindo? Até o momento, Savannah buscava essa resposta. Minutos depois a menina dormiu, esquecendo-se completamente da água no fogo.

_Que cheiro... Que cheiro estranho! –exclamou.

Então lembrou-se da água que tinha deixado no fogo. Sem pressa, foi ate a cozinha e retirou o bule do fogão. Ao deixar a cozinha, escutou um ruído vindo na direção da porta de entrada. Ignorou e foi em direção ao seu quarto, novamente. O pensamento insano começava a dominar a mente de Savannah. Em questão de segundos ela poderia estar matando. Seria um ser repugnante a menos. Mas algo a proibia de sair naquela noite. Passou o restante dos minutos estirada no chão do quarto... Até ouvir algo ou alguém bater a porta. Era estranha a sensação de não fazer seus habituais rituais, de todos os dias. Faltava algo. O que estava lhe impedindo? Foi então que o cheiro da criatura do lado de fora da casa, fizesse com que os olhos de Savannah mudassem. De uma cor para outra. Do verde, para o VERMELHO.