Fanfic: Um Amor Diferente | Tema: Anahí - Alfonso - Romance - Hot - Drama - Amizade

Na manhã seguinte Anahí acordou com o dispertador tocando. Assim como pedido, ela o colocara para tocar as seis, a mando de Willian. Ela se levantou e o sol estava nascendo, a vista da janela era linda e dava para ver uma extensão enorme da propriedade.
Depois do banho, Anahí vestiu uma calça jeans preta e uma camisa flanela verde, calçou botas de cano curto e salto alto e penteou os cabelos deixando-os solto. Estava quase saíndo do quarto quando duas batidas lhe despertaram.
- Bom dia. - Enzo colocou a cabeça para dentro da porta observando-a pegar o celular na cabiceira. - Tudo bem?
- Bom dia, Enzo, tudo sim, algum problema? - Anahí perguntou se juntando a ele na porta.
- Não, Willian pediu para ver se já estava acordada. - Anahí assentiu e os dois saíram rumo as escadas.
- Só estava me arrumando. - Ela observou o menino que estava de calça jeans e camisa xadrez verde, Enzo era um rapaz bonito, um pouco jovem, mais bem bonito.
Os dois chegaram a sala de jantar e a mesa de café da manhã já estava posta, todos estavam sentados e comiam novamente em silêncio. Dessa vez Anahí se sentou no lado de Enzo, onde na noite passada ela e Nora se sentaram.
- Bom dia. - Os dois murmuraram em unisom. Receberam outros murmuros respondendo da mesma forma.
O café foi calmo e muito silêncioso, Willian estava perdido em seus pensamentos, assim como Alfonso. Nora e Enzo trocavam alguma poucas palavras e Anahí observava todos calados. Assim que o café acabou todos se levantaram e foram para a sala.
- Nora e Enzo vocês podem ir para cidade cuidar daquele problema pra mim. - Os dois assentiram e saíram apresados. - Anahí venha comigo. - Anahí obedeceu e sentiu que Alfonso vinha junto a eles.
Willian os guiou para uma parte da casa que Anahí ainda não vira. Debaixo da escada de vidro passava um corredor, que ligava uma porta fechada à uma outra parte da cozinha, deixando-a com duas saídas a principal e aquela. Willian destrancou aquela porta e Anahí pode ver uma espécie de porão. Os três desceram uma pequena escada de alguns degraus e ao chegar lá embaixo Anahí se assustou. Aquilo parecia uma área de tortura. Uma enorme gaiola redonda estava no meio da sala. Havia poucas janelas e a iluminação era péssima. O cômodo também era em formato redondo, todas as mesas pressas a parede estavam entupidas de papéis e espécies de pergaminhos antigos. Na gaiola havia um pequeno banco e correntes de ferro, tudo presso no chão com parafusos reforçados.
Em um canto da sala havia uma geladeira de ferro, o que Anahí estranhou bastante. Nas paredes haviam ármarios embutidos também cheio de papéis. Willian andou até a tal gaiola e abriu a porta, ele extendeu o braço indicando o caminho, Anahí arqueou a sombrancelha confusa.
- Entre! - Ele ordenou, a voz uma pouca mais fria que o normal.
- Não, o que você vai fazer? - Willian não respondeu, Alfonso rezava para que ela simplesmente entrasse, mais não aconteceu. Willian então gesticulou com a sombrancelha para ele que entendeu o recado. Por trás de Anahí ele lhe segurou o braço esquerdo e o dobrou para trás, qualquer movimento dela ele quebraria. Alfonso a empurrou para frente, ela não se mexeu mais estava começando a ficar irritada.
Já dentro da gaiola, Alfonso prendeu os pés e as mãos dela com as correntes fazendo-a ficar sentada no tal banco.
- Você é louco? - Ela perguntou ainda mais assustada, Alfonso saiu dali de dentro e fechou a porta trancando-a. - Me tira daqui. - Ela tentou se mexer mais as correntes estavam pressas com força.
- Você precisa aprender a lidar com quem você é agora, Anahí, precisa aprender a se transforma quando necessário e à se manter calma para evitar problemas. - Só agora Anahí percebera que ele estava de costas para ela mexendo em algo em uma das mesas.
- Eu sei me controlar muito bem, obrigado. - Ela ironizou, o sorriso irritante em seu rosto fez Willian se lembrar de Helena, como ela se pareciam.
- Sabe? - Ele se virou para ela, Anahí percebera uma espécie de corrente em sua mão, ele abriu a gaiola novamente e com há ajuda de Alfonso prendeu elas no braço de Anahí e nas bordas da gaiola, deixando-as para fora. Uma outra corrente cruzou a cintura dela, bem perto da costela, e também teve sua outra porta jogada para fora da gaiola. Anahí começava a sentir aquelas coisas doerem em seu corpo, mais se mantinha firme. Willian saiu da gaiola, trancando-a novamete e se pôs perto de uma das pontas das correntes que ficaram para fora. Ele segurou uma corrente em cada mão e as puxou com força, fazendo o corpo de Anahí vir junto com cada puxão. - Então me prove. - Ele murmurou puxando novamente.