Fanfics Brasil - 4 meses e 9 dias depois... Despedida de Solteira - AyA

Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot


Capítulo: 4 meses e 9 dias depois...

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– Ela é. Obrigado, papai. O senhor me ajudou muito... Não vou me esquecer disso. – Não


queria tomar mais do seu tempo.


– Nem vou falar pra sua mãe que você ligou, ela vai fazer mil perguntas e ficar preocupada.


– Tudo bem, melhor não dizer mesmo.


– Cuidado, Poncho. Sei que não quer se expor, mas essa mulher é perigosa, ela tem poder para


fazer exatamente o que disse que faria. Seja esperto. Se tudo der errado, ligue pra mim. Vamos


resolver a situação.


Apoio. Ele estava me dando apoio?


– Certo. Obrigado – tive dificuldade para dizer.


– Se der certo me ligue também. Vou querer saber. Reunirei alguns contatos importantes


enquanto isso... Tenho um amigo delegado muito bom e competente, confio muito nele. Ah, tem o Sr.


Jairo Costa, é um juiz. Amigão meu.


– Ok, mas não entre em contato com ninguém por agora. Vou tentar fazer o que te falei.


– Espero que consiga.


Vai dar certo. Tem que dar certo.


– Sim, eu ligo. Até mais, pai.


– Até.


Assim que desliguei o celular, comecei a chorar como um menino. Não sabia se sentia tristeza


ou alegria. O apoio do meu pai havia sido mais importante do que imaginei, jamais pensei que ele ao


menos me escutaria. Ligar para ele havia sido uma atitude desesperada que deu retorno. Aquela


conversa me ajudou a repensar os planos, e alguns minutos refletindo foram suficientes para que já os


tivesse reformulado.


Eram cinco e meia da tarde quando Fernando apareceu no estúdio. Disse-me que Anahí


estava muito triste, mas havia caído no sono. Lara ia voltar para ficar com ela durante toda a noite, e


ele estava disposto a acompanhá-la. Achei perfeito. Só queria que Anahí estivesse protegida


enquanto resolvia nossa situação.


Fernanda demorava demais para dar o próximo passo. Já estava impaciente e nervoso. Não


conseguiria passar mais um dia sem a Anahí, mais um dia de martírio e dúvidas. Minha saudade só


não era maior do que o medo de perdê-la.


Eram seis horas da noite quando meu celular começou a tocar. Por mais que eu estivesse com o


aparelho nas mãos esperando impacientemente, levei um susto assim que ele vibrou. O número era


anônimo.


Sabia que era ela, mas fingi naturalidade. Meu alô foi o mais despreocupado possível.


– Christian? – Sua voz me deu ânsia de vômito. A raiva que me consumia fez minha cabeça


esquentar.


– Hum... Fernanda? – continuei fingindo desinteresse.


– Sabe que eu não gosto que me chame assim, senhor... – Ótimo. Voz melosa. Eu mereço.


Alguém exploda meus tímpanos para que não precise ouvir essa mulher nunca mais.


– Desculpa, é que estou com uns probleminhas... Como você está? – Falsidade é uma arma.


– Estou bem, senhor. Quais problemas, algo que eu possa resolver?


Ridícula. Argh. Nojenta. Falsa. Cínica.


“Meu problema é você, sua mocreia!”


– Ah, fim de relacionamento. Sabe como é, né?


– O senhor e a Anahí terminaram? – fingiu surpresa. Fingiu muito bem, por sinal. Quase


acreditei nela.


– É... Enfim, é a vida. Fui trocado. – Suspirei teatralmente. – Por falar nisso, Anastasia...


Queria me desculpar pelo modo indelicado como te tratei na inauguração.


Fui muito injusto, perdoe-me.


Ela riu, causando-me repulsa.


– Tudo bem. Não se preocupe.


– Ótimo. Sabe, pensei que Anahí valia a pena, mas me enganei.


– Mas vocês acabaram mesmo? Pareciam tão apaixonados! - falou como se sentisse pena.


Praguejei mentalmente centenas de palavrões distintos.


– Sim... Acabou. Ela não é quem pensei que fosse. Mas não quero falar sobre ela. Diga-me, a


que devo a honra dessa ligação?


Permanecemos em silêncio. Meu coração batia forte, mas sabia que precisava conter a


ansiedade. Tudo devia partir dela, não de mim, para que não houvesse desconfiança. Aquela louca ia


ver só uma coisa.


– Estou com muita saudade.


“Não posso dizer o mesmo...”


– Saudade? De quê?


– Do senhor... Do seu cheiro... Dos seus beijos...


"QUE NOJO!"


– Hum... Eu vou castigá-la. – Prendi os lábios. Uma grande parte de mim sentiu nojo, a outra,


que era bem pequena, mas existia, ficou excitada. Dá pra acreditar?


Fernanda se calou. Não sei se fui longe ou depressa demais, porém não tive tempo de pensar


muito sobre isso. A louca pareceu ter engolido a isca. Pior ainda, excitou-se com a ideia. Soube


disso pelo seu timbre de voz suavizado e meio rouco:


– Por qual motivo, senhor?


– Por você ter aparecido na inauguração sem a minha permissão – mantive minha voz


extremamente firme. – Devia ter avisado. Sabe disso, Anastasia.


– Desculpe, senhor... – a voz dela quase não saiu. Nossa... Ela já estava totalmente na minha.


Entregando-se, submetendo-se como sempre fazia.


Afastei o telefone, fechei os olhos e tomei fôlego. Voltei a falar, com a voz tão firme quanto foi


possível:


– Oh, Anastasia, você vai pedir desculpas assim de novo, mas vai ser de outra forma. Vou te


colocar nos meus joelhos... Juro que só vou parar quanto tiver vermelha. Depois vou te foder tão


profundamente que você nunca mais vai esquecer.


– Oh... – Claro que a filha da mãe já estava queimando de tesão. Eu só conseguia sentir pena de


mim mesmo por estar ficando excitado.


E ódio também.


– Você quer isso, Anastasia?


Silêncio.


– Responda-me.


– Sim.


– Sim o quê? – rosnei grosseiramente.


– Sim, senhor. Estou esperando... No lugar de sempre. Você vem?


– É claro.


Desliguei o telefone. Praguejei baixinho, envergonhado, angustiado... Nervoso.


“É só um sacrifício, Alfonso. Vai ser rápido... Ou isso ou perder a Anahí. Faça sua escolha.”


Ri sozinho. Eu conseguia ser muito otário às vezes. Minha escolha já estava feita, não tinha o


que pensar. Anahí era a minha prioridade. A palhaçada precisava ter fim, mesmo que eu tivesse


que agir como um palhaço para que isso fosse possível.


Demorei a deixar o estúdio, mas finalmente peguei a Charlotte e dirigi até o apartamento da


ministra. O som alto tocava Paula Fernandes. Anahí estava incluída em cada verso, mais viva do


que nunca, porém era incrível como as músicas mais tristes agora faziam mais sentido do que as


outras.


"Eu me perdi, perdi você


Perdi a voz, o seu querer


Agora sou somente um


Longe de nós, um ser comum"


Tentei não chorar para não parecer arrasado diante da ministra, mas foi impraticável. Minhas


lágrimas tinham vida própria, escorriam aos montes e deixavam meu peito apertado. Eu só precisava


de sorte. Rezava baixinho para o Universo me dar outra oportunidade de ser feliz.


"Agora sou um vento, só escuridão


Eu virei pó, fotografia,


Sou lembrança do passado...


Agora sou a prova viva de que nada nessa vida é pra sempre


Até que prove o contrário"


O trânsito estava intenso, por isso demorei quase uma hora para chegar no bairro podre de


chique, onde só tinham mansões e prédios luxuosíssimos. Toda a alta sociedade morava ali.


Eram quase oito horas da noite. Estacionei com um pouco de dificuldade e recolhi todo o


material de que precisava. Entretanto, o que eu mais precisava naquele instante era de coragem. Isso


sim não podia faltar de modo algum.



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Autor(a): Nana

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O porteiro já me conhecia, mas precisou conferir a minha identidade. Meu nome estava na lista de visitantes, como previsto. Quase não raciocinei enquanto pegava o elevador enorme com espelhos do piso ao teto. Tudo ali parecia caro, e era. Uma das empregadas, a que sempre me recebia – e sorria para mim como se quisesse muito ser uma das minhas clientes ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 374



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  • queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26

    Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3

  • jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57

    Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.

  • anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59

    Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo &quot;1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica&quot;, mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35

    to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16

    O.o

  • debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46

    Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16

    :)

  • debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49

    Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk


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