Fanfics Brasil - 4 meses e 10 dias depois...Lara Despedida de Solteira - AyA

Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot


Capítulo: 4 meses e 10 dias depois...Lara

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As últimas horas haviam sido tão fora de noção que às vezes eu me perguntava se tudo aquilo


estava mesmo acontecendo. Não dava para assimilar; fiquei igual a uma imbecil tentando ajudar a


Anahi e me desvencilhar do Fernando. Ele parecia um bicho no cio, ficava me beijando, pegando


nas minhas gorduras horríveis como se não fossem tão horríveis assim. Na verdade ele parecia sentir


desejo o tempo todo, o que era tão esquisito quanto o fato de ver minha amiga beijando outro cara


sem mais nem menos.


Acho que o mundo virou pelo avesso. Ou sei lá, se ele tivesse virado eu devia estar magra, não


devia? Era tão irreal a ideia de beijar o Fernando que só cheguei a uma conclusão: ele estava


querendo apenas uma transa. Sim, afinal, soube que tinha largado a vida de garoto de programa


recentemente. Claro que estava matando cachorro a grito, pegaria qualquer trambolho facilmente. Eu


era o trambolho ali, disponível, apaixonada e pronta para abrir as pernas na primeira oportunidade.


Só que eu tenho um pouquinho de amor próprio, ouviu bem? Fernando não podia achar que


seria fácil me usar e depois jogar fora. Confesso que não estava conseguindo evitar seus beijos e


carícias – também não sei dizer se beijá-lo me fazia bem ou mal, só estava deixando porque era


gostoso e arrancava de mim a saudade enorme que sentia de seus lábios –, mas uma trepada ele não


teria nem a pau!


Até porque estava usando uma calcinha mais larga do que a da minha avó. E tinha me


esquecido de fazer os cantinhos. Ok, não me esqueci, apenas não sinto necessidade de me manter


depilada sabendo que ninguém terá o interesse de conferir. Claro que não estava nenhuma Mata


Atlântica – não sou tão nojenta quanto pareço –, só que as garotas dos filmes pornôs sempre têm a


danadinha toda lisinha como se nunca tivesse existido um pelo ali.


Fernando obviamente estava acostumado com mulheres depiladas. Quero dizer, eu me depilaria


perfeitamente se tivesse horário marcado com ele – já estaria pagando pra ser comida, seria


humilhante ao dobro se não fizesse nem um agradinho pro sujeito ter mais motivos para se animar


além do dinheiro –, por isso acredito que suas clientes o faziam.


Ah, também tinha os meus peitos. Não sei, mas depois que passei dois meses comendo sem


parar enquanto sofria por ele, havia engordado pelo menos uns seis quilos – claro que não me pesei,


balanças e eu não ocupamos o mesmo recinto sem que role confusão – e meus seios estavam se


rendendo à gravidade. Ficavam o tempo todo apontados para o chão, cabisbaixos. Isso sem falar da


minha barriga. Dela nem vou comentar, pois não quero ficar de luto pelos desenhos de bacias


hidrográficas que minhas estrias faziam na coitada.


Mas como eu já disse, tenho amor próprio e não ia dar para o Fernando. Ele pensava o quê?


Que podia aparecer do nada, num dia totalmente incomum, falar que gosta de mim depois de dois


meses me deixando deprimida e ainda querer dormir comigo? Não mesmo! Sou uma mulher madura,


meus vinte e sete anos me levaram a ter certeza de que nenhum homem presta. Principalmente quando


você é gorda. É raro encontrar um cara que aceite que você é imperfeita. E logo uma imperfeição tão


óbvia.


Quando Anahi começou a organizar um quarto para nós dois, quase me atirei pela janela.


Estava disposta a deixar o Fernando dormir ali enquanto eu esgueirava minhas banhas pelo sofá, mas


graças à Nossa Senhora das Gordinhas, santa das dietas impossíveis, ele saiu do quarto dando a


entender que ficaria no sofá quando Anahi nos livrou da saia justa, dizendo que seu sofá


magicamente virava uma cama.


Ufa!


Mas claro que eu não consegui dormir depois de toda aquela confusão. Anahi estava triste, e


ainda peguei as roupas erradas quando passei em casa – pasme, Fernando me levou em casa e


esperou que eu pegasse algumas roupas antes de voltarmos para ali, o que deixou minha mãe super


curiosa, e minha irmã mais nova, magra e perfeita, fez questão de dizer bem alto que não acreditava


que eu tinha arranjado um namorado tão lindo. Fernando corou, eu corei, mas a situação piorou


quando meu pai chegou do trabalho e precisei explicar mil vezes que não ia dormir na casa dele e


sim na da Anahi. Ninguém acreditou e eu quis morrer. Mas o pior de tudo foi quando minha mãe


perguntou qual era o shampoo que o Fernando usava. Gente! Isso é pergunta que se faça para o


suposto novo namorado da sua filha?


Mas sim, só estava tentando dizer que acabei pegando as roupas erradas; pensei que tinha


pegado minha blusa preta e comprida, a que me fazia parecer magra, mas acabei pegando uma curta e


justa, que me fazia parecer uma... fruta preta e redonda... Jabuticaba!


Fernando riu quase o caminho inteiro rumo à casa da Anahi e ainda ria um pouquinho quando


se lembrava da confusão que foi armada lá em casa só porque tive a ideia estúpida de deixá-lo sair


do carro enquanto esperava. Jamais devia ter aceitado a sua carona. Aliás, não devia ter permitido


que entrasse na minha vida logo quando me sentia um pouco mais recuperada do pé na bunda que me


deu na inauguração do estúdio do Alfonso.


Agora eu me via confusa, sabendo que, quando toda a situação for resolvida, voltarei a me


entupir de brigadeiro de panela com Coca-Cola Zero – o zero é só para não me sentir totalmente no


fim do poço – enquanto ele exibe seu corpo perfeito e deliciosamente tatuado por aí. Eu estava em


total desvantagem.


Por mais que tentasse dormir, não conseguia. Virei de um lado para o outro pelo menos dez


vezes por minuto, odiando a sensação de perda que a distância do corpo dele me trazia. Fernando


devia estar na sala, mas, para mim, viveria eternamente em um Universo longe do meu. Oceanos nos


separavam. Oceanos e quilogramas. Ah, e uma calcinha da vovó.


Quando Alfonso apareceu, lá pelas três e tantas da manhã, eu estava pensando seriamente em


tirar a calcinha da vovó e aparecer na sala só com o shortinho do pijama. No escurinho o Fernando


nem repararia no meu cantinho cabeludo e muito menos nas estrias. Estava quase cedendo à ideia,


mas claro que alguma coisa precisava acontecer para que eu não fizesse besteira. Foi um sinal dos


céus, um aviso do meu anjo da guarda.


Não podia comer durante a madrugada – não faça isso em casa nunca, engorda muito, sabia? –


portanto rejeitei o bolo de fubá e só bebi uma xícara de café enquanto via Alfonso e Anahi se


reconciliarem como se necessitassem um do outro tanto quanto o ar que respiram. Era lindo demais


vê-los juntos. Fernando me abraçava vez ou outra e sorria para mim de um jeito lindo, mas era


diferente. Sabia que só me queria na cama e pronto. Tentava não me iludir para não sofrer tanto


depois. Quando Alfonso praticamente arrastou Anahi até o quarto – na verdade ele a carregou no colo,


o que me fez lembrar de que o Fernando jamais faria isso comigo, a não ser que ele quisesse ter


sérios problemas de coluna depois – meu martírio foi reiniciado. Ficar sozinha na sala com o


Fernando é um perigo. Um minuto depois e ele já tinha me deitado no sofá-cama e estava com seu


corpo grande, perfeito, com músculos evidentes e um cheiro de homem que sabe o que quer em cima


de mim. Minhas coxas gordurosas se mantiveram abertas para tentar encaixar o quadril perfeito que ele


tinha. Senti um volume deliciosamente duro se encostando ao meu pijama, e então minha calcinha de


vovó deve ter sofrido consequências similares a um tsunami.


Mas eu não podia dar para um cachorro no cio. Por mais que eu gostasse dele, não queria fazer


o tipo cadela. Por isso que me desvencilhei. Foi difícil afastá-lo, admito, Fernando era grande e


pesado, mas consegui. Sentei-me na cama.


– Lara... O que você tem? Poxa vida, não aguento mais sentir tanto tesão – reclamou,


impedindo-me de ficar de pé. Continuei sentada, encarando-o sob a penumbra da madrugada. Ele


permaneceu deitado. – Sei que precisamos conversar sobre nós, mas... Caraca, não estou


conseguindo suportar. Eu quero você, quero agora.


Permaneci calada. Não sabia o que responder. Suas palavras só confirmaram minha teoria de


que estava subindo pelas paredes. Depois de muito pensar, soltei:


– Você quer qualquer vagina, Fernando.


Acho que exagerei. Devo ter exagerado mesmo, pois ele se levantou e sentou ao meu lado.


Tirou suas mãos de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa.


– É isso o que te perturba? Já falei que gosto de você, Lara. Por que não entende isso? Não


acredita em mim? – Fernando parecia tão abalado que me senti mal pelo que falei. – Quero apenas


você.


– Até quando? – minha voz saiu grosseira sem querer.


– Até quando for possível. Lara, deixe disso... Acredite em mim, por favor. Sei que não fui


legal contigo, sei que fui um estúpido e não tive a capacidade de te explicar meus motivos... Eu te


magoei, mas nunca quis que sofresse por mim.


Meus olhos se encheram de água, mas estava cansada de bancar a gordinha sentimental.


– Mas sofri. Ainda sofro... E sei que vai ser pior se eu dormir contigo. Esquecer uma noite foi


difícil, esquecer duas vai ser impossível.


Ele soltou todo o ar dos pulmões e me puxou para si. Minha cabeça meio que girou, parecia um


looping em plena montanha-russa, mas quando percebi estava sentada no colo dele, sendo


firmemente abraçada. Coitado, meu peso estava todo nele.


– Eu também não esqueci a nossa primeira noite, está bem? Penso nela todos os dias.


Por um instante me perdi na profundidade dos seus olhos clarinhos. Seu lindo rosto de


contornos másculos quase tirou toda a minha concentração. Tive que resistir à minha vontade louca


de beijá-lo e deixar que me possuísse ali mesmo no sofá. Com ou sem a calcinha da vovó.


– É muito fácil falar coisas bonitas para me convencer. – Saí do seu colo e fiquei de pé,


afastando-me. – Já conheço esse quadro, não vou ser objeto de mais ninguém. Nunca mais.


– Objeto? – Fernando também se levantou. Ergui minha cabeça a fim de manter seus olhos nos


meus e fui dando passos para trás.


Decidi mudar de assunto. Não queria falar de todos os meus relacionamentos ruins.


– Você mal me conhece, Fernando, por que diz que gosta de mim assim, do nada?


– Você também disse que gostava de mim, sendo que mal me conhece.


– Sei disso, mas eu gosto de verdade. Não importa o que faz ou quem você é, gosto de você por


tudo o que me fez sentir. Gosto de tudo vindo de você, sendo bom ou ruim, sendo justo ou não... Sou


uma idiota! – Confirmei o que estava dizendo deixando lágrimas rolarem até fazer minha voz se


esganiçar. – Não sei por que me apaixonei! Que merda!


Achando que já tinha ultrapassado minha dose diária de burrice aguda, corri para o quarto de


hóspedes e me atirei na cama, chorando debilmente. Não demorou nem um segundo para que eu


ouvisse o ruído da porta se fechando. Erguendo minha cabeça, vi quando Fernando girou a chave na


maçaneta e se deitou na cama, bem ao meu lado. Não disse nada, porém me puxou com força até me


fazer chorar em seu peito. Molhei tudo por ali. Havia uma tatuagem meio tribal descendo até seu


abdome, e não contive o ímpeto de contorná-la com a ponta do dedo.


Quando finalmente parei de chorar, Fernando resolveu abrir o bico:


– Está mais calma?


– Sim... – Voz chorosa e digna de pena.


– O que te faz pensar que você tem o direito de se apaixonar por mim e eu não? Por que acha


que só você pode gostar de mim sem razões óbvias?


– Porque você é lindo e eu sou gorda! – gritei e chorei. Tive até medo do Anahi e Alfonso


terem ouvido meu grito, mas acho que eles estavam ocupados demais àquela altura do campeonato.


Fernando se ergueu e imprensou seu corpo no meu. Prendeu meus braços com os seus e os


colocou acima de mim. Entrelaçou as pernas nas minhas, tirando-me qualquer possibilidade de


movimento. Seu rosto ficou tão perto que dava para sentir sua respiração. Ele me olhou firme por


eternos segundos. Seus cabelos foram caindo pelos lados e para cima aos poucos, na medida em que


ele se curvava para me observar. Não me lembro de tê-lo visto tão magnífico antes. Era um Deus grego,


uma coisa de louco.


– Eu estou completamente apaixonado por você, Lara – sussurrou. Sua voz era sempre


descontraída, mas naquele instante estava tão séria que foi impossível duvidar de suas palavras. Meu


cérebro processou como a mais pura verdade.


– Mas... Como? Como pode? – Balancei a cabeça, sentindo novas lágrimas. – É impossível...


– É muito possível. Eu me apaixonei por uma mulher linda, gostosa, inteligente, sensual,


divertida, sensível... O que há de errado nisso?


Já abria o maior berreiro. Foi desconcertante.


– Mas... eu... você... você é tão perfeito...


– Não mesmo, Lara. Não sou perfeito e faço questão de te mostrar todas as minhas


imperfeições, pois é contigo que quero melhorá-las.


– Co... Comigo? – minha voz saiu fraquinha como um paciente terminal.


– Sim... Quero que me conheça completamente... – Fernando começou a me beijar o pescoço,


ainda me mantendo presa. Seus lábios subiram pela minha orelha e seguiram pelo meu rosto. Minha


pele ardia, permitia seu toque sem questionar. – Prazer, meu nome é Fernando. Tenho vinte e quatro


anos, sou do signo de Áries e estou apaixonado por você, Lara.


Minhas lágrimas deixaram seus lábios úmidos quando ele beijou os meus olhos. Depois de ter


beijado todo o meu rosto, finalmente trabalhou na minha boca. Sua língua deliciosa fez a minha


implorar por mais.


Assim que Fernando largou meus braços para tocar meus seios por debaixo da maldita blusa


justa, passei minhas mãos pelo seu longo cabelo castanho-claro. Ele era tão macio! Gostoso demais


de pegar e brincar. Fiquei entretida com ele enquanto sentia uma boca ansiosa sugando minha barriga


até chegar à ponta dos meus seios.


Fernando se levantou e me ajudou a retirar a blusa. Jogou-a longe e depois se curvou para


continuar sugando meus seios. Os movimentos que fazia eram incríveis, cada nervo que me mantinha


neurótica foi se acalmando e me deixando relaxar. Guiei minhas mãos nos contornos de cada


tatuagem de seu corpo. Eu gostava de cada uma delas, sobretudo da rosa com espinhos perto do seu


pescoço. Era bela, mas ao mesmo tempo intrigante. Beijei exatamente ali e soltei um gemido. Ele


tinha mordido de leve a ponta do meu seio esquerdo.


Minhas pernas se abriram quase involuntariamente. Minha ideia inicial de não dar naquela


noite havia ido para o espaço. Estava mais do que pronta para ser dele de novo. Fernando


comprovou isso quando resolveu explorar o que o aguardava por debaixo da minha calcinha de vovó.


Seus dedos brincaram por ali, fazendo-me soltar mais gemidos.


– Eu te quero tanto, Lara... Você é tão gostosa...


Passei meus braços pelo seu pescoço e o puxei para mim, dando-lhe um beijo longo e quase


selvagem. Seus dedos ainda brincavam comigo, deixando-me sempre entregue e muito ansiosa para


tê-lo. Queria senti-lo em mim logo.


Mas também não queria que visse a minha calcinha da vovó.


Foi por isso que o empurrei com força e fiquei por cima. O movimento fez sua mão sair de


mim, mas ele logo a colocou na boca e lambeu tudo. Devo ter corado de vergonha, será que eu estava


cheirosa por ali? Não faço ideia, mas seu rosto só demonstrou desejo.


Fiquei de joelhos ao seu lado e tirei a calcinha junto com o short, ficando completamente nua.


Ele ficou me observando, admirando meu corpo como se eu fosse a Gisele Bündchen.


Senti-me amada. Acreditei piamente que era tão bonita quanto qualquer modelo de passarela.


Fernando fazia com que eu me sentisse mulher, e, como tal, sabia que tinha o poder de seduzir e de


deixá-lo louco, em minhas mãos.


Assim que fiquei nua, tornei a subir nele. Suas mãos logo navegaram por todo o meu corpo,


provocando-me arrepios deliciosos. Inclinei-me e o beijei intensamente. O caminho ficou livre para


que ele segurasse minhas coxas com firmeza, fazendo movimentos que imitavam o vai e vem da


entrega.


E como eu queria me entregar... Queria muito mesmo.


– Quero ser sua, Fernando – sussurrei baixinho.


– Você é minha... – Adorava sua voz quando carregada do mais puro desejo. Era quente...


Sensual... Continha promessas deliciosas. – Eu sou seu.


– É? – Sua afirmação me deixou assustada. Tudo aquilo ali era meu? Tipo, só meu?


– Sou...


Nem sei dizer se eu ri ou chorei, só sei que me abaixei e, decidida, arranquei sua calça jeans.


Depois lhe deixei livre da cueca. Devo acrescentar que Fernando tinha um belo monumento


escondido ali. Era um monumento mesmo, devia até estar sendo exibido em algum museu de tão lindo


que era. Todo perfeitinho e depilado, durinho só pra mim. Gosto demais... Morria de saudade de


sentir seu gosto na minha boca, e foi por isso que o chupei até cansar. Minhas bochechas ficaram


meio dormentes, mas era impossível parar de ouvir seus gemidos sôfregos.


Só parei quando achei que era a hora de tê-lo dentro de mim. Fiquei em pé na cama e passei


uma perna pelo seu quadril. Fui descendo devagar e me apoiei nos joelhos, cuidando para nos


encaixar. Mal havíamos nos encostado e Fernando me segurou pela cintura, fazendo nossos corpos


girarem depressa até que ele estava por cima de novo.


Só descobri o que ele ia fazer quando seu rosto desceu até a altura embaixo do meu umbigo.


Morri de vergonha e receio, mas Fernando pareceu não se importar com meus pelos ali embaixo.


Sugou tudo com uma perfeição tão grande que gozei na sua boca em menos de cinco minutos. Um


orgasmo intenso, que prometia me fazer mais relaxada durante a noite inteira.


Agradeci por não ter demorado nada para atingir o clímax, pois assim o teria em mim mais


cedo. E foi o que aconteceu. Depois de ter lambido todo o líquido do meu gozo, Fernando se viu


pronto para me possuir. Penetrou-me devagarzinho, inclinando-se aos poucos até que parou com o


rosto grudado ao meu.


Foi me invadindo sem pressa, deixando que cada centímetro de mim lhe desse permissão. Eu


estava tão relaxada que senti um prazer absurdo a cada investida sua, principalmente quando


acelerou o ritmo e não parou até me fazer gozar novamente.


Foi então que me lembrei que estávamos fazendo sexo inseguro.


– Ai... Esquecemos da camisinha... – murmurei resfolegante, ainda sentindo o êxtase circulando


nas minhas veias.


Fernando fez uma careta, mas não desacelerou. Dois segundos depois, começou a gemer


baixinho, deixando suas lindas expressões de prazer encherem a minha vida de alegria. Adorava vêlo


gozar. Era lindo demais, perfeito!


– Tarde demais... – falou assim que parou de me preencher com seu sêmen. Deu para sentir


tudo lá embaixo.


– Tudo bem.


– Você toma pílula?


– Não.


– Por que não? – Ele fez uma careta engraçada, encarando-me de perto. Seu corpo ainda estava


no meu. Nem amolecido tinha, incrível!


– Porque eu não transo, Fernando. Só quando arranjo um namorado, o que acontece de eras em


eras.


Inexplicavelmente, ele riu.


– Amanhã passamos numa farmácia, ok?


– Ok. – Viva a pílula do dia seguinte.


Passamos longos minutos ainda um no outro. Eu abracei o Fernando até que seu peso ficou todo


em mim. O silêncio falou muito por nós, mas sequer abrimos a boca.


– Lara? – sussurrou docemente.


– Oi...


– Quer namorar comigo?


Meu coração disparou instantaneamente. Achei que fosse morrer. Precisei até de que ele se


afastasse um pouco, caso contrário morreria asfixiada. Não estava preparada para aquilo. Não


mesmo!


Era felicidade demais para que eu acreditasse que fosse comigo.


– Que... Quero...


– Não senti firmeza... – Fernando riu um pouquinho e me beijou de leve.


– Claro que quero. Quero muito.


Quero demais da conta! É o que eu mais quero no mundo! Mais do que ser magra ou ganhar na


loteria. Mais do que qualquer coisa.



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Autor(a): Nana

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Oi gente eu sou a Mila (edlacamila) e a Nana tá ocupada e não está podendo postar vou postar pra ela Segunda começo pois não posto FDS e visitem a outra fic dela q tmb estou postando `` http://fanfics.com.br/fanfic/33291/a-aposta-o-jogo-de-seducao-esta-prestes-a-comecar-adaptada-aya `` Até segunda Mila :3  


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 374



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26

    Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3

  • jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57

    Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.

  • anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59

    Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo &quot;1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica&quot;, mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35

    to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16

    O.o

  • debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46

    Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16

    :)

  • debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49

    Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk


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