Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot
Não via a hora de estar sozinho com a Anahí, porém confesso que a festa estava tão boa que uma parte de mim não queria que acabasse tão cedo. Os rapazes e eu já estávamos terminando de derrubar a segunda garrafa de whisky. Fernando estava tão empolgado quanto eu; o noivado com a
Lara era algo sobre o que conversávamos há algum tempo. Sempre lhe incentivei, e quando sugeri que fizesse no dia do meu casamento, ele finalmente resolveu correr atrás do que tanto almejava.
A ideia da tatuagem foi dele. Com aquela parte eu não concordava – tatuagem é algo sério e definitivo demais –, porém acabei compreendendo que o Fernando tinha boas motivações para fazê-la.
Entendi isso quando ele me perguntou se eu me arrependeria de tatuar o nome da Anahí em mim.
Sendo assim, acabei apoiando sua decisão. Graças aos céus tudo havia dado certo. Meu amigo estava noivo e eu tinha acabado de me casar. Claro que a comemoração precisava corresponder à felicidade latente em nosso peito. Nunca imaginaríamos que algo assim chegaria a acontecer, portanto nos sentimos os homens mais abençoados do Universo.
Bebemos tanto que não vimos as horas passarem. Os convidados começaram a ir embora quando a noite fez o clima esfriar consideravelmente. Quando Anahí me informou que já eram quase dez da noite, deixamos a praia sob aplausos acalorados dos últimos convidados. O cerimonial recolheria tudo à meia-noite, portanto ainda tinha mais duas horas de festa para acontecer.
Entramos na limusine que nos levaria ao nosso destino. O motorista já nos aguardava. Não vimos sentido em colocar latinhas amarradas no pára-choque, mas o aviso de "recém-casados" estava rabiscado no vidro de trás, junto com um coração flechado. Clichê, mas muito bacana. É bom ser clichê às vezes.
Puxei Anahí para mais perto de mim assim que entramos. A janela fechada oferecia privacidade por causa do vidro fumê. Até a janela que dividia a parte de trás e a cabine do motorista se encontrava fechada. Nem o motorista nem ninguém veriam o que acontecesse ali dentro. E é claro que eu estava disposto a fazer muitas coisas, mesmo tendo a eternidade diante de mim.
Mas o que significa a eternidade se não aproveitarmos cada pequena chance que a vida nos dá?
O feliz para sempre é feito de muitos segundos reunidos. Não é um bloco concreto em que apenas se deixa o tempo passar; o feliz para sempre se constitui por pequenas atitudes e simples momentos, cabe somente a nós aproveitá-los. Fazer por onde merecê-lo.
Foi por este motivo que fiz Anahí sentar de frente em meu colo. Ergui o tecido do seu vestido de noiva até a cintura, deixando-a mais exposta para mim. Ela me olhou sob a meia iluminação do carro; todas as luzes estavam desligadas, mas os postes pelos quais passávamos oferecia alguns flashes de luz, fazendo com que pudéssemos nos observar tranquilamente.
Aqueles dois lagos negros me observaram ternamente. Era difícil definir o que eles diziam; uma parte, a mais safadinha, implorava para que eu os fizesse meus e a outra, a romântica incorrigível, gritava que me amava. Meu coração se acalmou quando compreendi que aqueles olhos me pertenceriam para sempre. O alívio que preencheu a minha alma foi tanto que, mesmo me sentindo embriagado, fiquei com os olhos marejados de emoção.
– Meu marido... – ela murmurou baixinho, deixando seu olhar ainda mais próximo ao meu.
Nossos narizes se grudaram, e eu me senti meio vesgo por estar olhando a minha princesa tão de perto.
– Minha esposa... Só minha. Para sempre.
– Para sempre... – Anahí balbuciou entre os meus lábios, fazendo as palavras se embaralharem um pouco. Beijou-me com tanta intensidade que agradeci, mais uma vez, pelo posto de homem mais feliz do mundo.
Apertei suas pernas grossas, fazendo nossos corpos se juntarem ainda mais do que aquilo.
– Não vamos fazer isso aqui, vamos? – ela perguntou docemente, guiando seus lábios maravilhosos na direção do meu pescoço, instigando-me. – Estou meio bêbada.
– Eu também – admiti, e rimos juntos. O mundo meio que girava, mas com certeza daria conta do recado. Minha ereção já se encontrava pronta para ela há desde que se sentou em mim.
– Aliás, marido... Para onde estamos indo? Você não me contou.
– Não se preocupe. Estamos indo a um lugar muito especial... É onde quero muito estar. Espero que goste...
– Se você quer estar lá... É lá mesmo que quero estar.
Anahí sorriu lindamente. Beijei-a mais uma vez, ainda indeciso. Meu corpo estava topando tudo, inclusive uma experiência naquela limusine, mas a minha cabeça meio chapada estava em dúvidas. Algum mecanismo do meu corpo dizia que era arriscado e loucura demais.
Como se ouvisse os meus pensamentos, Anahí começou a se contorcer um pouco em cima de mim. Balançou seu quadril de leve, provocando ainda mais a minha ereção. Sua calcinha se esfregou várias vezes na minha calça. Maldita!
Nossa lua de mel havia começado há uma semana, na despedida de solteira. Desde então não tinha um dia em que não nos amássemos como loucos. Nosso apetite estava em alta, nunca vi Anahí tão disposta. Contudo, nossa lua de mel de verdade seria iniciada naquela noite. Não sabia se Anahí iria gostar da minha ideia para a primeira noite, mas não consegui pensar em uma parte do mundo que fosse mais especial do que a que escolhi.
No dia seguinte acordaríamos cedo e seguiríamos ao aeroporto. Nossa viagem duraria duas semanas – o máximo que conseguiríamos nos afastar, pois meu estúdio e a loja dela estavam uma loucura. Não conseguimos grana suficiente para fazer a viagem à Europa. Anahí se recusou a aceitar o dinheiro que eu havia ganhado em sua despedida de solteira, alegando que, se aceitasse, seria como se ela tivesse vendido o corpo. Mas se eu aceitasse seria como se tivesse vendido o meu, e isso é uma coisa inadmissível para mim. Sendo assim, doamos toda a quantia a uma creche muito pobre.
Foi o melhor a ser feito.
O dinheiro da indenização dos processos que ganhamos também havia ajudado a quitar a Charlotte – soube depois que a Anahí utilizou uma parte, mas nem foi tanto assim. Guardamos uma quantia para quitar algumas dívidas do casamento e um pedaço generoso serviu para reformarmos a loja dela. Sua clientela só fazia aumentar, e ela precisava de espaço. Decidimos que aquilo era mais importante do que uma viagem à Europa, afinal, com sua loja mais espaçosa, ela podia vender mais produtos e, consequentemente, ganhar mais dinheiro. E então poderíamos fazer a viagem em outra época.
Mas é claro que a nossa lua de mel não podia passar em branco, por isso seguiríamos para o Rio de Janeiro, mais precisamente para Angra dos Reis. Anahí não fazia ideia disso, pois avisei que queria surpreendê-la com a escolha. Pensei em irmos à Fernando de Noronha, mas me lembrei de que era para lá que ela iria com o... o outro cara que ela ia se casar. Quase dei esse vacilo.
Bom, o fato é que em Angra tem uma lancha nos esperando. Mas não é uma lancha qualquer; ela é enorme e tem cabine interna com sala, cozinha e uma suíte toda equipada. Aluguei-a por uma semana. Vamos ficar atracados em algum lugar perdido perto de uma das ilhas. Como não faço ideia de como se guia uma lancha – e não queria arriscar nossas vidas em uma viagem louca estilo "O Náufrago" –, um profissional irá nos acompanhar até o nosso porto e depois nos deixará, partindo numa embarcação menor. Haverá horários definidos para ele nos encontrar e guiar a lancha; vários passeios serão realizados para locais de mergulho e alguns restaurantes localizados nas ilhas.
Também conheceríamos a vida noturna da região. Fui pesquisando e analisando tudo o que se podia ser feito em caso de emergência, mas, pelo que concluí, estaremos seguros. Afastados do mundo.
Será que dará certo? Não fazia ideia.
Essa brincadeira não custa barato, mas não se compara ao tour na Europa. Depois de Angra, preferi algo mais calmo. Não fazia ideia de onde ir, mas quis que fôssemos a algum lugar mais interiorano. Foi então que Minas Gerais veio na minha cabeça. Queria um lugar tranquilo e histórico, com montanhas e vales. Pensei logo em Ouro Preto. Sendo assim, nossa última semana vai ser dividida entre Ouro Preto, São Manuel Del Rey e Tiradentes. Só espero que a Anahí goste. Eu particularmente estava muito animado.
Anahí começou a abrir o cinto da minha calça sem deixar de me beijar. Já estava tão excitado que não pensava mais se estávamos cometendo uma loucura ou não. Queria-a com urgência, naquele momento, trajando o belo vestido de noiva. Minhas mãos seguiram até a sua calcinha; alisei o que existia por ali, percebendo que uma parte do tecido estava molhada. Sem paciência – e aproveitando que o tecido era fininho – puxei-a com força.
Anahí se contorceu e gemeu:
– Você não vai querer rasgar essa calcinha...
Encarei-a fixamente. No início fiquei sem entender, mas depois que decidi guiar minhas mãos pela parte de trás de sua calcinha, descobri por que a Anahí havia dito aquilo: a maldita estava usando a calcinha sexy com o véu delicioso atrás.
Doses generosas de desejo fizeram meu corpo se esquentar na hora. Fiquei absolutamente fora de mim, sendo movido apenas pela luxúria. Acho que o álcool me ajudou a agir como um louco: empurrei a Anahí para o banco comprido da limusine e a forcei a abrir as pernas. Mil camadas do tecido do seu vestido ficaram franzidas, todas levantadas.
A calcinha que eu tanto amava – e que fazia mais de um ano que Anahí não vestia – estava exposta para mim. Consegui ver a parte mais escura, a que estava molhada. Coloquei meus dedos ali e balancei. Anahí gemeu.
– Você é tão gostosa... Sempre pronta para mim.
Ela nada respondeu, continuou gemendo baixinho enquanto eu a incitava.
– Vou te foder todinha aqui mesmo, Anahí. É isso o que eu sei que você quer.
Sem esperar respostas, terminei de abrir a minha calça. Deixei-me exposto rapidamente, meu sexo implorando para estar dentro dela. Afastei sua calcinha para o lado e esfreguei meu polegar em seu sexo, que estava quente, ensopado e bem depilado. Uma delicinha só minha. Levei meu dedo à boca e suguei aquele manjar com vontade.
Anahí respirava alto, mas só assistia. Abriu bem seus olhos grandes quando, voltando a afastar sua calcinha, fui a penetrando lentamente. Senti seu corpo ceder, envolver-me do modo perfeito como sempre fazia.
– Você é minha – murmurei assim que toda minha extensão encontrou espaço dentro dela.
Anahí se contorceu e fez uma careta meio sofrida. Meu tesão só aumentou.
Comecei a investir contra ela devagar, porém fazendo o choque dos nossos corpos ser bem intenso. Levei minhas mãos para a sua bunda deliciosa, que naquela posição meio que saía para fora do banco. Puxei o maldito véu.
– Não é? – busquei confirmação. Meu rosto estava transformado pelo desejo, podia sentir.
– Sim... Toda sua.
– Exatamente – rosnei, acelerando o ritmo da nossa entrega. A respiração da Anahí acelerou drasticamente, bem como a minha. Ela se contorcia bastante, recebendo cada choque com vontade.
Deixei o ritmo tão acelerado que nem sei como consegui. Mais uma vantagem do álcool.
Comecei a suar bastante dentro do terno, por isso o tirei, mas sem desacelerar. Anahí tentava não gritar para não chamar a atenção do motorista, e isso parecia lhe causar dor insuportável.
Desafoguei a gravata e tirei o colete. O calor só fazia aumentar.
Ela estava quase gozando: pude sentir porque seu sexo foi me expulsando lentamente, apertando-me até quase me deixar louco. Afastei minha ereção super rápido, disposto a desafiá-la.
Anahí se contorceu e protestou, mas apenas a observei, sabendo que minha expressão era quase selvagem.
Fechei suas pernas com força e retirei sua calcinha. Foi complicado removê-la – estávamos com tanta vontade que a urgência nos atrapalhou –, mas depois que saiu, coloquei-a no bolso da minha calça.
– Você vai vesti-la de novo ainda hoje, não se preocupe – alertei.
Anahí soltou um gemidinho e ergueu as pernas, entrelaçando-as na minha cintura. Fui jogado para cima dela com esse movimento. Sorri torto.
– Quero você em mim – falou com a voz entrecortada pela respiração ofegante.
Curvando-me para trás, tornei a sentar no banco, mas trazendo a Anahí comigo. Foi um ato louco, nem sei como conseguimos, mas não demorou muito para a maldita estar cavalgando em mim.
Apertei-lhe a cintura – segurando o tecido do vestido – e impulsionei aquele movimento fantástico.
Anahí soltou um espasmo comprido e cerrou os olhos, curvando o corpo para trás. Ela estava me apertando de novo...
– Goza pra mim, princesa... – rosnei baixinho. Observei seu corpo convulsionar algumas vezes antes de ela finalmente me encarar e gritar meu nome. Ops, foi alto. Calei sua boca com a minha de imediato, impedindo-a de gemer. Anahí gozou maravilhosamente.
Cheguei muito perto do clímax, mas alguma coisa o fez voltar. Acho que era o efeito do álcool. Bom, não importa. Quem estava com pressa?
Fiz a Anahí se levantar um pouco e, dando um jeito de agarrar todo o seu vestido, fiz com que voltasse a se sentar em mim, só que de costas. Ela gemeu, mas se deixou levar tranquilamente, apoiando os pés no chão do veículo para tomar impulso. Começou a pular em cima de mim, enquanto eu tinha uma vista privilegiada da sua bunda se chocando contra a minha pele.
Fechei os olhos e apoiei a minha cabeça no encosto do banco de couro. Abri a minha boca, tentando buscar fôlego. O ar ali dentro ficava cada vez mais quente e difícil de ser respirado, embora o ar-condicionado estivesse ligado. O calor dos nossos corpos o impedia de trabalhar como devia.
Depois de um tempo sem que conseguisse respirar direito, segurei Anahí com força e a fiz parar. Movimentei meu quadril com velocidade, aumentando o ritmo da investida. Ela estava ainda mais escorregadia e receptiva devido ao recém-orgasmo, por isso meu sexo deslizava com perfeição.
Uma curva mais acentuada fez a limusine virar com tudo para a esquerda. Anahí caiu para a direita, soltando um gemido assustado. Ela apoiou as mãos no banco para se proteger e terminou ficando de quatro, com sua bunda bem na minha cara. Sequer deixei que se mexesse; ajoelhei-me e comecei a estocá-la daquele modo mesmo. Puxava seu corpo com força na direção do meu sexo.
O êxtase apareceu para mim, mas me deu adeus sem sequer atravessar a porta. Isso aconteceu pelo menos umas quatrocentas vezes. Estava louco para gozar, mas aproveitei a minha incapacidade para continuar com a entrega.
O carro voltou a fazer uma curva, só que desta vez para o ouro lado. Acabei caindo para trás com tudo, minhas costas meio que atingiram a porta lateral, mas se doeu, não senti. No último instante consegui puxar a Anahí comigo, sem permitir que nos desencaixássemos. Fiquei mais tonto ainda com aquela confusão de movimentos, porém Anahí – agora por cima e de costas – continuou investindo em mim.
Seus pés meio sujos de areia da praia estavam melecando o banco de couro da limusine, mas e daí? Ninguém estava se importando.
Depois de um tempo sem que eu ainda não conseguisse gozar, o carro fez nova curva, uma bem comprida. Anahí nos desencaixou e se segurou mais para frente; daquela vez não foi pega desprevenida. Entretanto, decidi modificar a nossa posição. Ergui-me e fiz com que voltasse a ficar de quatro, só que apoiando suas mãos no encosto. Encaixei o meu corpo por trás dela, curvando-me completamente enquanto apoiava meus joelhos no banco.
Soquei-a com ferocidade. Depositei meu queixo no seu pescoço; através do vidro, assistimos a estrada ficar para trás muito depressa. Estava tudo escuro e não havia movimentação de veículos, portanto não tive a sensação de estar sendo observado – até porque, mesmo se houvesse tráfego, não seríamos vistos.
Levei os meus dedos ao ponto mais sensível da Anahí. Ela já gemia baixinho, mas a frequência desses loucos gemidos aumentou com o meu estímulo. Em menos de dois minutos ela começou a apertar a minha ereção de novo. Foi a gota d’água.
Meu êxtase chegou com força total, como se estivesse se acumulando de propósito durante todo aquele tempo. Sendo assim, gozei como se gozasse umas cinco ou seis vezes ao mesmo tempo.
– Anahí! – rosnei alto, e ela respondeu se contorcendo inteira. Encontrou sua própria liberação dois segundos mais tarde. Gemeu meu nome baixinho e deixou seu corpo tombar para trás.
Outra curva nos fez desencaixar; caí meio sem jeito, parcialmente deitado no banco. Minha respiração ofegante foi a única coisa que consegui ouvir por um bom tempo.
– Eu acho que estou melecando o vestido... – Anahí também tentava recuperar o fôlego, mas estava sentada no banco. Seu vestido amarrotado já se encontrava na posição original.
– A gente dá um jeito.
– Cadê a minha calcinha?
– Você não vai tê-la agora. Vem cá... – Tornei a puxá-la para mim, permitindo que o seu peso fosse colocado inteiramente sobre o meu corpo.
– Por que somos tão loucos? – ela perguntou depois de um tempo. Eu estava quase dormindo. O álcool meio que tinha saído em forma de suor, porém ainda estava meio tonto. E arrasado. Anahí acabou comigo.
– Porque nos amamos.
Senti seus lábios encontrarem os meus num beijo acolhedor.
– Ok, Alfonso Portilla, para onde você está me levando, afinal?
– Verás em breve, Anahí Herrera.
A viagem permitiu que a gente esfriasse aos pouquinhos. Quando a limusine nos deixou na garagem do nosso apartamento, já havíamos nos recuperado. Anahí olhou sem entender quando percebeu que estávamos em casa. Pegamos o elevador em silêncio. Devia passar da meia-noite, por isso não fomos incomodados por nenhum vizinho no elevador.
Anahí permaneceu calada até chegarmos ao hall de entrada do nosso andar. Acho que ficou decepcionada. Por um instante me puni mentalmente por não ter escolhido um lugar diferente, mas...
Era questão de honra, para mim, estar ali.
Destranquei a porta e entrei, deixando Anahí do lado de fora. Impedi que entrasse.
– Princesa... Desculpe não te levar a um lugar melhor, mas queria te ver vestida de noiva rente à essa porta de novo.
Anahí sorriu de um jeito lindo.
– Da última vez que te vi assim prometi a mim mesmo que essa cena voltaria a acontecer. Você estaria vestida de noiva e... – Puxei-a com leveza, fazendo-a entrar. Fechei a porta atrás de nós. –... O noivo de verdade seria eu.
Anahí ainda sorria. Dei-lhe um selinho estalado e a peguei no colo como uma criança. Ela soltou um gritinho que nos fez gargalhar.
– Prometi que o nosso próximo "enfim, sós..." seria do jeito que deve ser. Tendo você como a minha esposa.
– Você é mesmo um príncipe, meu lindo.
Saí carregando a Anahí pelo corredor. Ela fez questão de entrelaçar seus braços no meu pescoço, exatamente como havia feito anteriormente. A sensação de nostalgia foi tão grande que não segurei a minha vontade de chorar. Acabei soltando um soluço sem querer, chamando a atenção dela.
Seus lábios sugaram as minhas lágrimas, tal qual da outra vez.
Joguei-a em nossa cama, já depositando o meu corpo sobre o seu. Encarei-a fixamente.
Anahí tinha a expressão tão leve e serena que achei que ela fosse capaz de sair voando.
– Nem sei o que dizer... – admiti. Estava muito emocionado, e mil coisas se passavam pela minha mente. Nenhum pensamento vinha ordenado.
– Acho que um "eu te amo" resume tudo – ela falou docemente.
– É muito pouco...
– Não inventaram nada melhor.
– Na verdade inventaram algo muito bom... – respondi fazendo cara de safado. Anahí riu.
– Ah, é? O quê?
– Vou te mostrar já já.
– Vai me responder fazendo amor? Eu gosto de palavras também.
Fiquei sério de repente.
– Não vamos fazer amor.
– Não? – Anahí me olhou como se eu fosse louco. Franziu bastante a própria testa.
– Não. A partir de hoje, minha esposa, vamos fazer bebê.
Ela gargalhou alto.
– Alfonso, a gente se casou hoje!
Permaneci muito sério.
– Por isso mesmo.
– Está com tanta pressa assim?
– Ah, princesa... Não paro de pensar na nossa princesinha – confessei. Anahí mal sabia que eu já tinha comprado um par de sapatos de crochê cor-de-rosa. Devo ser louco mesmo...
Anahí fez uma careta.
– Vai ser um príncipe. Com olhos verdes iguais aos seus.
– Não... Vai ser uma princesa, eu sinto isso. Bem aqui. – Ergui uma mão para tocar o lado esquerdo do meu peito. – E vai ter olhos azuis como os seus.
Anahí me encarou por um longo tempo. Sabia o que estava fazendo: calculando todas as possibilidades. Conhecia muito bem sua expressão de mulher estrategista. Meu coração batia forte, e meu cérebro repetia sem parar: diz que sim, minha linda... Diz que sim, por favor!
Do nada, sua expressão se modificou.
– E se for um menino? – Agora ela estava preocupadíssima.
– Vou amá-lo de qualquer modo, Anahí Herrera. Deixe de ser boba.
Ela fez biquinho.
– Eu quero um menino com olhos verdes! Vamos, você tem que ir com força para que o gene dos seus olhos me alcance!
Anahí me beijou com selvageria, mas nosso beijo acabou se transformando numa gargalhada.
Rimos muito do que ela disse. Demorou um bocado para recuperarmos a seriedade.
– Posso parar de tomar o anticoncepcional?
Aquiesci e sorri torto.
– Então... Vamos começar a fazer bebê?
– Você tomou o remédio hoje, não?
– Tomei... Mas a gente finge que não e faz bebê assim mesmo.
Beijei sua boca de leve.
– Boa ideia.
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Debaya: #RT no q disse sobre ponny eu sou supeeeeeeeer assim :) Tmb :/ O filme q o Poncho fez detona o partido do testa se ele ganhar essa eleição é sorte ou o pv é burro espero q não afete tanto a anny :/ ... Jessica looooooooouca pegou a Paloma de jeito KKKKKKK Matou a sdd???? :3 Vdd pq foi 2 cap. sendo narrados por outros eu tmb sinto falta qnd eles nn narram..
Mila :3
Autor(a): Nana
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Acredito que nunca vou deixar de ser quem eu sou. Não faço o estilo de gente que fica se convertendo, tipo virando evangélico sem mais nem menos ou deixando de curtir as coisas que sempre curtiu – sempre achei isso um saco. Jamais vou abandonar o rock`n roll. Está circulando nas minhas veias, junto com o meu sangue. Abandonei as drogas porqu ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 374
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queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26
Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3
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jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57
Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.
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anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59
Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo "1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica", mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35
to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16
O.o
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debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46
Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16
:)
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debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49
Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais
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franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk