Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot
Amor-próprio. Talvez o tipo de amor mais difícil de conquistar. Tem gente que passa a vida inteira sem ele – uma pena, mas acontece – e há quem o possua tanto que acaba se tornando uma pessoa orgulhosa demais – o que acaba sendo tão triste quanto se não tivesse. O equilíbrio precisa existir, afinal, a diferença entre o remédio e o veneno é apenas a quantidade.
Pode parecer filosofia de gordinha que não tem a capacidade de emagrecer, mas não há nada mais gostoso do que se aceitar do jeito que é. Aliás, para quem acha que sou uma fracassada, por não vestir manequim trinta e oito, só tenho a dizer que é muito mais difícil se aceitar do que emagrecer. É por isso que tem tanta gente magra insatisfeita. É por isso que existem doenças como a anorexia e a bulimia.
Hoje eu me sinto uma vencedora. E não foi porque acabei de me casar – isso só é uma consequência da mágica que aconteceu comigo. Sou uma vencedora porque, antes mesmo de vencer a balança, consegui derrotar o espelho. Impressionante como, depois disso, a balança deixou de ser a minha inimiga mortal para se transformar no que realmente é: um simples objeto que mede o peso.
É meio esquisito se eu disser que tudo que achava estar contra mim se virou ao meu favor? Fiz as pazes com o mundo, e me senti uma idiota quando percebi que não era ele quem estava de mal comigo – a implicante, desde o começo, sempre fui eu. Que vergonha de mim por ter demorado tanto a entender que valho a pena! Mereço tudo de bom porque busco fazer por onde; trato as pessoas bem, procuro ser justa, sei ser boa amiga, filha, namorada... Além do mais eu sou linda do jeito que sou.
Se todos fossem iguais o mundo ia ser uma grande porcaria; meu maior problema foi não ter aceitado que existem várias belezas, e que todas elas devem ser valorizadas.
Aprendi que eu realmente mereço o que a vida me deu, pois se não merecesse ela jamais teria me dado. Mereço um marido lindo, que me ama muito, é sexy, sarado e tão fofo que me dá vontade de apertar as minhas próprias bochechas – que são redondinhas, mas é isso que as faz serem belas.
A vida só começa a fazer sentido quando nos colocamos como protagonistas. Chega de ser a gordinha coadjuvante, que assiste a todo mundo ser feliz, sonha acordada com um mundo que não existe e espera as coisas caírem do céu enquanto se martiriza por não caber numa maldita calça jeans.
Eu realmente me sentia uma protagonista mais diva impossível daquele modo; de pé em cima da cama, tendo o meu marido lindo me tocando com lentidão. Ele estava sentado na cama, agarrado a uma perna minha – que era grossa mesmo, e daí? Pernas grossas são o que há, não importa se as calças se estragam nos fundilhos... – massageando-a e a beijando enquanto me tirava a meia branca, bem sensual. Meu vestido de noiva havia sido retirado na sala do enorme quarto de hotel. Portanto, eu só vestia uma lingerie branca com direito a corpete e cinta-liga. Muito sexy. Eu me sentia irresistível, de verdade. A musa da novela das oito.
Acho que consegui causar o efeito que queria, pois o Fernando parecia arder de tanto desejo.
Seus olhos clarinhos se ergueram e me observaram seriamente, indicando que eu não podia estar mais excitante do que aquilo. Sorri, sentindo-me a mulher mais linda e realizada do mundo. E ai de quem duvidasse disso.
Já havia arrancado o fraque elegante do meu marido – era todo preto com a gravata e demais detalhes prateados –, portanto ele usava apenas a calça. Seus braços fortes e tatuados seguravam a minha pele como se implorasse por ela. E eu cederia, pois tudo o que é meu agora o pertencia. A sensação de não estar só no mundo era tudo do que mais precisava; depois que o nós passou a existir, já não pensava mais por mim, era como se Fernando fosse uma extensão do meu próprio corpo.
Ergui os meus braços e puxei a tiara que prendia o véu ao meu cabelo. Joguei-a fora da cama, livrando-me de um peso enorme que fazia meu cérebro meio que pender para trás. Devagar, fui soltando e jogando grampo por grampo – nunca mais os acharia de novo –, que prendia os meus cabelos em um penteado. Os fios estavam duros por causa do laquê, mas cederam fácil quando usei os dedos, empurrando-os para frente. Sentia-me ainda mais sensual com os cabelos soltos. Sabia que era assim que o Fê gostava.
Ele acompanhou os meus movimentos com os seus olhos verde-mel. Prendeu o lábio inferior e suspirou alto, voltando a retirar a meia. Puxou a minha outra perna e reiniciou o movimento – pode ter certeza de que o ato de tirar uma simples meia pode chegar a ser mais excitante do que se fosse uma peça mais íntima –, deixando aquelas mãos suaves me tocarem como se me exigissem. Agarrei-lhe os cabelos estranhamente curtos. Precisava de tempo para me acostumar com eles, mas o faria sem pressa. Tinha muito tempo livre para tal.
Um rastro de excitação tomava conta do meu corpo, partindo de onde Fernando me tocava. Olhei para o teto e fechei os olhos, sentindo uma onda quente de prazer fazer todos os meus sentidos se aflorarem e estarem entregues ao momento.
Devagar, meu marido se ajoelhou diante de mim e segurou as laterais da minha calcinha. Seu rosto muito perto daquele lugar tão... sensível provocou ainda mais as minhas vontades. Era bom demais fazer aquilo depois que adquiri o amor-próprio. Não me sentia mais uma idiota por estar daquele modo; eu era uma mulher atraente e decidida a proporcionar prazer ao homem que amo. Ele respondia tão depressa que não havia espaços para dúvidas. Não havia vergonha ou qualquer coisa que me fizesse recuar. Éramos um.
A noite inteira nos pertencia. Ou melhor, todas as noites, a partir daquela, iria nos pertencer. Começando por aquele mês; conseguimos tirar férias juntos – eu amo a Anahí e o Alfonso –, portanto viajaríamos à Foz do Iguaçu, Gramado e, depois, visitaríamos uns parentes do Fernando em Brasília.
Um tour bem bacana pelo país; estava mais do que empolgada com aquela lua-de-mel.
No fim, ainda teremos uma semana inteira de folga para terminarmos de organizar a nossa casa. Compramos uma! Tá, parece fácil falar assim: "comprei uma casa". Meu mundo está longe de ser o da Barbie – embora meu Ken fosse bem mais gato, chupa oxigenada dos infernos! –, precisamos financiar o imóvel em um monte de vezes. Vai ser osso pagar tudo, mas com jeitinho conseguiremos, até porque somos só nós dois. Também ganhamos muitos presentes dos amigos e parentes, facilitando e muito a nossa nova fase. Ter a nossa própria casa é um sonho que se realiza. Sei que com persistência e paciência tudo entrará nos eixos.
Fernando foi tirando a minha calcinha tão devagar quanto havia tirado as meias. Quer dizer, ele começou devagar, mas mal chegou à metade das minhas coxas, passou a arrancá-la de mim. Ouvi as costuras estalarem e morri de pena, pois a lingerie era mais cara do que ele pensava. Permaneci calada; é melhor estragar uma calcinha do que o clima.
Soltei um gemido sexy quando saí completamente dela, e senti seus beijos me invadirem bem no lugarzinho que eu queria. Fernando adorava me ouvir gemer, ele mesmo havia me dito. Deve ser por este motivo que ele começou a me apalpar e beijar feito um louco. Fiquei louca da Silva também.
Usava apenas o corpete maravilhoso – recomendação das meninas, mais precisamente da Jéssica. Meu marido lindo fez que ia tirá-lo, mas desistiu no meio do caminho, deixando as mãos escaparem do zíper que se localizava entre os meus seios. Puxou-me com força e me fez deitar na cama meio sem jeito. Adorava quando ele ficava selvagem de uma hora para outra!
Seus lábios grudaram nos meus enquanto mãos grandes me obrigavam a abrir as pernas até o máximo. Antes eu ficaria envergonhadíssima com tanta exposição, mas vergonha não me pertence mais! Uma protagonista que se preza jamais tem vergonha do próprio marido.
Gemi quando seus dedos alisaram toda a extensão da minha vagina bem depilada – agora que sou uma mulher casada, era assim que a danadinha ia ficar. Fernando quase nunca me deixava ver um pelo seu, acho que é resquício da sua vida de garoto de programa. Nem reclamo – também nem pergunto os seus motivos –, e faço questão de lhe devolver o favor. Ter meu bebê sempre pronto me excita pra burro, nada mais justo do que estar sempre pronta para ele também.
Soltei um grito fino quando Fernando se inclinou para iniciar mais uma de suas incríveis sessões de sexo oral. Que lábios deliciosos e habilidosos! Perguntei-me se me acostumaria com aquela perfeição que me faz ter um orgasmo em menos de três minutinhos. Daquela vez ele caprichou tanto que acho que nem chegou a completar isso tudo; gozei rápida e intensamente. Não tive tempo nem para respirar, pois o safado continuou me sugando com emergência. O tesão era tão grande que chegava a provocar dor física; tentei me afastar, mas ele não deixou.
Fernando passou seus braços por debaixo das minhas coxas e praticamente se afundou em mim. Puxei seus cabelos com vontade; mania que jamais largaria. Há um tempo eu estaria insegura sobre o meu cheiro, meu gosto e tudo que pudesse impedir o Fê de me sugar daquele jeito, porém me encontrava tão relaxada que foi natural atingir o segundo orgasmo. Já disse que amo meu marido, não disse?
Ele finalmente me largou e se ajoelhou na cama, ainda me olhando de um jeito sexy. Eu estava resfolegante, mas minha respiração foi capaz de piorar ainda mais quando meu marido começou a se livrar da calça que vestia. Uma cueca boxer cinza ficou à mostra, e tive vontade de chorar por ter me casado com um homem que ficava tão perfeitamente gato vestindo uma peça daquelas. Alguém, por favor, dê um beijo bem grande em quem inventou a cueca boxer?!
O conjunto da obra só ficou melhor quando encarei o volume enorme por dentro da cueca, o qual fiz questão de deixar logo exposto. Empurrei o Fernando para o outro lado da cama, e ele se deixou cair. Beijei sua boca de leve. Senti o meu gosto em seus lábios: era estranho, mas excitante.
Pelo menos comprovei que não estava fedida, ponto para mim!
Sinto muito quem tem paciência, mas perdi a minha depois que beijei o biquinho durinho do seu peito esquerdo, perto de onde havia o meu nome tatuado dentro de um olho. Fui dali para baixo super rápido. Comecei a sugá-lo do jeito que aprendi assistindo a um monte de vídeo pornô – toda mulher precisa realizar suas pesquisas –, deliciando-me com seu sabor em minha boca. Ai, ai... pouca coisa consegue ser mais gostosa do que isso. Aliás, como boa entendedora de qualquer coisa que aguce o paladar – não sou gorda em vão –, posso dizer com toda certeza que isso é melhor do que... tudo.
Provei do meu marido loucamente, deixando-o mais louco ainda. Quando começou a protestar, alegando um orgasmo, chupei-o com ainda mais ferocidade. Fernando deixou seu corpo se contorcer e gemeu muito alto o meu nome. Tem motivo de orgulho melhor do que esse? Ser o motivo do orgasmo de alguém que você ama tanto?
A felicidade quase não coube em mim, por isso soltei um grito e me atirei em cima dele. Fernando riu e começou a nos enrolar pela cama. Foi um empurra-empurra, estica e puxa tão grande que caímos no chão, levando todos os edredons e lençóis conosco. Rimos pra caramba até que ele sussurrou no meu ouvido:
– Te amo, minha pequena.
– Eu também te amo, meu bebê.
Ele sorriu e se inclinou. Percebi que já estava firme novamente, pronto para outra. Como ele conseguia realizar aquele grande feitio eu não queria saber, pois não iria gostar da resposta. Só sei que eu sabia aproveitar sua grande fome sexual. E aproveitava mesmo.
Usando uma mão para ajudar, fiz com que me penetrasse profundamente. Soltei um gemido. Finalmente ia tirar todos os atrasos acumulados ao longo da minha vida de coadjuvante. Como toda protagonista, meus dias de glória estavam apenas começando.
– Vamos ser muito felizes, sabia? – falei baixinho no ouvido do Fê.
Ele começou a se locomover devagar dentro de mim. Gostoso demais!
– Sabia...
– Como sabia? – falei com a voz entrecortada pelo tesão.
– Nós nos amamos... e temos um sexo incrível – respondeu.
Rimos disso, mas logo paramos. Nossa concentração ficou voltada em fazer daquele sexo o mais incrível de todos. Porém, o mais incrível sempre será o fato de eu ter me permitido aquilo.
Sem abrir a boca ninguém consegue provar o sabor de nada.
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 374
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queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26
Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3
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jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57
Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.
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anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59
Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo "1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica", mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35
to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16
O.o
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debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46
Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16
:)
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debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49
Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais
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franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk