Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot
O que estou fazendo aqui?
Uma pergunta ótima para ser feita, visto que não tinha nada para falar com ela. Não algo que precisava ser dito em particular. Não em um bar que ela costumava frequentar para se embebedar até ficar mais oportunista do que já é. Eu não preciso desse tipo de coisa. Não mesmo. Minha vida está ótima exatamente desse jeito: sem tempo para nada além do trabalho. Tinha duas esculturas para terminar ainda, não devia estar perdendo meu tempo.
Minhas mãos picotavam um pedaço do guardanapo. Já tinha dezenas de bolinhas de papel espalhadas pela mesa, daqui a pouco alguém viria reclamar do meu gasto excessivo e inútil. Então eu seria humilhantemente expulsa de um lugar onde não queria estar. Perfeito.
Ela estava atrasada. Dois minutos atrasada. Eu já devia ter ido embora.
– Vai querer alguma coisa, senhorita? – perguntou-me pela terceira vez um garçom com sorriso fácil. Era lindo, daqueles que ela com certeza levaria para cama. Isso se já não tivesse levado.
– Quer saber? Traz uma dose de tequila – falei no impulso.
– Com sal e limão?
– Pode ser...
Apoiei a cabeça nas mãos. Meu nervosismo tinha atingido um limite insuportável. Talvez uma tequila ajudasse, mas era provável demais que atrapalhasse. Um risco que eu não queria correr, mas, depois de menos de um minuto – pelo menos não pareceu ter passado tanto tempo assim –, havia um copinho de vidro e um pires contendo sal e rodelas de limão.
Tomei um golinho e fiz uma careta, já arrependida.
– Ah, que máximo! – Claro que senti seu cheiro de perfume caro antes de ouvir a sua voz, mas a tequila meio que me deixou tonta por um segundo. Pensei que tinha sido uma ilusão ou algo assim. – Também vou querer uma! Mas você sabe que não se toma assim, né, Paloma?
Jéssica sentou na minha frente de um jeito espalhafatoso. Metade do bar olhava para ela.
Alguns admiravam sua beleza, outros seu charme e a maioria gritante estava conferindo quem era a mulher que tinha berrado como uma doida no meio do estabelecimento.
Corei de vergonha, porém acredito que corei mais ainda pelo que vi. Jéssica não estava usando um vestidinho curto com decote acentuado. Coisa rara. Aliás, ela parecia até um ser humano normal com calças jeans comportadas e uma camisa de manga estilo baby look. Tinha um desenho do Mickey na frente. Mickey! Dá pra acreditar?
O pior de tudo foi quando tive certeza de que não havia nada mais no seu rosto além de um gloss labial transparente. Cara limpa. Absolutamente natural. Sem rímel excessivo, sombras escuras e batom vermelho. Sem aquele blush rosa que parecia que ela tinha levado um tapa.
Mesmo assim, seus olhos eram duas esmeraldas tão brilhantes quanto sempre foram. Meu coração acelerou tanto que achei que morreria ali mesmo, diante dela.
Uma morte estúpida e vergonhosa.
– Robério, traz uma pra mim também! – gritou de longe, acenando para o garçom bonitão. Ele fez sinal de positivo apareceu com uma tequila em um piscar de olhos.
Jéssica ergueu um copinho.
– À esta noite – brindou, fazendo nossos copos se chocarem. Bebeu todo o conteúdo e, com dedos experientes, beliscou um pouco do sal. Acabei fazendo o mesmo. Já estava na chuva, ficar seca não ia fazer sentido.
– Então... Lomita. Você deve estar se perguntando por que resolvi marcar com você aqui hoje.
– Na verdade estou me perguntando por que ainda estou aqui – rebati.
Ela me encarou fixamente, fazendo-me prender a respiração por tanto tempo que precisei resfolegar depois. Uma porcaria.
– Deixa de ser chata por uma noite, sim?
– Impossível, esta sou eu. Se não gosta, não tenho culpa.
Ok... Meu humor não estava dos mais agradáveis. Ainda mais quando quase não conseguia conter a vontade louca que estava sentindo de beijá-la ali mesmo, na frente de todo mundo. Um beijo lésbico em público. Era só o que faltava para minha vida mudar de "uma droga" para "agora fodeu".
– O que tenho para falar é sério, Paloma.
– Estou vendo, até escolheu um traje ideal estilo "conversa séria com a Paloma". Até que gostei, Jess. Melhor do que o "estou pronta para dar uma de periguete" que usa diariamente – gesticulei as aspas.
Jéssica desviou os olhos e permaneceu calada. Prendeu os lábios e deu de ombros. Uma reação esquisita até demais. Nunca a vi daquele modo em toda a minha vida. Ela parecia... triste.
– Não quis te ofender – sussurrei, praguejando internamente. – Desculpa.
– Anahí me disse que você sabe o que sou – soltou a bomba sem sequer olhar para mim.
É isso aí. Tchau, "uma droga". Oi, "agora fodeu".
Já estava decidido: pegaria uma peixeira e enfiaria no coração da Anahí. Ou talvez apertasse um travesseiro contra seu rosto enquanto dormia. As opções eram tantas. Coitado do Alfonso, ficaria viúvo.
– Sei – rosnei, morrendo de raiva.
– Disse que faz tempo que você sabe.
– Uns dois anos.
Jéssica soltou um longo suspiro. Soprou bem na minha cara uma mistura de seu hálito fresco com tequila. Uma coisa de louco. Louco mesmo, juro. Podia sair dali numa camisa de força facinho.
Odeio, simplesmente odeio com todas as minhas forças, amar essa mulher.
– Robério, manda mais duas! – gritou de repente, voltando a sorrir. Sua mudança trágica de humor e o berro intenso me fizeram pular de susto.
Mal esperei o gostosão depositar o copinho na mesa, fui logo tomando de uma vez. Jéssica riu de um jeito divertido e me acompanhou.
– Adoro tequila! – comentou animadamente. Amy Winehouse começou a tocar no som do estabelecimento. – No, no, no... Adoro essa música.
– O que você não adora, afinal? – não consegui esconder uma careta.
– Não adoro o modo como fica me olhando.
Abaixei a cabeça imediatamente, mirando o punhado de sal em cima do pires. Senti meu corpo travar, sofrer uma paralisia esquisita.
– Fica me julgando o tempo todo com esses olhinhos puxados tão lindos – Jéssica continuou, colocando uma mão de unhas benfeitas por cima da minha.
– Já pedi desculpas. – Afastei a mão de imediato, guardando-a entre as minhas coxas.
O que ela queria fazendo aquilo? Tratar-me como uma demente?
– Eu queria, por um segundo, ver em seus olhos o amor que sente por mim – respondeu os meus pensamentos. – Robério, traz outra!
Pulei de susto duplamente. Soltei vários palavrões em silêncio. Mas... Como? Era o que eu queria saber.
Não ousei olhá-la nem por um instante; o sal fino e branquinho em cima do pires era bem menos constrangedor. O gato comeu a minha língua, e então uma luz foi acesa na minha mente: Anahí. Anahí tinha assinado seu atestado de óbito.
– Porra, eu mato a Anahí. Que inferno! – soltei sem fazer esforço para conter minha decepção, raiva e tristeza.
– Ela não me disse nada sobre isso, Paloma. Não sou tão burra quanto pensa. Você gosta de mim desde o colegial.
Fechei os punhos, apertando-os com força. Devo ter quebrado uma unha, pois senti um estalido que veio acompanhado por uma dor fina.
– Que diferença faz? E daí, Jéssica? E daí? O problema é meu!
– Por que tem tanta raiva do que sente? Olhe pra mim. – Olhei. Seus olhos estavam selvagens, e a testa, franzida. – Por que me olha como se eu fosse um erro estúpido, uma decepção, uma maldição... Uma coisa ruim e cruel na sua vida?
Lágrimas embaçaram minha visão. Não. Merda, não podia chorar na sua frente. Seria vergonho demais!
– Porque é isso o que você é – sussurrei.
Sua expressão ficou horrorizada. Logo, aconteceu uma coisa que eu nunca imaginei estar viva para presenciar: Jéssica tinha os olhos tão marejados quanto os meus. Uma lágrima chegou a escorrer, mas ela logo a enxugou com as pontas dos dedos.
– Desculpa se te decepciono tanto – começou, falando de um jeito embargado estranhíssimo nela. O que veio a seguir foi uma chuva de desabafos que me fizeram cair no choro bem depressa: – Desculpa se fiz a minha vida do jeito que quis... Desculpa se prefiro fazer as coisas que me fazem feliz, desculpa se meu jeito maluco te incomoda... Desculpa por não ter te dado bola durante todos esses anos, mesmo sabendo o que você sentia... Desculpa por ter sido egoísta demais, desculpa se não quis me envolver contigo sabendo que te machucaria no fim...
Ergui as duas mãos para frente, sinalizando para que parasse. Entretanto, Jéssica estava disposta a me martirizar naquela noite.
– Desculpa se você, no fundo, quer ser alguém como eu... Sem regras, sem culpa ou medo... É isso o que sempre quis, mas nunca teve coragem de deixar as coisas acontecerem. Só te peço desculpas por tudo, Paloma, pois sei que a cada vez que grito, danço, caio na risada ou falo as minhas besteiras você se chateia por odiar tanto quem eu sou. E pior ainda, sabendo que esse ódio todo nada mais é do que o amor doente que teima em sentir e que...
– Pare! – gritei. – Simplesmente pare agora!
Enxuguei as lágrimas apressadamente nas mangas compridas da minha blusa preta de cashmere.
Arrumei minha franja para trás e inspirei todo o ar que foi possível.
Avistei o garçom numa mesa próxima a nossa.
– Robério, traz a conta, por favor! – falei alto para ser ouvida.
– Não, Robério, pode trazer mais duas!
Ele assentiu e desapareceu. Claro que ouviria a Jéssica, não a mim.
Ela tinha pegado um guardanapo para enxugar as próprias lágrimas. Seus olhos verdes estavam mais brilhantes ainda, mas a expressão pesarosa em seu rosto me encheu de amargura. Um estado depressivo que prometia me afundar de vez na desgraça.
– O que pretende com isso? – perguntei de uma vez. Precisei engolir diversas vezes para tentar melhorar a sensação de nó na garganta. – Não quero mais falar contigo. Chega. Sequer quero a sua amizade.
Ela sorriu, mas de um jeito triste.
– Claro que não quer a minha amizade.
– Pare com isso... Por favor, não tem a menor graça.
– Sei que não, Lomita. Não tem graça mesmo. – Robério chegou com mais duas tequilas.
Contra toda a lógica, brindamos mais uma vez e viramos o conteúdo. Sei que não devia estar fazendo uma cara muito boa. Meu rosto chegava a doer de tão contorcido.
– Não achei engraçado descobrir que você já sabia tudo sobre mim durante tanto tempo e, mesmo assim, ainda não me esqueceu.
– Chega – falei e me levantei. Ela segurou o meu braço. Tornei a sentar, sentindo-me exausta. – Se eu não te esqueci é porque sou muito estúpida. Você não tem nada a me acrescentar. Sequer gosta de mim. Não temos nada em comum, nada! Eu odeio não ter razão para te amar, Jéssica. Eu queria uma, mas quando olho para você só vejo uma mulher linda que se estraga a cada programa que faz. Uma vadia que dá pra todo mundo. É isso o que vejo em você, e é por isso que não consigo te olhar de outra forma.
Àquela altura, Jéssica já havia voltado a chorar. Eu realmente não sei como consegui falar tantas coisas cruéis cara a cara. Acho que era a raiva misturada com a tequila, que a cada segundo fazia efeito.
Daquela vez quem se levantou foi ela. Pegou a bolsa e simplesmente correu na direção da saída. Através da parede de vidro, vi quando pegou a esquerda aos tropeços, com as mãos tampando o próprio rosto.
A vontade que eu tive foi de morrer. Vê-la daquele jeito me machucava, abria um buraco profundo dentro de mim. Saber que estava assim por minha causa era uma dor adicional a todo aquele misto que me amargurava. Sem pensar mais em porcaria alguma e praguejando baixinho, deixei uma nota em cima da mesa e saí do estabelecimento.
Peguei o mesmo rumo que vi a Jéssica tomar e corri o mais rápido que pude. Não demorei a localizá-la: estava apoiada em um poste, chorando feito uma criança. As pessoas passavam e olhavam para ela com pesar, mas não se intrometiam.
Assim que me aproximei, tomei-a pela cintura com mais força do que pretendia. Ela me encarou, assustada. Atitude completamente anti-Jéssica. Seus olhos me encararam de perto e, sem saber o que dizer, simplesmente beijei sua boca com todo o amor que guardava, trancado dentro de uma parte escondidinha no meu coração.
Nem sei dizer como as pessoas reagiram. Naquele momento, não liguei. Foda-se o mundo.
Jéssica sempre foi mais alta do que eu, porém naquele dia ela não usava saltos e eu sim. Deste modo, ficamos basicamente do mesmo tamanho. Suas mãos alisaram meus cabelos com carinho enquanto as minhas seguravam seu rosto, guiando o movimento de nossos lábios.
Eu não queria que aquele instante acabasse. Nunca a havia beijado tão sóbria, e olha que havíamos bebido aquelas tequilas. Sua língua na minha era estupidamente excitante, fazendo toda a minha carência, toda a falta que ela me fazia, curvar-se diante do momento.
Quando nossas bocas enfim se afastaram, encaramo-nos por um longo tempo.
– Eu larguei a prostituição – Jéssica murmurou por fim.
Precisei me segurar no poste atrás dela para me manter de pé. Seu perfume tão perto não me deixava raciocinar direito.
– Quê?
– Hoje é o meu primeiro dia... Você sabe, livre. Estou dando uma repaginada.
Afastei-me dela, dando alguns passos para trás. A surpresa total me definia. Acho que meus olhos nunca estiveram tão abertos; é bem difícil eles abrirem, afinal.
– Vou voltar a estudar. Sabia que existe faculdade de estética? Vou fazer. Parece interessante e bem sério.
– Sim, mas... Por que a mudança? Por que decidiu largar tudo? Você nunca gostou de estudar.
Jéssica fitou o chão. Refletiu bastante antes de confessar:
– Porque quando eu me via sozinha... ou quando estava pronta para dormir... Só conseguia pensar se existia alguém no mundo inteiro que estivesse pensando em mim. Alguém que se importava comigo, que quisesse meu bem. Alguém que gostasse de mim como eu sou – voltou a me encarar. – Só conseguia pensar em você, Paloma. Você me ama como eu sou, e isso te irrita porque nunca fui alguém que valesse a pena amar.
Levei uma mão à boca, prendendo o choro e a respiração.
– Quando Anahí me disse que você já sabia... Eu quase não acreditei. Não pude acreditar no quanto estava sendo egoísta logo com a única pessoa que se importa comigo de verdade. – Jéssica iniciou o próprio choro. – Todos esses anos... Sem que tenha me esquecido... Imagino o quanto deve... ter sofrido por minha... causa.
– Jess, não... – tentei falar, mas minha voz foi falhando até se transformar num miado e, no fim, sumir completamente.
– Não sei o que é isso que você sente, Lomita. Não conheço o amor. Nunca me deram o direito de saber o que é, a vida não me deixou descobrir. Mas agora tenho certeza de que quero sentir também. Preciso sentir essa coisa tão boa que me faz ter vontade de ser alguém melhor. Que me faz esquecer de todas as merdas que já me aconteceram.
Jéssica veio andando na minha direção. Foi um movimento lento, ela parecia bailar. Quase um desfile. Nunca esteve tão linda.
Parou quando chegou bem perto. Ergueu uma mão e alisou o meu queixo.
– É assim que eu quero que me olhe – disse baixinho. Depois, sorriu do seu jeito de sempre, como se nada perturbador tivesse acabado de acontecer. – Ah... Quase ia me esquecendo!
Ela se inclinou e revirou a bolsa que carregava. Tirou de lá um botão de rosa. Um único botão de rosa vermelha.
– Ainda bem que ainda está inteira, ufa! – Entregou-me. Segurei a rosa com as mãos trêmulas.
Meu cérebro já tinha ido pro beleléu e não foi por causa da tequila. Jéssica era mil vezes pior do que tequila.
– Sei que gosta das coisas certas e cheias de frescuras. Então... Eu nunca fiz isso, acho brega e clichê, mas... aceita compartilhar essa nova fase comigo?
Um soluço me escapou pela garganta. Achei que aquela pergunta só podia ser respondida com um beijo. Um beijo trêmulo, repleto de lágrimas e um medo horroroso, mas ainda assim, o melhor beijo da minha vida.
Anahí veria o sol nascer outra vez.
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 374
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queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26
Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3
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jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57
Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.
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anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59
Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo "1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica", mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35
to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16
O.o
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debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46
Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16
:)
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debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49
Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais
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franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk