Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot
Existe coisa pior do que vomitar? Desconheço sensação mais desconfortável, e do jeito que eu estava parecia que ia colocar todas as minhas tripas para fora. Nada conseguia ficar no meu estômago há dias, por isso mal comia porcaria alguma. Não sei para quê inventei de tomar café na padaria naquela manhã. Devia ter enrolado o Alfonso mais uma vez, como estava fazendo há quase duas semanas. Ficar com fome é bem melhor do que aquilo, sem dúvidas. A situação era ainda pior porque não consigo sentir o cheiro ou ver vômito, pois sinto vontade de vomitar. E então o ciclo não tem fim nunca!
Saí do banheiro da loja, o que era particular para as funcionárias. Era a quarta vez das últimas três horas que saía de lá; duas foram para fazer xixi – estava me transformando numa verdadeira maria mijona – e duas para vomitar. Lara estava me esperando do lado de fora, olhando-me como se eu fosse uma pulguinha que devia ser exterminada.
– O quê? – balbuciei, sentindo-me tonta. Precisei me segurar em um armário, mas disfarcei bem. Ela nem percebeu que eu não estava enxergando um palmo à minha frente.
– Você está grávida, Anahí! Precisa consultar um médico e começar a fazer o pré-natal.
Também precisa de descanso e de deixar de ser teimosa!
– Não quero descobrir que só tenho uma infecção estomacal, como aconteceu da última vez!
– É diferente agora, não conhece o próprio corpo? Você já está com cara de grávida. Quanto tempo faz que está atrasada?
– Vinte e um dias.
Lara sorriu como se tivesse acabado de comprovar alguma teoria que eu discordava. Um sorriso vencedor, que me fez entender o quanto estava agindo como uma imbecil.
– Mas já me atrasei antes e não foi nada! – tentei me justificar.
Aqueles longos sete meses de expectativa estavam acabando comigo. Minha menstruação atrasou duas vezes e tive uma infecção estomacal depois que me esbaldei de leite condensado e, no mesmo dia, fui a um rodízio de sushi. Tudo para criar expectativas no Alfonso, deixá-lo achando que nosso bebê finalmente chegaria... e nada. Ele ficava visivelmente triste, embora tentasse esconder.
Meu maior medo era descobrir que não podia ter filhos ou algo assim. Fiz inúmeros exames e estava tudo certo comigo, mas a minha ginecologista avisou que eu havia tomado anticoncepcional durante algum tempo, e meu organismo precisava de um tempinho para estar pronto para engravidar.
Ok, mas quanto tempo, organismo? Estava demorando tanto!
Cada dia via a impaciência do Alfonso aumentar. Conheço-o muito bem para perceber suas reações, seu humor; reconheço cada expressão facial, cada entrelinha por trás do que fala. Ele também tinha medo. Ficava calculando o meu período fértil e dava um jeito de proporcionar noites ainda mais especiais durante eles. Pode parecer loucura, mas eu não conseguia relaxar, mesmo que fizesse o possível. Parecia algo marcado na agenda, sei lá... Aquilo me irritava, mas sua boa intenção me fazia ficar na minha.
– Vou pegar a sua bolsa – Lara avisou, deixando-me apoiada no armário e com a respiração ofegante. Nem deu tempo de perguntar para quê, em menos de dois minutos ela retornou. – Tome. Agora vá.
Olhei-a sem entender, mas a careta feia que me ofereceu acabou me dando uma luz; ela queria que eu fizesse o maldito exame.
– Vim com o Alfonso hoje, estou sem carro...
Sua careta feia só piorou.
– Anahí, é óbvio que você não vai dirigindo com essa cara de azeda, eu jamais permitiria. Pegue um táxi.
– Ok, ok... Mas se der negativo?
– Vai logo, sua boba!
Foi aos trancos e barrancos que consegui chegar numa clínica. Lara me colocou no táxi – ela não estava podendo sair da loja porque receberíamos fornecedores a qualquer momento – e pediu para o mesmo motorista esperar que eu concluísse o exame para me trazer de volta. Estava tão enjoada que achei que vomitaria dentro do veículo, mas me controlei ao máximo, agradecendo o fato da clínica não estar longe.
Até que foi rápido; fiz o exame em dois minutinhos e fui liberada. O que mais demorou foi dar entrada nos documentos e nas informações do plano de saúde. A funcionária me avisou que o resultado sairia ainda naquele dia, e que poderia visualizá-lo através de um site na internet. Que chique! Ou melhor... Que pavor!
Céus... Estava tão desesperada que até me esqueci do enjoo no caminho de volta. Passei pela loja sem olhar para os lados e me trancafiei na minha sala. Lara não demorou nem cinco minutos para vir me deixar ainda mais nervosa.
– E então, como foi?
– Nada, só foi...
– E o resultado?
– Sai no fim do dia. Até lá estarei morta.
Liguei o notebook, disposto em cima da minha mesa. Ia deixar a página do site da clínica aberta o dia inteiro, já era uma certeza. Se bem que... Nem sabia direito se queria ver o resultado.
Era um misto de ansiedade e medo. Ao mesmo tempo em que queria saber, também não queria. Se desse negativo eu iria ficar muito decepcionada. Arrasada, na verdade. Ainda teria uma doença a tiracolo para cuidar, afinal, ninguém sai vomitando assim, do nada.
– Você está grávida, amiga, tenho certeza. Não se preocupe.
– Ai... – Curvei o meu corpo e depositei a cabeça em cima da mesa. – Queria ter tanta certeza assim!
– Relaxa! Se não for agora, será depois. Tudo tem seu tempo.
– Mas eu quero agora! - choraminguei feito uma menina mimada. Soltei um soluço proveniente da minha entranha e levei uma mão à boca. Foi por pouco que não vomitei em cima da mesa.
Saí correndo para o banheiro em disparada. O café já tinha ido embora há muito tempo, portanto vomitei água e umas coisinhas nojentas que fiz questão de ignorar. Meu Deus... Se aquela coisa esquisita dentro de mim for um bebê, o coitado tinha vindo com força total. Pudera, ele certamente havia sido feito com força total.
Ai, Alfonso...
Nem deu tempo de me lembrar das noites calientes que tivemos, pois iniciei uma chuva de soluços horrorosos que indicavam vômito, mas nada conseguia sair. Não havia mais nada para ser expelido. Uma porcaria!
Alfonso apareceu na minha sala na hora do almoço. Às vezes ele dava o ar da sua graça, e era sempre bem-vindo, mas daquela vez pedi para morrer. Assim que me olhou, mudou a expressão para uma bastante preocupada. De cortar o coração.
– Anahí, você está verde! O que aconteceu?
– Não estou muito bem, príncipe... – não adiantaria mentir.
Ele se aproximou e se abaixou na frente da minha cadeira. Olhou-me nos olhos e conferiu a minha temperatura, levando uma mão para o meu pescoço e, logo em seguida, para a minha testa.
– Não tem febre. Está com alguma dor?
– Minha cabeça está explodindo.
– Vamos, vou te levar a um hospital – ergueu-se.
– Não, amor. Só quero ir pra casa. Por favor...
– Tudo bem, mas... Droga, não vou poder ficar por lá. Tenho uma tomada importante daqui a pouco... – balançou a cabeça e me olhou. – Dane-se, posso cancelar e...
"Ah, meu príncipe, sempre tão preocupado e dedicado!"
– Não, não precisa. Vou ficar bem, prometo. Tomo um remedinho e fico dormindo até você chegar.
Ainda bem que o Alfonso acabou concordando.
É bem difícil fingir que você não está prestes a vomitar. Só que, mesmo assim, é melhor tentar não fazer careta e aquietar as entranhas do que levantar suspeitas e, depois, causar decepção. Não ia aguentar ver o brilhinho nos olhos do Alfonso de novo.
Um brilho em vão.
Tentei como pude permanecer de boca fechada enquanto seguíamos para casa. Fechei os olhos e me imaginei bem longe dali, em um mundo onde não existia qualquer tipo de vertigem. Precisei me agarrar ao Alfonso quando subimos no elevador, mas fingi que era apenas um abraço. Acho que ele não desconfiou que a qualquer momento eu pudesse desmaiar. Meu corpo estava fraco, sem alimento, enjoado e tonto. Não sabia o que fazer, sinceramente. Não sei estar grávida. Ou sei lá o que era aquilo que acontecia comigo.
Busquei ignorar a parte que habitava o meu peito e dizia que eu estava gestante. Uma boa parcela do meu cérebro também falava que essa era a coisa mais lógica, porém o medo ainda existia e assombrava cada pensamento, fazendo-me manter as dúvidas para o meu próprio bem psicológico.
Pelo menos aquela agonia ia acabar.
Alfonso me levou até a cama, tirou os meus sapatos e a minha roupa, deixando-me apenas de calcinha. Deixei-me ser cuidada, até porque mal conseguia me movimentar direito de tão exausta e abatida. Meu príncipe deu um beijinho na minha testa e ficou me olhando com aqueles olhos penetrantes que já faziam parte fundamental da minha felicidade.
– Não posso te deixar aqui sozinha... Você parece bem pior. O que está acontecendo, Anahí? O que está sentindo?
– Ah, amor... Acho que peguei uma virose – desviei os olhos, incapaz de mentir olhando para ele. Virose é sempre uma boa opção de desculpa. Tudo hoje em dia é virose.
– E que remédio eu vou te dar?
– Não sei...
– Ainda está com dor de cabeça?
– Uhum – aquilo não era mentira, meu cérebro estava prestes a explodir. De repente, um desconforto absoluto fez meu estômago se contorcer. Meu Deus, quase vomitei ali mesmo. – Vou... fazer xixi.
Levantei devagar, mas precisei correr. Quase não deu tempo de chegar ao vaso sanitário, quanto mais de fechar a porta. Não tenho sorte mesmo. Alfonso me seguiu e fez o favor de segurar o meu cabelo enquanto eu colocava a água que tinha bebido no carro para fora. Desgraça!
Quando finalmente parei, sentei-me no chão. Ele também. Evitei o seu olhar, odiando-me por dentro. Aquele tempo todo tentando disfarçar não me serviu para nada.
Subitamente, aquilo foi demais para mim. Meus nervos ferviam... Estava cansada, enjoada, abalada, irritada, triste, nervosa... Tudo reunido. Não aguentava manter a situação, muito menos sozinha.
Não deu outra: comecei a chorar. Alfonso me tomou pelos braços, deixando-me sentar em seu colo.
– Há quanto tempo está vomitando assim? – perguntou baixinho, sua voz carregada de alguma coisa que não consegui identificar. Acho que era expectativa, justamente o que eu não queria criar nele.
Sério, sou muito patética. Devia ter feito aquele exame assim que me atrasei, mas a minha covardia acabou piorando as coisas.
– Cerca de duas semanas... Nada fica no meu estômago – choraminguei, apoiando meu rosto no seu ombro. Molhei tudo ali de lágrimas. – Estou atrasada há alguns dias e não faço ideia se estou grávida ou não... Lara disse que sim, mas eu não sei, estou com medo e nervosa e fiz o exame hoje, só que vai demorar, mas eu não quero saber, porque não quero te decepcionar e... eu sou muito burra!
Nem sei como foi que o Alfonso entendeu as coisas sem nexo que saíram da minha boca.
– Princesa... Eu... Eu... Nem sei o que dizer. Por que escondeu tudo isso de mim?
– Você quer tanto um bebê! E se eu nunca puder te dar um? E se essa droga for outra doença? E se for gravidez psicológica?
Alfonso me abraçou muito forte. Segurou o meu rosto e me obrigou a observá-lo. Seus olhos estavam angustiados, preocupadíssimos. Mesmo assim, foram as únicas coisas que conseguiram me trazer um pouco de calma.
Suspirei fundo e engoli o choro.
– Não fazia ideia de que eu estava te deixando nesse estado – falou com pesar. – Sei que ando ansioso, princesa, mas também sei que a hora vai chegar. Você fez os exames, não? Viu que estava tudo certo... É apenas uma questão de tempo, meu bem. Não sabia que estava com tanto medo assim.
– Você também tem medo. Sei que tem. – Era ridícula a forma como eu estava falando e chorando ao mesmo tempo.
– A gente tem medo de tudo o que não conhece, Anahí. Tenho medo porque não sei se vou ser um bom pai, mas é um receio natural, eu acho...
– Não tem medo de que eu nunca consiga te dar um bebê? – girei minhas mãos nos meus olhos, a fim de me fazer parar de chorar.
– Não – balançou a cabeça. – Se houvesse algum problema conosco, o que sei que não tem, a adoção existe, sabia? – sorriu torto, trazendo esperança ao meu coração. Uma verdadeira vacina que fez escorrer calma através do meu corpo.
E a idiota aqui nem havia pensado em adoção; atitude que sempre apoiei e tenho vontade de fazer algum dia. Suspirei aliviada.
Um segundo depois, a angústia me invadiu novamente, pois o Alfonso sem querer estava segurando a minha barriga. Viu só? Ele amplia demais as próprias expectativas!
– Eu não quero ver o resultado... Não quero – admiti. – Não vou conseguir, sou uma medrosa.
– Deixa que eu vou pegar.
– Não! Não, não... Não quero.
– Anahí, alguém precisa vê-lo. Onde foi que fez o exame? Passo lá assim que sair do estúdio.
– Vai sair pela internet.
– Então deixa que eu vejo, tá bom? Sem estresse, amor... Se não for desta vez, fica para próxima. Agora vamos sair daqui, está quente e você continua verde. Vou pegar um balde, assim não precisa sair correndo quando ficar com vontade de vomitar.
– Ok.
Alfonso me colocou na cama de novo, entretanto já não me encarava com preocupação. Estava me observando com o velho brilhinho nos olhos novamente. Ai, meu Deus... Foi difícil demais de suportar.
– Não me olha assim.
– Assim como? – sua voz saiu bem baixinha. Deu-me um selinho e sorriu torto de novo. Céus...
– Assim, Alfonso. Com esperança.
– É ruim ter esperança?
– Se ela for morrer no fim, é.
Alfonso soltou um longo suspiro e saiu do quarto sem nada dizer. Voltou com um balde e o depositou ao lado, no chão. Também buscou uma garrafa de água e algumas frutas cortadas, que deixamos sempre na geladeira. Tive que prometer que comeria.
Depois, meu príncipe lindo ficou me olhando de um jeito meio... malicioso? Franzi o cenho, sem entender sua reação repentina.
– Você fica linda só de calcinha, até mesmo estando verde feito um E.T.
Corei de vergonha. Peguei um lençol para me cobrir e o expulsei do quarto, avisando-lhe que ficaria bem. Ele se foi, mas antes fez questão de pegar o cartãozinho da clínica, onde eu havia anotado o endereço do site. Por um instante pensei que conseguiria fazê-lo esquecer de pegar, mas só fiz papel de idiota. Claro que o Alfonso jamais se esqueceria de um detalhe tão importante.
Decidimos que eu não tomaria nenhum remédio, e que sairíamos juntos para o médico na manhã seguinte, sendo qual fosse a resposta do exame. Que agonia!
Passei a tarde inteira revirando na cama para lá e para cá. Estava faminta, por isso acabei comendo as frutas, mesmo achando que não seria capaz de deixá-las no estômago. Para a minha total surpresa, as benditas permaneceram lá, trazendo-me certo conforto. O enjoo foi melhorando com o passar do tempo e, assim que quase foi totalmente embora, consegui adormecer.
Claro que sonhei com um bebê. Ou melhor, tive um pesadelo. Aqueles sonhos perturbadores eram constantes, porém daquela vez foi muito real mesmo. Minha barriga estava enorme e eu estava deitada numa cama de hospital. Parece que ninguém conseguia tirar o bebê de mim, por isso ele chorava dentro da minha barriga. Já tinham tentado parto normal e uma cesariana, nada adiantava.
Ele não queria sair. Minha mãe tentava alisar o meu ventre, pedindo para o bebê se acalmar, mas ele só fazia chorar mais alto. A dor que eu sentia era tanta que só conseguia gritar.
Acordei suada e muito ofegante. Havia escurecido, e alguém tinha fechado as cortinas. Os lençóis estavam todos enrolados e os travesseiros, no chão. Devo ter me revirado bastante. A porta estava fechada, mas podia ouvir ruídos dentro do apartamento.
Caminhei até a porta e abri.
– Príncipe? Chegou?
– Cheguei, já vou aí!
– Vou tomar um banho!
– Tá!
Bom, ele não parecia triste. A voz soou bem natural. Será que... Ai, meu Deus. Como era difícil simplesmente ir lá perguntar. O resultado com certeza já havia saído, e ele com certeza havia conferido. Que droga de covardia! Nem enfrentar a ministra dos infernos havia sido tão complicado!
Tomei um banho quente e rápido. Vesti uma camisola bem fininha e confortável, de modo que fiquei me sentindo outra pessoa. O enjoo havia ido embora. Estava com um pouquinho de dor de cabeça, mas era besteira. Nada que comprometesse demais o meu bem-estar.
Deitei na cama e esperei pelo Alfonso, mas ele estava demorando muito. Resolvi deixar a porta aberta para escutar o que estava fazendo; pelo ruído de panelas, achei que era o jantar. Tive certeza depois que um cheiro divino invadiu as minhas narinas. Pensei que enjoaria, mas não. Na verdade senti tanta vontade de comer aquele cheirinho gostoso que resolvi me levantar.
Cheguei à cozinha no exato momento em que o Alfonso ligou o liquidificador, fazendo-me levar um pequeno susto. Um líquido vermelho esquisito começou a girar para todos os lados. O cheiro ainda me dava água na boca.
– O que está fazendo, príncipe?
Alfonso também levou um susto, só que com a minha presença, mas logo sorriu. Meu marido estava perfeito, usando uma calça jeans e... mais nada.
– Um suco.
– Suco de quê?
– Beterraba com laranja.
Fiz uma careta. Nunca havia tomado suco de beterraba na minha vida. Aliás, nem sabia que em casa tinha beterraba.
– Isso é bom?
– Não sei, nunca tomei. Dizem que é bom e contém muitos nutrientes.
– Ah... – meu coração disparou totalmente. Será?
AI, MEU DEUS, SERÁ QUE...?
Permaneci calada. Sabia que devia perguntar sobre o resultado logo de uma vez, porém não consegui. Fiquei plantada, olhando o Alfonso cortar alguns legumes. O cheiro ainda estava muito bom.
Olhei para o fogão; era dali que vinha. Uma panela grande estava no fogo.
– O que é o jantar? – perguntei baixinho.
– Sopa.
– Hum, que delícia... Quero comer esse cheiro.
Alfonso olhou para mim de um jeito "derretível" e sorriu. AAAI, MEU PAI!
Sério, ele nem precisou me dizer. Seus olhos falaram de maneira inteligível: você está grávida.
É isso aí... Estou grávida. Gravidíssima.
Prendi os lábios e tentei não chorar, mas mesmo assim os meus olhos se encheram de lágrimas.
– Esse presentinho é seu – Alfonso me chamou a atenção. Estava apontando para cima da bancada alta.
Uma caixa bem bonitinha me aguardava. Nem refleti direito e já fui puxando a fita cor-de-rosa que a embalava. Tirei a tampa, respirei fundo e peguei o objeto que estava dentro, revestido por plástico-bolha. Estourei umas quatro bolhinhas antes de livrá-lo. Respirei fundo de novo, pois sabia que me surpreenderia.
Claro que me surpreendeu. Na verdade me fascinou, essa é a palavra certa.
O presente era um porta-recado feito em biscuit, bem diferente. Nele, havia um pequeno castelo, onde estavam um rei, uma rainha e, brincando com umas flores bem pequeninas, uma criança, que usava uma coroa tão pequena que nem sei como a artista conseguiu criá-la.
Na haste onde se podia pendurar o recado, havia um cartãozinho. Soltei um soluço imenso quando li as poucas palavras:
Nosso castelo está completo, minha rainha.
Alfonso veio me abraçando por trás, mas me virei depressa e o abracei com força. Toda a minha angústia foi dando lugar à alegria completa, e essa troca foi tão intensa que quase me fez desmaiar.
Sentir o seu cheiro me trouxe ainda mais emoção. Era difícil assimilar as coisas: eu estava grávida.
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Awnnnnnnnnnnnnns Baby ponny *----*
Reta finaaaaaaaaaaaaal :/
Jazzrbd: Aeeeeeeeeee \o/ Infelizmente ta em reta final amanhã penúltimo capítulo :/
Debaya: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Awnnns KKKKKKKKKKKKKK Se for me leva u.u KKKKKKKKKKKKKKK Vdd tds pftos *-* Ainnn ta no fim da fic. Deb :/ Dps vai no meu perfil eu tenho minhas próprias fics besoooos :3
Mila :3
Autor(a): Nana
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Carregava dentro de mim a semente daquele amor. Pode parecer uma besteira, mas a minha vida fez muito mais sentido depois que compreendi que, a partir dali, nosso um seria composto não mais por duas pessoas, e sim por três. Como é possível amar alguém tão rapidamente? Amei o Alfonso na velocidade da luz – como se o meu destino ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 374
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queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26
Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3
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jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57
Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.
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anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59
Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo "1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica", mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35
to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!
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franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16
O.o
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debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46
Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)
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franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16
:)
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debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49
Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais
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franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15
ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk