Fanfics Brasil - 4º Capítulo – A Louca Viagem Despedida de Solteira - AyA

Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot


Capítulo: 4º Capítulo – A Louca Viagem

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- Meu amor, são só dois dias – disse Emanuel, enquanto me abraçava. – Não há nada demais
nisso, vocês só vão relaxar um pouco. Aproveite, pretendo te dar muito trabalho na lua-de-mel. – Riu
maliciosamente.
Estávamos sentados no sofá do meu apartamento. Embora morasse sozinha há quase três anos,
não permitia que meu noivo dormisse comigo. Ele sequer tinha as chaves. As meninas achavam
aquilo um absurdo, mas eu só chamava de privacidade. Não éramos casados, logo não via motivos
para viver com ele como se fosse. Sendo assim, Emanuel dividia as contas de uma casa no centro com
um amigo, enquanto eu preferia ficar sozinha. Depois do casamento, combinamos de vir morar no
meu apê até que a nossa casa ficasse pronta. Com muita sorte, não demoraria muito.
Meu apartamento era grande, espaçoso e bem decorado. Emanuel achava muito engraçado o fato de
não conseguir ver nada fora do lugar, mesmo quando às vezes dava uma passadinha sem avisar - o
que era raro, visto que sabia perfeitamente o quanto eu odiava surpresas.
- Eu sei, mas alguma coisa não está me cheirando bem – respondi. - Jéssica é doida, você sabe
disso. Estou confiando na palavra da Lara, e só aceitei ir porque ela disse que tinha ajudado Jess nos
preparativos.
- Relaxa, lindinha. Vai dar tudo certo, será tranquilo – Emanuel disse, alisando meus cabelos.

Sorri timidamente. Não adiantaria discutir, visto que não fazia ideia do que ia acontecer. Ele
podia estar correto, e então eu estaria fazendo papel de rabugenta.
- Por falar nisso, e a sua despedida de solteiro? Pensou em alguma coisa?
- Será apenas na semana que vem. Os rapazes me chamaram para ir a uma boate de streaptease
– comentou.
- É o quê? – praticamente gritei, erguendo-me do sofá.
Emanuel iniciou uma crise de riso que me deixou completamente irritada.
- Adoro quando faz essa cara de brava. Vem cá, estou brincando. Vamos apenas encher a cara
em algum barzinho.
Soltei todo o ar que havia prendido, porém continuei muito chateada. Manuel me puxou pelos
braços, fazendo-me sentar em seu colo. Observei de perto seus lindos olhos claros. Eles eram
pequenos e engraçados por trás dos óculos que usava.
- Minha futura esposa, apenas relaxe – ele sussurrou, dando-me um selinho rápido. – Te amo.
- Eu também – respondi, ainda meio birrenta. – Tome cuidado com essa tal despedida. Não vá
beber demais, sabe que não gosto disso.
- Não se preocupe.
Naquele momento, ouvimos buzinas insistentes. Fui conferir através da janela; era a van
contratada pela Jéssica. Suspirei profundamente. Estava desanimada ao extremo, mas não ia deixar
transparecer. Afinal, elas estavam tão contentes! Pelo menos foi o que percebi quando me despedi do
Manuel e entrei no veículo.
Confesso que fiquei surpresa. Aliás, não, surpresa foi apelido. Quase tive um troço quando vi
que as meninas bebiam drinks coloridos e gritavam como loucas as músicas da Lady Gaga, que
tocavam no último volume.
Um coquetel de coloração suspeita foi praticamente atirado em minhas mãos. Sério, nem deu
tempo de perguntar o que era aquilo. Sendo o que fosse, teria que funcionar para me fazer aguentar
aquela viagem. Pela primeira vez na vida, simplesmente virei o copo, sentindo o mundo girar logo
em seguida.
Paloma foi a única que pareceu admirada com a minha atitude. Jéssica apenas soltou um grito
similar a um “uhul” e me ofereceu outro copo, desta vez com um líquido rosa dentro – ela tirava
inúmeras garrafas de plástico dentro de uma caixa de isopor, que estava na mala da van, e misturava
em copos com formatos estranhos.
Decidi não me arriscar demais, pois a última gota de álcool que eu tinha bebido provavelmente
havia sido a meia taça de champagne no réveillon. O líquido rosa estava extremamente forte, embora
fosse gostoso como chiclete derretido. Fui tomando em goles bem pequenos, assim duraria a viagem
toda e não seria taxada de chata por não querer beber. Se bem que, juro, beber não é má ideia quando
se está dentro de um automóvel com cinco garotas que pareciam ir a um zoológico, não a uma casa de
praia.
- Prometo, este fim-de-semana será o mais inesquecível das nossas vidas! – gritou Jéssica, na
metade do caminho. Ela estava tão animada, que foi impossível duvidar do que falou.
Cheguei a me sentir péssima por estar criticando tudo mentalmente, pois Jess certamente havia
feito o possível para nos agradar, principalmente a mim, que era a noiva. Tentei relaxar um pouco e
mandar meus pensamentos calculados para os ares. Até que foi fácil; Fabiana começou a contar altas
piadas e, mesmo que algumas não fossem engraçadas, ríamos toda vez que a Claudinha fazia o favor
de gargalhar.
Minha maior sorte nas duas horas de viagem foi o fato de o motorista ser altamente
profissional. Permaneceu calado a viagem inteira, e seguiu corretamente o limite de velocidade, sem
imprudências ou exageros. Fiquei muito satisfeita com isso, senti que pelo menos uma coisa estava
sob controle; chegaríamos todas vivas, e isso era o que mais importava.
Jéssica fez o favor de abrir as janelas em alguns trechos da viagem, sobretudo quando
cruzávamos alguma cidade. Ela ficava gritando como se fosse uma louca, chamando a atenção dos
transeuntes. Cláudia, que também era muito extrovertida – e um pouco sem-noção -, a acompanhou
em alguns trechos, enquanto Lara e Fabiana rachavam de rir. Paloma e eu apenas morremos de
vergonha, pedindo para elas fecharem os vidros. Como vimos que não ia adiantar, resolvemos
começar a rir também.
Enfim, as duas horas que quase mataram o meu senso de organização findaram. Percebi que
estávamos perto quando comecei a sentir um cheirinho fresco e agradável de maresia. A noite estava
tranquila; não havia nuvens no céu e o clima era bem aconchegante. Quanto mais nos aproximávamos,
percebíamos que as casas iam ficando ainda mais sofisticadas. Até que, por fim, entramos numa rua
que ficava na beira da praia. Podia-se ver o mar – uma vastidão negra e calma àquela hora da noite
–, e o barulhinho de ondas beijando a areia. Confesso que aquilo me animou bastante. Sempre gostei
de praia.
Descemos da van de um jeito bem engraçado. Lara e Fabiana estavam visivelmente alteradas,
visto que haviam tomado mais de cinco copos do drink colorido. Sendo assim, as risadas foram
gerais quando Lara enganchou o salto de sua sandália no batente do veículo e quase caiu no chão, se
não fosse Fabiana que, sem muita coordenação por causa do álcool, acabou caindo junto ao tentar
ampará-la.
- A noite nem começou e vocês já estão assim? – reclamou Jéssica, só que com um amplo
sorriso nos lábios.
- Não estamos bêbadas! – rebateu Fabiana, levantando-se rapidamente. Lara conseguiu ficar de
pé e, meio trôpega, sentou-se no meio-fio.
- Eu estou bem! – avisou, levantando um dedo. Essa atitude fez Claudinha rir, e então já era.
Observamos o muro da casa que Jéssica havia alugado; era enorme e coberto por uma
vegetação muito bonita, com flores amarelas decorando. Fiquei logo curiosa para entrar.
Percebemos, surpresas, que o grande portão de madeira trabalhada já estava aberto, visto que Jéssica
simplesmente girou a maçaneta e nos pediu para entrar.
A sensação que tivemos foi de estar entrando na casa do Big Brother ou algo do tipo. O que
vimos nos causou espasmos extremos de admiração, exceto talvez em Lara – que já conhecia o lugar
– e na própria Jéssica.
Um jardim imenso se estendia diante de nós, com plantas belíssimas e muito bem iluminadas
por refletores coloridos que saíam do chão. Havia uma linda piscina adiante, com uma espécie de
cachoeira no canto, jorrando águas meio cor-de-rosa por causa das lâmpadas. Ao lado, uma grande
área de garagem, que estava ocupada por uma espécie de estande gastronômico. Homens circulavam
por ali - provavelmente uma equipe inteira de culinária havia sido contratada -, montando uma
cozinha completa na área da churrasqueira. Perto da piscina, uma enorme mesa de jantar estava quase
pronta, tendo um rapaz elegantemente vestido acendendo algumas velas.
- Uau! – Não contive minha extrema admiração.
- Jéssica, sua filha de uma... – começou Fabiana. – Como conseguiu isso? Como fez isso?
- Cara! – gritou Cláudia.
- Já falei, nada como ter muitos amigos. E amigos de amigos de vizinhos de primos... – Jéssica
estava muito satisfeita. – Venham, vamos entrando. Jorge vai tirar nossas malas da van – disse,
referindo-se ao motorista.
- Nossa! Mas este lugar é... Incrível! – falei, sem me cansar de observar cada detalhe.
Depois da piscina havia uma espécie de construção feita de vidro, que supus ser a casa. Era
simplesmente enorme, mas, como todos os vidros estavam fechados, não dava para ver como era por
dentro. Muito me admiraria se não fosse tão perfeita quanto o jardim e toda a área externa. A casa
tinha dois andares e, acima, pude ver uma sacada que certamente tinha uma bela vista para o mar.
- Vamos, meninas, não se acanhem! – chamou Jéssica. Estávamos tão admiradas que quase não
saímos de perto do portão.
Fomos nos aproximando, soltando expressões cada vez mais espantadas. Percebi que os
rapazes bem vestidos entraram em formação como se estivessem em um quartel – eles nos receberam
como se fôssemos rainhas, fazendo uma grande e exagerada reverência. Claro que achamos isso um
espetáculo. Apenas os cozinheiros, que estavam na parte de dentro do estande, continuaram
trabalhando. Com muita admiração, percebi que haviam montado um pequeno bar no lado oposto da
piscina, e mais um rapaz estava sacudindo garrafas e copos para os ares.
- Jéssica! – gritei. – Jéssica! Jéssica... – Balancei a cabeça freneticamente.
Mal estava acreditando naquilo; nem se eu tivesse planejado ia ser tão perfeito. Parecia que
tudo tinha sido calculado com muita precisão para nos agradar.


ponnymym:Agora no proximo cap eles vão se conhecer, ele esta recebendo ela neste cap.



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 374



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  • queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26

    Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3

  • jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57

    Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.

  • anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59

    Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo &quot;1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica&quot;, mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35

    to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16

    O.o

  • debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46

    Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16

    :)

  • debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49

    Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk


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