Fanfics Brasil - 49º Capítulo – Alfonso Explode Despedida de Solteira - AyA

Fanfic: Despedida de Solteira - AyA | Tema: Ponny- Hot


Capítulo: 49º Capítulo – Alfonso Explode

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Encarei o Alfonso, sentindo meus olhos se esbugalharem.


- De quê está falan...


- Não aguento mais! – ele continuou gritando, interrompendo-me. Ainda segurava meus punhos.


– Olha só o que está fazendo consigo mesma! Olha o que está fazendo comigo! Acha isso justo?


Diga-me, acha que está sendo justa?


Seu olhar ficou ainda mais rígido. Meu coração batia tão rápido, que pensei que fosse parar.


Estava surpresa, chocada com suas reações. Não esperava por aquilo. Meu rosto ficou


completamente vermelho, tocada pela vergonha absoluta.


- Alfonso, eu...


- Por que está fazendo isso, Anahí? Por quê? Com que objetivo? Até que ponto pretende me


humilhar? – Soltou minhas mãos com força, afastando-se ainda mais. Parecia que eu estava pegando


fogo, ou com alguma doença muito contagiosa.


- Humilhar? A única pessoa que humilhou alguém aqui foi você! – consegui retrucar, morrendo


de ódio.


- Eu? O que eu te fiz?


- Nada, Alfonso. – Balancei a cabeça, sentindo meus olhos marejarem. - Isso não me importa


mais.


- Nunca te importou de verdade... Fui muito idiota em achar que você podia se importar com a


gente... Se importar comigo. Fui um otário!


Balancei a cabeça de novo, incrédula. Não conseguia entendê-lo, simplesmente.


- De quê está falando, Alfonso? Não entendo, eu me importo contigo! – falei, engolindo o nó que


tinha se formado na minha garganta.


- Como não entende, Anahí? Será possível que não deixei claro? Você é tão inteligente, é


difícil acreditar que não entendeu porcaria alguma do que aconteceu entre nós.


Neste momento, ouvi um barulho na porta corrediça. As meninas foram entrando aos poucos,


certamente conseguiram ouvir os gritos. Nunca vi Alfonso falar tão alto em toda a minha vida. Ele


estava fora de si. Tão fora de si que não viu quando minhas amigas entraram no quarto, surpresas.


- Não consegui dizer com todas as palavras, está bem? – ele continuou, encarando-me


ferozmente. – É difícil para mim... Você não faz ideia. Eu não tinha certeza das coisas, mas...


Simplesmente não pude ignorar!


- Continuo sem saber do que está falando, Alfonso... – admiti, sentindo que ia chorar a qualquer


momento.


Alfonso apertou os próprios punhos. Olhava-me como se eu fosse uma estúpida. Comecei a


concordar com ele.


- Você não ama esse cara, Anahí! Vai casar com ele sem amá-lo! Acha isso certo? Acha isso


justo? Ele não sabe te dar prazer, não sabe fazer você se sentir bem, não consegue extrair o melhor


de você! Ele não te modifica, não te acrescenta, não te entende! E você vai casar com ele para quê?


- Pare de dizer besteiras... – sussurrei, vacilante.


- Como tem coragem de achar que os momentos que vivemos não significaram nada? Eu


duvido, Anahí. DUVIDO! Conheço muito do desejo para compreender que aquilo não foi só sexo.


Eu não fazia amor há anos, Anahí. Entendeu agora? Não foi só um momento, não foi só um ato.


Como não conseguiu sentir isso? Sei que você sentiu muito mais, só está tentando se enganar! Sei


muito bem disso, não sou burro! – Alfonso falava tudo tão rápido, que era difícil assimilar.


As meninas continuaram mudas, assistindo a tudo. Olhei-as de soslaio. Procurava pela minha


mãe, mas graças a Deus ela não estava lá.


- Mas, você decidiu me humilhar... – continuou Alfonso. Sua voz foi ganhando outro timbre. A


ferocidade foi dando lugar a algo mais... Triste. Na verdade, seus lindos olhos se encheram de


lágrimas, ficando ainda mais brilhantes. – Por que fez isso comigo, Anahí?


Alfonso retirou um papel dentro do bolso. No início, não consegui identificar o que era.


- Acha que pode pagar pelo que te dei? – perguntou baixinho, sacudindo o papel na minha


frente. Então eu soube que era o maldito cheque que havia deixado em seu apartamento. – Acha que


sou seu brinquedo? Seu objeto?


- Eu... Eu não... – tentei falar alguma coisa, mas nada saiu.


- Olha, pretendia te devolver isso educadamente. Afinal, pensei que você sabia bem o que


queria para si. Pensei que eu realmente tinha me enganado, me iludido... Tentei acreditar que você


seria feliz com esse casamento. Só que acaba de vir para cima de mim como se não estivesse prestes


a se casar. É absurdo demais, Anahí!


- Alfonso, eu não...


- Pare de se enganar! – ele gritou, mas depois amansou a voz. – Anahí... Acorda. Raciocine.


Seja o que pensa, sente e quer. Você não está sendo nada além de uma boba! Sinceramente, peço


desculpas por não ter sido claro. É estranho para mim... É novo demais... Nunca senti coisa igual.


Fiquei perdido, mas já me encontrei. Sei o que quero e sei o que posso fazer. Posso fazer tudo por


você, Anahí.


Ai... Meu...


- Não... Você não pode – consegui murmurar.


- Você sabe o que fiz a minha vida inteira e também sabe quem eu era. Sim, eu era... Porque


não sou mais. Prometi a mim mesmo que nunca mais me venderia. Não depois de te ver chorar


daquele jeito no restaurante...


Queimei de raiva.


- Não é mais? Então me diga o que fazia quando te liguei na quinta-feira! Você estava


“trabalhando”! Nos braços de uma vagabunda qualquer! – falei com a voz carregada de ironia,


gesticulando as duas aspas da palavra “trabalhando”.


- Eu menti! Estava com muito ódio de você por causa disso. – Alfonso sacolejou o cheque de


novo. – Nunca me senti tão arrasado em toda a minha vida! Foi a primeira vez que me senti, de fato,


um objeto. Um mísero e desprezível objeto. Mal conseguia falar contigo, principalmente tendo a


certeza de que tinha me procurado só para me usar de novo!


- Não foi isso... Não foi, eu juro... Não queria te tratar assim...


Levei uma mão à boca, espantada. Estava quase chorando, e só não tinha feito até aquele


momento porque não queria manchar a maquiagem. Que idiotice, não?


Ouvi as meninas cochicharem. Alfonso olhou para elas pela primeira vez, e pareceu


desconcertado. Não tinha mesmo percebido a presença delas no quarto.


- Você não pode pagar pelo que te dei, Anahí – ele concluiu, rasgando o cheque em mil e um


pedaços. Parecia muito calmo, mas sei que estava nervoso. Suas mãos tremiam. Alfonso jogou os


papéis picotados no chão, bem na minha frente. – Meu próprio prazer foi comprado por muito tempo,


mas o que eu te dei não tem preço. O que você me deu também não tem. Senti cada fibra. Só espero


que não perceba isso tarde demais. E espero, de coração, que não venha me procurar com um anel no


dedo esquerdo. Não te quero pela metade.


Meus olhos estavam esbugalhados, observando-o quase sem acreditar. Alfonso se calou e andou


até a porta. Estava indo embora.


- Preciso fazer uma pergunta – murmurei, rouca. Sabia que as lágrimas viriam logo.


Ele se virou e respondeu prontamente:


- Faça logo.


- O que você quer? – perguntei, sem saber o que me esperava.


Alfonso passou as mãos pelo rosto. Estava muito, muito nervoso.


- Se eu tiver significado alguma coisa para você, Anahí, por favor... Por favor, se puder... Eu


te imploro... Me surpreenda. É o meu maior desejo. – Uma única lágrima sorrateira escorreu de seus


olhos brilhantes. Antes de sair do quarto, ele concluiu: - Mando as fotos quando ficarem prontas. Não


precisa pagar por elas, considere um presente de casamento.


As minhas próprias lágrimas vieram logo em seguida.



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Autor(a): Nana

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- Você não pode casar com o Manuel! – gritou Fabiana, assim que se aproximou. Eu não tinha saído do lugar. Simplesmente não encontrava forças para me mexer. Ainda estava ajoelhada em cima da cama, com cara de bocó e lágrimas incessantes lambuzando a maquiagem recém-concluída. Jéssica tinha ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 374



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  • queren_fortunato Postado em 08/05/2016 - 09:02:26

    Não me canso de ler essa fanfic, é a melhor de todas,e esse final que PERFEITO <3

  • jessAyA Postado em 20/02/2016 - 18:57:57

    Melhor fanfic que já li na minha vida. Obrigada Nana.

  • anniepuente Postado em 26/10/2014 - 02:16:59

    Acho que vou... Chorei! Puts, estive sumida e ainda to no capitulo &quot;1 ano, 3 meses e 3 dias depois... -Por Jéssica&quot;, mais tinha que comentar pra não pensar que se livrou de mim kkk, mds, casamento perfeito... <3

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:23:35

    to chorrando aki pq acabou...e agora como vou ficar sem ler essa fic* que eu amooooooooooooooooooooooooo tanto....amei amei amei amei simplesmente tudo tudooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo SAUDADES!!!!!!!!

  • franmarmentini Postado em 22/10/2014 - 10:09:16

    O.o

  • debaya Postado em 22/10/2014 - 06:39:46

    Own q final mais lindoooooo!!!!! Me enrolei, atrasei, mas tinha q comentar o ultimo cap. Perfeeeeeeeito ser uma garotinha de lindos olhos verdes como o do papai babão lindo!!!! Meu sonho baby ponny na vida real...Vou sentir mta falta dessa web, sou xonada nela...nos vemos na sua Mila...bjus Ah! Nana...foi maravilhosa

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:49:02

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk poncho tá pior que a any ta mais ansioso que ela kkkkkkkkkk isso fazem mais um baby :)

  • franmarmentini Postado em 20/10/2014 - 14:40:16

    :)

  • debaya Postado em 17/10/2014 - 02:21:49

    Tô boba aqui imaginando Any com barrigão esperando baby ponny e Poncho todo babão cuidando....ai que sonhooooo!!!!! Tomara q seja a menininha q ele tanto quer...rs Mila, tô lendo a sua fic e já tô na parte q ela espia ele no banho...safadany kkkkk já já vou poder comentar Posta mais

  • franmarmentini Postado em 16/10/2014 - 10:22:15

    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii poncho é um fofo e any ta taradona kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem que podia ser gemeos assim tem um menino e menina kkkkkkkkkkkkkk


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