Fanfic: Meu Insuportável Colega - laliter | Tema: Laliter

Narrado por Peter:

Ver o Bruno e a Lali se beijando me fez sentir tanta coisa dentro de mim, era como se o meu coração tivesse se partindo aos poucos, eu estou apaixonado por ela e não sei o que fazer.

 Disse que pararia de cheirar por ela e eu fiz isso, mas ela nem se importou. Ver a guria que tu ama beijando outro cara não é fácil. Eu preciso daquilo pra me aliviar, não pelo meu pai, mas pelo que eu sinto dentro do peito agora, só aquilo vai fazer a dor passar.

 Estava pensando nisso deitado na cama, acabei dormindo.  Sábado, acordei, lavei o rosto, coloquei uma bermuda e saí na varanda do meu quarto, vi o Bruno na frente da casa da Mariana e os dois se abraçaram, fiquei observando aquela cena que fazia meu coração doer, na hora me deu uma raiva, um ódio de ver aquilo, ontem os dois estavam bêbados, mas agora... 

: merda de vida mesmo! To cansado disso. –falei pra mim mesmo.

Desci as escadas e minha mãe estava lá em baixo.

Gime: bom dia filho.

Peter: péssimo dia. 

Gime: o que houve?

Peter: nada. to saindo. –falei pegando as chaves do carro e indo pra garagem.  Eu não vou agüentar ver ela com o Bruno.

  Eu preciso tirar ela da cabeça. Preciso.  Dirigi até o beco, deixei o carro por lá e fui lá encontrar com a rapaziada. Já tinha passado do meio dia, eu não tinha almoçado nem nada. Cheguei lá e eles tavam fumando.

Vico: eu disse. Kk’ passa meus 10 reais ai. –ele disse pro Dinho, um dos caras lá do beco.

Peter: 10 pila do que mané? –perguntei chegando neles.

Vico: eu apostei que até segunda tu voltava... kk’

Peter: é, e vim pra ficar.

Peter: beleza, chega ai irmão. –ele disse me passando um cigarro.

 Fumei. A tarde a gente passou fumando cigarro e bebendo algumas coisas ali. De noite o Victorio me chamou pra ir pra um ‘ponto’ (lugar de encontro onde******uma espécie de boate e rachas).

Vico: borá lá no ponto do GK.

Peter: borá lá, só vamos lá em casa antes pra mim trocar de roupa...

Vico: beleza..

   Eu fui com meu carro e ele com o dele, entrei rápido, tomei um banho, avisei minha mãe que tava saindo e não tinha hora pra voltar. Fomos no carro do Vico.

Vico: quer correr hoje irmão?

Peter: claro mané.

Vico: kk, não arranha meu carro hein.

Peter: ta zuando né? eu dirijo melhor que tu******. Kk’

Vico: kk, mas tem que ganhar hein, vou apostar 500.

Peter: contra quem?

Vico: Tio Sam.

Peter: ele é bom... mas eu ganho. Kk

Vico: kk, bom mesmo...

  Chegamos logo no ponto e ficamos zuando com umas minas por lá, logo começaram os rachas, cada um ia pra um lugar com o desafiador.

Tio Sam: pronto pra me perder 500 ? –ele zombou.

: veremos. –disse e entrei no carro do Vico.

  Coloquei o cinto e preparei as coisas, estávamos numa avenida, já era de madruga e não tinha muitos carros, era uma corrida de mais ou menos 1 km. Peguei no volante com uma mão, Tio Sam colocou seu carro ao lado do meu, estávamos esperando o sinal abrir, acelerei o carro e ele também acelerou, apertei o volante com uma mão e com a outra segurei as marchas, fazia tempo que eu não sentia aquela adrenalina.

  Vico parou do meu lado e me deu um bagulho pra fumar, fumei, era droga. Aquilo só fez meus pensamentos e meus instintos se ligarem mais rápido. Não era trapaça, Sam também usa drogas. Apertei o volante mais forte e votei a dar uma acelerada.    

 O sinal abriu, larguei em alta velocidade, a rua é larga, com quatro pistas, começamos a corrida e adrenalina tomou conta do meu corpo, eu sentia falta daquilo, de provocar o perigo, de chamar a morte, de provoca-la.

Peter:Aqui estou mais um dia, sob o olhar sanguinário do vigia, você sabe como é caminhar, com a cabeça na mira de uma HK, metralhadora alemã (...) . –eu cantava uma musica dos Racionais enquanto dirigia, desviei de um carro, depois de outro, pela direita e pela esquerda, Sam vinha junto comigo, eu estava a 200 kh/h. a adrenalina tomava conta, mas eu era acostumado a dirigir assim.

   E cantava para não me distrair com outros pensamentos. logo a nossa frente iam três carros, ou seja, só uma pista totalmente livre, entrei rapidamente nela e consegui tirar proveito. Cheguei uns 20 metros na frente do Tio Sam. Sai do carro e a galera me cercou.

Vico: ai irmão! Beleza! 250 são teus!

Peter: i.. quero 300 no mínimo, eu que corri...

Vico: kk’. Beleza.

  Tio Sam desceu do carro e começaram a zuar ele, ele veio cheio de marra e parou na minha frente me encarando, depois cuspiu no chão.

Peter: calma, eu te dou revanche. Kk –zoei com ele.

Sam: cala boca muleke, ou eu calo ela. –ele falou irritado.

Peter: cai dentro então. –provoquei.

Vico: quietinho Sam, pode passando meus 500 ai...

Sam: toma. –ele disse e saiu andando******da cara, nós começamos a rir.

Peter: kk, eu disse, ele é bom, mas eu sou melhor. 

Vico: ta aqui irmão. Valeu. –ele me deu 300 reais.

Peter: valeu.

Vico: ei, vai querer bagulho hoje?

Peter: sei não... tava querendo parar mesmo...

Vico: borá lá sua vadia. –ele me provocou.

Peter: borá então...

  Fomos pra roda da minha galera e começamos a cheirar, logo a Martina veio sentar no meu colo, ela esta muito gostosa, com uma micro saia e um top, ela sentou no meu Junior.

Peter: assim eu não resisto. –disse beijando o pescoço dela.

Martina: me come então. –ela mordeu meu lábio.

Peter: necessitada hein? Kk

Martina: idiota. –ela levantou braba, eu não tava afim de come ela mesmo, já é muito aberta... 

Vico: dando fora na Martina mané? Kk’******.

Peter: enjoei já... me arruma uma novinha por ai.. eu mereço né?

Vico: kk, merece. Vo da uma olhada por ai.

Peter: falou. 

  Eu fiquei lá sentado no carro com o resto, já tava bem doidão aquela hora e o Vico apareceu lá com uma morena que parecia a Mariana, eu pirei, ou eu já estava delirando ou então sei lá... mas eu acho que tava viajando mesmo.

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