Fanfics Brasil - Seu olhar em mim

Fanfic: Seu olhar em mim


Capítulo: 7? Capítulo

328 visualizações Denunciar







 






~ Capitulo 7 ~


Bocas, mãos, línguas, estavam em um contato sem igual. Ainda se viam abraçados e beijando-se. Nem sabiam mais por quanto tempo, mas sabiam que era algo que não queriam que terminasse, e se viam que estava perto de um `recesso`, logo buscavam fôlego para continuar.


Aos poucos, os movimentos dos lábios, foram tornando lentos. Separam-se com alguns selinhos, alguns, pois não queriam se soltar.


[Dulce] Me promete uma coisa? (ainda com as `fontes` coladas)


[Christopher] Fala!


[Dulce] Nunca mais me deixa estragar qualquer clima? (Christopher sorriu, ela deu-lhe um selinho)


[Christopher] Prometo! (sussurrando) Mas com uma condição!


[Dulce] Qual?


[Christopher] Você deixar eu terminar de ler seu diário!


[Dulce] Nem pensar! (levantando do colo dele)


[Christopher] Só à parte que tem eu! Não quero saber dos outros! (num tom enciumado)


[Dulce] Mesmo assim! Nem pensar! (cruzando os braços) Prefiro estragar o clima!


[Christopher] Tem certeza? (aproximando-se dela)


[Dulce] Nem um pouco! (sorrindo) Mas meu diário, não!


[Christopher] Ok, ok! (fingindo estar emburrado)


[Dulce] (com voz de bebê) Você fica tão bonitinho fingindo que ta emburrado!


[Christopher] Mas eu não to fingindo!


[Dulce] Só fazendo de conta! (envolvendo a mão no pescoço dele)


Em outro canto do país...


[Cíntia] Filho vem cá! (chamando Alfonso) Quero te apresentar alguém!


[Alfonso] Fala!


[Cíntia] Essa é a Melissa, filha de uma amiga minha! Melissa esse é meu filho Alfonso!


[Alfonso] Poncho! Prazer! (apertando a mão dela)


[Melissa] Mel! Muito prazer! (retribuindo o gesto)


[Alfonso] Pensei que conhecia todas as filhas das amigas da minha mãe! (andando com ela até um banco do jardim)


[Melissa] É que eu tava viajando! Ai voltei há pouco tempo! Minha mãe e sua mãe tão me apresentando a metade da cidade! (rindo)


[Alfonso] Isso por que você não é famosa! To esperando o dia que minha mãe mandar fazer uma escultura!


[Melissa] (rindo) Eu vi alguns capítulos, gostei!


[Alfonso] Viu?


[Melissa] Sim, é legal! Mas cá entre nós, aquela `Mia` se acha não?


[Alfonso] Olha como fala dela, hein? (os dois sorriram) A Anahí é legal! Mas a `Mia` às vezes enche mesmo!


[Melissa] E você e a Anahí? Tão namorando também?


[Alfonso] Não, nada a ver! Só amizade, por que?


[Melissa] Curiosidade! (sorrindo)


Estava uma verdadeira `festa` na casa dele, por ele estar visitando a família depois de tanto tempo longe. Conversaram mais algum tempo e puderam perceber o quão parecido eram. Gostavam das mesmas músicas, comidas, lugares. Sorriram da mesma piada e no final do dia trocaram telefone a fim de se encontrar em um outro dia. Talvez, quem sabe, não somente por um dia.


Num lugar um pouco mais distante...


[---] 3ª vez em uma semana! Que foi?


[Anahí] Preciso conversar! (com a cara triste)


[---] Fala! Mas só tenho meia hora, tenho outro cliente!


[Anahí] Vai ser rápido, Drika.


[Adriana] To ouvindo!


[Anahí] Bom, pra começar, minha vida mudou completamente. (Adriana gesticulou um "já sei", que Anahí ignorou) E bom, eu não sei o que fazer da minha vida! Não consigo mais, não agüento mais... ESSA CELULITE!


[Adriana] Anahí, eu sou psicóloga e não esteticista!


[Anahí] Eu sei! Mas pra mim isso é psicológico! Um `super` problema psicológico! (exagerando)


[Anahí] E o que de tão grave, esse `problema` poderia causar a sua `delicada mente`! (sendo irônica, mas Anahí nem percebeu)


[Anahí] Acho que foi o fim do meu namoro! Não sei, acho que me sentia mais jovem perto dele, que... quando acabamos... tudo que envelhece veio pra cima de mim! (andando pelo consultório) É um velho que deu em cima de mim no meu trabalho, rugas e celulites que tão, repentinamente, aparecendo! É um caos!



"Pra mim é um caos ta aqui!"



 



, pensou Adriana.

Anahí estava realmente `armando um escândalo`, somente por causa de algumas celulites que resolveram ser notadas. Talvez a falta do que fazer, e a insegurança de não ter alguém do lado para controlar suas `crises`, estavam realmente fazendo-a entrar em uma crise.


[Adriana] Primeiro, como já disse, não sou esteticista. Segundo, não tenho muito tempo a dispor de suas crises existenciais sem fundamentos. (Anahí não entendia metade do que ela falava, e dava para perceber) Terceiro, meu próximo cliente deve estar pra chegar, então, melhor você ir até a recepção e marcar uma hora, ou terei que pedir que se retire!


[Anahí] Você ta me mandando embora? (Adriana assentiu) Ok, mas vou marcar uma outra hora com sua secretária! (Adriana passou a mão pelo rosto, em sinal de negação)




"Não foi isso que eu disse?"



Voltando a fazenda...


[Dulce] Sinto muito, mas você não consegue mentir!


[Christopher] Sou tão previsível assim?


[Dulce] Previsível, não... decifrável! (rindo)


[Christopher] Então, tenta decifrar... isso!


Dulce sorriu, já podia imaginar o que Christopher iria fazer. Ele roçou os lábios de ambos, com movimentos leves, apenas sentindo o toque seco e quente dos lábios dela. Dulce apartou seus lábios, iniciando o beijo. Um beijo que talvez fosse mais `esperado` que o primeiro. Era um beijo que não mostrava a dúvida do `não`, e sim, a certeza do `sim`. O `sim` para o beijo, e quem sabe, o `sim` para o coração?


Apartaram os beijos com `preguiça`, despejando selinhos intermináveis. Sorriram.


[Dulce] Me promete uma coisa?


[Christopher] Fala!


[Dulce] (ficando séria) Se achar que não vale a pena... fala agora! Não sou de brincar!


[Christopher] Me promete uma coisa?


[Dulce] Aham!


[Christopher] Não brinca comigo também não!


Ficaram sérios, todavia se encarando. Era uma troca de olhares totalmente confusos com o que aconteceria a seguir, mas querendo mostrar o quão valioso era o momento em que estavam, e que não iriam, e nem gostariam de estragar, tão cedo, tão tarde, tão nunca...!


Dulce recostou seu rosto no peitoral de Christopher, que abraçava ternamente. Estavam apenas acostumando-se com o `novo` corpo que iluminaria suas almas.


[Christopher] Quando vai me levar ao seu `lugar favorito`? (ainda no abraço)


[Dulce] Pode ser amanha? Tava pensando em ficar quietinha hoje, que tal?


[Christopher] Quietinha como? (rindo, Dulce deu um tapa no ombro dele)


[Dulce] Não sei, a gente podia, tomar banho de piscina... sei lá!



[Christopher] Banho? De piscina?



"Ou seja, Dulce de biquíni! o/ não perco!" (sorrindo) Perfeito!

Dulce sorriu, pensou praticamente o mesmo que Christopher, só que em outro sentido.



"Chris de sunga? OMG! Amo muito tudo isso!"



Entre sorrisos e pensamentos, entraram na casa e foram direto para os quartos a eles designados. Procuraram algo na bolsa que poderiam usar. Christopher não tinha levado uma sunga, por que não gostava muito, mas havia levado uma grande porcentagem de calções que ficavam perfeitos em sua combinação de: pernas + coxas + bumbum. Dulce, também havia levado a maioria dos biquínis que nela caiam super bem.


Encontraram-se no corredor.


[Dulce] Aff! Odeio esse seu boné! (cruzando os braços)


[Christopher] Tadinho, ele não tem culpa! (rindo, endireitando-o na cabeça)


[Dulce] É o dono que tem, né? (sorrindo)


[Christopher] Pode ser!


Desceram as escadas, somente com sorrisos. Ainda estavam tentando assimilar tudo que estava passando pela cabeça de ambos. Era muita informação para organizar.


Dulce foi à frente indicando o caminho, e Christopher, mesmo com a `ajuda` dela, estava perdido... perdido nas curvas e no rebolado da `amiga`.


Um pouco distante dali...


[Maite (mãe)] E como vai tudo?


[Maite] (olhando-a desconfiada) Tudo o que?


[Maite (mãe)] Tudo!


[Maite] Quer saber como ta meu `coração`? É isso?


[Maite (mãe)] Pode ser! (sorrindo)


[Maite] (rindo) Ok, não to namorando, se o que você quer saber!


[Maite (mãe)] Mas ta a fim de alguém?


[Maite] Pode ser! (ficando envergonhada)


[Maite (mãe)] Ai que bonitinha! Ta envergonhada! (acariciando o rosto da filha)


[Maite] Mãe, menos ok? (voltando ao `normal`)


[---] Maite! (as duas olharam) A filha! (rindo) Tem um rapaz te procurando!


[Maite] Um rapaz? (franzindo a testa) Vou lá ver!


Maite, rapidamente, levantou. Saiu do ambiente onde estava e caminhou até a varanda, onde dona Soraia, a empregada, tinha dito que o tal rapaz estava.


Surpreendeu-se ao perceber quem era.


Em um outro lugar...


[Cíntia] Poncho, acorda! (ele resmungou meia dúzia de palavras e voltou a dormir) Vai perder o almoço!


[Alfonso] Almoço? (sonolento) Cadê o café da manhã?


[Cíntia] Vai tomar café as 13:00 hrs?


[Alfonso] Já?! (levantando)


[Cíntia] Aham! Anda, se arruma, a Melissa ta lá embaixo! (sorrindo)


[Alfonso] Ta? (a mãe assentiu) To pronto em 10 minutos!


Alfonso levantou de um `salto`. Pegou uma roupa na sua mala, que por preguiça não desfez. Entrou no banheiro, despindo-se e logo tomando um banho. Claro que não ficou pronto em 10 minutos, mas sim em meia-hora. Desceu as escadas que levavam até a sala e pode ver de longe a menina que lhe roubara os sonhos.


[Melissa] Oi! Sua mãe me convidou pra almoçar!


[Alfonso] E nem pra avisar! Dormi mais que a cama!


[Melissa] Isso acontece! Além do mais você ta de férias né? (ele assentiu) Mais que normal!


Sorriram e foram para a sala de jantar, que tinha uma leve decoração. Era tudo muito simples, porem nada tirava o valor da família que ali morava.
Tiveram um almoço muito prazeroso, a base de muita conversa e risadas.


Na fazenda...


Dulce descia umas escadas que davam acesso a piscina, era um lugar realmente lindo. Christopher ficou no alto da escada, observando o lugar.


[Dulce] Não vai descer?


[Christopher] É tudo muito lindo!



[Dulce] Não viu nada! (rindo) Vamos ter tempo pra você ver tudo de lindo que tem aqui!



"Incluindo você?"



Sorriu, descendo as escadas, não eram muitas mais o suficiente para intrigar Dulce, por esse súbito sorriso.


[Dulce] Que foi?


[Christopher] Nada por que?


[Dulce] Começou a rir do nada!


[Christopher] Pensei em algo! (tirando o boné)


[Dulce] E em...!


Nem pode completar a frase, Christopher a pegou no colo, atirando-a na piscina em poucos segundos estava totalmente encharcada.


[Dulce] Idiota! (tacando água nele)


[Christopher] Lindo, você quis dizer! (pulou na piscina)



Dulce revirou os olhos, sorrindo. Não podia levar em conta, mas sabia que o que ele havia dito era verdade. Realmente Christopher não era um homem de se jogar fora.



"Jogar fora? Nem pensaria nisso". Sorriu diante seus pensamentos, deixando agora, Christopher intrigado.

[Christopher] Agora é você! Rindo do que?


[Dulce] De como tudo isso aconteceu!


[Christopher] Eu levando um fora pelo telefone? (rindo)


[Dulce] Acho que foi bem antes disso!


Ficaram olhando-se em silencio, apenas com suas mentes pensando em quando poderia ter começado tudo isso. Christopher tinha uma resposta, ainda estava presente em sua mente, mas e Dulce? Quando de repente, Christopher começou a habitar sua mente de uma forma diferente?


Era estranho, mas as perguntas de uma vida, sempre vai sendo respondidas.


[Christopher] Pra que lembrar? Se a gente pode... fazer! (sorrindo)


[Dulce] Você é muito besta, sabia? (rindo)


[Christopher] Eu? (se aproximando) Você que demora a curtir as coisas!


[Dulce] Eu?


Christopher não a deixou terminar, estava perto o suficiente para que a fala faltasse e simplesmente prestassem a atenção que o movimento da boca do outro fazia, as mãos que balançavam a água, ainda tímidas em tomar algum passo.


Dulce sorriu, era incrível, como ele tinha um poder de sedução infalível. Deixou-se ser beijada.


Christopher foi `caminhando` com ela até a borda da piscina, a prensando contra a mesma, quem em um gesto sutil, apenas enlaçou suas mãos em seu pescoço fazendo com que a aproximação de ambos fosse ainda mais `profunda`.


Beijavam-se com desejo, enquanto alguns `flash`s` passavam por suas cabeças. `Flash`s` que até um certo momento não tinha sentido, mas que agora fazia a diferença.




[Maite] E quem não te quer? (curiosa) Fala! Ninguém mandou atiçar!


[Dulce] Bom... é o... (falou o nome no ouvido dela)


[Maite] Oh, my God! Me amarrota que to passada! Como assim?


[Dulce] (sorriu) Bom, é o único que poderia acontecer alguma coisa agora... mas não da, eu sei, então (suspirou) esquece!


[Maite] Depois dessa revelação? Vai ser difícil!


[Dulce] Ela é minha amiga, apesar de nem sempre parecer... (Maite sorriu) não a trairia!


[Maite] E se ele quiser?


[Dulce] Conheço o Chris... ele seria capaz de terminar com ela e ficar com uma em seguida, mas nunca trair!


[Maite] Ta conhecendo demais não?


[Dulce] E isso vai me enlouquecer! (rindo)



[...]



[Christian] Do jeito que você ta secando a menina, ela vai virar pó! (rindo)


[Christopher] Secando quem?


[Christian] A Dulce, quem mais?


[Christopher] Deixa de viajem! Ela é namorada do Poncho, esqueceu?


[Christian] Eu não, mas e você? (rindo)


[Christopher] Traduza!


[Christian] Aqui (referindo-se ao RBD) é mó jogo de empurra! Nunca vi! (rindo) Poncho é gamado na Dulce, que te olha de um jeito que eu chego a duvidar! (Christopher revirou os olhos descrente) Você só falta transformar a Dulce em pó e ficar viciado! (rindo) A Anahí parece que nunca viu bunda de homem antes, gamou na tua...!


[Christopher] E você?


[Christian] Eu só observo! (rindo)



Saíram do beijo, apenas com um selinho. Ambos traziam um semblante confuso.


[Dulce/Christopher] Você...! (riram) Eu...! Fala você!


[Dulce] Fala!


[Christopher] Você primeiro!


[Dulce] É que... tenho uma dúvida!


[Christopher] Qual?


[Dulce] Eu sei que eu tava quase implorando um beijo! (revirando os olhos, Christopher gargalhou) Mas... se a Anahí não tivesse terminado contigo, você ficaria comigo?


Christopher ficou calado. `Caminhou` pela piscina até, também, encostar as costas na beirada da mesma. Dulce o olhava de lado.


[Christopher] Não sei, acho que não! (virando o rosto pra ela) Por que?


[Dulce] Pelo selinho! Até eu meio que me surpreendi, não sei!


[Christopher] A gente já deu beijos melhores! Um selinho não foi nada de mais, mas... acho que não conseguiria aprofundar! Se você continuasse atrás de mim, ia acabar tendo que ir embora! (rindo)


[Dulce] E quem te disse que eu ia ficar dando em cima de você? (cruzando os braços e olhando pra frente)


[Christopher] (rindo, aproximando-se da orelha dela) Por que, se eu tivesse no seu lugar, faria o mesmo! (Dulce arrepiou-se) Além do mais, eu sou irresistível! (rindo)


[Dulce] (revirando os olhos) Convencido, né? Fala sério! (tacando água nele, sentou-se na escada que estava ao seu lado)


[Christopher] Convencido, lindo, maravilhoso, gostoso... e todos os adjetivos possíveis! (rindo)


[Dulce] Ai meu pai! Espero que não seja contagioso!


[Christopher] (aproximando) Contagioso? Não, desfrutável!


Dulce gargalhava, enquanto Christopher aproximava-se ainda mais. Subiu um degrau da escada ficando com o rosto colado no dela, quem ficou séria rapidamente, conforme a aproximação era feita.


Beijaram-se somente com os lábios e, às vezes, com uma singela participação da ponta da língua.


[Christopher] Ótimo beijo, `Roberta`! (rindo)


[Dulce] De nada, `Diego`! (sorrindo)


Em outro canto do país...


[Adriana] Bom, senhor, nosso tempo acabou! E não se preocupe, o que é dito aqui, permanece aqui!


[Sr. H] Obrigada senhorita! (estendendo-lhe a mão)


[Adriana] (pelo telefone) Pode mandar entrar o próximo, Érica!


[Érica] Agora mesmo! (falando com a pessoa a sua frente) Pode entrar!


Adriana ajeitava algumas coisas em sua mesa quando olhou pelo espelho, percebendo uma certa pessoa sorridente sentando-se no `divã`. Bufou.



"Meu Senhor, ajuda-me a suportar os devaneios dessa... louca!"



[Adriana] Anahí! Conseguiu hora?


[Anahí] Pois é, quando sai daqui, falei com a `honey` da tua secretária e `boom` tinha uma horinha livre logo após seu cliente e bom, pensei: Por que não esperar? Não tenho nada mesmo a fazer... ótimo, confirmei com a Érica e fiquei! Não é mágico?


[Adriana] Perfeito! (irônica) Pois então, fale... que queres comigo?


[Anahí] Como eu já tinha falado... minha vida entrou em parafuso...!


Anahí começou a citar, sem parar, o quão `difícil` estava sendo sua vida. Todas suas lamúrias e prantos perante `tudo de ruim` que sucedera em sua fatídica vida.


[Adriana] Bom, Anahí, o que eu posso te dizer é isso! Espero que siga meus conselhos!


[Anahí] Eu sei, eu entendi... mas continuando!


[Adriana] Anahí, a hora já acabou!


[Anahí] Ah, esqueci de avisar... são duas horas! (sorrindo)


Voltando ao `lugar dos sonhos`...


O dia, como os outros passaram tranqüilamente. Beijaram-se? Claro, nenhum dos dois queria perder a oportunidade de estar em contato com a boca alheia.


Acordaram ao mesmo tempo com um sonho peculiar. Nesse dia, por fim, conheceriam o `lugar especial`.


[Christopher] Me dá pelo menos uma dica do que é!


[Dulce] Já dei todas as possíveis! (rindo)


[Christopher] (com cara de ¬¬`) Você falou que era: lindo e longe! Só!


[Dulce] E ainda falei demais!


Dulce entrou no carro, fez questão de dirigir, pois não queria dar coordenadas de nada. Christopher entrou no carro, bufando, estava profundamente irritado com a falta de informação. Dulce sorria, ligou o rádio e deixou o CD que havia ali tocar, como era o carro de Christopher, ele logo identificou a música.



Maybe I don`t really wanna know


{Talvez eu realmente não queira saber}
How your garden grows
{Como seu jardim floresce}
Cuz I just wanna fly
{Eu apenas quero voar}
Lately did you ever feel the pain
{Ultimamente você sentiu a dor}
in the morning rain
{Numa manhã de chuva}
as it soaks it to the bone

{Como se estivesse molhado até o osso}

Christopher começou a cantar junto com a música, Dulce o `admirava`.


[Christopher] Maybe I just wanna fly {Talvez eu apenas queira voar}
wanna live , don`t wanna die
{Eu quero viver eu não quero morrer}
maybe I just wanna breath
{Talvez eu apenas queira respirar}
maybe I just don`t believe
{Talvez eu apenas não acredite}
maybe you`re the same as me
{Talvez você seja igual a mim}
we see things they`ll never see
{Nós vemos coisas que eles nunca verão}
you and I are gonna live forever
{Você e eu iremos viver para sempre}

[Dulce] Então, eu e você vamos viver pra sempre? (escondendo um sorriso)


Christopher sorriu, virando o olhar pra ela, que voltava a prestar atenção na estrada de terra que levava ao local.



[Christopher] Talvez, quem sabe!





"Juntos?" "Juntos?"



Sorriram um para o outro e seguiram a viajem. A música seguia tocando, afinal, ainda tinha a segunda parte. Logo começou outra, que por ser um CD `gravado` com diversas músicas, foi uma completamente diferente da outra.


[Dulce] (sorrindo) Essa eu conheço!



Aún ni siquiera te tengo


{Ainda nem sequer te tenho}
Y ya tengo miedo de perderte, amor
{E já tenho medo de te perder, amor}
Que rápido se me ha clavado
{Que rápido me cravou}
Que dentro todo esté dolor.
{Aqui dentro toda essa dor...}

Es poco lo que te conosco
{Te conheço pouco}
Y ya pongo todo el juego a tu favor
{E já coloco todo o jogo a seu favor}
No tengo miedo de apostarte,
{Não tenho medo de te apostar}
Perderte si me da pavor.
{Te perder sim me da pavor....}

No me queda más refugio que la fantasía
{Não me resta mais refugio que a fantasia}
No me queda más que hacer
{Não me resta mais o que fazer}
Que hacerte una poesía.
{Que te fazer uma poesia}

Por que te vi venir y no dudé
{Porque te vi voltar e não tenha duvidas}
Te vi llegar y te abrazé
{Te vi chegar e te abracei}
Y puse toda mi pasión para que te quedaras
{E coloquei toda minha paixão para que você ficasse}
Y luego te besé y me arriesgue con la verdad
{E logo te beijei e me arrisquei com a verdade}
Te acaricié y al fin abrí mi corazón para que tú pasaras.



{Te acariciei, e por fim abri meu coração para que você passasse}

[Christopher] Que dor?


[Dulce] Como assim? (sem entender)


[Christopher] Que rápido se me ha clavado {Que rápido me cravou}


Que dentro todo esté dolor.

[Dulce] Não sei!

Ficaram em silêncio todo o restante do caminho. Faltava pouco.


Dulce já começara a reconhecer a brisa e as arvores que `bailavam` conforme o vento. Sorriu.


[Dulce] Vem! (eufórica)


Dulce saiu primeiro do carro, estava realmente feliz em poder estar de novo naquele lugar. Como sempre estava trabalhando ultimamente, nunca mais tivera tempo para visitar esse lugar que pra ela era mágico.


[Christopher] Que você ta pegando?


Christopher viu que ela se direcionara até o porta-malas e não entendeu. Viu ela pegar uma cesta.


[Dulce] Piquenique! (rindo)


[Christopher] Como não vi isso?


[Dulce] Tava ocupado demais vendo se a bunda cabia no calção! (rindo) Vem!


Christopher sorriu e deixou-se ser seguido. Paralisou-se perante o local.



[Cachoeira Santa Bárbara:




http://img122.imageshack.us/my.php?image=1kt5.png ]

[Dulce] Vou precisar da sua ajuda pra descer! Ai a gente fica naquelas pedras ali! (olhou pra trás) Chris? (sorriu) É lindo né?


[Christopher] Perfeito!


Dulce entregou a ele a cesta, que desceu apoiando a mão nas costas dela, em busca de firmeza para ele e apoio para ela.


Sorriram ao por os pés na água.


[Christopher] Nunca pensei que seria tão bonito assim!


[Dulce] Eu falei que era lindo, você que não acreditou! (rindo)


Dulce sorrindo olhou pra trás. Christopher apenas balançava a cabeça em sinal de negação. Sorriram.


[Christopher] Olha pra frente! Vai cair assim!


[Dulce] Aff (se equilibrando) você não manda em miiiiiiim! (escorregando)


[Christopher] Eu disse, não disse? (sorrindo, segurando-a por um braço)


[Dulce] (ajeitando-se) Deixa quieto!


Terminaram de descer as escadas e se acomodaram em umas pedras lisas que havia ali. Dulce acomodou tudo que trouxeram.


[Christopher] Se contar ninguém acredita! Lindo! (olhando a cachoeira)


[Dulce] Vai ficar olhando... ou vai lá? (tirando o vestido azul, de pano fino, que cobria seus `encantos`)


Christopher só faltou babar. Pulou na água logo atrás dela.


[Dulce] E então...


[Christopher] E então... (sorriu)


[Dulce] Como a gente fica?


[Christopher] Sobre?


[Dulce] Sobre... a gente, o que ta rolando aqui! (nervosa) Como vai ser?


[Christopher] Pra falar a verdade, não faço a mínima idéia! (Dulce sorriu) A única coisa que sei, é que... (aproximando-se mais) gosto de ficar com você! (quase como um sussurro)


[Dulce] (envolvendo os braços no pescoço dele) Eu também!


Ficaram ali, encarando-se. Dulce começou passando o seu nariz sobre o rosto dele, que sorriu pela ternura dos movimentos dela, começaram com beijos rápidos, selinhos demorados que logo partiu para um beijo mais... envolvente.


Christopher `caminhava` pelas águas e levava Dulce com ele, que envolveu suas pernas na cintura dele. Estavam... conectados.


Continuavam `caminhando`. Christopher chegou até o outro lado da cachoeira, ainda beijavam-se, o ar não faltava.


Dulce, com a mão no rosto dele, `conduzia` o beijo. As mãos de Christopher já começavam a tentar `passear`. Era impossível ter Dulce em seus braços e tentar controlar o desejo de tê-la. Desceu seus beijos até o pescoço dela, que já arquejava perante o desejo de também tê-lo.


Dulce abriu os olhos.


[Dulce] Chris! (respirando, ainda sentia os lábios dele em seu pescoço)


Fechava os olhos quando um beijo era dado, e percebia uma mão descer por suas costas. Era estranho estar tão entregue.


[Christopher] Eu sei! (Dulce arregalou os olhos, não acreditava que ele pudesse perceber o que ela sentia) Não vou ter forçar... nem tenho o direito disso!


Pararam as carícias. Dulce tocava o rosto dele com ternura, passeava com os dedos por cada ponto do rosto dele, parecia querer gravar. Fechou os olhos e ele também. Nessa hora, Dulce nem mais podia sair do colo dele, pois estavam em uma parte um pouco mais funda, em que a encobriria. Christopher estava quase que optando por ficar nas pontas dos pés, mas via que não era preciso.


Dulce começou a despejar beijos pelo rosto de Christopher, que ria pelas cócegas que o nariz dela fazia ao tocar seu rosto. Desceu suas carícias para o pescoço dele e disse em seu ouvido:


[Dulce] No pares! (sorriu)


Não muito longe dali...


[Maite] O que você faz aqui?


[---] Vim te ver... não posso?


[Maite] Pode, mas... pensei que me odiasse!


[---] Digamos que... é impossível!


[Maite] E por que? (sentando-se no parapeito da varanda)




[---] Por que...!



(perdeu a fala)

[Maite] É tão difícil dizer que me ama, Chris!


[Christian] E quem disse que te amo? (aproximando)


[Maite] Ta na cara! (rindo)


[Christian] A recíproca é verdadeira? (franzindo a testa)


Maite sorriu.


[Maite] Depende... é verdade?


[Christian] Depende... o que você sente?


[Maite] O mesmo que você! (ficando séria)


[Christian] Então, se eu fazer o que eu quero fazer agora... não vai se incomodar?


[Maite] E o que você quer fazer agora?


[Christian] Te beijar!


Trocaram sorrisos cúmplices. Desde de um primeiro momento, sabiam que algo de diferente havia `tocado` eles, mas não chegavam a imaginar a dimensão deste sentimento. Era estranho brigar e mesmo assim, sentir uma ternura na palavra do outro. Talvez faziam isso, somente, para esconder um sentimento igual. E que por mais bobo que tenha sido o encontro, foi o suficiente para que seus corações se enlaçassem.


Na capital...


[Adriana] Me promete uma coisa? (no telefone)


[Érica] Sim, senhora!

[Adriana] Nunca mais marque duas horas com a Anahí! (suplicante)


[Érica] Desculpa, senhora, mas não tive opção! Além do mais, ela pagou o dobro por cada hora!

[Adriana] O dobro? (olhinhos brilhando) Perfeito! Sendo assim, ok!


[Érica] (sorrindo) Seu próximo cliente ta um pouco atrasado!

[Adriana] Tudo bem, me avise quando ele chegar! (desligando)


Desligou o telefone e tomou um café, enquanto o esperava.


Na recepção...


[---] Olá, é que eu marquei hora com a doutora Adriana! (uma voz rouca, chamava a atenção)


Érica levantou o olhar. E, óbvio, perdeu-se nos encantos do homem a sua frente.


[Érica] Só um momento! (sorrindo) Senhora?


[Adriana] Sim!

[Érica] Seu cliente chegou!


[Adriana] Pode mandar entrar!

Érica foi até a porta e indicou que o rapaz entrasse. Sorriu para a `chefe` que só foi entender o por que do gesto, quando viu o rapaz adentrar a sala.



[Eduardo Santamarina:









http://i.esmas.com/image/0/000/003/498/7santamarina.jpg ]

[Eduardo] Drika!


[Adriana] Eduardo, há quanto tempo!


[Eduardo] Uma eternidade! (beijando a mão dela, com um sorriso)


Do outro lado...


[Alfonso] Amanhã eu volto pra capital!


[Melissa] Mas você não disse que suas férias eram até domingo?


[Alfonso] Pois é, mas meu agente me ligou hoje, aproveitou minhas férias pra marcar algumas coisas de publicidade e, bom, vou ter que voltar antes. (balançava os pés, pelo nervosismo)


[Melissa] Ahn! (desapontada)


[Alfonso] (virando-se pra ela) Mas antes queria te falar umas coisas, posso?


[Melissa] Deve! (rindo)


[Alfonso] Bom, quando eu vim pra cá, eu só pensava em descansar, ficar recebendo cafuné da minha mãe e comendo comida boa. (Melissa sorriu) Mas quando minha mãe me apresentou a você, não sei, percebi que talvez não fosse só pra isso que eu vim, talvez fosse pra conhecer... você!


Melissa ruborizou, quase que instantaneamente.


[Melissa] (sorrindo) E aonde você quer chegar com isso tudo?


[Alfonso] Você disse que queria continuar estudando, certo?


[Melissa] Certo!


[Alfonso] Na capital tem excelentes faculdades! (sorrindo)


[Melissa] Deixa eu ver se entendi! Você quer que... eu vá com você?


[Alfonso] Por aí!


Melissa sorriu, era incrível como aquele olhar castanho esverdeado conseguia conquista-la a cada momento. Alfonso começou uma aproximação por qual o sorriso de Melissa suplicava.




`Salvame del olvido, salvame de la soledad, salvame del hastio...`



[Melissa] Celular?


[Alfonso] Christian. (atendendo) Fala!


[Christian] Só to ligando, pra te avisar, que não precisa passar na casa dos meus pais, vem direto pra da Mai! (rindo)


[Alfonso] Vem? Então, você ta aí?


[Christian] Até que você não é tão burro! Claro né! (sorrindo)


[Alfonso] Ah, moleque! Passo ai amanha de manha!


[Christian] Fechado! Agora vou desligar! (sorriso malicioso)


[Alfonso] Tchau! (desligando e mirando Melissa) E aí? Vai comigo?


[Melissa] Não sei, tenho que pensar!


[Alfonso] Ok! (em um tom decepcionado)


[Melissa] Já pensei! Vou com você! (sorrindo)


Alfonso virou rapidamente pra ela, que o esperava com o mesmo sorriso. Beijou-a com ternura.


Na cachoeira...



[Christopher] Que? (saia como um sussurro)


[Dulce] No pares! (olhando nos olhos) Puede ser que mañana me quede mal por eso, pero... yo quiero hoy, aqui y ahora!


{Não pare! Pode ser que amanhã fique mal por isso, mas... quero hoje, aqui e agora!}

[Christopher] Enserio? {Ta falando sério?}

[Dulce] Toy lista... para ti!


{To pronta... pra você!}




{Aqui dentro toda essa dor...}




Christopher ainda a encarava com uma certa dúvida. Estaria, ela, realmente pronta? Não pode encontrar a resposta, pois começou a sentir os beijos doces dela em seu rosto, passando por sua bochecha, chegando à sua orelha, mordendo o lóbulo {pra quem não sabe, é a parte mole xD}, fazendo arrepiar.


Estreitou-a ainda mais na parede lisa, iniciando um beijo `avassalador`. Bocas e línguas estavam em perfeita sintonia, provocando sensações inimagináveis em ambos. Christopher passou sua mão pelas costas dela, soltando, aos poucos, o nó que prendia a parte de cima do biquíni dela. Dulce o encarava já ofegante. Sensações que ela um dia chegou a fugir, estavam agora a dominando por completo. Christopher não estava atrás, porém tentava mostrar-se seguro para passar total tranqüilidade a ela, pois sabia e imaginava a situação.


O segundo nó, nem teve a necessidade de ser solto, pois Dulce o tirou pela cabeça, fazendo com que seus seios nus tocassem os deles. Voltaram a se encarar antes de iniciar mais um beijo. Dulce estreitou ainda mais suas pernas e já pode sentir a excitação de Christopher.


Era como uma `loucura`, mas naquele momento, estava sendo mágico. Lugar perfeito, para um ato perfeito. Talvez não fosse a pessoa perfeita, mas que era? Existe alguém perfeito?



 



 



 



 








 







A veces pienso que te miento


{Às vezes penso que te minto}
Cuando te digo que te quiero
{Quando te digo que te quero}
Porque esto ya no es querer
{Porque isto já não é querer}

Christopher desceu suas mãos, retirando a peça intima que restava a Dulce.


Dulce começou a se sentir estranha, mas tentou não demonstrar.


As mãos dela começavam a `passear`.


A veces creo que he muerto {Às vezes creio que morri}
Cuando no estás y yo despierto
{Quando não estás e eu desperto}
Porque sé que esto ya no es querer

{Porque sei que isto já não é querer}

Descia com os beijos até o pescoço dele.


Que se arrepiava a cada toque sutil.

Era estranho estar tão entre a alguém.




Es algo más, algo que me llena


{É algo mais, algo que me enche}
Algo que no mata ni envenena
{Algo que não mata nem envenena}
Es algo más, algo más que amar

{É algo mais, algo mais do que amar}

Era estranho estar entregue... a ele.


A ela.


Beijavam-se com ternura, um carinho fora do comum.



Es algo más que la distancia


{É algo mais do que à distância}
Que el dolor y la nostalgia
{Do que a dor e a nostalgia}
sabemos que eso no nos va a separar

{Sabemos do que isso não vai separar-nos}

Dulce ajudava-o a tirar o calção, que não `voou` pra tão longe.


Sentiu-se, pela primeira vez, decidida a fazer algo por ela.
E não pelo que os outros achavam certo.



Es darte un beso cada noche


{É dar-te um beijo toda noite}
que tus manos me enamoren
{Que suas mãos me apaixonem}
y que lo nuestro crezca cada día más
{E que nosso amor cresça cada dia mais}
Porque somos algo más...

{Por que somos algo mais...}

Sorriu após um beijo caloroso.


Já estava extasiada com cada toque dele, e vice-versa.


A veces creo que he vivido {Às vezes creio que vivi}
más de mil años contigo
{Mais de mil anos contigo}
porque sé que esto ya no es querer
{Por que sei que isso já não é querer}
A veces pienso que es mentira
{Às vezes penso que é mentira}
por cómo entraste en mi vida
{Como entrou em minha vida}

Christopher a estreitou ainda mais na parede, vendo que ambos estavam prontos para a `relação`.


Movimentou-se um pouco e a penetrou.

porque sé que esto ya no es querer

Dulce sentiu um pouco de dor, mas tentava esquecer com os beijos que ele insistia em dar.


Aos poucos a dor ia sumindo, conforme o prazer crescia.


Es darte un beso cada noche

Christopher aumentou os movimentos, na medida do possível, enquanto beijavam-se com prazer.


Dulce teve seu primeiro orgasmo e já se sentia completa.

Porque somos algo más...

Christopher chegou em seu `clímax` e trouxe Dulce com ele.


Diminuiu os movimentos gradativamente, acalmando os corpos que se encontravam em transe, saiu dela devagar.


Respiravam devagar, acalmando-se.


Contigo el mundo no tiene final

[...]


[Dulce] (ainda ofegante) Você... ouviu?


[Christopher] O que?


[Dulce] A música!


[Christopher] Pensei que tinha sido eu!


Dulce sorriu e voltou a beijá-lo. Agora era diferente, era mais... intenso.


[Dulce] É melhor sairmos daqui, vai que alguém viu? (ruborizando) Ai meu Deus! (tampando os olhos)


[Christopher] (rindo) Se eu achar onde você jogou meu calção!


Dulce deu um tapa no ombro dele, ficando ainda mais vermelha. Christopher somente ria, em seu ouvido, e ela achava o som da risada dele... mágica.


[Christopher] Achei!


[Dulce] E meu biquíni?


[Christopher] Em cima da pedra, atrás de você!


[Dulce] Ai meu Deus! (colocando, como podia)


[Christopher] Melhor irmos pra mais raso, assim fica melhor pra você se arrumar!


[Dulce] Ótimo!


Dulce terminou de por à parte de cima e foi com ele, até a borda. Ria feito boba, pelo seu desjeito em como reagir agora.


[Dulce] Pronto!


Ficaram encarando-se por alguns segundos. Christopher sorriu, ela o acompanhou.


[Dulce] Posso falar uma coisa?



[Christopher] Habla!


[Dulce] To com fome!


Christopher somente riu.



Saíram da água e foram em direção a onde botaram as coisas. Sentou-se no chão e Dulce deitou-se de barriga pra baixo, enquanto mordiscava um morango. Balançava as pernas, sorrindo.

Christopher observava um certo ponto na água. Dulce seguiu a mirada e sorriu desconcertada, ele percebeu.


[Christopher] Que foi? (deitando-se também)


[Dulce] Isso... foi loucura!


[Christopher] Foi diferente!


[Dulce] Foi intenso!


[Christopher] Foi... romântico! (franzindo a testa, Dulce sorriu)


Ficaram em silêncio um tempo. Apenas encarando-se, ainda tinha aquela sensação estranha. Dulce pegou mais um morango e sutilmente passou pela boca de Christopher, que sorriu, dando uma mordida.


Ficaram ali por um bom tempo, sorrisos bobos saiam na maior tranqüilidade. Era impossível não se sentirem leves e... completos.


[Dulce] Vai ficar quieto? (sentando-se)


[Christopher] O que quer que eu fale? (sentando do lado dela)


[Dulce] Sei lá... qualquer coisa! (ficando vermelha) Até um... `foi bom pra você`! (rindo)


[Christopher] Foi bom pra você? (no ouvido dela, que estremeceu)


[Dulce] Não tenho com quem comparar! (sorrindo)


[Christopher] Esqueci esse detalhe... Ai meu Deus! (espantado)


[Dulce] Que foi? (olhando-o)


[Christopher] (nervoso) Eu... fui... seu...!


[Dulce] Primeiro? (rindo) É!


Christopher ficou calado boquiaberto. Enfim a ficha tinha caído.




"Fiz... coisinha... com... a Dulce? OMG! E fui... o primeiro? OMG³!"



Dulce somente ria.


[Dulce] Calma! (passando a mão na boca dela) Foi... incrível! Nunca imaginei que poderia ser dessa forma! Nesse lugar, com você!


[Christopher] Claro... sempre sonham com o príncipe!


[Dulce] E hoje você ta sendo o meu! (sorrindo ternamente)


Não teve como Christopher não segui-la com o sorriso. Aproximou-se dela e iniciou um beijo. Sem muito desejo, apenas a doçura que existia neles e nos sentimentos com o outro. Separaram-se sem muita vontade.


As horas passaram-se rapidamente. Alfonso ligou pra Dulce, que quando soube que os outros também voltariam, resolveu voltar. Christopher não gostou muito, mas também não reclamou. Bom, que assim, podiam resolver algumas coisas pessoais e profissionais, antes de voltar ao ritmo de gravações.


[Christopher] Dul! (já no carro, a caminho de casa)



[Dulce] Fala!



[Christopher] É que ta martelando na minha cabeça!


[Dulce] O que? (virando pra ele)


[Christopher] Bem... a gente... você sabe!


[Dulce] (sorrindo da forma que ele falava) Sei!


[Christopher] E bom... (olhando pra frente, prestando atenção no trânsito) a gente... não uso...


[Dulce] Camisinha?


[Christopher] Isso!


[Dulce] Bom, quanto à gravidez, não se preocupe! Mas e as doenças... eu era virgem!


[Christopher] Eu sempre me cuidei, e bom, fiz meu check-up semana passada e não deu nada!


[Dulce] Viu! Não tem do que se preocupar! (passando a mão pelo cabelo dele)


[Christopher] Como assim... quanto à gravidez, não se preocupe?


[Dulce] É que... como posso te explicar... eu to com um probleminha com meu circulo menstrual, então meu tratamento é tomar pílula anticoncepcional durante 2 meses! (sorrindo)


[Christopher] Ufa! (Dulce sorriu)


[Dulce] Mas tem uma coisa que me preocupa!


[Christopher] O que? (olhando-a rapidamente)


[Dulce] Como... vai ser nossa relação, daqui pra frente? (encarando-o)


Christopher a olhou rapidamente e procurou um acostamento. Parou o carro e virou pra ela.


[Christopher] Era isso que eu também ia te perguntar! Não sei, foi tudo tão...


[Dulce] Intenso?


[Christopher] Rápido!


[Dulce] Mágico!


[Christopher] Maravilhoso! (ambos sorriram) Você...


[Dulce] Eu...


[Christopher] Você... quer tentar?


[Dulce] Tentar... ficarmos juntos?


[Christopher] É! (meio receoso)


[Dulce] Tipo, namorados?


[Christopher] Não sei, podemos ver! Pelo menos entre a gente...!


[Dulce] Além do mais, ta tudo muito recente!


[Christopher] Ta falando da Anny? (Dulce assentiu) Bom, isso é!


[Dulce] Vamos fazer assim: vemos no que da! Deixa a maré correr... o que tiver que ser... será, não?


[Christopher] É! (os dois sorriram) Te deixo em casa?


[Dulce] Aham! Tenho que ver umas coisas!


[Christopher] Ok!


Ligou o carro e acelerou, em menos de 20 minutos estavam em frente a casa de Dulce.


[Casa de Dulce:



 


{Contigo o mundo não tem final}
Y el tiempo no se nos va a acabar
{E o tempo nao vai acabar-nos}


{Por que somos algo mais...}
Y yo sé que no es querer
{E eu sei que não é querer}
Porque en tus ojos yo me puedo perder
{Por que em seus olhos eu posso me perder}
Contigo olvido lo que es temer
{Contigo esqueço o que é temer}
Acaso no sabes que tú eres para mí
{Talvez não sabes o que és para mi}
La noche, el día en mi vivir
{A noite, o dia, em meu viver}

La sangre en mis venas


{O sangue em minhas veias}
Lo doy todo por ti
{Dou todo por ti}


{É dar-te um beijo toda noite}
Que tus manos me enamoren
{Que suas mãos me apaixonem}
y que lo nuestro crezca cada día más
{E que nosso amor cresça cada dia mais}


{Por que sei que isso já não é querer}
Es algo más, algo que me llena
{É algo mais, algo que me enche}
Algo que no mata ni envenena
{Algo que não mata nem envenena}
Es algo más, algo más que amar
{É algo mais, algo mais do que amar}

Es algo más que la distancia


{É algo mais do que à distância}
Que el dolor y la nostalgia
{Do que a dor e a nostalgia}
sabemos que eso no nos va a separar
{Sabemos do que isso não vai separar-nos}










Compartilhe este capítulo:

Autor(a): na18

Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

              ~ Capitulo 8 ~ Christopher entrou com o carro na garagem, não morava mais ali, mas isso não o impedia de entrar quando quisesse. Passou pela imensa piscina e área de lazer, que davam acesso a escadaria que levava até a casa. Escadaria essa que era cercada por um belíssimo j ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vondybloon Postado em 02/07/2009 - 17:46:50

    posta mais posta mais

  • dulcecandyangeldyc Postado em 01/07/2009 - 20:28:51

    nossa sua web ta d+++ adorei ta muito legal mesmo posta mais, to ansiosa a e ja add nas favoritas; bjs!!!

  • marivondy Postado em 01/07/2009 - 20:06:08

    muito boa!
    posta mais mais mais!

  • rahhdyc Postado em 01/07/2009 - 19:54:47

    1ª leitora!!
    eu achei sua web muito boa..
    posta mais.....
    bjks
    *Raii*


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais