Fanfic: Filha de anjos ou demónios? | Tema: Terror, Sobrenatural, Amanda Seyfried, Jeremy Irvine

Meu nome é Kiara. Kiara Evil. O que de facto talvez possa explicar as coisas que eu posso fazer. (evil = mal, pecado)

Sou orfã, foi abandonada na porta de um orfanato. Na casa de acolhimento Children of God. Desde pequena que eu levanto e rezo, almoço e rezo, estudo e rezo, tomo banho e rezo, janto e rezo, me deito e rezo. Mas nem todas as crianças rezam tanto quanto eu. Meu nome sempre causou dúvidas, mas sempre falaram que eu tinha carinha de anjo e que nunca poderia machucar alguém. Mas um dia descobriram o que eu posso fazer. Coisas que mais ninguém pode...

Agora com 17 anos eu consigo me controlar e alguns pensam que aquilo porque fui póssuida passou... Não voltou mais, mas eles nem imaginam que eu estou mais forte do que nunca!

Chego do colégio e entro no quarto das garotas da minha idade, e espero que o sino toque para que todas saiam para tomar banho, enquanto isso me sento na minha humilde e dolorosa cama fingindo ler um livro que todas falavam ser lindo. Não sei se ele é. Para isso seria necessário a defenição de lindo.

As três badaladas tocam e elas saem em toalha e chinelo levando seu produtos de higiene e fico apenas eu. Eu e o meu outro lado. Corro da cama trancando a velha porta de madeira com a chave que sempre trago fazendo de colar e vou até ao espelho grande que havia no fundo do quarto no meio das camas.

Relaxo meus músculos e fecho os olhos olhando meu interior. Os abro lentamente sentindo uma sensação única me invadir, olho o soalho do chão e lentamente levanto minha cabeça olhando o espelho. Meus belos e grandes olhos azuis, estavam amarelos e a pinta preta tinha o formato de um rasgo. Sorrio meus lábios cor de pétala de rosa estavam vermelhos que nem sangue.

Essa era eu. O que eu realmente sou. Um anjo de dia, um demónio sozinha.

Olho a pequena chama de uma vela na frente de um retrato da madre que sempre me chama de filha do diabo. Cm minha mente me concentro na pequena e quente chama que vai ficando turva, ergo minha mão e a chama sobe, grande e majestosa o suficiente para conseguir incendiar todo o orfanato. Mas era a única casa que essas crianças tinham e eu não tinha o direito de fazer isso. Fecho a mão e chama apaga no mesmo instante. Faço a fotografia da velha de cabelo preto e olho escuro que nem carvão voar até minha mão, mas a deixo apenas flutuando na minha frente.

" Criança possuída, posta no mundo por engano, Deus não sabia o demónio que criava quando te botou no omundo." sua frase favorita sempre que me trancava dentro da igreja e me mandava rezar.