Fanfic: Filha de anjos ou demónios? | Tema: Terror, Sobrenatural, Amanda Seyfried, Jeremy Irvine

O Mal e o Bem são relativos. Não acho que exista ninguém bom, sem que tenha algo mau, ou alguém Ruim que tenha algo bom. Ou talvez exista eu não sei. Eu não sei ou menos se eu sou algo bom ou ruim, sim porque eu acho que não me posso considerar um alguém, pessoas não fazem aquilo que eu consigo, pelo menos pessoas comuns. Gostava de saber se existem mais como eu... será que eu herdei de algum dos meus pais? Ou será que eu sou assim tão diferente que nem meus pais me aceitaram? 

Ouço alguém pigarreando em minha frente e levanto meu olhar atento que antes pousava sobre uma folha solta que eu riscava e vejo Mrs. Theobald, minha velha professora de História.

- Me diga senhorita Evil, seus pensamentos têm haver com a segunda Guerra Mundial? Algo me diz que não.- ela fala severa deixando o Manual de 800 páginas cair sobre a minha mesa se ouvindo um estrondo oco, ecoar pela a sala e todos respirarem fundo. Ninguém se atreve a abrir a boca na ela dela muito menos a desafiar. Mrs. Theobald em niveis de intimdação poderia ser bem mais perigosa que qualquer outra professora. Pena que quem me educou foi a Madre Fay e quem aguenta ela me jogando a Biblia na frente e me obrigar a lê-la em voz alta para ela todo o dia aguenta toda a pressão psicológica.

- Lamento Mrs. Theobald.- respondo em voz baixa na esperança que ela deixasse passar e não começasse uma discussão.

- Pois eu não aceito seus perdões senhorita Evil. Por favor abandone a sala e pode não aparecer nas próximas classes comigo.- ela fala pegando pesado.

- Mrs. Theobald eu não fi nada de errado.- me defendo.

- Não questione minhas ordens e abandone a sala.- sorri fria ergundo o rosto em ar de superioridade.- Ninguém as pode questionar.- fala, raspo minhas unhas no meu caderno nervosa, tentando não as fechar, seria tão fácil para mim rebentar um veia da cabeça da velha na minha frente como quebrar um copo o jogando no chão. Olho o meu caderno e o fecho rápido. No lugar onde eu raspava as minhas unhas pequenas chamas tomavam o lugar. Arrumo minhas coisas e saio sem falar nada e vou caminhando pelo corredor tentando não bater com os pés no chão com demaqsiada força, assim como eu crio fogo, água, vento eu crio destruição abriria o chão por onde eu pisasse fundo. 

Estámos agora todas reunidas na sala de jantar rezando antes de começar a refeição. E lá está ela. Madre Fay me  olhando, sim porque ela nos veio visitar. Resamos baixinho em um sussurro e ela está me encarando impunente. Olho negro e cabelo da mesma cor amarrado num coque, a sua biblia na mão eu poderia imaginar que ela me confrontaria.

- Senhorita Evil.- ela me chama no final das preces e eu a olho.- Têm rezado.

- Sim Madre.- respondo simples.

- Pena que isso não a salve do Inferno.- ri mesquinha, Annie que se senta no meu lado se levante e lhe leva um ramo de flores e ela sorri terna. Flores a coisa que a Madre mais ama para além de Deus.

No final do jantar todas estão sentadas a volta da Madre ouvindo suas histórias que provavam o quanto Deus é poderoso e de facto eu realmente acredito que sim, mas essas histórias sempre são as mesmas. O ramo de flores tão apreciado está ali bem na frente da imagem da Madre pendurada no corredor que dava acesso aos quartos. Me levanto e discretamente vou até ao movel que tinha o ramo.

" Criança possuída, posta no mundo por engano, Deus não sabia o demónio que criava quando te botou no mundo." eu ouvia sua frase favorita passando na minha mente enquanto eu passava meus dedos nas lindas pétalas macias e as fazia murchar uma a uma