Fanfic: I`ll be there (AyA / DyU) | Tema: Ponny e Vondy

Anahi narrando          

Já fazia três dias que Dulce havia ido para Manhattan e eu estava desesperada, eu queria ter ido com ela, mas ela disse que era algo que ela precisava fazer sozinha, ela precisava enfrentar todos os seus próprios demônios sozinha, Poncho conseguiu me convencer que ela deveria ir sozinha, Christian e Maite me confortaram dizendo que Antonio e Sonia acolheriam ela, e cuidaria dela como sempre fizeram como uma filha, já Christopher me garantiu que ela voltaria e que jamais iria deixar a gente para morar em Manhattan novamente.

Any – ela volta antes do ano novo? – perguntei baixo, já que ela não tinha previsão alguma de quando iria voltar. Vi Christopher dar os ombros também derrotado. – queria que ela voltasse a tempo do natal mas parece que não vai acontecer, ela tinha embarcado no dia 15, e ela mandava noticias todos os dias, ela disse que Antonio havia ficado animado por ela se interessar pela empresa mas que ele precisava avaliar muitas coisas, isso tirou todas nossas expectativas de vê-la no natal.

Mai – lamento pelo que vou dizer – ela suspirou – com ou sem Dulce vamos comemorar o natal todos juntos, vamos guardar os presentes dela e entregamos assim que ela chegar certo?! – ela olhava precisamente para mim e Christopher, e apenas concordamos.

(...)

Minhas emoções estavam abaladas pelos hormônios da gravidez, meu humor oscilava entre felicidade plena em passar o primeiro natal da minha vida sendo “mãe” apesar do pequeno Henrique não ter nascido ainda, eu já me sentia mãe, mas então eu me lembrava que Dulce não estava aqui para compartilhar esta alegria comigo, então eu só conseguia chorar, ela havia ligado um pouco antes da meia noite do dia 24, disse que estava morrendo de saudades e que logo estaria em casa novamente com todos e iria compensar esses dias que ficou longe de seu pequeno príncipe, sim Dulce também já agia como se o nosso pequeno já estivesse em nossos braços.

Na noite do dia 24 de dezembro estavam todos em casa, Christian, May, Angel, Jack, Christopher e claro Poncho. A maioria do tempo era fácil ignorar a ausência da Dul, porque eu sempre acabava me distraindo com alguém, mas sempre que eu olhava para Ucker e via seu olhar eu lembrava que faltava uma grande parte desta casa aqui. Depois de comermos a ceia, resolvemos que era hora de entregar os presentes, eu não preciso dizer que eu fui quem mais ganhou presentes né?! Muitos e muitos para mim, tudo bem que a grande maioria é direcionado ao pequeno Henrique, mas ainda assim eu amava abrir embrulhos de presente. Depois de entregarmos todos os presentes ainda haviam alguns embaixo da arvore, os que eram de Dulce, suspirei.

Quando todos foram embora, Poncho insistiu para irmos para o apartamento dele, onde tudo não pairava em Dulce, já que ele não queria que eu ficasse triste, ele queria me ver bem. Assim que chegamos no apartamento eu me sentei no sofá enquanto ele pegava agua na cozinha.

Any – me desculpa por estar tão triste esses dias – eu suspirei e ele apareceu no batente da porta – eu nunca fiquei longe  dela antes – sem perceber ele já estava sentado na minha frente. Em seus olhos havia compaixão e amor.

Poncho – eu sei meu amor – ele acariciou meu rosto – eu só quero que fique bem – ele beijou minha testa.

Ficamos na sala enrolados um nos braços do outro por um bom tempo, assistindo um romance clichê que passava na tv me fazendo chorar no final e fazendo Poncho tirar sarro de mim por chorar de um filme, meu hormônios estavam descontrolados e eu não tinha culpa por chorar com quase tudo que eu assistia.

Poncho – já pensou na possibilidade de morarmos sozinhos? – ele disse baixo e eu arregalei os olhos olhando para ele.

Any – você poderia se mudar para minha casa, é maior e o quarto do bebe já esta lá – disse obvia, ele só não estava morando lá porque ele simplesmente não queria.

Poncho – e Dulce?

Any – vai continuar lá – falei não entendendo o que ele queria dizer – a casa é dela, e eu preciso dela perto de mim e vou precisar mais ainda assim que o bebe nascer – falei rápido e de uma única vez e ele assentiu com a cabeça.

Poncho – ok, desculpe – ele pegou minha mão esquerda e beijou a mesma – vou colocar para alugar o apartamento, é melhor do que deixa-lo abandonado – ele deu os ombros e desta vez sorri pegando sua mão esquerda e dando um beijo nela também.

Fomos nos deitar na cama entre caricias inocentes e doces, estávamos virado um de frente para o outro e sorriamos que nem bobos enquanto eu acariciava seu braço e ele acariciava meu rosto, era o nosso momento este, nosso pequeno pedaço do paraíso, onde existia apenas ele e eu, e nada poderia nos destruir nesta pequeno momento, fechei os olhos enquanto ele acariciava meu rosto, eu ainda estava sorrindo sentindo seu toque suave enquanto eu embalava no sono.

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Gatinhas eu sei que o capitulo é pequeno, mas estou tentando entao tentem entender meu lado ):

Vou tentar postar amanha tambem, mas por causa disso da copa eu nao sei se vou conseguir, mas caso nao consiga eu compenso na sexta ;D