Fanfic: Uma canção de amor AyA | Tema: AyA

-Me lembre mais uma vez como eu aceitei isso? Perguntou Poncho.

-Porque você sabe que eu não poderia recusar isso, é uma turnê pelos meus 20 anos de carreira amor, eu tinha que fazer isso. Disse Anahi.

-Tinha que fazer isso no dia do nosso aniversário de casamento fazendo seu marido acordar sozinho sentindo a sua falta? Perguntou Poncho com um sorriso de canto.

-Pobrezinho, eu vou compensar você. Disse Anahi.

-Ah sim? E como pretende fazer isso? Perguntou Poncho com um sorriso malicioso.

-Já que estamos em Milão aproveitei para fazer algumas comprinhas que meu marido gosta muito. Disse Anahi levantando uma sacolinha da victoria secrets que estava a seu lado da cama.

-E será que seu marido não merecia uma previa? Apenas para matar um pouco da saudades que ele está sentindo? Perguntou Poncho se arrumando na cama para ver Anahi melhor.

-Lamento Alfonso, mas Anahi tem uma entrevista logo após o café da manha e após isso temos um ensaio, e uma longa agenda para o restante do dia. Disse Maite pronta para começar o dia aparecendo na chamada de vídeo dos dois se sentando ao lado de Anahi ainda de pijama.

-Maite porque não vai na frente? Sugeriu Anahi.

-Porque se eu e meu marido não podemos nos divertir vocês dois também não vão. Disse Maite.

-É sempre bom ver você Maite. Disse Poncho irônico.

-Disponha querido, dez minutos Anahi lhe aguardo lá embaixo, e Poncho por favor, hoje é dia de Claire tomar vacina, por favor lembre Christian de leva-la. Disse Maite antes de sair.

-O de Sophie também, podem leva-los juntos, elas ficam assustados, podem negociar um sorvete depois. Disse Anahi.

-Certo mais alguma coisa querida? Perguntou Poncho irônico.

-Hoje é o grande dia de Emma, ela terá uma reunião com a diretora que vai entrega-la o resultado da audição, por favor, seja lá qual for a decisão dela a apoie. Disse Anahi e suspirou. – E por favor me mantenha informada eu vou me odiar por não estar ao lado dela. Disse Anahi suspirando.

-Amor, você precisava ir, ela entende isso, e ela ainda tem alguns dias ate fazer sua escolha. Disse Poncho compreensível.

-Eu sei, mas ela está confusa e eu quero que ela saiba que estaremos aqui para apoia-la. Disse Anahi.

-Meu amor Emma sabe que sempre estaremos ao lado dela não importa qual seja sua decisão, não se preocupe eu converso com ela, assim que acabar o show me ligue. Disse Poncho.

-Obrigada o que eu faria sem você? Eu te amo. Disse Anahi.

-Eu te amo mais, bom show. Desejou Poncho.

-Dê um beijo nas minhas pestinhas estou com saudades. Disse Anahi antes de desligar.

Alfonso levantou e rumou para o quarto das suas duas pretinhas Miguel e Sophie tinha que acorda-los para a escola, primeiro foi para o quarto de Sophie que era mais rápida pra acordar que Miguel, ele se aproximou e viu-a filha deitada dormindo tranquilamente, ele distribuiu beijos no rosto da menina e a vou começar a despertar:

-Bom-dia princesa. Disse Alfonso quando a filha o abraçou pelo pescoço.

-Só mais cinco minutinhos. Disse Sophie.

-Nada disso hora de levantar meu amor. Disse Poncho abraçando a filha.

-A mamãe não está aqui quem vai me levar pra escola? Perguntou a menina.

-Quem mais? Eu vou levar. Disse Poncho.

-Quando a mamãe volta? Disse Sophie.

-Amanhã então seja uma mocinha e vá se arrumar pra escola. Disse Alfonso beijando a testa da menina que levantou.

Saindo dali foi para o quarto de Miguel que estava deitado dormindo, o cobertor todo caindo no chão, Poncho sorriu até mesmo dormindo o filho era agitado:

-Miguel hora de levantar. Disse Poncho e viu o filho se virar para o outro lado e sorriu.

-Miguel vamos é hora de levantar e se arrumar pra escola. Disse Poncho.

-Humm. Disse o menino não querendo acordar.

-Vamos levante temos que nos apressar. Disse Poncho.

-Papai não estou me sentindo bem. Disse ele sem querer abrir os olhos ainda deitado.

-O que está incomodando você? Perguntou Poncho pegando na testa do filho sentindo sua temperatura.

-Minha barriga dói. Disse Miguel.

-Será que foi a festa de pipoca e doces que você é Sophie fizeram ontem? Perguntou Poncho sorrindo.

-Não sei, mas acho que vou ter que ficar em casa hoje. Disse Miguel.

-Sim, pode ser, sua mãe falou comigo hoje Sophie tem que tomar vacina, que coisa boa que no dia que você não está se sentindo bem vamos ao médico, assim ele poderá passar remédio pra você. Disse Poncho e viu o filho abrir os olhos a contragosto.

-Tudo bem eu já estou me sentindo melhor. Disse Miguel fazendo Alfonso sorrir.

-Foi o que imaginei, agora se levante e vá se arrumar, espero você lá embaixo pra tomar nosso café da manhã. Disse Poncho beijando a testa do filho.

-Ok papai. Disse Miguel se sentando na cama.

-E filho, próxima vez que tentar fingir doença para faltar aula vai ficar sem sobremesa por dois dias. Disse Poncho.

-Ok papai. Disse Miguel envergonhado.

Ele saiu do quarto de Miguel tinha que correr para se arrumar ou se atrasariam, mas parou no quarto de Emma, bateu na porta e a ouviu mandar entrar:

-Bom dia princesa, como está se sentindo no grande dia? Perguntou Poncho para uma Emma já arrumada escovando o cabelo na penteadeira.

-Estou bem pai só ansiosa. Disse Emma.

-Sua mãe mandou dizer que queria muito estar aqui com você hoje, na verdade ela está se sentindo culpada por não estar. Disse Poncho.

-Mas que bobagem mamãe tinha que ir, eu entendo. Disse Emma sorrindo.

-Você a conhece, então quando puder ligue pra ela, que horas vai se encontrar com o diretor? Perguntou Poncho.

-As dez. Respondeu Emma colocando a escova na penteadeira e se olhando no espelho, poncho se aproximou.

-Quer que eu vá com você querida? Perguntou Poncho beijando a testa da filha que sorriu.

-Não precisa papai, Nate vai comigo. Respondeu Emma.

-Claro, aquele garoto vai com você. Disse Poncho irritado.

-Meu noivo papai. Corrigiu Emma sorrindo dos ciúmes de Poncho.

-Não precisa se preocupar eu ligo pra você e pra mamãe. Disse Emma.

-Se quiser podemos jantar fora para comemorar os grandes resultados. Disse Poncho.

-Nate vai comigo. Disse Emma..

-Se não tem outro jeito. Disse Poncho fazendo Emma sorrir se levantar e abraçar o pai.

-Boa sorte querida, seja lá qual for o resultado conte comigo e com sua mãe para apoia-la . Disse Poncho.

-Obrigada papai. Disse Emma.

-Vou levar seus irmãos para tomar vacina depois da escola, mas se precisar de mim me ligue. Disse Poncho antes de sair do quarto de Emma.

-Eu amo você. Disse Emma.

-Eu também te amo princesa. Disse Poncho.

Com a ajuda de Maria Poncho preparou as lancheiras de Sophie e Miguel, tomou café da manhã acompanhado dos três filhos e se despediu de Emma bastante ansiosa, Poncho parou o carro e viu os filhos descendo do carro apressados, ele sorriu vendo Sophie se aproximar de suas amiguinhas e riu quando Miguel se exibiu para uma menina amiguinha de Sophie e acabou tropeçando fazendo as meninas rirem, mas ele não se abalou e ganhou um sorriso da menina, seu pequeno galanteador já conquistando corações sem ter medo de quem ele é.

Ele dirigiu ate a gravadora e passou a manhã inteira em uma longa reunião, quando saiu sua secretária começou a lhe repassar os recados, três das ligações eram da escola dos filhos:

-Porque é que você não me falou? Perguntou Alfonso irritado.

-Desculpe Sr. Herrera o senhor disse nada de interrupções. Disse a secretária.

-É claro que eu não estava me referindo a minha família, torça pra não ser nada grave, cancele minha agenda para o restante do dia. Disse Poncho antes de sair.

Era diferente estar num momento daquele sem Anahi a seu lado, se estivesse ali ela saberia como dominar a situação e resolve-la da melhor maneira, ela o acalmaria diria que não foi nada demais e pra ele não se culpar, estava trabalhando, e assim que chegassem lá independente do que tivesse acontecido eles iriam resolver juntos, mas Anahi não estava e ele se sentia um pouco perdido, ele chegou a escola e a diretora o esperava:

-Desculpe a demora só recebi o recado agora, estava em reunião. Disse Poncho.

-Tudo bem Sr. Herrera infelizmente os pais do outro aluno já foram embora, mas vamos conversar em minha sala. Disse a diretora.

-O que houve? Perguntou Poncho preocupado.

-Miguel acabou se envolvendo em uma briga. Disse a diretora.

-Meu filho? Tem certeza disso? Perguntou Poncho.

-Sim e infelizmente seu filho se machucou. Disse a diretora.

- o que aconteceu? Como ele esta? Perguntou Poncho se levantando.

-Acalme-se Sr.Herrera está tudo bem, seu filho está na enfermaria. Disse a diretora.

-E porque diabos a senhora não está me mostrando o caminho da enfermaria? Perguntou Poncho se levantando.

-Acalme-se Sr.Herrera. Pediu a diretora.

-Meu filho se machucou, se a senhora me pedir para me acalmar mais uma vez eu lhe darei um motivo pra senhora tambem ficar nervosa. Disse Poncho.

-É por aqui Sr.Herrera. Disse a diretora fazendo Poncho a seguir.

Ele encontrou o filho sentado na maca segurando gelo no lábio, ele o afastou e viu que estava cortado:

-Miguel, como voce está campeão? Perguntou Alfonso preocupado.

-Está doendo um pouco papai. Disse Miguel choroso.

-Como eu disse Sr. Herrera Miguel se envolveu numa briga... começou a diretora, mas Alfonso a interrompeu.

-Primeiro vou ouvir meu filho, saber exatamente a versão dele, depois irei tomar providencias em relação a isso, porque acredite nao vai ficar assim. Prometeu Alfonso.

-Sr. Herrera creio que não seja necessário nos exaltar tanto, foi apenas uma briga de crianças... Disse a diretora.

-Que meu filho de oito anos está com o lábio partido, isso é tudo menos uma bobagem. Disse Alfonso.

-Ele já pode ir pra casa? Perguntou Alfonso a enfermeira.

-Já sim, coloque apenas um pouco de gelo e um pouco dessa pomada e logo vai parar de doer. Disse a enfermeira.

-Vamos pra casa campeão. Disse Alfonso descendo o filho da maca da enfermaria.

-Sr. Herrera sua filha Sophie está um pouco assustada, ela presenciou o que houve, foi levada pra sala de aula mas seria interessante que fosse falar com ela. Disse a enfermeira levando um olhar de censura da diretora.

-Obrigada por ter me avisado. Agradeceu Alfonso querendo acabar com aquela diretora.

Alfonso pegou Sophie na sala de aula que estava calada ansiosa, e sendo quase a hora do almoço os levou para o restaurante favorito deles, os dois estavam calados, Miguel estava com dificuldade para comer por conta da dor, e por isso Alfonso o deixou comer mais sorvete, para distrair o menino e também fazer com que a dor aliviasse com o gelado do sorvete.

-Querida como está o sorvete? Perguntou Alfonso e Sophie se manteve calada.

-Eu entendo que está chateada querida, mas se me contar o que houve vou poder ajudar a resolver isso. Disse Alfonso.

-Quando a mamãe volta? Perguntou Sophie a Alfonso.

-Logo querida, hoje a noite ela estará aqui. Disse Alfonso.

-Eu quero ir para casa. Disse Miguel baixinho.

Alfonso suspirou:

-Se a mamãe estivesse aqui ela saberia lidar melhor com isso, mas eu estou aqui, e preciso que vocês conversem comigo e me digam o que aconteceu, e eu prometo que vou cuidar disso. Disse Alfonso.

-Ele quem começou tudo. Disse Sophie.

-Ele quem? Perguntou Alfonso.

-Avery. Disse Sophie.

-Quem é Avery? Perguntou Alfonso confuso.

-É um idiota da minha classe, ele quem começou empurrou o Miguel. Disse Sophie.

-E porque ele fez isso? Perguntou Alfonso.

-Estávamos lá na hora do recreio, eu, Loren e Ava, estavamos brincando, Ava tem uma boneca que ela ganhou da avó dela, é da França, ela leva para todo lado, estávamos brincando de casinha, quando Avery chegou e levou a boneca da Ava, Miguel viu e tentou pegar de volta e acabou brigando com Avery.

-Cala boca Sophie. Disse Miguel emburrado.

-Então foi isso que aconteceu. Disse Alfonso olhando para os dois filhos.

-Eu sei que eu vivo dizendo que violência nunca é o melhor caminho... Começou Alfonso e viu o filho baixar o olhar para o chão envergonhado.

-Mas eu estou orgulhoso de você, por reagir diante de uma injustiça. Disse Alfonso.

-Então não estou encrencado? Perguntou Alfonso.

-Está sim, você vai ficar sem sobremesa por uma semana, mas eu estou orgulhoso, e espero que esse seja nosso segredo, se a mamãe souber vai ficar uma fera. Disse Alfonso e Miguel e Sophie deram risadas concordando.

-Vamos, Sophie tem que tomar vacina e logo iremos para casa, Emma vai precisar do nosso apoio hoje. Disse Alfonso.

-Se deu Mal Soph. Disse Miguel zombando da irmã, e a menina emburrada cutucou o labio do irmão o fazendo sentir dor.

-Ai. Reclamou Miguel.

-Parem vocês dois. Disse Alfonso.

-Eu quero esperar a mamãe. Reclamou Sophie.

-Meu amor você já é uma mocinha e entende que isso é pro seu bem, sua mãe vai ficar orgulhosa de saber que você se saiu bem. Disse Alfonso encorajando a menina.

-Vai doer papai. Disse Sophie que odiava agulhas.

-Você é uma menina corajosa e vai se sair bem. Disse Alfonso e a menina ainda estava a beira das lágrimas.

-Princesa vai ser só uma furadinha, eu estou aqui não precisa se preocupar, segure minha mão e quando menos pensar já vai ter terminado. Disse Alfonso e a menina assentiu segurando a mão do pai.

-Eu não sei como Maite consegue fazer isso. Disse Christian chegando com uma Claire aos berros:

-Eu não vou tomar vacinha, eu não quero papai. Dizia Claire.

-Boa sorte amigo. Disse Alfonso se divertindo com aquilo.

Após saírem da clínica, Alfonso passou em uma loja de brinquedos para compensar Sophie que estava chateada pela vacina e Miguel que estava sentindo dor pela briga, o que levantou o ânimo dos dois que chegarem em casa empolgados para estrear seus brinquedos novos, deixando Poncho orgulhoso por ter lidado com a situação.

Anahi que estava em meio a um intervalo da sua agenda para aquele dia:

-E então como estão as coisas por ai? Perguntou Anahi com o cabelo suado preso em um coque, bebendo uma garrafa de agua dando uma pausa do ensaio do show daquela noite.

-Está tudo bem, não tem com que se preocupar. Disse Poncho.

-Sério? Sophie sempre dá um pouquinho de trabalho, fiquei preocupada se ela iria dar trabalho para você. Disse Anahi desconfiada.

-Não, ela já é uma mocinha aceitou tudo muito bem. Disse Alfonso.

-O que você fez? Com o que subornou sua filha Herrera? Perguntou Anahi com um sorriso de canto.

-Eu acho que você está sendo muito convencida, sou perfeitamente capaz de cuidar da minha filha sozinho, sentei com ela e expliquei que era para o seu bem e ela entendeu e aceitou tranquilamente. Disse Alfonso.

E Sophie surgiu no corredor parando atras de Poncho:

-É a mamãe? Perguntou Sophie subindo no sofá atras de Poncho para participar da ligação de vídeo com a mãe.

-Oi minha princesa, estávamos falando de você, estou muito orgulhosa, papai me disse que você se comportou muito bem, já é uma mocinha. Disse Anahi.

-Doeu um pouco mas valeu a pena o papai enfim comprou o tablet que eu tanto queria. Disse Sophie mostrando o aparelho para a mãe que gargalhou.

-Que legal filha, seu pai sabe mesmo cuidar de vocês sozinhos e explicar que era para o seu bem. Disse Anahi olhando para um Alfonso sem graça.

-É a mamãe? Perguntou Miguel subindo ao lado da irmã.

-Oi meu príncipe, como foi a escola hoje? Perguntou Anahi para o filho.

-Foi tudo bem. Disse ele nervoso.

-Mesmo? E porque seu lábio está inchado? Perguntou Anahi olhando para Alfonso.

-Crianças porque não se despedem da mamãe? O papai precisa falar com ela. Disse Alfonso.

-Ate mais tarde mamãe. Disse Miguel e Sophie.

-Ate mais tarde meus amores, se comportem. Disse Anahi.

-O que aconteceu? Perguntou Anahi sendo direta a Poncho.

-Ele acabou se envolvendo numa briga, ele estava defendendo a amiguinha de Sophie meu amor, nosso filho é um pequeno galã, apesar de tudo estou orgulhoso, ele se defendeu e reagiu diante de uma injustiça Annie. Disse Alfonso se justificando.

-Nos sempre o ensinamos que violência nunca é o caminho amor, espero que não tenha dito a ele que está orgulhoso, não precisamos que o incentive. Disse Anahi e viu que Alfonso desviou o olhar.

-Herrera!! Você vai acabar estragando nossos filhos. Disse Anahi irritada.

-Eu já disse o quanto você fica linda irritada? Perguntou Alfonso a fazendo se derreter.

-Eu estou perdida com vocês, mais alguma coisa que eu deva saber, tem notícias de Emma? Perguntou Anahi preocupada e Alfonso viu a porta do apartamento se abrir e Emma entrar apressada batendo a porta com força e correndo para as escadas, de relance ele viu que ela estava chorando.

-O que foi isso? Perguntou Anahi.

-Miguel e Sophie aprontando, acho melhor ir ver o que estão fazendo. Disse Alfonso.

-Tudo bem, me ligue quando tiver notícias de Emma. Pediu Anahi.

-Claro, eu te amo. Disse Alfonso.

-Eu te amo mais. Disse Anahi antes de desligar.

Alfonso caminhou ate a porta do quarto da filha e bateu delicadamente, ouvindo as pequenas fungadas indicando que Emma estava chorando:

-Emma por favor abra. Pediu Alfonso.

-Eu quero ficar sozinha. Pediu Emma chorando.

-Ninguém quer ficar sozinho, por favor abra, você está chorando. Disse Alfonso e Emma não respondeu, ele tentou a maçaneta novamente e dessa vez abriu:

-Querida vamos conversar. Pediu Alfonso vendo Emma encolhida na cama chorando, mas ela não parou de chorar.

-Seja lá o que for, nós vamos resolver, só me deixe ajuda-la, eu odeio vê-la chorando. Disse Alfonso se sentando ao lado da filha e acariciando os cabelos dela.

-É o Nate papai. Disse Emma entre soluços.

-O que aconteceu? Perguntou Alfonso.

-Eu e o Nate terminamos nosso noivado. Disse Emma.

-Querida o que aconteceu para voces dois tomarem essa decisão? Perguntou Alfonso sem entender.

-Eu fui aceita papai, em todas as universidades que me inscrevi. Disse ela se virando para olhar para Alfonso.

-Em todas? Inclusive na Juliard? Perguntou Alfonso impressionado.

-Sim, inclusive na Juliard. Disse Emma se referindo a melhor universidade artística, a favorita dele e de Anahi para Emma ir.

-Isso é incrivel querida, eu e sua mãe estamos muito orgulhosos de você, e qualquer que seja a escolha que faça vamos apoia-la. Disse Alfonso.

-Esse é o problema papai! Reclamou Emma voltando a chorar.

-Eu não entendo querida, por favor me conte o que houve. Disse Alfonso cansado.

-Nate só foi aceito na UCL, ficaremos a quilômetros de distância. Disse Emma chorando novamente.

-Ele não quer que você vá é isso? Não quer apoiar você? Perguntou Alfonso.

-Ele quer eu vá! Disse Emma voltando a chorar.

-Querida, está difícil entender você, porque você está chorando? Nate está apoiando você, sei que é difícil, mas vocês vão saber lidar com a distância. Disse Alfonso.

-Pai, são quatro anos morando longe, muita coisa pode acontecer, são sete horas de viagem, e só o fato dele como meu noivo não se importar de estarmos tão longe demonstra que esse noivado é um erro. Disse Emma.

-Querida Nate está fazendo uma decisão difícil, ele está apoiando seus sonhos, ele está abrindo mão da convivência a seu lado para que você vá atrás dos seus sonhos. Disse Alfonso.

-Pai, você não pode me pedir para ficar tantos anos vivendo longe de Nate, e se ele conhecer alguém? E se nos distanciarmos? Eu não vou saber lidar com essa incerteza, você não sabe o que é morar longe de quem se ama. Disse Emma.

-Eu sei exatamente como é viver sua vida longe da pessoa que você ama. Disse Alfonso fazendo Emma olhar para ele curiosa.

-Papai eu sei que você e a mamãe chegaram a ficar algum tempo separados quando eu era criança, eu lembro, mas não é a mesma coisa. Disse Emma fungando.

-Eu não estou me referindo a isso, você era muito pequena, mas quando eu entrei na vida de Anahi, pouco tempo antes de você surgir em nossas vidas também, não foi a primeira vez que nos envolvemos. Disse Alfonso e Emma esperou curiosa.

-Eu conheci Anahi no meu último ano da universidade, eu precisei arrumar um trabalho pois seu avô não apoiava a ideia de eu ser músico, eu arrumei um trabalho na cafeteria da Liberty e foi lá que conheci sua mãe. Disse Alfonso.

-Você fazia café papai? Perguntou Sophie impressionada, parada a seu lado Miguel os dois olhando a cena curiosos.

-Vocês querem ouvir uma história? Sobre como mamãe e eu nos conhecemos? Perguntou Alfonso, e Sophie e Miguel assentiram calados, curiosos.

-Venham pra cá. Disse Emma enxugando as lágrimas e afastando na cama para dar espaço para as crianças.

-Como eu disse, o avô de vocês meu pai, achava que a música era uma perda de tempo, e não apoiava, tive que vir embora e arrumar um trabalho para me manter aqui, um amigo da universidade me avisou de uma vaga na cafeteria da Liberty, até chegar lá eu não conhecia sua mãe. Disse Alfonso e olhou para os filhos que esperavam ansiosos.

-Era meu primeiro dia, eu estava super nervoso, e para o meu azar peguei uma cliente muito chata, ela era uma das principais bailarinas da Liberty, e pediu uma bebida super complicada de fazer, Juan que era quem tomava conta da cafeteria da Liberty na época mas ele havia saído e eu estava sozinho. Disse Alfonso e viu os filhos sorrirem imaginando a cena.

-Sua mãe apesar de já ser famosa na época, dava aulas de piano para uma turma, e todas as tarde antes da aula ela pedia um capuccino, e imaginem eu nervoso atrasado para fazer a bebida da mãe de vocês e a cliente criticando a bebida e mandando eu refazer pela quarta ou quinta vez. Disse Alfonso.

-E foi quando eu me surpreendi ela chegou tão linda, que eu perdi o fôlego, e me defendeu da cliente, e quando eu preocupado disse que estava atrasado, ela prendeu o cabelo, colocou um avental e preparou um capuccino para mim e pra ela, e ainda me tranquilizou dizendo que eu fui ótimo no primeiro dia. Disse Alfonso se lembrando.

-E então vocês conversaram e se apaixonaram? Perguntou Sophie fazendo Emma e Alfonso sorrirem.

-Não, sua mãe tinha um namorado, quase noivo e além disso nossas realidades eram bem distantes, eu me apaixonei desde a primeira vez que vi sua mãe, mas pra ela não foi tão fácil assim. Disse Alfonso sorrindo.

-Mamae tinha outro namorado? Perguntou Miguel enciumado.

-Isso já faz muito tempo Miguel. Disse Emma achando engraçado.

-Eu sempre ficava olhando sua mãe durante as aulas dela, e as vezes quando a aula dela acabava ela ficava ainda por horas ao piano, compondo, e foi assim que começamos a nos aproximar. Disse Alfonso.

-Claro, vocês fizeram Hasta que llegues tu juntos. Disse Emma se lembrando.

-Sim, Hasta que llegues tu foi a música que eu e a mãe de vocês compomos juntos e foi graças a ela que começamos a nos envolver. Disse Alfonso.

-E foi ai que vocês se apaixonaram? Disse Sophie ansiosa.

-Sim, eu já era perdidamente apaixonado por Anahi, mas ela ainda estava com outra pessoa, alguém com quem ela já tinha um relacionamento há vários anos, então não foi fácil, no ínicio até mesmo a mãe de vocês não aceitou bem a ideia do nosso romance. Disse Alfonso.

-E quando as coisas mudaram papai? Perguntou Emma.

-Com a ajuda de Maite, ela me convenceu a participar de uma seleção para substituir um músico da banda de Anahi durante a turnê, foi durante essa turnê que a mãe de vocês e eu começamos a namorar. Disse Alfonso e Sophie bateu palmas animada.

-Finalmente. Disse ela ansiosa.

-É mas nem tudo são rosas, começamos a namorar, mas muita gente era contra, eu era um estudante quase terminando a universidade que não tinha nada a oferecer a ela, enquanto Anahi era famosa e vinha de uma família rica e conhecida na música, o pai dela e o ex namorado dificultaram muito as coisas para nos dois. Disse Alfonso.

-E foi por isso que vocês se separaram? Perguntou Emma.

-Eu e sua mãe estávamos determinados a enfrentar o que quer que fosse para que ficássemos juntos, mas as vezes a vida não é justa, fomos manipulados, eu não vou entrar em detalhes, mas fizeram com que eu me afastasse de Anahi e fizeram ela pensar que eu só a queria por interesse. Disse Alfonso.

-Que absurdo. Reclamou Miguel.

-Vocês se amam. Disse Sophie fazendo Alfonso rir da maneira com que os filhos os defendia.

-Infelizmente aconteceu e demorou sete anos para que eu pudesse voltar pra vida de Anahi. Disse Alfonso.

-Como você podê correr esse risco papai? Deixar que ela pensasse que você a tinha usado, que não a amava por sete anos? E se tivesse surgido outro amor na vida dela? Perguntou Emma.

-Eu sempre tive certeza de que Anahi era e sempre seria o amor da minha vida, a única mulher que eu poderia amar e construir uma vida, o que eu fiz foi para que nos dois pudéssemos ter um futuro juntos, para que vocês pudessem ter a vida que temos hoje, para que pudéssemos ser felizes, não foi uma decisão fácil, foi um longo caminho até chegar aqui, mas por Anahi eu faria tudo de novo. Disse Alfonso.

-Não é tão simples assim papai, a distância pode aproximar, mas pode afastar duas pessoas, é um risco muito grande, poderia não ter dado certo pra vocês. Disse Emma.

-Sua mãe sempre teve muitos admiradores, não faltaram admiradoresnesses sete anos em que ela esteve sozinha, mesmo de longe eu a acompanhava, sabendo que no momento certo, no momento em que eu poderia ter o controle da minha vida em minhas mãos e ninguém teria o poder de nos separar novamente eu voltaria pra vida dela, e dessa vez seria pra sempre, você tem que confiar, se você sabe que é isso que você quer pra sua vida, que é essa pessoa que você ama e quer ter um futuro juntos você vai aprender a fazer sacrifícios, porque os sonhos daquela pessoa serão os seus também e você fará o impossível pra que essa pessoa seja feliz. Disse Alfonso.

-E como foi voltar papai? A mamae se apaixonou por você de novo? Perguntou Sophie.

-Sua mãe nunca havia deixado de me amar assim como eu a ela, mas havia muita mágoa, muita dor, e eu tive que me esforçar pra conquistar a confiança dela, e fiz de tudo para protege-la e impedir que outras pessoas afetasse nossa relação e foi assim que nos casamos. Disse Alfonso.

-Uau, mesmo depois de sete anos mamãe já aceitou se casar assim tão rapido? Perguntou Sophie.

-Melhor a mãe de vocês explicar essa parte. Disse Alfonso tentando fugir do assunto.

-Continuando a história, e foi quando Emma entrou em nossas vidas, foi por sua causa que Anahi voltou a confiar em mim. Disse Alfonso olhando pra Emma que sorria.

-Estavamos noivos e um dia cheguei para visitar Anahi e vi uma menininha loirinha, a segunda mulher por quem eu me apaixonei a primeira vista. Disse Alfonso fazendo Emma lhe dar um abraço.

-Anahi estava decidida a ajudar essa menina linda, e pediu minha ajuda, e eu não poderia estar mais feliz de ajuda-la, e foi assim que iniciamos nossa família. Disse Alfonso.

-E se estava feliz porque você e mamãe se separaram? Perguntou Sophie lembrando do que Emma disse.

-Nate me mostrou na época uma revista que dizia que a mamãe namorava com o tio Carlos Ponce. Disse Emma com um sorriso.

-Mamãe namorou o tio Carlos? Perguntou Miguel revoltado.

-Bem que aquele canalha queria. Disse Alfonso baixinho.

-O que disse papai? Perguntou Emma sorrindo.

-Nada, mas não sua mãe não namorou ninguém enquanto estivemos afastados. As vezes querida temos que lutar para provar que o amor é sim o bastante, que nem mesmo outras pessoas, nem mesmo a distância, nada é maior do que o amor que você sente por aquela pessoa. Disse Alfonso.

-E como você resolveu as coisas com a mamãe? Perguntou Sophie.

-Você nasceu, éramos eu, Anahi e Emma e agora eu seria pai de duas menininhas lindas, e eu não poderia estar mais feliz, e era o que eu precisava para me lembrar que eu tinha uma familia, e que eu devia lutar por ela, e foi o que eu fiz, lutei por vocês e por sua mãe, e ela tambem lutou, ela se arriscou pra que pudessemos ficar juntos. Disse Alfonso olhando para Emma que estava com o semblante sério, ela lembrava vagamente do que passou.

-O que a mamãe fez? Perguntou Miguel.

-Sua mãe pulou de um helicóptero em movimento, e salvou sua irmã de uma pessoa muito má. E graças a essa coragem dela pudemos ficar juntos. Disse Alfonso.

-Uau. Disse Sophie.

-Minha mãe pulou de um helicoptero, legal! Disse Miguel empolgado.

-Acho que está na hora dos dois se arrumarem para o jantar, vão subindo, tomando banho, vestindo uma roupa, eu vou logo em seguida. Disse Alfonso dispensando Miguel e Sophie.

-Ah agora que a história estava ficando legal. Reclamou Miguel.

-Aposto que chego primeiro que você. Disse Sophie correndo escada acima com Miguel a seu lado.

-Cuidado vocês dois. Reclamou Alfonso.

-Eu entendi o que você quis dizer papai, mas a sua história com a mamãe foi totalmente diferente, e que bom que você e a mamãe conseguiram, mas quem garante que vá acontecer o mesmo comigo e com Nate? Perguntou Emma.

-Querida não foi fácil pra mim decidir me afastar da sua mãe, é um sacrifício, algo que só é possível se fazer por outra pessoa quando você a ama, eu entendo o Nate, e eu como pai agradeço a ele por pensar em você, por fazer esse sacrifício para apoiar seus sonhos, essa é a maior prova de amor que eu como pai poderia querer para você. Disse Alfonso.

-E se daqui há alguns anos ele me culpar por isso, se isso nos afastar e for por minha culpa? Perguntou Emma querendo voltar a chorar.

-Querida aquele garoto é apaixonado por você desde que tinham oito anos, vocês cresceram juntos, amadureceram juntos, e ainda tem uma longa vida pela frente juntos, vocês vão saber lidar com isso, apenas confiem um no outro e no amor que sentem um pelo outro, eu sei que você está com medo, mas não deixe que ele a domine que ele faça com que você perca a pessoa que você ama. Disse Alfonso.

-Obrigado papai, você é incrível. Disse Emma o abraçando, Poncho beijou a testa dela e sorriu.

-Se prepare para o jantar, sua mãe chega em casa no final da noite, e querida seja lá qual for sua decisão nós vamos apoia-la, tudo o que queremos é que você seja feliz. Disse Alfonso antes de sair.

O Jantar foi um desastre, Sophie estava febril reação da vacina, Miguel com dor mal tocou na comida, e Emma se sentou a mesa mas perdida em pensamentos mal prestou atenção a alguem em sua volta, Alfonso viu os filhos naquele estado e resolveu fazer algo para levantar o ânimo:

-Que tal se fossemos ver um video? Perguntou Alfonso.

-Meu corpo está doendo. Reclamou Sophie.

-Eu quero a mamãe. Reclamou Miguel.

-Obrigada pai mas não estou com ânimo. Disse Emma.

-Nem mesmo o vídeo da minha primeira apresentação com Anahi tocando Hasta que Llegues tu? Perguntou Alfonso e viu o olhar ansioso dos filhos.

-Maria por favor sirva a sobremesa na sala de tv. Disse Alfonso se levantando da mesa depois de ver os filhos passarem por ele correndo.

-A mamãe estava tão linda. Disse Sophie.

-Ela sempre está linda. Disse Miguel.

-Nossa vocês eram tao jovens. Disse Emma.

-Está me chamando de velho mocinha? Perguntou Alfonso fazendo os tres filhos sorrirem.

-Boa noite, me sinto honrada e feliz de estar aqui esta noite compartilhando de um sonho de minha mãe com vocês e ter tanto apoio, e um projeto como este que minha mãe idealizou e que vai ajudar a futuro jovens talentos terem uma chance de serem descobertos e que leva o meu nome, nada mais justo do que presentear algo pessoal meu para este dia, e assim é a minha apresentação de hoje, tenho muito prazer em cantar pela primeira vez hoje uma musica nova de minha autoria junto com meu novo violonista Alfonso Herrera, Disse Anahi indicando Alfonso que estava em um banquinho perto dela.

E Anahi sentou no piano que foi colocado especialmente para sua apresentação, com as notas do primeiro acorde da bateria e do violão ela acompanhou no piano, cantando Hasta que llegues tu uma musica que mais do que nunca depois da noite com Alfonso, e compartilhar esse momento no palco com ele significava muito mais pra ela, ela cantava com tanta emoção e todos naquele salão estavam calados, Alfonso a observava fascinado era impossível não olhar pra ela e ficar encantado porque ela brilhava quando estava tocando ela sentiu os olhos dele nela e seu olhar encontrou com os dele, era impossível quebrar a conexão dos dois se olhando naquele momento, olhos verdes brilhando com um encanto encarando aqueles olhos azuis brilhando com emoção.

E as primeiras lágrimas silenciosas desceram pelo rosto de Anahi, era assim quando tocava de corpo e alma, impossível não se emocionar ainda mais olhando nos olhos que a inspirou escrever aquela musica tão linda, quando ela tocou todos se levantaram e aplaudiram ela por alguns minutos, ela se levantou do piano enxugando as lagrimas e sorrindo agradeceu aos aplausos e indicou os músicos os aplaudindo também, desceu do palco e seu pai a recebeu lhe dando um abraço e dizendo o quanto orgulhoso ele estava.

-Porque a mamãe sempre chora em Hasta que llegues tu? Perguntou Sophie curiosa.

-Eu não sei querida, deve ser pelo mesmo motivo que eu só a toco com sua mãe, porque essa música representa a nossa história, e quando tocamos ela, nos lembramos do quanto esse amor é forte e de tudo que ele já superou. Disse Alfonso.

-Um dia eu quero compor uma música com um homem que me ame muito. Disse Sophie descrevendo sua versão de príncipe encantado.

E foram interrompidos pelo barulho da campainha:

-Quem será a essa hora? Perguntou Alfonso indo atender a porta.

-Sr.Herrera desculpe, eu sei que é tarde mas eu poderia falar com a Emma? Perguntou Nate na porta com um imenso buque de flores.

-Boa noite Nate pode entrar, vou chama-la. Disse Alfonso o fazendo se sentar na sala e esperar por Emma.

A encontrou na sala de vídeos olhando seu celular, Alfonso suspirou a interrompendo:

-Ele está aqui. Disse ele fazendo Emma o olhar.

-Nate está aqui? Perguntou Emma com o olhar assustado.

-Eu sei que dá medo, eu sei, mas você vai lá, e vai dar um voto de confiança para aquele garoto que parece mesmo que a ama. Disse Alfonso.

Emma respirou fundo e caminhou para a sala onde viu Nate ansioso se levantar com o buquê na mão:

-Eu sei que posso estar sendo egoísta, mas eu sei que você tem talento demais pra desperdiçar aqui, eu sei que você merece mais e eu não vou me perdoar se você não tiver, mesmo que eu perca você.. Disse Nate e Emma tentou interromper:

-Nate... Disse Emma.

-Você tem que confiar em mim, se for preciso eu vou visita-la todos os dias, não importa o que daremos um jeito, eu só quero que você confie em mim, eu te amo Emma, você é a mulher da minha vida.... Disse Nate e Emma tentou interromper novamente.

-Nate... Disse Emma a beira das lagrimas.

-Eu pedi você em casamento, como pode jogar a aliança em mim, e terminar como se não significasse nada? Eu não sei o que fazer, ou o que falar pra você perceber que eu só quero que você seja feliz.. Desabafou Nate e Emma o interrompeu com o que ele dizia o beijando.

-Eca. Ouviu Alfonso de Miguel e Sophie que estavam parados a seu lado no corredor observando tudo.

-Certo vocês dois hora de dormir, vamos subir e escovar os dentes agora. Disse Alfonso guiando os filhos escada acima.

Depois que Sophie e Miguel dormiu, Alfonso foi falar com Emma em seu quarto e a encontrou sorrindo admirando novamente a aliança em seu dedo:

-Que dia hein? Mas fico feliz de ver que os dois se acertaram, então isso quer dizer que você irá para Juliard? Perguntou Alfonso.

-Sim, se o Nate está disposto a fazer esse esforço para que eu realize meu sonho eu seria muito idiota se não valorizasse. Disse Emma.

-Eu fico feliz por vê-la assim, você tomou a decisão certa eu e sua mãe estamos muito orgulhosos. Disse Alfonso antes de sair do quarto.

-Pai. Chamou Emma e Poncho esperou:

-Obrigado papai, por me contar a história de vocês e por me apoiar. Disse Emma.

-Não precisa agradecer querida, eu só quero vê-la feliz. Boa noite. Disse ele antes de fechar a porta do quarto.

Ouvindo a casa tão silenciosa sem o barulho habitual dos filhos, Alfonso desceu para a sala em busca da companhia do velho piano de Anahi, se serviu de uma bebida que colocou a seu lado, e dedilhou os primeiros acordes de Hasta que llegues tu, quando ouviu o barulho da porta se abrindo:

-Que belo jeito de ser recebida em casa. Disse Anahi largando o casaco e a mala em um canto.

-Você chegou cedo amor. Disse Alfonso se levantando e lhe dando um beijo rápido.

-Maite conseguiu um vôo mais cedo, estavamos morrendo de saudades de casa. Disse Anahi abraçada a Alfonso.

-Como foi o show? Perguntou Alfonso.

-Maravilhoso, e por aqui, como estão as crianças? E Emma? Perguntou Anahi.

E Alfonso a olhou preocupada com os filhos, depois de um longo dia, onde ele sentiu na pele a falta que ela fazia, e ainda dividiu a sua história de amor com os filhos, o fazendo sentir uma nostalgia, relembrar todo o caminho que percorreu com Anahi para conseguirem tudo que viviam hoje.

-Contei as crianças como nos conhecemos. Disse Alfonso sorrindo lhe acariciando o rosto.

-Eu adoraria ter visto, principalmente a parte em que me enganou para que nos casassemos. Disse Anahi sorrindo de canto.

-Essa parte eu disse que a mamãe explicaria depois. Disse Alfonso fazendo Anahi gargalhar.

-E porque contou a eles? Isso tudo era saudade? Perguntou Anahi.

-Emma teve um desentendimento com Nate parece que haviam terminado, contei nossa história com a esperança que pudesse ajudá-la a resolver isso, você é melhor nisso, você sabe o que eles estão sentindo sem precisar que eles falem, você conhece cada manha, cada manipulação das nossas pestinhas, e sabe o que essa história me fez perceber? Perguntou Poncho a beijando novamente de leve.

-O que? Perguntou Anahi.

-Que, eu, sou, completamente, apaixonado por você. Disse Alfonso a beijando em cada palavra.

-Eu tenho que passar mais dias fora de casa. Disse Anahi zombando do marido.

-Maltrata, apenas porque sabe que eu amo você. Disse Alfonso a fazendo sorrir.

-Eu te amo mais ainda. Disse Anahi.

-Obrigado por me dar a vida que temos. Disse Alfonso.

-Enfim vivemos o nosso felizes para sempre. Disse Anahi.

Olá pessoas, algumas leitoras já sabem, mas em homenagem ao dia das traumas dia 01/08 resolvi fazer esse especial de um unico capitulo de Uma Canção de Amor, minha primeira web. Pois é estamos em setembro, a autora estava passando por momentos bem complicados por isso só tive condições de postar agora. Peço desculpas e  espero que gostem e possam matar um pouquinho da saudades do meu primeiro casal AyA. Pra quem lê Today Was a Fairytale em breve postarei lá noticias.