Fanfics Brasil - 11º Capítulo Separando as calcinhas Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 11º Capítulo Separando as calcinhas

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Dormi muito pouco. Estava sem
paciência, tudo parecia me incomodar dentro
do quarto. Fernando não roncava, mas
respirava alto de um modo irritante. Não
gosto de dormir com o quarto todo escuro, é
mania minha. Também prefiro cama de
casal, pois fico me remexendo o tempo todo.
Como já era dia, estava um pouco quente no
quarto, apesar de dois ventiladores grandes
trabalharem incansavelmente.
Antes das sete da manhã, decidi
tomar um banho e ver se o Marlos precisava
de mim para alguma coisa. Vesti uma sunga
preta e uma camiseta branca, estava
morrendo de calor.
Acabei encontrando o Edu na cozinha,
tinha acabado de chegar.
– Ela é... demais! – falou, animado. –
Estou morto, cara! Ainda bem que a Fabiana
não vai acordar tão cedo. Preciso dormir.
– Viu o Marlos? – perguntei sem dar
muita bola.
– Deve estar dormindo ainda. Você já
acordou? São seis e... – Edu conferiu o
relógio de pulso. – Quarenta e dois.
– Estou sem sono, acho que vou dar
uma volta na praia.
– Ah, beleza.
Havia dois seguranças perto dos
portões. Ambos estavam cochilando,
sentados debaixo de uma tenda pequena.
Fiquei meio desconcertado, mas um deles
acabou acordando e abrindo os cadeados
para mim. Alertei-o de que não pretendia
demorar muito, e ele avisou que era só eu
dar algumas batidas no portão quando
voltasse.
Alcancei a praia, sentindo-me um
pouco melhor. A areia branca estava limpa, e
não tinha ninguém circulando naquela região.
A água do mar era de um azul profundo,
cintilante nas partes em que os raios solares
tocavam. O céu estava livre de nuvens, ou
seja, um dia maravilhoso com direito a
paisagens de tirar o fôlego.
Meu primeiro instinto foi correr na beira
da praia. Comecei devagar, sentindo os
músculos se esquentarem aos poucos.
Depois de cinco minutos, acelerei o passo e
corri o mais rápido que pude. Tentava não
pensar em nada e até consegui. O exercício
me fez um bem enorme; estava me
sentindo um pouco preso dentro daquela
casa. Pensar em Anahí estava me
sufocando, e o mar acabou levando minhas
dúvidas embora quando resolvi dar um
mergulho.
Tudo era muito simples; eu estava
trabalhando. Agiria como sempre agi nesses
dez anos de experiência, esquecendo-me do
surto inicial da noite anterior.
Com as energias recarregadas, voltei
para o casebre. Tomei outro banho e vesti os
trajes que haviam sido combinados para
aquela manhã; sunga e camiseta brancas.
Marlos já estava acordado, bem como
alguns dos rapazes. As clientes tinham ido
dormir bem tarde, por isso ainda estavam
dormindo.
O horário do café da manhã passou
sem que houvesse sinal das garotas. Sendo
assim, o almoço começou a ser preparado, e
eu me prontifiquei a ajudar. Estava
separando alguns talheres dentro do
estande, na área externa, quando alguma
coisa me chamou a atenção. Olhei para
cima; Anahí estava na varanda,
admirando o mar com uma empolgação
notável. Sorria abertamente, sem desviar os
olhos.
Fiquei a observando durante longos
minutos. Às vezes ela abria os braços como
se quisesse abraçar o mundo. Realmente o
dia estava muito bonito, e a vista da sacada
devia estar bela. Confesso que fiquei
admirado com sua reação. Parecia tão
despreocupada, como se nada pudesse lhe
perturbar. Naquele momento, cheguei a
invejá-la. Ela ainda trajava o mesmo vestido
da noite passada, embora ele agora
estivesse amarrotado.
De repente Anahí pareceu se dar
conta de que estava sendo observada.
Olhou para baixo, oferecendo-me seus olhos
azuis indecifráveis. Um calor intenso
tomou conta do meu corpo; o velho desejo
estava de volta, porém o descartei de
imediato. Não ia mais dar uma de idiota
como na noite passada.
– Bom dia, senhorita Anahí! –
saudei. – Dormiu bem?
– Muito bem. Bom dia! – Ela sorriu
abertamente. Bela demais... – O dia está
lindo, você já viu isso? – Apontou para algum
ponto além dos portões.
– Não hoje! – falei, referindo-me à
vista de sua sacada.
– O que está esperando? Venha ver!
“Só se for agora!”
– Chego em um minuto – avisei,
sorrindo também.
Olha só, finalmente Anahí estava
sendo agradável comigo. Esperava que
mantivesse o ritmo durante o dia, seria muito
melhor daquele jeito. Animado, subi as
escadas quase voando e cheguei ao seu
quarto tão rápido quanto foi possível.
Encontrei Anahí saindo do banheiro,
com uma expressão horrorizada estampada
na face.
– Preciso de um banho! Urgentíssimo!
– falou. Parecia entrar em desespero, mas
percebi quando estacou e me deu uma
olhada de cima a baixo. Sim, Anahí
realmente demonstrou algum tipo de
interesse físico em mim. Aleluia!
Claro que eu fiquei contente, mas,
repetindo, não ia agir como antes. Manter o
profissionalismo se tornou a minha melhor
saída, por isso apenas procurei pelas coisas
dela dentro do quarto. Percebi que ainda
estavam dentro da mala, que jazia aberta
em cima de um pequeno sofá.
– Ainda não desfez as malas? –
perguntei.
– Não... Nem sabia que seria
necessário.
Ri um pouquinho.
– Tem toalhas limpas no banheiro.
Posso arrumar suas coisas no armário
enquanto toma banho – propus.
– Faria isso por mim? – ela perguntou
com uma voz manhosa que me fez pensar
alto demais.
– Faria tudo, senhorita Anahí –
murmurei.
Anahí me encarou daquele jeito
misterioso, mas seu nervosismo se tornou
evidente. Ela acabou desviando os olhos,
desconcertada. Não perdi o meu tempo me
arrependendo do que disse.
– Vou só pegar meu biquíni – falou
baixinho, indo buscar suas coisas dentro da
mala. Foi ao banheiro logo em seguida,
evitando olhar para mim.
Ótimo. É assim mesmo que me
sinto bem. Melhor intimidar do que ser
intimidado, não estava mais a fim de bancar
o fraquinho.
Peguei a mala da Anahí – não
estava tão pesada quanto imaginei – e
encontrei as roupas organizadas de um jeito
incomum. Digamos que estavam dispostas
do mesmo modo como eu arrumo as
minhas, separadas por cores.
– Era só o que me faltava –
murmurei sozinho, sentindo o meu estômago
se contorcer. Anahí também era uma
mulher rígida quando o assunto é
organização? Isso não devia ter me
admirado, mas não pude evitar sentir
tamanha surpresa. Compreenda; nunca
havia encontrado alguém tão irritante quanto
eu com relação à limpeza e arrumação.
Peguei suas roupas com as mãos
meio trêmulas. Aquilo tudo estava saindo do
meu controle. Só consegui ficar mais calmo
quando suas blusas estavam na gaveta,
devidamente arrumadas. Mantive o mesmo
padrão: classificação de cores, tamanho e
tecido. Se ela era tão chata quanto eu,
certamente iria ficar satisfeita com o meu
trabalho.
Deixei suas calcinhas por último.
Estavam em um compartimento separado, e
pensei até em não tocar nelas, mas
simplesmente não consegui. Comecei pelos
sutiãs e biquínis, tentando evitar ao máximo
a vez das calcinhas. Sabia que ia começar a
ter pensamentos adolescentes – e realmente
não estava enganado.
Enquanto ordenava as peças
íntimas da Anahí, imaginá-la as usando foi
uma verdadeira tortura. Tudo piorou quando,
no impulso, levei uma calcinha branca de
renda ao meu nariz, inspirando
profundamente. Claro que não senti nada
além de um aroma fraco de amaciante, mas
não tive como conter minha excitação.
Estava agindo como um adolescente;
parecia um otário virgem cheirando a
calcinha da prima.
Decidi acabar logo com aquela
palhaçada; terminei mais do que depressa e
simplesmente fitei a gaveta aberta –
esgueirado no chão –, pensando no quão
estranho estava me sentindo. Uma onda de
desespero invadia o meu corpo, e eu
respirava num ritmo intenso, buscando
calma.
“O que está acontecendo comigo?”,
pensei.
Balancei a cabeça, buscando
respostas. Foi quando senti Anahí se
aproximando devagar, atrás de mim.
– Ah... – resfoleguei, um pouco
assustado. – Você foi rápida.
Levantei-me mais do que depressa e
tive o vislumbre magnífico do corpo dela.
Senti o meu sangue escapando para algum
lugar que não fazia parte de mim. Anahí
estava usando um biquíni cor-de-rosa, que
emoldurava seus seios com perfeição. Tive
que me controlar para não tocá-los. Sua
barriga estava à mostra;  era chapada 
sarada,  quis ter a minha boca exatamente
ali.
– Vou pegar uma blusinha – Anahí
falou, parecendo muito envergonhada.
Certamente tinha percebido o meu olhar
ousado, pois não consegui ser sutil.
– Na segunda gaveta. – Apontei,
fingindo que nada havia acontecido.
Ela se curvou na direção da gaveta e,
instantaneamente, soltou um gemido fraco.
Droga! Será que eu tinha errado a posição de
alguma coisa?
– O que houve? – perguntei. – Se
quiser que arrume de outra forma, eu
posso...
– Está ótimo! Obrigada.
Anahí pegou uma peça qualquer e
se virou de costas para mim. Contei até dez
mentalmente, observando-a enquanto vestia
a maldita blusa. Logo em seguida fechou o
armário e me olhou, oferecendo-me um largo
sorriso.
Aquele sorriso podia ser muito
inocente, mas para mim soou como um
alerta fatal. Um alerta que piscava a palavra
perigo.





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Autor(a): Nana

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Prévia do próximo capítulo

Anahí me mostrou a vista dasacada; era realmente de tirar o fôlego.Queria estar com uma máquina fotográfica,mas não era permitido. Meu maior desejo,naquele momento, era tirar um retrato dela,tendo a paisagem apenas como pano defundo. Seria uma fotografia perfeita, semdúvidas, e me faria recordá-la quandoachasse necessári ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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