Fanfics Brasil - 12º Capítulo Uma partida de polo aquático Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 12º Capítulo Uma partida de polo aquático

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Anahí me mostrou a vista da
sacada; era realmente de tirar o fôlego.
Queria estar com uma máquina fotográfica,
mas não era permitido. Meu maior desejo,
naquele momento, era tirar um retrato dela,
tendo a paisagem apenas como pano de
fundo. Seria uma fotografia perfeita, sem
dúvidas, e me faria recordá-la quando
achasse necessário. Este pensamento fez
com que eu agradecesse o fato de não estar
com uma máquina. Para quê ficaria
encarando uma foto da Anahí? Fala sério!
Não trocamos uma palavra sequer
enquanto observávamos o horizonte. Eu,
particularmente, não tinha nada a dizer, e ela
pareceu muito à vontade com o silêncio –
até que ele foi partido pelas suas amigas,
que apareceram na área externa. O almoço
já estava pronto há algum tempo, portanto
propus a Anahí que descêssemos.
Estava pegando uma bandeja
enquanto Marlos falava com as clientes –
que estavam sentadas ao redor da mesa:
– Senhoritas! Preparamos um
delicioso cardápio para vocês, com várias
opções. Hoje seus acompanhantes irão
atendê-las particularmente. Espero que
sejam muito bem servidas! Bom apetite!
Providenciei o prato da Anahí,
terminando de enfeitá-lo com dedicação. Os
rapazes faziam o mesmo pelas suas
acompanhantes, mas acabei me demorando
um pouco mais. Por fim, coloquei-o na frente
dela. Fiquei esperando que me perguntasse
do que se tratava, mas Anahí
simplesmente começou a comer.
Cansado de esperar, curvei-me e
sussurrei no seu ouvido:
– O que quer beber, senhorita?
Anahí deu um pulo, meio
assustada. Não consegui conter um riso.
– Me surpreenda – ela murmurou de
um jeito meio insinuante. Ótimo, como
sempre, o tiro saindo pela culatra. Não
cheguei a pular de susto, mas sua voz fez
meu coração acelerar até demais. E o pior
de tudo é que ela nem precisou olhar para
mim.
Atordoado, segui na direção do
estande e passei um minuto decidindo o que
servir. Se ela queria ser surpreendida, então
eu faria o possível para surpreendê-la. O
clima estava quente, portanto tinha que ser
algo refrescante. Acabei fazendo uma
mistura que aprendi há algum tempo:
refresco de guaraná, chá mate e hortelã.
Peguei um copo grande e misturei o
conteúdo com bastante gelo. Decorei com
um canudo cor-de-rosa bem diferente, ela
parecia gostar daquela cor.
Coloquei o copo na frente da Anahí,
e de novo ela não me perguntou do que se
tratava o conteúdo. Simplesmente deu goles
generosos e voltou a comer com muita
normalidade. Não conseguia entender por
que ela não me olhava nem falava comigo.
Estaria me evitando? Por quê?
– Gostou? – decidi perguntar,
sussurrando no seu ouvido como da outra
vez.
– Muito bom, obrigada – respondeu,
mas de novo não me olhou.
Afastei-me um pouco da mesa,
mantendo-me próximo para o caso da
Anahí precisar de mais alguma coisa. Ela
chegou a pedir outro copo do refresco, mas
foi apenas isso. Era notável que tentava
ignorar o meu olhar.
Logo após o almoço, as garotas
quiseram tomar banho de piscina. Estavam
animadas e muito falantes, mas eu não
prestava atenção em nenhuma conversa.
Manuel acabou propondo uma partida de polo
aquático – homens versus mulheres –, e o
desafio foi recebido por todos com muita
excitação.
Ajudei a buscar duas traves de ferro
no galpão; iríamos colocá-las uma em cada
lado da piscina. Fizemos algumas marcações
a fim de limitar a área, pois as regras seriam
mais ou menos as mesmas do esporte
tradicional.
– Vamos acabar com vocês! – gritou
Fabiana. Ela já estava na piscina, bem como
o restante das clientes. Juntaram-se em um
canto e começaram a traçar estratégias. Os
caras nem se deram ao trabalho de armar
alguma jogada, era óbvio que iríamos
ganhar.
Aos poucos os rapazes foram caindo
na piscina. Tirei a camiseta branca e
mergulhei com tudo. A água estava super
agradável, o calor que sentia foi aplacado
com facilidade. Assim que emergi, passei as
mãos pelos cabelos e procurei Anahí com
o olhar. Para minha surpresa, ela estava me
olhando, porém desviou os olhos assim que
os meus a encontraram.
Foi então que tive a certeza de que ela
estava me ignorando de propósito.
O jogo foi iniciado e, como previsto, os
homens fizeram o primeiro ponto. Contive
uma gargalhada; as garotas fizeram
expressões horrorizadas muito engraçadas.
– Vocês são lindas, mas não jogam
nada! – Manuel gritou, colocando ainda mais
lenha na fogueira.
– Isso é o que vocês verão! – Cláudia,
a mulher casada dos lábios grossos, incitou.
O jogo recomeçou, e a Cláudia teve
força e coragem o bastante para conseguir a
bola. Jogou para Fabiana, que estava ao
meu lado, por isso fui em cima. Ela
conseguiu se desviar no último segundo,
mas se complicou quando passou a bola,
que acabou sendo atirada nas mãos do
Henrique. Contudo, Anahí estava bem
atrás dele; com um toque preciso, conseguiu
lhe roubar. Marcelo ainda tentou intimidá-la,
mas ela pensou rápido e jogou a bola para
Paloma, que estava perto da barra e acabou
marcando o primeiro ponto das garotas.
As meninas soltaram gritos finos e
histéricos.
– Valeu, Lomita! – berrou Anahí,
rindo de orelha a orelha.
Assim que passei por ela para retomar
a minha posição, falei:
– Você foi bem.
Anahí me ignorou, fingindo que não
havia escutado. Aquilo estava começando a
irritar, de verdade.
Decidi parar de enrolar e começar a
jogar pra valer. Admito que pretendia
maneirar nas jogadas – e até me fingir de
desentendido para que as meninas
pudessem ganhar –, mas havia ficado
chateado e acabei fazendo birra como um
garotinho imaturo. No fim do jogo o placar
marcou vinte e cinco a onze para os
homens. Fiquei satisfeito.
– Rá! Eu disse que não são de nada!
– Manuel falou, gargalhando.
– Duvido que me vençam no pôquer!
– Cláudia rebateu, travando um novo
desafio.
Eu era ótimo no pôquer, por isso
também fiquei bastante animado.
Finalmente um desafio de verdade seria
travado com as meninas, pois o polo
aquático havia sido quase patético. Estava
curioso para ver Anahí blefando, mas
minhas esperanças foram por água abaixo
quando ela se recusou a jogar, alegando que
não conhecia muito bem as regras do jogo.
– Você aprende fácil – disse Paloma,
que já separava algumas cartas. Duas
mesas redondas foram providenciadas, e o
grupo já tinha se dividido em dois.
– É, senta aí! – completou Lara.
– Vocês sabem que sou horrível em
blefar – ela falou, forçando um sorriso. –
Relaxem, acho que vou dar uma volta na
praia enquanto isso. Estou numa boa!
– Eu vou contigo – soltei. Acho que
falei alto e rápido demais.
Anahí sequer me dirigiu o olhar,
mas me incluiu no passeio quando
perguntou:
– Alguém quer vir conosco?
Desta vez todo mundo a ignorou, pois
já estavam concentrados decidindo as regras
que seriam válidas ou não. Achei benfeito e
até sorri um pouco.
Vendo que ninguém a acompanharia
além de mim, Anahí suspirou
profundamente, como se estivesse tomando
coragem.
– Vamos então, Alfonso? – perguntou,
ainda sem me olhar.
– Claro.
Anahi virou as costas e foi seguindo
na direção dos portões. No impulso, alcanceia
e segurei sua mão, entrelaçando seus
dedos nos meus. Ela se soltou como se eu
estivesse pegando fogo.
– Posso ver por onde ando –
murmurou.
Ok. Quer saber? Estava cansado.
Precisava parar de me importar. Urgente.



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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