Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot
Começamos a organizar as coisas
para o jantar. Sr. Amoretto já estava
preparando inúmeros pratos da culinária
japonesa, sendo auxiliado por seus dois
ajudantes. Edu e Henrique começaram a pôr
a mesa enquanto Marlos levava Manuel e
Fernando para a sala de estar – eles
instalariam um sistema de karaokê
profissional. As meninas iam gostar daquilo.
Marcelo começou a montar o
minibar novamente, e decidi ajudá-lo. O
clima entre nós não havia ficado muito bom
depois de seu comentário na cozinha do
casebre.
– Você ficou chateado comigo? – ele
decidiu perguntar de uma vez, enquanto
organizava algumas garrafas de vodca.
– Não – respondi, e fui sincero. Eu
tinha ficado mais surpreso do que chateado,
propriamente dito. Não sou um cara que
guarda rancor. Também sou péssimo para
brigar, não importa com quem. Demoro
séculos para perder a cabeça e, quando
perco, não costumo me alterar. Sei que é
estranho, mas sou muito tranquilo mesmo.
– Ótimo, não é nada pessoal –
continuou. – Só acho que vou parar. Não vai
demorar muito.
– Isso é bom, Marcelo. Sério. Eu
também vou parar – confessei, colocando
alguns morangos em uma tigela.
Ele ergueu a cabeça e me observou
com uma expressão engraçada.
– Tá brincando!
– Juro. Vou parar, está decidido.
Marcelo balançou a cabeça como se
estivesse incrédulo, mas sorriu amplamente.
– Já sabe o que vai fazer da vida? –
perguntou.
– Montar um estúdio fotográfico.
Tenho quase tudo pronto, devo parar no mês
que vem.
– E o contrato?
Realmente, o contrato que
havíamos assinado tinha duração de dois
meses. Pretendia cumpri-lo até o fim, mas
seria o meu último trabalho. Caso desistisse
antes do combinado, teria que pagar uma
multa meio salgada.
– Assim que ele terminar estarei
dando adeus.
Marcelo sorriu ainda mais. Comecei
a enxugar alguns copos e depositá-los lado a
lado em uma bandeja. Queria muito saber se
Anahí estava bem, não conseguia ignorar
a minha preocupação. Olhei para a varanda
na esperança de vê-la, mas não havia sinal
dela. Será que ficaria chateada comigo?
Começaria a me ignorar de novo?
Suspirei profundamente. A dúvida
me corroía por dentro.
– Acha que vai se adaptar? –
Marcelo tornou a me dirigir a palavra.
– Não sei.
– Quero dizer, você deve ter muitas
clientes. Acho que algumas vão continuar te
procurando.
– Provavelmente sim.
"Começando pela ministra
masoquista que acha que sou o Christian
Grey", pensei.
– Talvez você também sinta falta.
– Eu sei – confessei, sentindo-me
meio cansado de repente. – Fiz isso durante
toda a minha vida, qualquer coisa pode
acontecer. Só preciso tentar, eu não aguento
mais fazer isso. Tenho que começar a
pensar em mim.
Marcelo balançou a cabeça,
aquiescendo. Permaneceu calado depois
disso, atitude que agradeci mentalmente.
Nunca fui de me abrir para ninguém – exceto
para a minha irmã –, mas me senti um
pouco melhor depois que o bar ficou pronto.
O assunto não voltou a ser abordado,
contudo a minha mente trabalhava a todo
vapor. Estava pensando em me colocar à
prova quando finalmente parasse de vender
o meu corpo. Pretendia ficar sem transar
durante algum tempo e só fazê-lo quando
encontrasse alguém realmente especial. Ia
ser difícil, claro. Muito difícil, afinal, estou
acostumado a manter relações diariamente.
Posso até ter me viciado nisso sem ter me
dado conta. Talvez faça mais falta do que
posso suportar. Ou talvez não. Era um risco
que eu precisava correr.
Estava separando algumas bandejas
no estande quando as meninas apareceram
na área externa. Fiquei impressionado com a
beleza de cada uma. Todas estavam lindas,
arrumadíssimas. Conversavam
animadamente, rindo de modo
despreocupado. Eram barulhentas, mas
mulheres reunidas costumam fazer muito
barulho. Observei-as atentamente, até que
senti falta de alguém; Anahí não estava
entre elas.
Fabiana foi a primeira a notar o
mesmo.
– Ué, gente, cadê a Anahí? –
perguntou.
Suas amigas já tinham sentado ao
redor da mesa de jantar.
– Não sei, acho que pegou no sono!
– comentou Lara.
– Vou buscá-la! – propôs Paloma,
levantando-se.
Ela voltou cinco minutos depois. Sei
disso porque contei mentalmente.
– Anahí está vindo – alertou
Paloma. – Tinha mesmo pegado no sono.
– Só podia ser Anahí! – disse
Jéssica. – Em vez de dormir em casa, perde
tempo fazendo isso em plena despedida de
solteira!
– Ela anda tão cansada por causa do
casamento! – defendeu Lara.
"Aposto que o casamento não foi o
real motivo de seu cansaço", pensei.
As clientes mudaram de assunto,
começando a falar sobre o passeio que
deram na praia. Anahí e eu o havíamos
perdido, mas não trocaria um pelo outro nem
morto. Terminei de fazer o que estava
fazendo e peguei uma bandeja para mim.
Percebi que os garotos já serviam alguns
drinks para suas acompanhantes.
Fiquei de pé a uma distância
razoável da mesa, mantendo uma posição
formal enquanto aguardava. Edu se juntou a
mim um tempo depois, mas não disse nada.
Manteve a mesma posição e simplesmente
esperou o jantar ser iniciado. Para isso, a
noiva precisava estar presente.
Foi quando eu a vi.
E acreditei piamente que era a coisa
mais linda que já tinha visto em toda a minha
vida. Anahí parecia ter luz própria
enquanto cruzava a área externa, desfilando
em cima de sandálias douradas de salto.
Elegantíssima. O vestido que usava era de
um amarelo tão dourado quanto sua pele, de
modo que não pude discernir quem estava
brilhando mais: ela ou ele. Os cabelos
estavam soltos, balançando a favor do vento
marítimo. Um sorriso amplo lhe estampava
a face, deixando sua expressão serena,
feminina e muito, muito charmosa. Tudo
piorou quando ela passou por nós.
Mantínhamos certa distância, por isso não
nos viu, mas isso não me impediu de notar
que a parte de trás do seu vestido era
aberta, deixando suas costas expostas.
Apenas uma faixa o prendia no pescoço.
– Fecha a boca, Alfonso – murmurou
Edu.
Acordei do transe imediatamente.
Meu corpo inteiro havia esquentado, e minha
cabeça parecia ter dado tilt.
– Gostosa demais, hein? – ele
comentou, encarando Anahí com o
mesmo desejo evidente em mim. Bom, não
o mesmo. Duvidava de que ele estivesse
sentindo aquilo.
– Cala a boca – falei.
Edu me encarou fixamente,
esboçando uma expressão divertida.
– Ciúmes, Alfonso?
– Não seja idiota.
– Foi o que pareceu.
– Ela vai se casar – enrolei.
– E daí? Ela é gostosa, não sou
cego. Se eu fosse você, parava com essa
ladainha. Ia direto ao ponto.
Permaneci calado. Queria muito ir
direto ao ponto, minha vontade de fazer isso
só crescia. Só que também desejava
preservá-la. Queria que se mantivesse
intacta. Odiaria se fosse machucada,
principalmente por mim. Não fazia sentido,
eu sei.
– E então, amiga, está se sentindo
bem ? – Fabiana perguntou assim que
Anahí se sentou em uma das cadeiras.
Estava de costas para mim.
– Estou ótima! – respondeu, rindo.
Uma onda de alívio e alegria me preencheu.
Tive vontade de rir, mas permaneci sério. –
E faminta também. O que será o jantar?
– Não faço ideia! – respondeu
Cláudia. Parecia bem animada também. –
Esses garotos sempre nos surpreendem.
Olhem lá, o meu anjinho! – Apontou para o
Henrique, que conversava com o Marcelo no
minibar. – Lindo, não é?
– Nem me falem, o Manuel é
magnífico! – completou Jéssica.
– O Edu também, gente, um arraso!
– Fabiana não fazia ideia de que o Edu
estava ouvindo aquilo. Olhei para ele e não
segurei o riso.
– Ui, um arraso! – falei.
Edu riu maliciosamente, mas não
disse nada.
– Vai Paloma, conta aí, como é o
Marcelo? – perguntou Fabiana.
– Muito fofo.
Edu e eu seguramos uma
gargalhada.
– Hummm, muito fofo, hein, amiga?
– Jéssica brincou, fazendo as garotas
gargalharem.
– Fofo é a última palavra que eu diria
sobre o Fernando – disse Lara. Ela parecia
meio envergonhada, visto que seu lindo rosto
corou de leve. – Ele é... selvagem.
Meu estômago já ardia de tanto que
tentava segurar o riso.
– Droga, o maldito vai conseguir –
disse Edu. – Perdi a aposta.
– Existe uma aposta? – Franzi o
cenho.
– Pior que sim, entre o Henrique e
eu. Mil mangos.
– Sério? – Ri de verdade.
– Sério! Colocava mais fé na Lara.
– Conta aí, Anahí, e o senhor
misterioso dos olhos incríveis? – perguntou
Jéssica.
Minha atenção se voltou para a
mesa, pois certamente estavam se referindo
a mim. Meu coração deu um salto como se
estivesse em plenas Olimpíadas. Edu
também permaneceu atento, mas ele estava
só esperando alguma resposta para que
pudesse zoar com a minha cara.
– Ah... O... O Alfonso... Ele é... –
Anahí gaguejou. Seu desconcerto era
óbvio, mas minha curiosidade era maior. Não
fazia ideia do que ia dizer ao meu respeito. –
É incrível, como os olhos dele.
Resfoleguei. Não consegui manter
os olhos sobre a mesa, desviei-os de
imediato.
Como era de se esperar, ouvi a
risada do Edu.
– "Incrível como os olhos dele" –
falou, imitando uma vozinha chata.
– Ah, vai pro inferno – murmurei,
sentindo meu rosto inteiro pegar fogo. Sabia
que devia estar vermelho como um
pimentão.
Ouvi as garotas gargalharem.
– Elas olharam para cá – avisou
Edu, ainda rindo.
– Ótimo – ironizei.
– Sinto muito te informar, mas sua
noivinha pseudo virgem não é tão santa
assim. Ela está totalmente na sua, não
vacile.
– Será? – perguntei. As dúvidas e o
receio de ser rejeitado ainda me martelavam
por dentro, e o pior era que eu não sabia
explicar os motivos. Sempre confiei no meu
taco, e o fato de jamais ter sido dispensado
me fazia crer que ninguém nunca o faria.
Estava enganado ou me achando demais.
– Você ainda duvida? Depois do que
ela disse? Se não pegar essa mulher hoje,
vou desconfiar seriamente da sua
sexualidade, Alfonso. – Riu.
– Não exagera. Se eu não gostasse
de mulher, já teria desistido de fazer o que
faço.
– Só estou querendo pôr mais lenha
nessa fogueira.
Marlos fez um sinal para nós,
aproximando-se da mesa das garotas. Edu e
eu fomos pegar os pratos enquanto ele
conversava com as clientes, indicando os
alimentos japoneses que iríamos servir no
jantar. A primeira rodada era composta por
vários tipos de sushis. Estavam bem
organizados e apetitosos; o Sr. Amoretto
havia caprichado.
Os rapazes também começaram a
servir às garotas. Sem pressa, aproximei-me
de Anahí e depositei o prato na sua frente.
Ela não me olhou; pegou seu hashi e
começou a comer com vontade. Inclinei-me
na sua direção, quase encostando minha
boca no seu ouvido.
– A senhorita gostaria de saquê? –
perguntei aos sussurros. O cheiro dela
praticamente me golpeou, lembrando-me de
que o tiro sempre sairia pela culatra. Quanto
mais eu atacasse, mais seria atacado.
As coisas pioraram bastante quando
ela virou o rosto, fazendo nossos olhares se
cruzarem novamente. Achei que fosse ter
um enfarto, pois meu coração acelerou em
descompasso. Seus lindos olhos claros
desceram, passando dos meus olhos para a
minha boca. Prendi a respiração.
– Por favor – respondeu com aquela
voz que me deixava louco.
– Seu desejo é uma ordem –
murmurei e, sentindo-me fraco, caminhei de
volta ao estande. Precisei respirar fundo
umas mil vezes antes de finalmente sentir
que o coração estava no lugar certo.
“Que mulher é essa?”, pensei.
Servi o saquê para Anahí sem
ousar me aproximar de novo. Ela me
empurrava contra a parede apenas com o
olhar, deixando-me sem saídas e,
principalmente, sem ter o que pensar a
respeito. Era surreal, esquisito, uma coisa
longe de qualquer lógica. Tinha medo de me
aproximar, mas ao mesmo tempo a
desejava mais do que tudo. Anahí não me
enganava com seu jeitinho meigo e delicado;
sabia que tinha uma força interior e uma
personalidade forte que me vencia muito
rápido. E eu achando que era o caçador...
Não passava de uma caça assustada.
O jantar acabou sem que eu ao
menos percebesse. Paloma e Marcelo
começaram a contar histórias sobre suas
famílias – ambas de origem japonesa –, o
que tornou o papo bem interessante. Fiquei
muito calado e introspectivo. Notei que
Anahí fez o mesmo. Não se envolvia em
conversa alguma, apenas fingia que estava
rindo quando todo mundo ria.
Convidamos nossas clientes para curtir
o karaokê instalado na sala. Como previsto,
a animação foi geral. Jéssica foi logo
tratando de quebrar o gelo; escolheu
algumas músicas de axé agitadas e
começou a cantar como se fosse a própria
Ivete Sangalo. Alguns garotos dançavam,
mas como Anahí estava quietinha no
sofá, apenas ajudei o Marcelo a servir as
bebidas. As garotas estavam, basicamente,
enchendo a cara. Até a Anahí estava
bebendo um bocado.
– Ei! Tive uma ideia! – gritou Fabiana,
depois que Cláudia tinha acabado de cantar
uma música. Cláudia era uma mulher muito
divertida, sua risada incomum fazia todo
mundo rir junto. – Vamos fazer uma
competição! Cada uma de nós canta uma
música; quem tirar a nota maior faz quem
tirar a menor pagar uma prenda!
Todas concordaram com muita
animação, até mesmo a Anahí, que
passou um tempão observando um caderno
a fim de escolher a música que iria cantar.
Fiquei a observando no canto da sala. Ela
não olhou para mim nem por um segundo,
tentava me evitar de propósito.
Inexplicavelmente, Anahí decidiu
não me evitar quando começou a cantar a
música que havia escolhido. Conhecia e
sempre gostei muito da canção, era a “Como
eu quero”, da banda Kid Abelha.
“Diz pra eu ficar muda, faz cara de
mistério
Tira essa bermuda que eu quero
você sério
Tramas do sucesso, mundo
particular
Solos de guitarra não vão me
conquistar...
Uh, eu quero você, como eu
quero...”
Claro que ela não era nenhuma Paula
Toller, mas sua voz cantando era boa,
apesar de não conseguir alcançar o tom
certo em alguns trechos. Anahí não
olhava para a tela do karaokê. Não... Ela me
olhava. Eu estava de pé rente à porta de
vidro, do outro lado da sala. Permaneci
daquele modo, mas a encarei seriamente.
Era óbvio que cantava aquela música para
mim, e eu sinceramente não sabia dizer se
estava gostando ou achando estranho. Ela
não era de fazer aquilo, ainda mais deixando
tão claro. Como diz o ditado; quando a
esmola é demais, o santo desconfia.
“O que você precisa é de um retoque
total
Vou transformar o seu rascunho em
arte final
Agora não tem jeito, cê tá numa
cilada
Cada um por si, você por mim, e
mais nada...
Uh, eu quero você, como eu quero...”
Anahí ainda me olhava fixamente.
Eu estava começando a ficar desconfortável,
queria muito desviar os olhos. Não o fiz.
Aguentei o máximo que pude até que, contra
toda a lógica, ela ergueu uma mão para
frente e me chamou. Não fazia ideia do que
queria, achei que fosse me pedir uma bebida
ou algo do tipo. No entanto, qual não foi a
minha surpresa quando ela envolveu seus
braços no meu pescoço quando me
aproximei.
“Longe do meu domínio, cê vai de
mal a pior
Vem que eu te ensino como ser bem
melhor
Uh, eu quero você, como eu
quero...”
Continuou cantando como se nada
estivesse acontecendo. Sua naturalidade me
espantou, acho que ela tinha bebido demais.
Só pode. Não tive tempo para perguntar se
estava bem. Sentindo o meu coração bater
tão rápido quanto nunca havia batido na
vida, enlacei meus braços na cintura dela e
iniciei uma dança lenta. Inspirei seu cheiro e
ouvi a sua voz de perto até a música acabar.
Bem que aquela canção podia ser eterna.
Jamais reclamaria em passar o resto dos
meus dias daquele modo.
Este pensamento me fez recuar
depressa quando Anahí parou de cantar.
Sua nota não havia sido muito alta: setenta e
dois. Havia a chance de ela perder o desafio,
e foi o que acabou acontecendo. Cláudia
ficou com o primeiro lugar – nem me
pergunte como, pois ela estava meio bêbada
–, por isso devia fazer a Anahí pagar a tal
prenda.
Foi quando Jéssica se levantou e
deu um grito:
– Já sei, tive uma ideia! – Ela
praticamente pulou no pescoço da Cláudia e
começou a lhe dizer coisas no ouvido.
– Vejam lá o que estão aprontando,
hein! – alertou Anahí, pegando um copo
de tequila em cima da mesa de centro. Deu
um gole generoso e depois o devolveu. Sim,
certamente ela estava alterada.
– Que doideira, Jess! Você pensou
em tudo isso agora? – Cláudia gritou,
abraçando Jéssica de um jeito bem
engraçado. – Boa ideia, mas é meio forte,
hein?
– Conta, conta, conta! – disse
Paloma, tão animada quanto.
– Ai, meu Deus... – ouvi Anahí
murmurar.
– Vai ser assim, amiga... – começou
Cláudia, meio trôpega. A coitada estava
mesmo bêbada. Bebinha da Silva, eu diria. –
Vamos vendar os seus olhos com um
pano... Você não vai ver nada... Nadinha!
Eita. Já tinha gostado daquilo. Os
garotos se aproximaram para escutar qual
seria a prenda a ser paga.
– Uhul! – gritaram Jéssica e Fabiana,
levantando os braços para o ar.
– Então... Nós vamos pedir aos
meninos que te deem um beijo bem rápido...
Um... Como é o nome Jess? – disse
Cláudia.
“O quê?”
Minha primeira reação foi essa:
incredulidade. Um beijo? Tipo, um beijo
mesmo?
– Um selinho! – gritou Jéssica.
– Sim! Isso mesmo! Você vai ter
que descobrir qual foi o beijo do Alfonso! –
continuou Cláudia. – E o quê mais, Jess? Eu
esqueci! – Gargalhou de um jeito engraçado.
Todo mundo também riu.
Estava de queixo caído. Anahí ia
ter que adivinhar o meu beijo? Eu ia beijá-la?
Tudo bem , seria apenas um selinho, mas
mesmo assim era alguma coisa. Minha
vontade finalmente ia ser saciada. Beijos na
boca estavam proibidos, mas aquela
brincadeira certamente não faria mal.
– Se você não descobrir, terá que
pular na piscina do jeito que está – explicou
Jéssica, piscando os olhos. – Mas, se
acertar, todas nós pularemos na piscina com
roupa e tudo!
Desta vez até os meninos gritaram.
Eu ainda estava absolutamente surpreso,
sem saber o que pensar. Anahí não ia
aceitar aquilo, era quase uma certeza
absoluta. Edu dava cotoveladas de leve no
meu braço, rindo maliciosamente.
Para minha surpresa, Anahí riu e
berrou:
– Feito! Eu topo!
Os gritos aumentaram, e eu não
consegui conter um sorriso torto. Anahí
olhou para mim. Ainda sorria
despreocupadamente. Linda!
Estava mais do que pronto para
beijá-la.
Autor(a): Nana
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Puxaram Anahí até o meio da salacomo se ela fosse uma marionete. Manuel foiprovidenciar alguma coisa para lhe cobrir avisão e voltou cinco minutos depois comuma máscara preta de dormir. Colocou-a norosto dela com bastante cautela.Todo mundo falava de uma só vez,parecia uma feira. Até os garotos estavamexcitados com aquela louca brinc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52
acabou? voce sumiu :(
-
pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35
Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34
tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk
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dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59
aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18
foi muito emocionante :)
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49
*-*
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edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29
Ate q fimmmmmmm ponchito feliz
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acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22
Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!
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micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43
chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo
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edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04
Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk