Fanfics Brasil - 18º Capítulo Confissões Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 18º Capítulo Confissões

26 visualizações Denunciar


De repente, Anahí reabriu os olhos
e se afastou um pouquinho. Certamente
havia percebido que seria loucura nos
beijarmos ali. Claro que ela tinha outros
motivos, pois duvidava de que soubesse
sobre a proibição dos beijos. Eu havia
demorado demais, esperado muito, perdido
a oportunidade.
– Eu sou uma infeliz – ela murmurou.
A certeza em suas palavras havia sido tão
evidente que me senti assustado.
– Por quê? – sussurrei.
Anahí se afastou ainda mais,
desvencilhando-se completamente de mim.
Refletiu um pouco, talvez pensando se era
correto ter aquele tipo de conversa comigo.
– Eu... Eu nunca tinha feito o que
fizemos hoje à tarde. – Sua face corou de
vergonha. – Nunca permiti.
Tenho certeza de que fiz uma
expressão de surpresa.
– Seu noivo... nunca... nunca te...
“Chupou?”
Impressionante. Como um cara podia
não ter vontade de chupar aquela mulher?
Aproveitei a primeira oportunidade que me
apareceu, e nem fazia vinte e quatro horas
que tínhamos nos conhecido.
– Não. – Anahí balançou a cabeça
muito confusa. Aquilo realmente a
perturbava. – Jamais. A culpa foi minha...
Nunca me senti à vontade o bastante,
entende? Mas hoje, eu... Quando você
estava lá... Não pensei que fosse assim.
“A culpa não é sua por não ter
permitido, é dele por não te fazer se sentir à
vontade”, pensei. Tive muita vontade de
dizer isso em voz alta, mas meu
profissionalismo não permitiu; eu não tinha
nada a ver com a vida dela. Quem era eu
para sair falando mal de seu noivo? Além do
mais, o que me fazia achar que era melhor
do que ele?
– Bom, foi uma experiência, Anahí.
– Sorri, mas não senti graça alguma.
Chamei-a só pelo nome pela segunda vez,
mas agora foi de propósito. Sabia que era
um erro, mas... – Agora você sabe que
gosta, e seu noivo poderá te agradar melhor.
Uma algema sua foi solta.
“Abri o caminho pra um otário.”
Ela suspirou.
– Sim... Talvez.
– Está triste por causa disso? –
perguntei. – Não deveria. É assim que
funciona, agora você é livre para deixar seu
noivo explorar melhor o seu corpo.
Tudo bem, aquilo não era mentira.
Perdi as contas de quantos “caminhos” tive
que abrir para outros caras. Muitas clientes
me procuravam apenas para ganhar
experiências e, consequentemente, fazer
coisas que não tinham coragem antes com
os namorados ou maridos. Basicamente eu
as fazia perder o medo.
– É mais complicado, Alfonso –
respondeu Anahí.
– Conte-me, o que é tão complicado?
Estou aqui para ajudá-la.
Não, não estava ali para ajudá-la.
Estava para fazer o meu trabalho: servir,
proporcionar prazer, divertimento... Estava
para fazer tudo, menos ajudá-la a resolver
seus problemas com o noivo. Nem devia
estar ouvindo Anahí falar sobre ele, muito
menos dando conselhos. Não sou de dar
conselhos, nunca fui. Mas o que podia fazer?
Sua aflição com relação àquele assunto me
preocupava.
– Eu... Eu... Nunca... – disse, mas
parou desconcertada. Seu rosto ficou
vermelho novamente. Desviou os olhos e
prosseguiu: – Jamais senti o que senti hoje,
Alfonso. A verdade é que... eu nunca tinha...
Nunca tinha experimentado um orgasmo na
frente de alguém.
– O quê?
Ok. O cara era mais do que um otário.
Além de nunca ter feito sexo oral naquela
mulher incrível, também não a tinha feito
gozar? Como podia ser possível?
– Nunca gostei de nada relacionado a
sexo – continuou, explicando-se. Claro, para
mim aquilo não tinha explicação. Era
injustificável. – Tenho algumas vontades,
mas quando chega na hora... Não consigo
me concentrar... Não relaxo, fico pensando
sem parar... Acho que não nasci para isso.
– Anahí, isso é mais comum do que
você imagina, mas... Seu... Seu noivo sabe
disso? – perguntei.
Ela balançou a cabeça, negando.
Era só o que me faltava. Idiota. Como
não percebia que ela não gozava? Só um
otário mesmo, um Zé Mané. Sei o exato
momento em que minhas clientes atingem o
clímax. Sei também quando fingem.
Algumas clientes com dificuldades para se
concentrar, como a Anahí, às vezes
tentam fingir orgasmo, mas comigo isso não
funciona, nem que eu invente trezentas
formas de estimulá-las. Só descanso quando
as vejo se contorcendo para mim,
oferecendo-me seu prazer até se saciarem.
– Finjo orgasmo todas as vezes que
transamos – completou Anahí. – Alfonso,
eu não tenho excitação com o Manuel.
Nunca o desejei como desejo vo... – Parou
de repente.
– Como o quê?
– Nada. É só isso o que tenho a dizer,
mas quero mudar de assunto. – Ela suspirou
profundamente e voltou a me encarar.
Prendi a respiração. – Vamos falar sobre
você.
– Sobre mim?
Eu ainda estava surpreso por causa de
sua confissão. O fato de tê-la feito gozar me
enchia de honra, mas ao mesmo tempo
havia me deixado bastante preocupado.
Anahí tentava melhorar suas expressões,
mas eu sentia que, no fundo, ela estava
completamente perdida. Agora entendia
melhor por que sua mania de pensar demais
lhe fazia mal. Imagina as coisas que já tinha
deixado de fazer por puro medo de parecer
ridícula, de não gostar, de não se permitir?
– Sim, por favor. Já me abri demais
para você, de todas as formas, literais ou
não – ela disse, corando. – Quero saber
alguma coisa sobre a sua vida.
Ô-hô. Área restrita prestes a ser
invadida. Aquela conversa não podia ser
prolongada de forma alguma. O fato de ela
ter me contado um segredo não significava
que eu tinha que contar os meus. Podia ser
perigoso, nossa relação era meramente
profissional. Sei bem que Anahí sabia
disso, mas estava ignorando.
– Meu nome é Alfonso, tenho trinta e
um anos. Pronto. – Ri, sentindo-me um
pouco desconfortável.
– Não é o bastante. Diga-me, trabalha
com isso desde quando?
– Não sei, faz muito tempo.
Ela se virou de frente para mim,
oferecendo-me seus lindos olhos azuis.
– Como começou? Quando? Estou
curiosa.
Não consegui manter meu olhar sobre
ela. Seus olhos me desconcertavam, era
como se estivessem me desvendando sem
a minha permissão. Sentia-me exposto,
vulnerável diante deles. Virei o rosto e pensei
inúmeras vezes se falaria alguma coisa sobre
mim.
– Sempre trabalhei como modelo,
desde os meus dezessete anos – soltei,
achando que estava ficando louco. Péssima
escolha aquela. – Trabalhava muito, o dia
todo, arduamente, e fazia dietas malucas.
Era uma vida difícil, e eu ganhava pouco.
Certo dia, descobri que podia ganhar muito
mais de um jeito mais fácil.
Anahí aquiesceu como se estivesse
me compreendendo.
– Como descobriu? Pode me dizer?
“Não, não posso”, pensei. Entretanto,
acabei fazendo o contrário.
– A dona da agência. Ela estava...
meio carente. Ofereceu muito dinheiro em
troca de favores sexuais. Eu aceitei.
Anahí, ela me pagou o valor que ganharia
em seis meses de trabalho.
– Não tente se justificar, Alfonso. Para
mim, nada te justifica. Só quero mesmo
saber. – Suas expressões mudaram para
uma que eu conhecia muito bem:
preconceito. Ela estava me julgando por eu
ser o que sou.
– Por que quer saber tanto? –
perguntei, contrariado. – Sou o que sou. Não
preciso de sermões; sou homem e faço a
minha vida do jeito que quero.
– Esse é o seu maior desejo? –
Anahí perguntou, devolvendo-me a
pergunta que eu já tinha feito para ela.
Encarei-a fixamente. O meu maior
desejo não lhe interessava. Ela mesma havia
me dito isso uma vez, mas não tive vontade
nem coragem de lhe devolver a resposta
malcriada. Muito pelo contrário, acabei
soltando mais uma informação sobre mim:
– Não.
– Eu sabia! – gritou, sorrindo
amplamente. – Sabia! SA-BI-A!
– Como você mesma disse, nem
sempre fazemos o que queremos. Eu não
desejo isso, mas foi a melhor saída –
expliquei e estava sendo muito sincero. –
Não faria de novo, mas não me arrependo.
É simples.
– Por que foi sua melhor saída? Podia
fazer uma faculdade e ir trabalhar como uma
pessoa normal. Desculpe-me, você é
normal, não quis dizer isso...
Ótimo. Anahí continuava me
julgando. Talvez ela não soubesse que era
difícil se manter sozinho em prol de um
sonho. Quando era mais novo, sonhava em
ser modelo. Queria as passarelas, as
revistas, as viagens... Queria todo aquele
glamour. Meu pai nunca aceitou isso,
sempre quis que eu cursasse uma faculdade
de Direito como ele e o meu avô. Recuseime
a viver do jeito que ele queria, por isso
saí de casa aos dezoito anos. Logo, fui
contratado em uma agência de pequeno
porte, mas nem tudo foram flores.
Mesmo diante das dificuldades, jurei a
mim mesmo que venceria na vida, que teria
dinheiro o suficiente para esfregar na cara do
meu pai, provando que podia ser alguém
bem sucedido sem precisar ser um
advogado. Provaria que ele estava errado,
que não devia ter me menosprezado por
querer ser diferente. Prometi a mim mesmo
que meus sonhos não seriam sonhados em
vão.
O problema era que as dificuldades
pareciam não ter fim, e as contas se
acumulavam muito depressa. Quanto mais
esforço fizesse, mais achava que estava
nadando contra a corrente. Minha vida era
vazia, e as pessoas que me cercavam
também. Sempre tive uma boa educação –
isso meus pais me deram –, portanto nunca
fui um cara fútil, que preza mais o corpo do
que o cérebro. Inteligência me atrai tanto
quanto um par de seios volumosos, talvez
até mais, de modo que simplesmente não
tinha amizade alguma no meio. Não quis me
envolver com gente mesquinha, só queria
ser modelo e viver em paz. Este foi o
começo da minha solidão. E, a partir dali,
dei-me conta de que estaria sozinho para
sempre. Por conta própria.
A proposta da dona da agência me
livrou de uma dívida fundamental; estava
devendo quase cinco meses de aluguel. Se
não pagasse a tempo, seria despejado e não
teria para onde ir. Meu pai simplesmente não
me aceitaria de volta, e meu orgulho
certamente não me levaria para casa.
Mas Anahí não sabia disso e nem
iria saber.
– Não disse que não tive escolhas,
disse que foi a melhor saída – respondi
simplesmente.
– Não acha que essa saída é feita
para pessoas que têm preguiça de correr
atrás do que querem? Uma vida fácil,
confortável e cheia de riquezas... Isso não é
nada se tiver que abdicar do caráter e do
valor moral. Nossos valores são as únicas
coisas que temos de verdade.
– Não abdiquei de valor moral algum,
além daquele que a sua sociedade tem a
hipocrisia de dizer que deve ser mantido.
Liberdade sexual não significa desvio de
caráter – falei, chateado de verdade. Além
de não saber das minhas dificuldades,
Anahí ainda queria dizer que não tenho
moral? Era só o que me faltava. – Só porque
transo por dinheiro não quer dizer que eu seja
uma pessoa ruim. Sou um cidadão, tenho os
mesmos direitos e deveres que você. Além
do mais, Anahí, você não faz ideia do
quanto é difícil fazer o que faço. Não chame
a minha vida de “fácil, confortável e cheia de
riquezas”, isso é ignorância de sua parte.
– Tudo bem, Alfonso, não quero discutir
contigo – ela falou. – Cada um faz o que
quer, eu te respeito muito. É sério.
Aquilo me desarmou totalmente. A
palavra respeito sempre foi muito importante
para mim, e saber que ela me respeitava,
apesar de tudo, era um alívio.
– Obrigado – murmurei, encarando-a.
Anahí permaneceu calada,
mantendo seu olhar sobre o meu como se
isso não a abalasse. Pelo menos não parecia
abalá-la tanto quanto a mim. Ela era tão
linda... Tão doce e inteligente. Possuía um
poder único de me tirar do sério.
Era difícil acreditar que estivesse
prestes a se casar com um cara que não a
merecia. Isso mesmo, não a merecia. Um
homem que não sabe agradar sua mulher
simplesmente não a merece.
– Anahí, fiquei preocupado com
você – confessei. Chamei-a pelo nome de
novo. Isso estava ficando esquisito, mas
depois da conversa mais íntima que
tivemos, soou natural. Parecíamos velhos
amigos. Pelo menos eu jamais havia falado
tantas coisas sobre mim para alguém,
exceto para a Júlia, claro. Tentei não me
sentir vulnerável demais com isso, afinal,
Anahí nunca tinha gozado durante a
relação. Estávamos quites.
– Comigo? – Ela franziu o cenho,
fazendo uma caretinha linda.
– Sim. Tudo isso que me falou... sobre
o seu noivo. Eu... Estou preocupado com o
seu casamento. – Estava mesmo. E se
Anahí casar e as coisas permanecerem
iguais? Se continuar sem sentir prazer
durante o sexo? Se jamais gozar
novamente?
Ela suspirou.
– Não quero falar nisso. Conte-me,
Alfonso, você disse que seu maior desejo não
é viver assim. Então qual é o seu maior
desejo?
Sorri torto. Anahí estava mesmo
disposta a me desvendar. O que eu podia
fazer? Ignorar? Com aqueles olhos me
encarando de um jeito tão perfeito, era
impossível lhe negar alguma coisa.
– Gosto muito de fotografia. Já fiz
vários cursos e estou montando um estúdio
– soltei.
– Pretende largar essa... vida? –
perguntou. Parecia incrédula.
– Pretendo, Anahí. Beleza não dura
para sempre. Os anos vão passando e não
tenho mais a mesma paciência que tinha.
– Não parece. Foi tão paciente
comigo.
“Como não ser? Você é perfeita.”
– Não falei de você, prometo. Você
não me irritou em momento algum, exceto,
talvez, quando disse que sou um mau
caráter. Mas não te julgo, é sério.
– Me desculpa – ela falou, fazendo
uma expressão diferente.
Para minha total surpresa, Anahí
ergueu os braços e os entrelaçou no meu
pescoço, dando-me um forte abraço. Inspirei
o seu cheiro de imediato, sentindo-me tonto
com sua aproximação repentina. Segurei-lhe
a cintura, retribuindo o gesto com igual
intensidade. O conforto que sua pele
causava na minha era notável. Desejei que o
momento jamais tivesse fim.
Inexplicavelmente, senti-me em casa.
– Me conta mais... Você tem
namorada ou já teve? – ela perguntou,
desvencilhando-se devagar.
Fiz uma careta. Foi automático. Não
esperava por uma pergunta daquele tipo
depois de um abraço tão aconchegante.
– Não tenho namorada desde os vinte
e dois anos. Não daria certo. A escolha que
fiz para mim exige muita solidão. Não acho
ruim, gosto de ficar sozinho. Uma vez tentei
ter uma namorada, mas ela... – Eu não ia
contar aquilo, ia? – Ah, esquece.
– Não, vai... Conta! – Anahí riu de
um jeito infantil.
Como negar? Diga-me, como negar?
– Ela descobriu sobre o meu
verdadeiro “emprego” e colocou fogo no
estúdio que eu estava montando antes.
Ainda bem que eu não estava lá. Isso foi pior
para ela, pois pretendia parar assim que ele
estivesse pronto. – Sorri. Não queria assustála
com aquela história, afinal, já tinha
superado tudo. Perlla fazia parte de um
passado que eu fiz questão de esquecer.
Entretanto, as expressões da Anahí
foram de puro horror.
– Faz quanto tempo isso? –
questionou, contracenando uma carranca
que, nela, ficava a coisa mais linda.
– Uns quatro anos. Fiquei desanimado
demais para construir outro estúdio e acabei
torrando todo o dinheiro que tinha guardado.
Passei algum tempo sem economizar, mas
voltei neste ano. Está na hora de recomeçar.
Meu Deus, estava passando dos
limites. Não devia ter falado sobre a minha
vida, ainda mais algo tão pessoal. Contudo,
sentia-me confortável demais. Era como se
soubesse que podia confiar na Anahí,
como se ela fosse a pessoa pela qual eu
procurava; alguém que, enfim, me
compreendesse.
– Ela foi presa por causa disso?
– Não. Não abri processo algum
contra ela. Fingi que havia sido um incêndio
natural.
– Por que fez isso? – Anahí franziu
o cenho. Parecia estupefata com aquilo.
– Não sei. Acho que me senti
merecedor. – Soltei um longo suspiro. De
fato, coloquei-me no lugar da Perlla. Se eu
descobrisse que minha namorada era uma
prostituta, ficaria extremamente irritado.
Claro que não colocaria fogo em nada, mas
vai saber, né? Cabeça quente, atitudes
impensadas.
– E falta muito? Digo, para concluir
seu novo estúdio? – Anahí levou uma
mão à boca, perturbada.
– Nem tanto. Ando trabalhando
demais nos últimos meses. – “Ou seja, ando
transando demais”, pensei. – Basicamente,
só falta o espaço para colocar minhas coisas.
É difícil arranjar um lugar bacana no Centro,
e não queria alugar.
– Tem razão, eu me virei em duas
para conseguir um lugar bom. Tenho uma
loja de cosméticos no Centro – comentou,
fazendo-me conhecer mais um detalhe sobre
a sua vida. – Ei! Uma loja de calçados vai
ser desocupada ao lado da minha! Eles vão
vender, tenho quase certeza! Posso pegar o
contato para você!
– Sério? Eu adoraria, seria... ótimo! –
respondi no impulso. Foi totalmente
espontâneo, eu juro. Queria muito um lugar
bom no Centro, mas era óbvio que não
podia me estabelecer ao lado de uma excliente.
Principalmente sendo a Anahí.
Jamais daria certo.
– O que foi? – ela perguntou, notando
minha confusão.
– Nada. Relaxa.
Sorriu.
– Seu portfólio é bom? Queria vê-lo
depois. Ah! Tive uma ideia! Por que não
aparece lá no meu casamento e faz umas
fotos? Eu já contratei um fotógrafo, mas
queria ter umas fotos suas. Que tal? –
Anahí estava realmente animada com a
possibilidade.
– Não sei... A gente vê – respondi. Ela
tinha enlouquecido? Por que estava me
convidando para o seu casamento? Estranho
demais!
– Você tem um cartão de visitas?
Balancei a cabeça, aquiescendo.
– Eu quero, faço questão!
– Está... Não tenho um aqui comigo.
– Mas você trouxe?
– Acho que sim, devo ter alguns na
minha carteira.
– Pode pegar?
– Cla... Claro – respondi, ainda muito
surpreso. Anahí sempre me surpreendia,
era impressionante. Suas atitudes são
verdadeiras caixinhas de surpresas. Não faço
ideia do que vai acontecer quando estou com
ela. Isso é constrangedor, mas ao mesmo
tempo excitante.
Levantei-me do sofá e caminhei
vagarosamente na direção do casebre. A
sensação de torpor que a presença da
Anahí me causava ainda circulava junto
com o meu sangue. Tentei não pensar em
nada, mas foi impossível. Não conseguia
parar de refletir sobre a vontade absurda que
ainda me sufocava, vontade de tê-la para
mim.
Será que aquilo teria fim em algum
momento? Estava cansado de desejá-la,
mas a exaustão só podia ser curada com a
mesma dose de desejo. Anahí era, ao
mesmo tempo, o meu veneno e o meu
remédio. Não havia saídas ou meios-termos;
precisava dela e ponto final.


Bem agora as historias vão se sincronizar meninas e responderei as perguntas bjuuus



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Nana

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Peguei o cartão de visitas bemdepressa. Não sabia direito o que estavafazendo; podia ter dito à Anahí que nãotinha trazido ou até mesmo ter sido sincero,dizendo que não desejaria manter contatocom ela após aquele trabalho. Mas oproblema era justamente esse: uma parte demim queria que ela me ligasse. Não paraconve ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais