Fanfics Brasil - 25º Capítulo Dorme comigo? Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 25º Capítulo Dorme comigo?

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Anahí deixou seu corpo cair sobre o
meu, exausto. Estava muito ofegante, mas
eu também estava. Ainda podia senti-la
profundamente, não havíamos nos
desencaixado. Seu coração estava se
acalmando aos poucos, podia até contar as
batidas dele, visto que estávamos grudados.
No impulso, ergui minhas duas mãos e lhe
alisei os cabelos, iniciando uma pequena
massagem no seu couro cabeludo.
– Estou morta. Não aguento mais –
falou. Não conseguia vê-la, pois seu rosto
estava enterrado no meu ombro. Sua
respiração fazia cócegas no meu pescoço,
mas não liguei. A sensação era boa.
– Não se preocupe, vou deixá-la
dormir agora – avisei, mas as palavras quase
não saíram da minha boca. Ainda estava
sem fôlego por causa do clímax incrível que
havia atingido e por causa da conclusão
assustadora que martelava meu cérebro. –
Quer que lhe faça uma massagem nos pés?
– Massagem? Alfonso, você não cansa
nunca? Deve estar exausto também, não
vou te aborrecer mais.
Ri um pouco. Como Anahí podia
dizer coisas daquele tipo? Será que não tinha
percebido que eu havia contracenado cada
gesto com uma vontade quase
esmagadora? A vontade era tanta que agora
precisava entender melhor os meus próprios
sentimentos. Tudo estava confuso demais. A
palavra paixão me perturbava, e eu
simplesmente não conseguia aceitar.
– Anahí, deixe de ser boba. Você
não está me aborrecendo. Além do mais,
meu dever é fazer tudo o que quiser, em
tempo integral. – Aquilo era verdade. Por
mais que não quisesse admitir, eu ainda
estava trabalhando. Ou pelo menos devia
estar.
– Quero que descanse – ela insistiu,
saindo de mim. Um frio aterrador se apossou
do meu corpo; sua ausência doeu como uma
ferida aberta.
– Tudo bem – respondi, mas tendo
plena consciência de que nada estava bem.
Precisava ir embora dali urgente. Por
mais que isso doesse, tinha que me afastar
daquela mulher. Admitia a minha derrota; a
guerra havia sido perdida, e da pior forma
possível. Anahí era mais forte do que eu.
Perto dela, estava reduzido a um menininho
medíocre e inexperiente.
Apesar de satisfeito sexualmente, um
sabor inusitado de arrependimento me
completava. Não devia ter brincado com
fogo. Acabei me queimando muito feio.
Transar com a Anahí foi mais perigoso do
que a pirofagia.
Levantei-me da cama e retirei o último
preservativo. Fiz um nó na borracha,
sentindo que minha expressão estava rígida.
Meus dentes estavam trincados. Peguei os
outros dois preservativos que estavam
espalhados no chão e encontrei a minha
calça. Procurei pela cueca, sabia que ela
tinha se agarrado à calça quando Anahí a
tirou.
– Para onde vai? – perguntou. Ela
continuou deitada na cama, exibindo seu
corpo dourado delicioso. Tentei desviar a
minha atenção. Não queria tomar outra dose
dela. Já estava suficientemente embriagado.
– Vestir minhas roupas, fechar as
cortinas e te dar um beijo de boa noite.
– Vai me deixar sozinha? – murmurou,
com uma voz chorosa. Meu estômago se
contorceu, reagindo imediatamente ao seu
timbre carregado de tristeza. Ou talvez eu
estivesse exagerando. Mulheres são
manhosas, no geral. Talvez Anahí só
estivesse fazendo manha pro meu lado. E
eu, de besta, me preocupando.
– Pensei que não dormisse com
ninguém – comentei, vestindo a cueca
boxer.
– Como sabe disso?
– Desculpa... – falei, ainda sem olhála.
– Você comentou com suas amigas na
noite em que chegou aqui. Não pude evitar
ouvir, estava servindo o jantar a vocês.
– Bom, é verdade. Mas depois de ter
feito tantas coisas que nunca haviam me
passado pela cabeça... Isso é insignificante.
“Não, não é insignificante. Não posso
dormir contigo, Anahí. Nem devia ter
transado com você”, pensei, odiando-me por
dentro. Odiando seu maldito noivo por nunca
tê-la obrigado a dormir com ele. Por que eu
tinha que fazer isso? Anahí não era
minha, não me pertencia... Não tinha nada a
ver comigo. Logo, seus problemas não eram
meus.
Encarei-a fixamente. Apesar de uma
parte de mim estar implorando para ir
embora e não me envolver, a outra gritava e
me mandava deixar de ser burro. Esta parte
deu razão à Anahí, concordou com ela em
todos os sentidos.
– Quer mesmo que eu durma contigo?
– perguntei.
– Não vou te obrigar a nada. Deve
estar meio cansado de mim. A escolha é
sua. Prometo que não ficarei chateada...
Enfim. Faça o que sentir.
Aquiesci, balançando a cabeça. Certo.
Ela tinha me dado o poder de escolha.
Aquela era a minha chance de ir embora
sem olhar para trás. Era só terminar de me
vestir e pronto. Simples e tão certo quanto
dois mais dois são quatro.
Eu teria feito aquilo. Teria sim, se um
enorme nó não estivesse preso na minha
garganta. Este nó havia surgido no exato
momento em que me vi indo embora e
nunca mais tendo a oportunidade de sentir o
cheiro dela de novo.
Que droga!
– Preciso ir ao banheiro – murmurei,
sem saber o que fazer ou falar.
– Fique à vontade. – Anahí apontou
para a porta do sanitário. Ainda estava
deliciosamente despida em cima da cama,
olhando-me daquele jeito que não devia.
Fechei a porta do banheiro atrás de
mim. Soltei um enorme suspiro logo em
seguida. Atirei os preservativos no lixo e
forcei o meu corpo a ir até o lavabo; abri a
torneira, jogando uma grande quantidade de
água no rosto. Precisava acordar daqueles
devaneios, usar o meu raciocínio.
Aquela mulher estava me deixando
louco. Louco mesmo, de verdade, tipo
aqueles que usam camisa de força. Minha
vontade real foi de gritar alto e quebrar tudo
o que tinha naquele banheiro. Tive que me
controlar para não fazê-lo. Nunca fui de
perder a cabeça, controle sempre foi o meu
segundo nome. Agressividade jamais
combinou comigo, não consigo fazer mal a
uma mosca. Não obstante, a situação era
drástica demais para que me mantivesse
calmo.
Eu, Alfonso Herrera, trinta e um anos,
quase dez de trabalho como garoto de
programa. Já transei com muitas mulheres.
Incontáveis. Somava algum número com
três dígitos, com certeza. Talvez quinhentas
e trinta e sete. Ou quatrocentas e nove.
Pode ser setecentas e vinte e dois. Não
importa, foram muitas. Mesmo. Loiras,
morenas, ruivas, negras, altas, baixinhas,
magras, gordas, com seios grandes,
pequenos, siliconadas, quase sem seios, de
variados cheiros e sabores, cabelos
compridos, curtos, trançados, repicados,
crespos, lisos, ondulados, adultas,
adolescentes que acabaram de completar a
maioridade, velhas, idosas até, coroas,
maduras, com olhos verdes, azuis, cinza,
castanhos, mel, da bunda grande, pequena,
quase sem bunda, sarada, cheia de
cicatrizes, depilada, cabeluda, tímidas,
extrovertidas, falantes, silenciosas, podres de
rica, pobrezinhas que economizavam só para
poderem pagar uma hora comigo, mulheres
envolvidas com política, celebridades,
gerentes, advogadas, médicas, dentistas,
cabeleireiras, professoras, casadas, solteiras,
enroladas.... Blá. Muitas. MUITAS!
Só queria entender. Precisava
compreender por que estava me sentindo a
própria Madonna em “Like a virgin”(Como
uma virgem). Exatamente. Assim mesmo
que me sentia: como se tivesse acabado de
perder a minha virgindade.
– Touched for the very first time ... –
murmurei, olhando-me no espelho. O trecho
daquela música me resumia super bem.
“Tocado pela primeira vez”.
Patético. Muito patético. Ri de mim
mesmo enquanto aquele sentimento
permanecia intacto. Mesmo diante de minha
autocrítica, aquela coisa ainda existia,
pulsava dentro de mim. Só podia ser um
sentimento, e certamente um que eu não
queria sentir. Meu corpo tentava expulsá-lo,
ofendê-lo, reprimi-lo. Defendia-me com
unhas e dentes, mas o maldito era tão forte
quanto a Anahí. Quanto mais eu o
atacava, mas ele me mandava ficar
quietinho e me reduzir à minha própria
insignificância.
Balancei a cabeça.
– Alfonso... Você está perdido –
sussurrei, sentindo pena de mim mesmo.



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Autor(a): Nana

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Sempre há escolhas a serem feitas.Embora a balança nunca esteja em equilíbrio– algum lado sempre leva a vantagem, eeste lado pode não ser o certo –, gosto decalcular todas as medidas. Faria isso comcerteza, mas não ali no banheiro do quartoda Anahí. Ela esperava uma resposta, e aúnica que eu podia dar naquele momen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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