Fanfics Brasil - 38º Capítulo Rendição Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 38º Capítulo Rendição

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Antes de mostrar o meu portfólio à Anahí, decidi levá-la ao quarto onde guardo todas as coisas do estúdio.
O espaço era bem amplo e estava cheio de móveis


empacotados – alguns eu tentei montar, mas não tive saco de concluir –, além de caixas e mais caixas com equipamentos de


primeira geração. Tudo estava novinho em folha, pronto para ser utilizado.


Passamos por entre vários tripés que estavam armados e posicionados. Anahí analisava tudo com muita curiosidade. Não falou e nem tocou em nada. Acho que não conhecia metade das coisas que tinham ali, o que me fez pensar que eu precisava de mais tempo do que apenas três dias para lhe mostrar tudo. Talvez nunca chegasse a lhe explicar a função de cada coisa. Mas bem, pelo menos também não me esqueceria de sua visita. Foi por isto que peguei uma


câmera fotográfica dentro de uma das caixas.


– Sorria! – chamei, e Anahí se virou na minha direção. A máquina fez um zumbido e disparou algumas vezes antes de


parar. – Acabei de tirar um monte de fotos suas apenas com um clique. Guardei a máquina logo em seguida.


Depois revelaria as fotografias e as guardaria no meu álbum “pessoas especiais”. Anahí merecia. Mesmo que se casasse no sábado, sabia que ela já tinha feito diferença na


minha vida. Havia me marcado, e esta


marca não podia ser tratada como algo negativo.


– Duvido de que alguma tenha prestado! – comentou, sorrindo.


– Oh, sim, todas prestaram – respondi. Vi quando ela corou um pouco. Eu só fui sincero. Não duvidava de que passaria


horas olhando para aquelas fotos, pois já era uma certeza dentro de mim.


– Vem, vou te mostrar meu portfólio. Segurei-lhe a mão e a guiei de volta pelo corredor até a sala de estar. Sentamos


no sofá branco, e eu logo abri uma gaveta embutida na mesinha de centro. Guardava meu portfólio ali.


– Este aqui é de paisagens – avisei, entregando-lhe um álbum com a capa preta.


– Este é de pessoas. – Entreguei também o da capa vermelha.


Anahí preferiu ver o de pessoas primeiro. Sua excitação enquanto virava cada página era visível. Fiquei observando o


perfil do seu rosto enquanto analisava cada foto. Em algumas, chegava a sorrir. Estava tão concentrada no que fazia que chegou a passar longos minutos reparando em uma só fotografia. Admito: isso me atraiu muito. Saber que Anahí era observadora me fez pensar em quantos mais adjetivos ela tinha e quantas vezes mais descobriria o quanto era


perfeita para mim. Depois de um tempo considerável apenas a observando, percebi que seu


semblante se modificou. Ela pareceu muito nervosa de repente, o que me fez desviar os olhos e observar o portfólio. Anahí estava perto do fim, encarando nervosamente algumas fotos da minha irmã, que eu havia feito em uma tomada sensual no dia de seu casamento. Júlia trajava apenas uma lingerie branca muito sexy e um véu de noiva curto. Estava linda, mas isso não era novidade.


– Esta é a Júlia. – Apontei para o álbum.


– Su... Sua irmã? – Anahí murmurou com a voz vacilante, mas soltou todo o ar dos pulmões. Ficou muito claro para mim: ela tinha ficado com ciúmes, pensando que aquela mulher era alguma cliente. Confesso que me animei bastante, afinal, se tinha ciúmes de mim, significava que se importava comigo.
E se ela se importava comigo, gostava de mim . Se gostava de mim, não gostava do noivo. Se não gostava do noivo, não iria


casar com ele. A lógica era simples e muito,


muito esperançosa.


– Sim, essas fotos foram tiradas antes do casamento dela, no quarto de hotel que alugou para fazer a maquiagem, o


penteado... Enfim.


– Sei, também aluguei um quarto com essa finalidade... Sua irmã é linda, Alfonso.


Maravilhosa. Eu devia ter notado, ela tem os seus olhos.


De fato, Júlia se parecia muito comigo.


Tinha os mesmos cabelos pretos e


escorridos, o tom de pele branco como papel


e olhos esverdeados meio arredondados.


– Ela é linda mesmo – sussurrei perto do seu ouvido, referindo-me mais a ela do que à Ju, embora ambas fossem belas.


Anahí se afastou um pouco de mim no sofá, incomodada com a minha aproximação.
Pegou o álbum de paisagens e começou a folheá-lo, fingindo estar despreocupada. Aquilo não me abalou, estava cada vez mais convencido do meu sucesso. Só precisava ter paciência e


cautela.


Mais uma vez seu senso de observação e curiosidade marcou presença.


Analisou cada fotografia com afinco. Fazia algumas caretas às vezes, e eu ria internamente. Não me sentia capaz de parar


de olhá-la.


– São lindas – murmurou, fechando o último álbum. – Você tem talento. Muito, muito talento.


Ela finalmente olhou para mim. Seus olhos, não suas palavras, me fizeram sorrir de imediato.


– Obrigado. Vindo de você, o elogio é mil vezes melhor. Anahí ficou meio envergonhada.


– Na verdade você tem muitos talentos, Alfonso. Onde aprendeu a fazer tantas coisas? Digo, a pirofagia, a


massagem corporal...


Hum. Massagem corporal. Aquilo era um convite? Faria outra igual à do fim de semana sem nem pensar duas vezes.
Ela sabia disso. O desejo que eu sentia só não estava mais evidente porque não podia ser tocado.


– Na área em que atuo muitas portas são abertas com a inclusão de certas habilidades – expliquei. – Fiz um curso de


massoterapia completo. Também fiz um de garçom, mas não cheguei a concluir. Já a pirofagia, peguei algumas aulas com o Edu. Ele é bem mais fera do que eu.


– O loirinho da Fabiana?


– Sim, ele mesmo. É meu colega, trabalhamos juntos em alguns eventos.


– Sei... Você é colega da minha amiga Jéssica também, não é? – perguntou. Fiz uma careta, refletindo um pouco.


Não ia dizer que conheci uma de suas amigas em um swing. Precisava ser sincero


com a Anahí, mas aquilo já era demais. Uma pequena mentira não faria mal.


– Já fizemos uma tomada de fotografia juntos uma vez, faz muitos anos.


Não mantenho muito contato com ela.


– Soube no domingo que ela é uma... Que trabalha como você. Jéssica me confessou tudo, mas as meninas nem


desconfiam. Foi um choque, sabe? Ainda me sinto esquisita quando penso em tudo. Fui meio rígida com ela.


– Desculpa dizer isso, mas é meio óbvio. O jeito como se comporta é similar a muitas... Bem, conheço várias garotas... –


tentei explicar, mas acabei me enrolando. Não queria falar da Jéssica. Também nem acreditava que suas próprias amigas não sabiam. Estava escrito na cara dela... Ou no decote avantajado.


– Acho que fomos todas umas cegas. Não percebemos os problemas que enfrentava... Sabe, ela era abusada pelo padrasto desde os quinze anos! Um absurdo! Podíamos ter ajudado, e tudo seria diferente.


– Histórias assim são mais comuns do que imagina. Já vi casos piores, mas sim, é muito triste. Uma grande covardia. – Talvez


um dia contasse a história da Kátia para a Anahí. Kátia era uma linda prostituta quecomeçou sua carreira com, pasme, treze anos de idade. Conheci-a em um desses eventos da vida. Era viciada em crack e agredida constantemente pelos clientes que arranjava. Tentei ajudar a criatura de todas


as formas que me foi possível, mas ela se recusava. Acabou morrendo no ano passado, com apenas vinte anos, vítima de homicídio. Uma triste realidade. Uma realidade que tento esquecer.


– Sim... Enfim. – Anahí soltou um longo suspiro. – E a massoterapia? Você faz perfeitamente! Podia trabalhar com isso também, teria muitas clientes. Fiquei feliz por ter mudado de assunto.


– Não me vejo trabalhando com isso – admiti.


– Por que não?


– Porque não consigo não me envolver quando estou fazendo uma massagem. Tem que ser um momento íntimo, entende? Um momento de entrega de ambas as partes. Eu relaxo tanto quanto a pessoa. Encarei-a fixamente.


– Sei... – Anahí ficou bem assustada. Sua respiração se tornou


ofegante, como se tivesse acabado de se exercitar. Olhou para o relógio, disfarçando. – Olha só, você disse que eu ia sair antes das sete. Já são sete e meia!


Aproximei-me dela, ficandoperigosamente perto. Estava pronto para


pular aquela etapa. Anahí já havia conhecido boa parte da minha vida, e só restava um lugar daquela casa que eu queria


lhe apresentar: o meu quarto. Mais designadamente, a minha cama.


– Não especifiquei se seriam sete da noite – murmurei, olhando em seus olhos.
Anahí os abriu ao máximo, mas nãorecuou. Seus lábios se entreabriram,convidando-me. Amei reparar cada uma das


suas reações. Quem era eu para negar o convite?


Deixei nossos rostos mais próximos ainda. Queria pegá-la de jeito, mas um raio de lucidez me impediu de prosseguir. Precisava ter cautela, meu objetivo não era espantá-la.


– Preciso fazer uma pergunta – sussurrei, mirando o sinalzinho lindo em seus lábios. Nossos rostos estavam separados por


apenas um centímetro. Podia sentir sua respiração se misturando com a minha.


– Faça logo – Anahí murmurou, e sua voz foi capaz de me provocar de um jeito absurdo. A promessa daquele diálogo


me deixou instantaneamente excitado.


– O que você quer? – perguntei, aproximando nossos lábios até eles se encostarem de leve.


Eu sabia o que ela ia dizer, por isso nem esperei que concluísse. Anahí já


estava rendida.


– Me sur...


Invadi a sua boca com muita vontade.



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Autor(a): Nana

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Sequer acreditei que estava provando aquele beijo poderoso novamente, por isso aproveitei ao máximo. Contracenei investidas bastante intensas com a minha língua, sendo completamente correspondido. Anahí perdeu todo o resquício de juízo bem depressa; quando menos esperei, já estava sentada em mim, com suas pernas grossas em cada la ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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