Fanfics Brasil - 3º Capítulo - Reconhecendo as clientes Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 3º Capítulo - Reconhecendo as clientes

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– E aí, Alfonso! – cumprimentou Edu,
dando-me um abraço com batidinhas nas
costas. – Beleza?
– Beleza.
Havia chegado à casa do Marcelo um
pouco depois do previsto. Os outros rapazes
já estavam entrando na van. Ainda bem que
não os deixei esperando, cheguei na hora
exata da partida. Cumprimentei todos eles
com um aperto de mão. Pareciam tão
animados quanto eu, mas nunca fui de
demonstrar empolgação.
Marlos, nosso coordenador naquele
fim de semana, entregou-me uma pasta
com algumas informações necessárias. Já
tínhamos realizado alguns treinamentos
antes, mas nada se comparava ao que vinha
a seguir; iríamos finalmente colocar tudo em
prática. Fui informado de que aquela
despedida serviria como um teste, as
meninas nada estavam pagando pelo
serviço, embora o dinheiro que nos pagaria
estivesse vindo de algum lugar – sabe-se lá
de onde. Não tive interesse em perguntar.
Não faço perguntas, apenas cumpro meu
dever e recebo a minha remuneração.
Sempre fui um cara muito quieto, na
minha. Nunca fui de conversar muito, gosto
mais de escutar e me manter atento. Os
meus colegas iniciaram conversas aleatórias
sobre esportes de um modo geral e, claro,
mulheres. Mais propriamente as que iríamos
conhecer em breve.
– Elas são muito bonitas – comentou
Marcelo, animado. Ele estava sentado na
minha frente, portanto eu tinha uma visão
completa do seu cabelo preto, longo e
escorrido. Marcelo era legal, tinha traços
orientais e uma habilidade magnífica com
copos e garrafas. Já o conhecia de alguns
trabalhos anteriores e, sinceramente, nunca
vi alguém que fizesse malabarismos tão
perfeitos. – Todas elas. Estamos com sorte,
sem barangas.
Não evitei acompanhar os risos. Fiquei
animado, pois estava farto de mulheres
feias, embora considerasse a beleza algo
muito relativo. Já passei noites maravilhosas
ao lado de mulheres longe dos padrões,
momentos mais prazerosos do que com as
lindas, consideradas gostosas. Só esperava
não dar de cara com uma louca
sadomasoquista. O resto dava para aguentar
numa boa.
– Amém! – gritou Manuel, outro colega.
O cara era negro, enorme e musculoso.
Parecia um guarda-roupa ambulante, mas as
mulheres gostavam de tipos como ele.
Nunca entendi por que, mas vai saber, né? –
Essa semana foi complicada pro negão aqui.
Nunca vi tanta baranga na minha vida.
Contrataram meu mano Henrique aqui e eu
para uma festa entre mulheres... – Manuel deu
uns tapinhas no ombro do Henrique, um
homem loiro de cabelos bem cacheados.
Não o conhecia. – Pra quê? Nenhuma se
salvava!
– Verdade. Parecia um circo dos
horrores – concordou Henrique, gargalhando.
Os rapazes o acompanharam. – Mas a
grana era preta, muito boa.
Soltei um suspiro. Pelo menos eu não
era o único a suportar certas coisas. Mas
bem, não vou reclamar. Como já disse
antes, tem pessoas que trabalham a vida
toda sem gostar do que fazem e ainda
ganham bem menos.
O que acho mais legal quando
converso com outros garotos de programas
é o fato de eles não ficarem reclamando da
vida que levam. No fim, o dinheiro sempre
vence a questão, e o assunto é dado por
encerrado. Pode parecer estranho, mas isso
me deixa confortável. Odiaria ter que ouvir
lamentações, afinal, fazemos aquilo porque
queremos. Ninguém ali era obrigado a
continuar.
Toda a conversa sobre possíveis
lamentações foi trocada por um conteúdo
que detesto: ficar exaltando a própria
capacidade de manter a ereção por três,
quatro vezes seguidas, bem como o modo
como consegue dar conta de três, quatro,
cinco mulheres de uma só vez. Sou muito
discreto e odeio contar vantagem. Não
interessa a ninguém o que consigo fazer; só
devo satisfações às minhas clientes e tenho
certeza de que elas estão bem satisfeitas
com o meu trabalho.
Por isso comecei a ignorar a conversa
entre os rapazes. Abri a pasta que Marlos
me entregou, estava curioso com relação ao
conteúdo. Havia algumas cópias de
contratos, já devidamente assinados. Tinha
feito aquilo assim que aceitei o serviço, na
semana retrasada. O documento falava
sobre tudo o que era permitido e proibido –
por exemplo, não podíamos levar celulares e
nenhum outro aparelho eletrônico –,
apresentava uma descrição minuciosa do
trabalho que realizaríamos e um acordo de
silêncio para proteger a reputação das
clientes. Havia também alguns contratos de
segurança física, bem como cópias dos
exames que tive que fazer para garantir que
sou uma pessoa saudável.
Nunca gostei de fazer aqueles
exames, mas os faço periodicamente. Sou
um cara muito prevenido, jamais realizei um
programa de forma insegura. Algumas
clientes não gostam do uso de preservativos,
por isso exijo sempre que façam exames em
um laboratório em que confio. Cada
programa só é realizado sem proteção
mediante a entrega de exames novos,
atualizados. Até porque não faço ideia se a
cliente está dormindo com outro cara que,
por sua vez, pode ter alguma doença. Odeio
correr riscos, não sou considerado um cara
imprudente. Minhas coisas são certas,
organizadas, planejadas e meticulosamente
calculadas.
Juntei todos os contratos na pasta.
Havia um envelope grande no fim; não sabia
do que se tratava, pensei até que já fosse o
pagamento. Para minha surpresa, dei de
cara com seis fotos grandes; eram a
identificação das garotas a quem serviríamos
na despedida.
Lembrei-me de imediato que o
combinado era tratá-las pelo primeiro nome –
o único que saberíamos –, e também nos
referir a elas sempre como “senhoritas”, até
mesmo a única mulher entre elas que era
casada. Isso era uma regra geral que não
podia ser corrompida, visto que manter o
profissionalismo constante podia significar
diretamente o sucesso do empreendimento.
Como passaríamos o fim de semana inteiro
com as garotas, e não somente algumas
horas, manter o relacionamento em um nível
profissional era uma necessidade
inquestionável. Tanto que beijo na boca foi
considerado íntimo, sendo incluso na lista
das coisas proibidas.
A primeira foto me chamou atenção
logo de cara. Estava escrito “Anahí”, e ao
lado “noiva”. Interessante. Era uma mulher
muito bonita, embora estivesse séria demais
na foto. Sou um adorador de sorrisos. Ela
tinha cabelos escuros, ondulados e longos.
Os olhos eram 
azuis,  algo
neles me fez parar um pouco. Havia
intensidade no olhar daquela mulher. Não
consegui identificar o que era, por isso tratei
de ignorá-lo. Sua pele era branca mas continha um bronzeado, meio
dourada eu diria, mas fiquei na dúvida se
aquela coloração era original. Podia ser
resultado de algumas sessões de
bronzeamento. Anahí tinha também uma
boca pequena e avermelhada, mas ao
mesmo tempo carnuda. Formava um
desenho perfeito.
– Esta é a noiva – apontou Fernando,
o cara que estava ao meu lado. Conhecia-o
vagamente. Ele tinha os cabelos compridos
e meio ondulados, chegando até sua cintura.
Não sei como conseguia mantê-lo, o meu já
dava muito trabalho daquele modo. Era difícil
deixá-lo comportado sem usar gel. – Bonita,
não?
– Sim... Pena que é a noiva – soltei.
Nem sei dizer por que disse aquilo.
– Não faz tanta diferença assim, você
sabe. Essas noivas acabam se revelando
em festas deste tipo. Já me diverti com
tantas noivas que nem conto mais nos
dedos – ele disse, vangloriando-se.
– Tem razão – respondi, sabendo que
Fernando estava certo. Eu mesmo já havia
transado com muitas noivas em despedidas
de solteira. Sinceramente, elas nem me
pareceram arrependidas.
Tudo isso me faz chegar a uma única
conclusão: mulheres são todas iguais. O que
é uma pena, pois bem no fundo eu gostaria
de ser surpreendido.
Achei melhor verificar as outras fotos.
Fernando já estava me encarando de modo
esquisito enquanto eu observava cada
contorno dos olhos da tal Anahí. Mal sabe
ele que sou apenas um curioso. Gosto de
observar os detalhes de tudo o que me
rodeia e é por isso que amo fotografias.
Posso exprimir meu ponto de vista e admirálo
quando estiver de mau humor. Retratos
me confortam de um jeito que nem sei
explicar.
A outra garota se chamava Jéssica.
Eu a conhecia de alguns serviços realizados
no passado, sabia que trabalhava no ramo.
Participamos de um swing bem louco há
muitos anos, porém não cheguei a transar
com ela. Foi Jéssica quem entrou em
contato com o nosso grupo. Não me
demorei admirando sua foto, apesar de
achá-la gostosa. Tinha a beleza padronizada:
loira, olhos verdes, decote sempre à mostra.
O tipo de mulher com quem eu transaria
sem pensar duas vezes, desde que não
abrisse a boca para falar. Psicologicamente
ela não fazia o meu estilo.
O próximo retrato era de uma mulher
que parecia mais madura. Seu nome era
Cláudia, e havia um alerta de “casada” ao
lado. Cláudia tinha cabelos curtos e muito
cacheados, bem armados, como se fosse
uma modelo afro, apesar de sua pele não
ser tão escura. Ela também não parecia tão
magra ou alta. Tinha os olhos clarinhos, meio
esverdeados. A boca era grande e carnuda.
– Linda, não é? – Fernando se
intrometeu de novo. – Quando vi esses
lábios, confesso que saí do foco.
– Ela é casada – respondi.
– E daí? – Edu, que prestava atenção
na conversa, comentou.
– Noventa por cento das minhas
clientes são casadas – completou Marcelo, já
se envolvendo no papo.
Aquilo chamou a atenção dos outros
rapazes, fazendo-os parar de conversar
sobre energéticos e o uso de Viagra. Claro
que ninguém ali confessava que já tinha
tomado, mas até eu já havia ingerido uma
vez, antes de encarar cinco clientes
marcadas em um dia só – logo quando eu
estava indisposto, duvidando de que alguma
coisa tivesse a capacidade de ficar ereta.
Aquilo acabou me rendendo uma bela dor no
meio das pernas, passei quase uma semana
sem trabalhar. Pelo menos as meninas
ficaram satisfeitas, as cinco.
– As minhas também – disse Manuel. –
Todas casadas e mal amadas. Os maridos
não sabem agradá-las. Uma de minhas
clientes nunca havia atingido um orgasmo
com o marido. Tenho raiva quando fico
sabendo de algo assim. Como um cara tem
a capacidade de gozar sozinho?
– Verdade, o que mais gosto é de vêlas
gozar – disse Edu, sorrindo
maliciosamente.
Todos concordaram com ele. Isso é
mesmo um fato. Ver uma mulher atingindo o
orgasmo me causa um prazer absoluto.
Pode ser o que for; bonita, feia, gorda,
magra, velha, nova, casada, solteira... Se ela
gritar como uma louca ou se permanecer
silenciosa. Não importa. Uma mulher
entrando no clímax é uma obra de arte. Dá
vontade até de fotografar.
Peguei outro retrato enquanto os caras
comentavam sobre orgasmos. Minha
concentração se esvaiu completamente, o
assunto já não me interessava mais. Devo
ter algum problema, eu sei, porém estou
acostumado comigo mesmo. Minha
personalidade introspectiva não me era um
incômodo.
A mulher diante de mim era bem
interessante. Parecia a mais nova entre elas,
tinha um rosto que chegava a ser infantil.
Lara é o seu nome. Estava séria demais na
foto, mas daquela vez não me importei. Lara
era branquinha e rechonchuda. Tinha as
bochechas redondas e os olhos escuros
amendoados. Seus cabelos compridos e
pretos estavam ao vento, contracenando um
efeito bem bacana. O mais interessante era
sua boca pequenina, em formato de
coração. Parecia uma boneca de porcelana.
– Fiquei apaixonado por essa daí –
comentou Fernando. Acho que estava
disposto a tecer comentários sobre cada
uma das clientes. – Nunca vi gordinha mais
linda.
– Verdade, ela é diferente – falei. –
Parece divertida, mas ao mesmo tempo tem
inocência.
– Vou gostar muito se for inocente –
completou Fernando. – Ou se for
complexada com as gordurinhas.
Fiz uma careta, franzindo o cenho.
– Gosta de mulheres em crise? –
perguntei. Odiava mulheres que não sabiam
se dar valor. Também detestava conversar
com elas; clientes mal amadas costumam
chorar incessantemente e gritar para os
quatro cantos, expondo o modo como se
sentem feias. Um garoto de programa é
uma espécie de psicólogo, não posso negar,
mas confesso que não sou de dar conselhos.
Minha receita nunca muda: uma boa dose
de sexo. Pego a criatura de jeito e pronto.
Num instante ela se sente novinha em folha.
– É mais emocionante – Fernando
respondeu, sacudindo os cabelos. – Não o
fato de a cliente ter crise, mas poder ajudá-la
é um grande desafio.
Certo. Gosto de desafios. Não é o
desafio que me deixa irritado, são as coisas
que a cliente fala. Evito me envolver ao
máximo com a situação, levando o desafio
apenas para o plano sexual, e não das
ideias. Nunca precisei convencer ninguém a
transar comigo, portanto não fazia sentido
ficar de ladainha. Parece difícil de entender,
mas na minha mente tudo se encaixa.
Talvez só nela.
Achei que Lara já tinha ganhado muito
a minha atenção, por isso dei uma bela
olhada na próxima cliente: Fabiana. Cabelos
longos, castanho-médio, olhos também
castanhos e um belo rosto. Tinha uma
beleza muito natural, mas sem dúvida era
interessante. Parecia magra demais para o
meu gosto, mas o modo como posava na
foto não me permitiu pensar em algum
comentário negativo. Fabiana trajava um
terninho feminino elegante, dando-lhe um ar
inteligente e sofisticado. Adorei.
– Gostosa – Fernando comentou.
Suspirei fundo. Estava começando a me
incomodar com ele, mas deixei para lá. Sou
meio chato mesmo.
– Quem? – perguntou Marcelo,
interessado. Como ele estava na minha
frente, não conseguia ver as fotos, logo não
sabia de quem estávamos falando.
– Fabiana – respondi por falta de
opção.
– Ela é gata – comentou Edu.
Passei a foto rapidamente, pois não
queria que o assunto se prolongasse. A
última garota era linda; traços orientais
marcantes e bochechas rosadas. Adoro
olhos puxadinhos. O cabelo dela era tão liso
e comprido que imaginei a mim mesmo
puxando-o para trás. Às vezes consigo ter
pensamentos adolescentes, é bem
engraçado quando acontece. O nome dela
era Paloma, e certamente havia me deixado
interessado.
– Adoro uma japa! – Sabia que
Fernando ia comentar alguma coisa, portanto
apenas sorri. Também adorava orientais,
embora elas não tivessem muitos atributos
físicos. Normalmente são pequenas e meio
infantis, tenho medo de machucá-las. Bom,
elas nunca pareceram ter o mesmo receio.
Juntei todas as fotos e devolvi para o
envelope. Guardei tudo dentro da pasta e a
fechei. Já havia decorado o nome de cada
uma das clientes, pois tenho boa memória
fotográfica. Definitivamente, o fim de
semana ia prometer. Fiquei mais animado do
que antes, louco para chegar.
Felizmente o tempo passou rápido, e
abri um grande sorriso quando senti o
cheirinho de maresia.


Se tiver alguém lendo! Volto Já



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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