Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot
Charlotte estava parada em uma rua pouco movimentada, visto que o bar sequer tinha estacionamento. Afundei no banco de
couro, observando o planeta girar de um jeito meio engraçado. Liguei o motor e olhei para o banco do carona. Não pude evitar me lembrar de que Anahí havia sido a última a se sentar ali. Parecia que fazia anos que tinha acontecido, mas foi no dia anterior.
As coisas mudaram muito depressa. De repente, o ódio tornou a invadir os meus sentidos. Apertei o volante com
força exagerada. O maldito bilhete não saía
da minha cabeça. Por que raios Anahí tinha feito aquilo comigo? Precisava ter me humilhado tanto? Se a noite que passamos juntos não havia significado nada, por que
apenas não foi embora e pronto? Por que me deu esperança? Por que fez amor comigo daquela forma? Por que aceitou dormir no meu apartamento? Por quê?
Eu não sou burro e nem cego; sei o que vi, sei o que senti. Anahí não podia ter tratado nosso momento com tanta
indiferença. O que eu conhecia dela não me permitia acreditar que pudesse ser tão ridícula. Chegava a ser inacreditável, porém seu recadinho tinha deixado as coisas muito claras. Não conseguia mais defendê-la.
Estava com muito ódio... Com nojo, na verdade. Lembrar a noite passada estava me causando repulsa. Meus esforços de
nada haviam adiantado. Depois de tudo o que fiz, tudo o que ofereci... Droga, cheguei até mesmo a dizer com todas as letras que a amava...
Quatro mil reais. Era o preço do meu amor. Anahí comprou o meu amor e se esqueceu de levar, visto que ele ainda
estava ali, em algum lugar, sobrevivendo em meio ao ódio, ao ressentimento e à raiva.
Argh!
Ainda podia sentir seus beijos, seu cheiro... Sua pele na minha. A voz dela ressoava constantemente; gritava o meu nome, gargalhava, dizia-me coisas legais, sussurrava em meu ouvido. Eram fantasmas que vinham me atormentar. Zombavam da minha cara, apontando-me um dedo bem no
meio da testa.
– Como fui imbecil... – murmurei, mal escutando a minha própria voz. O cheiro forte de vodca incensou o carro em dois tempos.
Desliguei o motor, dando-me conta de que não estava em condições de dirigir.
Meus reflexos eram quase nulos, minhas mãos tremiam num misto de ódio e embriaguez. Achei melhor permanecer quieto, afinal, o fato de me sentir destrutivo não implicava que queria destruir outras pessoas. Não tem nada mais imprudente do que dirigir bêbado, e eu não estaria apenas colocando a minha vida em risco, como também a de pessoas inocentes. Eu tinha o
direito de sentir raiva, mas não tinha de
arriscar a integridade de ninguém.
Acabei ligando o som no último volume. Não ousei colocar algum CD ou ligar o MP4. Minhas músicas não me fariam bem naquele momento. Tudo de que eu menos precisava era sentir dor de cotovelo enquanto chorava e cantava canções deprimentes. Em vez disso, sintonizei em uma rádio e comecei
a ouvir algumas baladas internacionais sem me dar o trabalho de prestar atenção na letra.
Inclinei o banco do carro totalmente para trás e permaneci deitado por muito tempo, observando o teto girar lentamente.
Estava em um estado de torpor muito esquisito; uma parte de mim era tristeza, a outra só conseguia sentir raiva. Praguejei baixinho inúmeras vezes. Pensei que meu coração pararia de bater – a sensação era muito real –, mas ele não chegou a me fazer este favor. No fundo, estava rezando para que acontecesse.
Meus punhos cerrados chegaram a deixar meus dedos doloridos, bem como meus dentes, que não paravam de se
apertar um contra o outro dentro da minha boca. Começava a ficar quente dentro da Charlotte, embora assistisse à noite deixar a cidade escura a passos lentos. Retirei minha camisa e a depositei no carona, lembrando me
mais uma vez dos olhos da Anahí e me observando. Aqueles dois lagos misteriosos, que agora em vez de
prenderem os meus, estavam os deixando marejados.
Desviei o pensamento, transformando o em uma névoa densa e perigosa.
Pressionei o dedo indicador e o polegar no topo do meu nariz, tentando conter as lágrimas que haviam se formado. Não iria
chorar. Nem Anahí nem mulher alguma mereciam as minhas lágrimas. Ela estava me usando o tempo todo. Eu não passei de uma fonte de prazer momentâneo. Talvez Anahí só quisesse ter mais alguns orgasmos antes de passar o resto da vida sem sentir prazer com o marido.
Apenas isso era o que eu significava para ela. Alguns orgasmos, nada mais. Senti meu celular vibrando e
rapidamente congelei no tempo. Só depois me lembrei de que havia desmarcado todas as clientes logo pela manhã, no caminho para o escritório do Marlos. Meu corpo
relaxou imediatamente, aliviado.
Não conseguiria fazer programa nem se quisesse.
Não naquele dia. Precisava de um tempo para digerir a dor impressionante que havia se instalado dentro de mim sem pedir licença.
– Alô? – Nem me pergunte como consegui atender a ligação.
– Alfonso? Onde você está? Quero saber tudo, maninho! Vou passar no seu apartamento daqui a meia hora.
– Não estou em casa, Júlia – respondi friamente, olhando para os lados. Minha visão estava retornando aos poucos, de
modo que pude reparar que já havia anoitecido.
– Está com ela?
– Não.
– Não acredito que está com uma
cliente, Alfonso!
– Também não. Estou sozinho numa rua escura e desconhecida, esperando o
efeito do álcool passar para que possa dirigir para outro lugar igualmente desconhecido – rosnei.
– Ju ficou em silêncio por alguns segundos, até que finalmente saiu do transe.
– O que houve?
– Nada - falei com impaciência. Júlia suspirou profundamente, deu para ouvi-la muito bem.
– O que ela te fez? Alguma coisa deu errado no encontro?
– Não. Foi perfeito. Almoçamos juntos, conversamos, passeamos numa praça, levei-a ao meu apartamento e a fodi como nunca tinha feito antes. Depois preparamos o jantar juntos, ela usou uma camiseta minha e... Ela amou os meus gatos! – Ri de forma doentia. Cada palavra saía da minha boca como se fosse um golpe; a repulsa me dominava por inteiro. –
Tomamos vinho, assistimos a um filme, aliás, tentamos assistir, porque acabei a fodendo de novo e, antes de dormir, disse
que a amava. Pena que ela não escutou, do contrário jamais teria deixado a porra de um cheque na minha sala pela manhã, pagando pelo sexo que fizemos como se eu
realmente tivesse feito sexo!
– Não brinca! - Júlia praticamente gritou, exasperada. – Que... ridícula!
– Pois é. De nada adiantou eu ter me dedicado tanto, jamais terei nada dela além da porra de um orgasmo. No fundo, as
mulheres só querem isso de mim. É para isso que sirvo, Júlia, esta é a minha função no planeta.
– Não exagera, Alfonso. Ela foi uma idiota, apenas isso. Talvez esteja perdida na situação, não é fácil para ela, certo? Imagina
só, se envolver com alguém alguns dias antes do casamento! É muito complicado, irmão. Será que ela entendeu suas intenções de forma errada?
– Só se ela for uma retardada mental, o que sei que não é.
– Olha, estou com muita fome e querendo me empanturrar de doces – Ju desviou o assunto. – Acha que pode dirigir
até uma doceria?
– Não quero nada que tenha leite condensado, me poupe. Preciso mesmo é de um hamburgão bem grande e um copo de Coca-col... Sprite. – Argh! Tudo me fazia lembrar aquela mulher, que raiva!
– Dirija devagar até a Boca Louca, lembra onde é? Vejo você lá e, pelo amor de Deus, vá devagar, é sério.
– Ok. Sorri torto, lembrando-me de que costumávamos ir àquele lugar quando éramos adolescentes. Era uma lanchonete de bairro, que ficava perigosamente perto da casa dos nossos pais, mas não pestanejei.
Liguei o carro, sentindo-me um pouco melhor. Júlia sempre teve aquele poder sobre mim.
Guiei a Charlotte na velocidade de uma tartaruga perneta, por isso demorei mais de quarenta minutos para chegar ao
destino. Júlia já me esperava em uma das cadeiras de plástico, empunhando um cardápio de papel engordurado. O cheiro de
bacon fritando me deu água na boca de
imediato, e uma sensação de nostalgia fez a dor em meu peito aumentar consideravelmente. Sentei na frente da Ju ao
mesmo tempo em que fazia uma careta.
– Cadê sua camisa, Poncho? – Júlia perguntou, abrindo bem seus lindos olhos verdes. Estava linda demais, por isso uns
caras na mesa ao lado não paravam de olhá la.
Encarei-os com fúria nos olhos, até que passaram a nos ignorar.
– E eu sei lá. Quero um x-tudo, manda ver.
– Ai, meu Deus, você está muito bêbado! – Ela balançou a cabeça. Um garçom gordo parou e nos perguntou qual
seria o nosso pedido. Ju se prontificou a dizer: – Dois x-tudo e uma Sprite de um litro.
– É pra já – murmurou o homem e seguiu rumo à cozinha.
– Bêbado de ódio, principalmente – rosnei.
Olhei ao redor, percebendo que algumas coisas haviam mudado na lanchonete. Agora o espaço era mais amplo
– tinham colocado uma pia para os clientes lavarem as mãos e também cobriram as paredes com uma cerâmica vermelha e amarela –, mas ainda inspirava humildade.
– Ainda não acredito no que me disse
– Ju falou, largando o cardápio em cima da mesa. – É absurdo demais. Ninguém pode ser tão cruel assim, Alfonso.
– Acredite se quiser. Anahí ainda deixou um bilhete junto com o cheque, convidando-me para tirar fotos sensuais no hotel onde vai se arrumar antes do casamento – bufei, rindo da minha própria desgraça. – Era só o que me faltava! Aindaescreveu: "meu noivo vai adorá-las, blábláblá, talvez ele até me faça gozar um dia" – imitei uma voz fina medíocre.
Ju não achou engraçado. Apenas balançou a cabeça em desaprovação.
– Estou me sentindo culpada – murmurou, deixando seu olhar entristecer.
Encarei-a fixamente.
– Ei, você não tem culpa de nada – amansei a voz, tentando controlar a rigidez.
– Nunca me senti tão vivo, irmãzinha. Ontem o dia foi tão perfeito que chegou a ser inacreditável. Juro que senti tudo o que ela me ofereceu. Mesmo sendo uma ilusão, foi
fantástico... Foi... Intenso. – Suspirei fundo, olhando para cima. Meus olhos marejaram novamente e, se abaixasse a cabeça,
certamente as lágrimas escorreriam.
– Poncho... Você a ama, não é? – Ju
perguntou baixinho.
– S i m – respondi prontamente, apertando os lábios. – Mas esse amor só vale míseros quatro mil reais.
Minha irmã balançou a cabeça, irritadíssima.
– Ela pode não ter entendido. Alfonso, você chegou a confessar esses
sentimentos? Deixou claro em algum momento?
– Não consegui dizer com todas as
letras, mas a obviedade foi enorme, Ju.
Tratei-a com o maior carinho que já me foi possível expressar. Cantei músicas românticas no ouvido dela... Poxa vida, foi
tão óbvio! – expliquei. – Mas deixa pra lá.
Sinceramente? Não quero mais falar disso.
Chega de Anahí, chega de sentimentalismo.
– Não fala assim... Talvez ela só
tenha...
– Pare de protegê-la! – rosnei com ódio evidente na minha voz. Até eu me assustei comigo mesmo. – Cansei dessa ladainha. Existe um motivo para eu nunca ter me apaixonado. Ninguém jamais vai enxergar o que tem além da minha aparência. É um fato. E mesmo se enxergar, o que tem de mais? Sou um fracassado.
– Pare com isso... – Júlia falou nervosamente, franzindo o cenho.
– Não estou me lamentando, estou sendo realista e aceitando as coisas que não posso mudar. Vou esquecê-la depressa, Ju.
Voltarei a ser o que era. Tem gente que paga mais pelo meu prazer do que Anahí pagou pelo meu amor!
Júlia ia falar alguma coisa, mas o garçom apareceu com os nossos pedidos.
Peguei o meu sanduíche, afoguei-o com catchup e dei uma mordida que levou quase a metade. Mastiguei com raiva.
– Não é questão de dinheiro, Alfonso – ela murmurou, dando uma pequena mordida em seu x-tudo. Depois, fez uma careta.
Seus olhos marejaram um pouco, mas se segurou. Tinha ficado triste com as minhas palavras. – Acho que perdi a fome.
– É claro que é questão de dinheiro. Tive que foder muito para ter o que tenho: um apartamento luxuoso, uma BMW, um celular que ainda nem lançou no país – ironizei, sacando o aparelho do meu bolso e balançando no ar. O destino se misturou com a coincidência, e o maldito vibrou em
minhas mãos na mesma hora. Alguém ligava para mim. Acabei atendendo no impulso.
– Alô?
– Oi, Alfonso.
Filha de uma mãe! Era ela!
Meu coração deu um giro de trezentos e sessenta graus. Abri os olhos ao máximo, encarando Júlia como se ela fosse um
fantasma.
– Anahí? – sussurrei, a voz quase
falhando. Vi Ju abrindo a boca, igualmente passada.
Como ela tinha coragem de me ligar depois do que me fez? E ainda na maior cara de pau, falando "oi" como se nada
tivesse acontecido.
– Eu... Eu... Eu precis... – gaguejou.
A surpresa deu lugar ao ódio em uma velocidade impressionante. O que Anahí
queria me fazendo ouvir sua voz daquele jeito? Matar-me? Dar o golpe de misericórdia em alguém que já estava caído no chão?
– Anahí, estou trabalhando agora – interrompi com muita frieza. Senti todo aquele gelo transformar meu coração numa
pedra. – Não posso falar. Estarei sábado no hotel para tirar as fotos.
Júlia me olhou horrorizada. Colocou uma mão na boca como se não estivesse acreditando nas minhas duras palavras.
– Tu... Tudo bem... – Anahí gaguejou de novo, mas sua voz resfolegante indicou que também não tinha acreditado.
– Até.
Desliguei o telefone sem dó.
Continuei a comer normalmente.
Um pouco de maionese caiu no meu peitoral à mostra, e eu o limpei com um guardanapo.
Olhei ao redor, procurando alguém que estivesse se incomodando com a minha nudez parcial, mas ninguém parecia se importar. Ninguém além de duas garotas no
canto esquerdo que não paravam de me olhar – certamente eram de menor, pois usavam uniformes escolares. Elas sequer
disfarçaram quando as encarei. Soltei um “tchauzinho” e sorri torto, sentindo-me uma celebridade. Ambas gargalharam e se
viraram, envergonhadas.
– Para com isso, Alfonso. O que está fazendo? – Júlia reclamou.
– Nada, só estou comendo. – Dei outra mordida generosa.
– Não percebe o que acabou de fazer?
Anahí deve estar pensando que você está com uma cliente.
– Que pense, então. – Dei de ombros.
– Não seja estúpido! E se ela te ligou para pedir desculpas? Se tivesse algo importante para dizer? Você foi logo a cortando, nem deixou que falasse nada!
– Posso até adivinhar o que Anahí queria – rosnei, ainda com raiva.
– Muito maduro! Acaba de perder a última oportunidade para desfazer esse mal entendido.
– Mal-entendido? Entendi super bem o que escreveu naquele bilhete.
– Mas pode não ter entendido o porquê de ela ter feito isso.
Balancei a cabeça, começando a vacilar. Um aperto sufocante me impediu de continuar comendo. Tomei alguns goles de
Sprite e tentei manter o ritmo cardíaco.
– Não me faça ficar arrependido – murmurei. – Já basta me arrepender de ter nascido.
– Ligue para ela, vamos! – Júlia
gesticulou as mãos na direção do celular, que havia ficado em cima da mesa.
– Nem pensar. Não vou fazer isso. Você não faz ideia do quanto estou magoado. Quando atendi este telefone –
apontei para o aparelho – pensei que fosse morrer. Não quero e nem consigo falar com ela. É um martírio para mim.
Ju suspirou profundamente.
– Tudo bem, mas se você desistiu, porque aceitou tirar as fotos? – perguntou.
Parei um pouco, refletindo sobre aquilo pela primeira vez. Havia confirmado minha presença sem sequer ter pensado no
assunto.
– Quero ver até que ponto Anahí consegue ser cínica – respondi, mas minha
resposta não deixou Ju convencida.
– É mais do que isso. – Sua frase soou como uma afirmação, não como uma pergunta.
– Sim. Quero devolver o cheque pessoalmente.
– Por que não o rasga e pronto? Será menos doloroso.
Desviei os meus olhos, encarando uma lixeira que jazia no canto do estabelecimento. Uma sensação horrorosa corroía o meu estômago. Achei que fosse enlouquecer.
– Eu... Preciso... Preciso muito... –
gaguejei, sentindo meus olhos começarem a arder. – Preciso ter a certeza de que ela vai ser feliz. Preciso devolver o cheque, mostrar que nossa noite não foi apenas sexo. Preciso de que ela saiba disso e, depois que souber, preciso ver certeza em seus olhos.
Júlia nada falou, e eu não tive coragem de olhar para ela. Apenas prossegui, sentindo minha voz ficar cada vez mais embargada:
– Não consigo conviver com a ideia de que nunca mais irei vê-la. Preciso me despedir da única mulher que foi capaz de me despertar um sentimento. – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto, e então outras a acompanharam. – Preciso de que essa mulher seja feliz, do contrário me sentirei um idiota pelo resto da vida. Eu... Eu nunca desejei tanto alguém quanto a desejo, mas acho que, pensando melhor, meu maior desejo é que seja feliz.
Comigo ou com outro cara, não importa. Só o fato de ela existir e fazer valer a pena sua existência já me deixa aliviado.
Olhei para Júlia no impulso, só para ter certeza de que ela ainda estava prestando atenção. Fiquei surpreso quando
percebi que também chorava – Não posso ter me enganado tanto – sussurrei, iniciando uma sessão de lágrimas frenéticas escorrendo sem pausas. – Tudo o que foi dito, as coisas que fizemos... Não pode ter sido mentira. Eu me recuso a aceitar, e é por isso que dói tanto.
– Talvez você não tenha se enganado,
Ponchito – disse Ju, emocionada. – Nunca é
tarde demais. Se for para ela ser sua, será. Tenha fé.
Inclinei o meu corpo para frente, apoiando a cabeça com as mãos. Puxei meus próprios cabelos com força, chorando baixinho. Não demorou muito para que me sentisse extremamente ridículo. Enxuguei as lágrimas com um guardanapo e inspirei lentamente.
– Não vou ter esperanças de novo. Prefiro me surpreender a me decepcionar – concluí com pesar. – Você está de carro?
– Estou.
– Bom, então já vou indo. Prometo que da próxima vez falaremos sobre você.
– Está tudo bem comigo, Ponchito. Nenhum problema. Só queria saber se você
vai ficar bem.
– Fingi estar bem a minha vida inteira,
não vou ter dificuldade alguma de prosseguir
– murmurei e, sem nada mais a acrescentar,
deixei uma nota de cinquenta em cima da
mesa, dei um beijo na testa da minha irmã e
fui embora sem olhar para trás.
Assim que cruzei o primeiro sinal,
um soluço surgiu das minhas entranhas,
abrindo alas para um choro intenso e quase
infantil.
Boa noite! Bem estamos na reta final da fic, amanhã provavelmente já acabe =\ ai entrarei no terceiro livro que a historia dos dois vai estar intercalada não vai ser preciso dividir.
Pra quem não sabe Tem a primeira versão
http://fanfics.com.br/fanfic/32365/despedida-de-solteira-ponny-hot
Desculpa não estar me comunicando muito bem com vcs, é que meu atempo anda curto mesmooo! Mas próximo livro vai ser tudo mais calmo, Bjuuus
Autor(a): Nana
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Nem me lembro direito de como cheguei à minha casa. Só sei que, quando menos percebi, estava sentado em uma das cadeiras da minha varanda, com um copo de whisky em uma mão e o bilhete da Anahí em outra. Paula Fernandes cantava no som da cozinha – que estava no último volume, permitindo que eu pudesse ouvir super bem. O sistema ac&u ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52
acabou? voce sumiu :(
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pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35
Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34
tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk
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dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59
aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18
foi muito emocionante :)
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49
*-*
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edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29
Ate q fimmmmmmm ponchito feliz
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acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22
Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!
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micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43
chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo
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edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04
Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk