Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot
O clima estava muito tranquilo na
beira da praia. Sempre fui apaixonado pelo
mar; as melhores fotografias que já fiz em
toda a minha vida foram tiradas no litoral. O
sol estava morrendo no horizonte quando a
van parou na frente de um muro alto,
coberto por uma vegetação bem
interessante que incluía flores pequenas e
amareladas.
Descemos do veículo bem
depressa, todos pareciam animados. Eu,
particularmente, não via a hora de chegar.
Marlos tratou de abrir os portões. Ainda não
conhecia a casa, embora a maioria dos
garotos a tivessem visitado durante a
semana. Mesmo assim, Marlos nos
apresentou a cada aposento com muita
paciência e dedicação. Ele era mesmo um
cara muito competente; embora mantivesse
um sorriso constante no rosto, era
impossível não levá-lo a sério. Todos
pareciam respeitá-lo da mesma forma, visto
que permaneceram calados, escutando
atentamente cada informação que nos
passava.
Havia algumas pessoas montando
uma espécie de estande na enorme área de
lazer, perto da churrasqueira. O espaço era
tão grande que fiquei admirado. Um jardim
de muito bom gosto se mostrou presente
logo na entrada, acompanhado por uma
piscina retangular. A casa em si era grande,
moderna e bem equipada; fiquei
impressionado com a parede de vidro que
ocupava toda a sala de estar, com vista
direta para a área externa. As suítes
estavam devidamente limpas; havia dez,
mas, como receberíamos apenas seis
mulheres, quatro delas permaneceram
fechadas.
Depois de nos explicar como
funcionaria a "festinha" que daríamos hoje à
noite – na qual eu faria, junto com o Edu, um
show de pirofagia –, Marlos nos guiou pela
lateral da casa. Apresentou-nos a uma sauna
a vapor – que cheirava a eucalipto – e a uma
sala de massagem muito bem equipada.
Adorei. Sou formado em massoterapia,
havia feito um curso completo há alguns
anos. Aposto que os meninos também
tinham algum tipo de formação na área,
afinal, havíamos sido escolhidos a dedo
pelos sócios do empreendimento.
Após o reconhecimento do local,
Marlos nos indicou as nossas instalações
individuais. Havia um pequeno casebre nos
fundos – na verdade ele não era tão
pequeno assim – e seria lá que realizaríamos
nossas refeições e momentos de descanso.
Nosso contrato dizia claramente que
devíamos servir às clientes em tempo
integral, permanecendo sempre à disposição
delas, porém era permitido que tirássemos
quatro horas por dia para descanso e mais
meia hora a cada refeição. Os horários não
eram fixos, sendo assim, teríamos que
encaixar nossas necessidades de acordo
com a necessidade das clientes.
O casebre era todo moderno,
mantendo os padrões elevados do restante
do lugar. Infelizmente não havia tantos
quartos quanto na casa, e eles não eram
suítes, portanto ficou definido que eu dividiria
um deles com o Fernando. Os armários da
cozinha estavam repletos dos mais variados
alimentos. A geladeira estava cheia, e Marlos
nos explicou que podíamos consumir
qualquer coisa que quiséssemos, menos
bebida alcoólica. Tudo bem, não costumo
beber em serviço. Gosto de ficar sóbrio e
consciente, sabendo exatamente o que
estou fazendo.
Pegamos nossas malas na van e as
levamos para os quartos no casebre. Marlos
nos deu duas horas de descanso antes de
começarmos a organizar as coisas para
receber as meninas. A chegada estava
prevista para as onze e meia da noite, um
pouco tarde porque uma delas trabalhava até
depois do horário comercial. Não fazíamos
ideia de quem elas eram ou onde
trabalhavam, também não tínhamos
permissão para perguntar. A identidade das
clientes era um mistério, e assim seria por
todo fim de semana.
Fernando entrou no quarto que
dividiríamos, carregando uma mala que
considerei exagerada. Eu estava deitado em
uma das camas de solteiro do jeito que tinha
chegado – jeans e camiseta, só tirei o tênis
–, não queria perder tempo trocando de
roupa ou fazendo qualquer outra coisa.
Precisava tirar um cochilo urgente, pois as
gêmeas realmente tinham me deixado
exausto. Ainda conseguia sentir suas bocas
frenéticas me sugando como se fosse um
sorvete, enquanto lhes oferecia meu sêmen.
As vadias sugaram tudo numa boa. Balancei
a cabeça, tentando dispersar aqueles
pensamentos. Queria ficar excitado na hora
certa, precisaria de toda a minha energia
para encarar aquela despedida.
O problema era que o Fernando não
estava disposto a dormir. Ele logo tirou a
camisa que vestia, exibindo um bocado de
tatuagens e mostrando o quanto era mais
sarado do que eu. Sinceramente, nem ligo
para isso. Malho apenas para manter as
coisas no lugar; não quero e nem pretendo
deixar meus músculos estufados. Não
costumo tomar suplementos, apenas
mantenho uma dieta equilibrada e nunca
passo mais do que uma hora na academia.
Não é preguiça, é preferência.
– Estou ansioso – disse ele,
mexendo nas gavetas de alguns móveis que
compunham o quarto. Suas mãos pararam
logo na primeira gaveta de uma cômoda
pequena. Havia um monte de pacotes de
preservativos ali. – Cara, odeio isso.
– É mais seguro assim – murmurei.
Uma das regras primordiais, devidamente
exposta no contrato, era o uso de
preservativos. Os sócios não queriam saber
de problemas relacionados à DST e gravidez.
Sexo inseguro ficou terminantemente
proibido.
– Eu sei, mas não gosto.
Permaneci calado. Fechei os olhos,
indicando que adoraria ser deixado em paz.
Entretanto, Fernando parecia incapaz de ficar
quieto.
– Se pudesse escolher, quem
escolheria? – perguntou meu colega de
quarto.
– O quê? – Sinceramente, não fazia
ideia do que ele estava falando.
– As garotas. Sabemos que a noiva
vai escolher os pares, mas se pudesse
escolher...
– Tanto faz – respondi,
interrompendo-o. Ficou decidido que, como o
grupo de mulheres era bem reduzido e a
única que sabia o que aconteceria era a
Jéssica, iríamos com calma. Cada rapaz
ficaria responsável por apenas uma mulher
durante todo o fim de semana. Significa que
não transaríamos com todas elas, apenas
com uma – na melhor das hipóteses, já que
não são obrigadas a transar.
– Ah, Alfonso, duvido. Deve ter
alguma que tenha te chamado a atenção.
– Todas são belas – falei.
– Queria ficar com a Lara – ele
confessou, deitando-se na outra cama de
solteiro.
– Gamou, foi?
Fernando riu.
- Claro que não. Mas eu a
escolheria. Vai, me diz quem você
escolheria.
– Não sei... Acho que a Anahí. –
Tudo bem, não devia ter dito aquilo em voz
alta. Porém, não tenho culpa se prefiro um
olhar enigmático a um par de seios
volumosos.
– A noiva? – Fernando pareceu
admirado.
– Sim.
– Você gosta de desafios, então.
– Quem não gosta?
Fernando riu novamente, e acabei o
acompanhando. Ok, ele não era tão ruim
assim. Só meio falante e intrometido, mas
era gente fina.
Quando menos esperamos, ouvimos
algumas batidas na porta. Fernando se
levantou prontamente e a abriu.
Marlos apareceu com uma sacola
enorme.
– Aqui estão todas as roupas. Em
cada uma tem um papel com o horário em
que será utilizada.
Ah, sim, as roupas. Tirei minhas
medidas quando assinei o contrato, sabendo
que algumas vestimentas seriam
providenciadas para que mantivéssemos o
padrão. Começaríamos usando ternos
escuros e muito elegantes, no primeiro jantar
que seria servido quando as clientes
chegassem. Depois a festinha seria iniciada e
usaríamos apenas uma tanguinha mínima,
junto com gravatas-borboleta. Eu poderia até
achar ruim, se não estivesse acostumado
com aqueles trajes. Sempre achei meio
desconcertante, mas as mulheres piram.
Tento não julgar, afinal, fico louco quando
vejo mulheres circulando de biquíni. Mais um
comportamento adolescente para a minha
lista.
Deixamos as roupas separadas em
cabides, dentro dos armários, de modo que
seria difícil nos confundirmos.
Após míseros quarenta minutos de
cochilo – que sinceramente não me serviram
para nada –, começamos a organizar
algumas coisas para mais tarde. Os
equipamentos estavam todos guardados
dentro de um galpão que ficava ao lado do
casebre. Fiquei impressionado com o
tamanho do terreno, tudo ali era enorme.
Não me admirei quando fiquei sabendo que
aquela mansão ocupava canto a canto do
quarteirão.
Marlos nos mostrou cada detalhe do
que precisaríamos fazer, mas o Edu e eu
acabamos nos separando do pessoal para
treinar um pouco de pirofagia. Fazia um
tempo que não praticava, portanto pegamos
as tochas e começamos a treinar no jardim.
Pirofagia – ou cospe-fogo, como alguns a
chamam –, é a arte de manipular o fogo
através de movimentos ritmados; engolindo,
cuspindo ou passando pelo corpo. Não me
considero expert nisso – o Edu arrasa muito
mais –, porém tenho algumas habilidades
com malabarismo de bastão.
Iniciamos o treinamento com as
tochas desligadas e só depois pegamos o
querosene. Não tente fazer isso em casa.
Para realizar um show de pirofagia é
necessário muito treino e a presença de um
profissional para orientar. Os movimentos
precisam ser muito bem calculados, e os
materiais têm que ser especializados.
– Muito bom, Alfonso – disse Edu,
que estava se sentindo um verdadeiro
professor. Melhor para mim, pois ganhei
algumas dicas de coisas que ainda não
sabia. – Acho que já estamos prontos.
– Você não pode achar! – falei,
rindo. – Corremos o risco de pegar fogo.
Edu também riu.
– Tenho certeza de que estamos
prontos, então!
– Melhorou!
Apagamos as tochas e vestimos
nossas camisas bem na hora em que o
Marlos apareceu, alertando que fôssemos
nos arrumar. Já eram dez horas da noite.
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
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brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52
acabou? voce sumiu :(
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pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35
Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34
tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk
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dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59
aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18
foi muito emocionante :)
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franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49
*-*
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edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29
Ate q fimmmmmmm ponchito feliz
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acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22
Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!
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micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43
chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo
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edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04
Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk