Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot
Ainda estava estarrecido diante daquela mulher, como se fosse um menininho perdido. O misto de emoções que eu sentia havia se transformado numa onda de choque, de modo que me vi plantado diante dela, sem ousar mover um músculo
sequer.
– Oi, Alfonso – ela murmurou, mas algo em sua voz soou estranho demais.
Muito, muito estranho. Aquilo de certa forma me fez ficar mais atento às suas reações.
– Oi, Anahí – respondi com um ar sério. Estava me esforçando muito para não sair correndo e gritando. – Podemos
começar?
Com muito esforço, ergui a câmera fotográfica em minhas mãos. Ela estava presa no meu pescoço por uma alça grossa.
– Sim, podemos.
Aquela mulher incrível – e burra, idiota, estúpida, chata, ridícula – começou a desamarrar as cordas do roupão. Foi se
despindo devagarzinho, olhando para baixo como sinal de timidez. A maldita deixou o roupão cair em seus pés, e então tive o vislumbre de seu corpo desenhando uma
lingerie estupidamente sexy, que foi capaz de foder com a minha vida mais depressa do que consegui acompanhar.
Resfoleguei. Foi um momento total de vacilo da minha parte, porém não consegui conter tamanho desejo. A calcinha
que ela usava era meio transparente na frente, dava para ver o contorno do seu sexo. O sutiã branco com detalhes brilhantes
desenhava seus seios de forma divina.
Meias brancas de renda faziam das suas pernas algo quase comestível –
minha vontade real foi de mordê-las.
Para minha surpresa, Anahí também resfolegou sob o meu olhar quente.
O desconcerto que sentia era óbvio, o que me fez pensar que seus motivos para me chamar ali não eram tão claros assim. O que queria comigo, afinal? Martirizar-me? Ou martirizar a si própria? Sim, porque sua
expressão não negava que minha presença a deixava abalada.
– Como vamos fazer? – perguntou
baixinho, enquanto se aproximava de um
jeito sensual. Foi quase um desfile. Era isso? Ela estava tentando me seduzir? Com que
propósito?
Simplesmente não pude responder. Continuei a encarando fixamente, analisando aquela loucura. Anahí me encarou de
volta, mas a expressão que fazia ficava cada vez mais horrorizada.
– Alfonso... Por favor... – Sua voz era uma súplica. Soou como um pedido de socorro desesperado.
De repente acordei do transe. Não sabia o que pensar, porcaria alguma vinha à minha mente. Meu último instinto foi começar a trabalhar de uma vez por todas.
Movi-me rapidamente, puxando uma cadeira belíssima – era de madeira, acolchoada com um tecido similar a veludo – que estava no canto do quarto. Coloquei-a perto de uma
parede totalmente exposta, com fundo branco. Percebi que as cortinas pesadas estavam abertas, oferecendo ao ambiente
uma boa iluminação.
– Sente-se, Anahí – murmurei, tentando ser profissional.
Quando ela passou por mim, não deixei de reparar na parte de trás da sua calcinha. Anahí não usava fio dental –
como eu esperava – e um pequeno véu branco descia a partir de um lacinho de fita.
Uma delícia. Minha vontade real foi puxar aquela calcinha com força e lhe apertar a bunda deliciosa com vontade. Como um
maldito véu podia ser tão sexy?
Anahí fez o que pedi. Sua expressão agora estava tão livre de emoções quanto a minha. Eu ainda estava chocado
com a calcinha que vestia, mas me obriguei a permanecer sério.
– Agora levante suas pernas, apoie na
braçadeira – propus.
Novamente, ela não pestanejou. Ergueu suas pernas grossas maravilhosas e olhou para mim. A posição que ficou era tão
sexy que achei que não conseguiria resistir.
Comecei a organizar o véu enorme que havia se espalhado desordenadamente por todos os lados. Deixei-os em volta da cadeira de um modo bem interessante. As fotos certamente sairiam belíssimas.
Sentia seu olhar queimando a minha pele, mas não ousei encará-la. Estávamos perto demais um do outro. Se eu vacilasse, sabia que acabaria abrindo aquelas pernas
na cadeira mesmo, arrancando a maldita
calcinha enquanto a obrigava a não se casar e a fodia como um louco. Notei quando Anahí suspirou alto, como se fosse
possível ler os meus pensamentos eróticos.
Afastei-me um pouco e fui dando os últimos ajustes na máquina.
– Quero que fique à vontade,
Anahí. Precisa ser algo espontâneo... Faz de conta que sou seu noivo. Tente me seduzir. – Foi a coisa mais estúpida para ser dita naquele momento.
– Não vou fazer esforço algum – ela soltou, sua voz firme como aço.
– Ótimo. Ótimo mesmo. A filha da mãe sabia
que estava me seduzindo, sabia que eu estava louco, mas ainda assim continuava com aquele joguinho ridículo. Quis
seriamente ir embora dali, contudo eu era um fraco diante dela. A única coisa que fiz foi começar a fotografá-la sem pausas.
– Pode trocar de posição à vontade –
alertei depois de um tempo. – Seja você. Anahí me obedeceu. Começou a
contracenar inúmeras poses, uma mais gostosa do que a outra. Era óbvio: ela estava brincando comigo. Não sabia o seu
propósito, mas aquilo tudo era um jogo, uma armadilha. Eu tentava ser profissional como podia, mantinha a compostura para mostrar alguma dignidade, mas estava sendo difícil.
Às vezes me aproximava para ajudá-la
a se posicionar melhor. Eram os piores momentos, ainda mais quando notava que até ela prendia a respiração. Percebi seu
semblante modificando inúmeras vezes, dando lugar a um ar desesperado enquanto me olhava, porém logo em seguida Anahí parecia tomar mais uma dose de seriedade e
indiferença, que, claro, deixava-me absurdamente irritado.
– Pronto... Acho que já basta de fotos
na cadeira – falei, após um longo período de martírio. Virei-me para o lado e apontei para a cama imensa, revestida por uma colcha branca e felpuda. O ambiente inteiro inspirava luxo. – Venha aqui na cama, Anahí.
A maldita desfilou o veuzinho na parte de trás da calcinha, e novamente eu quis arrancá-la. Sentou-se na beirada da cama e
esperou, olhando-me curiosamente. Retribuí seu olhar por um tempo incalculável, apenas contando as batidas frenéticas do meu coração. Pelos meus cálculos, estava algo entre cento e dez e cento e vinte.
– Deite-se – murmurei. Anahí abriu
um pouco os lábios e se curvou para trás muito depressa, como se estivesse sob os meus comandos. – Devagar para não desmanchar o cabelo.
Seu véu – o maior, que estava preso ao seu penteado – novamente ficou desordenado, e eu o organizei com a maior
concentração que consegui reunir. Anahí estava deliciosa deitada em cima daquela cama. Fodidamente apetitosa.
– Levante os joelhos – pedi depois que
ela já estava bem posicionada. – Vou tirar algumas fotos desta forma, mas depois quero que improvise. Continue tentando seduzir. Mantenha os olhos em mim.
– Certo – respondeu, inundando-me com os malditos lagos azuis.
Comecei a tirar inúmeras fotos. Dei uma volta completa na cama, querendo aproveitar todos os ângulos possíveis. Devo confessar, qualquer ângulo dela me fazia ter vontade de morrer só pelo simples fato de não conseguir parar de desejá-la.
– Pode começar a improvisar – murmurei depois de um tempo.
Para quê fui sugerir que improvisasse?
Anahí começou a fazer poses aleatórias. No começo sua pele ficou um pouco corada, mas ela ousava cada vez mais nas posições e nos olhares direcionados a mim. Suas caras e bocas demonstravam um desejo evidente, e eu fotografava tudo com muito gosto. Foi o único momento em que eu gostei, de verdade, de estar ali. As fotos ficariam ótimas, sem dúvida alguma.
De repente, Anahí se sentou na cama e começou uma sessão muito louca de poses; ajoelhando-se, erguendo os
braços, curvando-se para frente ou para trás,
entreabrindo os lábios, evidenciando suas curvas... Chegou até a se tocar nas coxas e na barriga. Depois, ela se levantou um
pouquinho e fez que ia tirar a calcinha.
Quase tive um enfarto. Entretanto, nada se comparou ao instante em que ela, ainda ajoelhada, virou-se de costas e inclinou a cabeça para trás. O maldito veuzinho estava lá, pronto para ser fotografado em um ângulo perfeito.
Aproveitei cada movimento que aquela louca fazia. Do nada, ela decidiu ficar de pé ao lado da cama. Continuou de costas
e fingiu, mais uma vez, tirar a calcinha. Não consegui conter um suspiro imenso. Anahí sorriu diante da minha demonstração clara de desejo, e eu tirei a foto de seu primeiro sorriso, por incrível que pareça. Eu podia ter pedido para que sorrisse antes, mas a minha
ideia era deixar acontecer. A espontaneidade do momento me pareceu ser uma boa opção.
Vi quando ela começou a abaixar ainda mais a calcinha, então decidi que aquela era a hora de parar.
– Pronto, Anahí. Já temos muitas
fotos. Ela se virou de frente e me encarou.
– Quero mais uma... – murmurou, tornando a ficar de joelhos na cama. Não tinha ideia do que ia fazer. Se soubesse, talvez tivesse saído correndo antes que acontecesse.
Com as mãos para trás, a maldita começou a tirar o próprio sutiã.
Continuei a observando, estupefato. Mal dava para acreditar naquilo, porém tive que fazê-lo quando seus seios maravilhosos saltaram para frente. Parei no tempo,
imaginando minha boca exatamente ali, sugando-a com vontade. Inexplicavelmente, Anahí não
corou. Apenas continuou me observando,
até que seu semblante se transformou em uma súplica.
– Alfonso... – sussurrou. Meu nome saindo da sua boca era tão sexy que chegou a me irritar.
– O quê?
– Algumas fotos... – Apontou para a minha câmera.
A irritação atingiu o limite. O que Anahí queria? O que raios aquela maldita queria comigo? Que porra!
Balancei a cabeça, indignado.
– Chega, Anahí. É sério, não vou
tirar fotos suas assim – falei com calma, porém sério.
– Por que não?
– Porque não. Vista-se.
– Alfonso, eu estou pagando para...
“Ah! Pagando? Foda-se você e seu dinheiro!”
– Vista-se, Anahí – rosnei, agora morrendo de ódio. Meu Deus, quem ela pensava que eu era? Que tipo de monstro
Anahí achava que habitava em mim?
Ela fez uma careta muito feia, parecendo contrariada. Logo em seguida, corou de vergonha. Pensei que ia rebater,
mas apenas pegou o sutiã e começou a vesti-lo silenciosamente.
– Ajude-me – falou, virando-se um
pouco para que eu pudesse fechar a peça íntima. Eu não queria tocá-la sob nenhuma hipótese, mas era melhor fazer aquele sacrifício do que ter que vê-la sem sutiã.
No entanto, assim que me aproximei e fiz o que pediu, ela se virou de frente.
Nossos olhares se cruzaram por um raio de segundo. Estávamos perigosamente perto um do outro. Anahí pegou minhas duas mãos e, contra toda a lógica, depositou-as
em sua barriga.
Sua pele estava deliciosamente quente. Já tinha me esquecido do quanto era bom pegá-la. Seu olhar não me deixou nem
por um segundo. Se outrora eu queria ver certeza em seus olhos, naquele momento eu
realmente tive. Sim, a certeza de que ela ainda me desejava, mesmo estando prestes a se casar.
A ideia foi como um tiro no meu coração. As coisas começavam a ficar claras para mim: aquela mulher estava perdida, mais perdida do que eu. Ela não sabia o que fazer nem o que sentir. Anahí achava que
tinha que se casar, talvez nem tivesse pensado no contrário, porém, era óbvio, óbvio demais: ela não queria se casar. Seus
pensamentos e sentimentos, de novo, estavam se chocando.
Como para confirmar minhas
reflexões, Anahí tentou me tocar.
Simplesmente não pude permitir, não daquele modo. Eu não me prestaria mais para fazer o que ela quisesse. Anahí
precisava entender de uma vez por todas
que eu não estava brincando.
Tirei minhas mãos da sua pele e lhe agarrei os pulsos com força. Não queria machucá-la, mas também não quis largá-la.
Ou ela me levava a sério ou juro que não sei o que faria.
– Já chega, Anahí – sussurrei em
um rosnado rouco. Logo em seguida, gritei a
plenos pulmões: – Chega disso, que droga!
Autor(a): Nana
Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Anahí ficou muito assustada com a minha reação. Seus olhos se esbugalharam, e a pele dourada clareou alguns tons até se transformar numa coloração pálida. – De quê está falan. . . – tentou murmurar, mas eu a interrompi. Minha paciência havia se esgotado. – Não aguento mais! Olha s ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 77
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52
acabou? voce sumiu :(
-
pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35
Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34
tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk
-
dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59
aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18
foi muito emocionante :)
-
franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49
*-*
-
edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29
Ate q fimmmmmmm ponchito feliz
-
acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22
Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!
-
micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43
chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo
-
edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04
Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk