Fanfics Brasil - 5º Capítulo O primeiro jantar Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 5º Capítulo O primeiro jantar

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Gosto de vestir terno. Aliás, gosto de
me vestir bem, mas me sinto muito atraente
usando terno. Elegância e inteligência são
dois atributos que me atraem drasticamente,
e as roupas às vezes acabam falando por
nós. Claro, tudo isso tem que estar de
acordo com as atitudes. Entretanto, um
terno bem cortado, composto por um tecido
refinado, junta esses dois atributos de uma
forma interessante.
Sempre fui vaidoso. Não me
considero metrossexual, mas mantenho uma
rotina estética necessária para o meu
trabalho. Mantenho-me devidamente
depilado e perfumado. Meus cabelos pretos
são cortados periodicamente, e também faço
minhas unhas das mãos e dos pés. Não
costumo usar hidratantes, mas faço limpeza
de pele mensalmente numa clínica. Fiquei
acostumado com essa rotina, pois sou
modelo desde que me conheço por gente.
Beleza é uma coisa que venho tentando
manter, e não acho isso errado. Já não sou
mais tão jovem, preciso continuar me
cuidando.
Minha barba estava por fazer, visto
que as gêmeas adoravam quando as
arranhava com ela. Por este motivo, não
havia passado o barbeador pela manhã.
Tinha trazido o aparelho de barbear na minha
mala, mas achei que estava com o rosto
mais maduro daquele modo. Sendo assim,
decidi deixar como estava.
Os rapazes ficaram elegantes
também. A mesa de jantar já estava
organizada perto da piscina, e os meninos
iam e vinham, ajudando a deixar tudo pronto.
Marcelo e Henrique iriam ficar no minibar,
montado especialmente para as clientes.
Edu e eu serviríamos o primeiro jantar, já
que a escolha dos acompanhantes só seria
feita na hora da festa. Depois que cada
cliente tiver definido sua companhia, cada
qual ficará responsável por lhe servir.
Fomos apresentados ao Sr.
Amoretto, um cozinheiro renomado que
havia sido contratado especialmente para a
ocasião. Havia dois auxiliares o ajudando a
preparar o jantar, o Gabriel e o Vinícius.
Gente finíssima. Mais cedo, fizemos um
reconhecimento geral da cozinha – montada
perto da churrasqueira –, de modo que já
sabíamos onde ficava cada coisa.
Às onze e meia, já estávamos com
tudo pronto, e a notícia da chegada das
meninas correu muito rapidamente. Fiquei
impressionado com o profissionalismo de
cada um; em pouco tempo, todos já
estavam posicionados para recebê-las.
Quando as clientes atravessaram o
portão, fiquei absolutamente quieto,
admirando-as. Suas reações perante a
mansão foram de muita surpresa, de modo
que não pararam de soltar gritinhos finos
altamente femininos. Sorri um pouco.
Mulheres são interessantes.
– Uau! – a voz dela me chamou a
atenção. Na verdade, fiquei olhando para ela
por muito tempo, observando seus trajes
simples: shorts jeans, blusinha e sandálias
rasteiras. Parecia à vontade, usando o
cabelo em um rabo de cavalo. Sim,
estou falando da Anahí.
– Jéssica, sua filha de uma... Como
conseguiu isso? Como fez isso? – disse
Fabiana. Pessoalmente ela era ainda mais
bela.
– Cara! – alguém gritou.
– Já falei, nada como ter muitos
amigos. E amigos de amigos de vizinhos de
primos... – comentou Jéssica. Ela parecia
bem satisfeita, trajando um vestidinho curto
que deixava suas pernas torneadas à
mostra. Gostosa demais. – Venham, vamos
entrando. Jorge vai tirar nossas malas da
van. – Jorge era o motorista.
– Nossa! Mas este lugar é... incrível! –
Voltei minha atenção para Anahí. Ela
estava mesmo muito impressionada,
observando tudo com brilho nos olhos.
– Vamos, meninas, não se acanhem!
– Jéssica chamou as garotas. Assim que
elas se aproximaram, entramos em
formação para cumprimentá-las. Fizemos
uma reverência elegante, que acabou as
deixando ainda mais admiradas. Acho que
gostaram da gente. Aliás, tenho certeza.
Lara deu uma bela olhada em cada
um de nós. Na verdade, foi a única que fez
isso; o restante das meninas mal sabia para
onde olhar, de tão admiradas que estavam.
Ela fez uma careta de modo engraçado.
Acho que começava a perceber o que
viemos fazer ali. Ou não. Só sei que Lara
sorriu depois de alguns segundos, como sinal
de cumprimento. Sorrimos de volta. Bom,
pelo menos o Fernando e eu sorrimos. Sei
disso porque o procurei com o olhar.
As meninas gritavam mil exclamações
de agradecimento e excitação. Foi neste
momento em que Marlos se aproximou. Ele
estava muito elegante trajando o seu terno, e
o sorriso que nunca deixava seus lábios
permaneceu intacto.
– Senhoritas, sejam bem-vindas! –
falou. – Meu nome é Marlos. Fiquem à
vontade, esta noite foi feita especialmente
para vocês. Acompanhem-me, preparamos
um jantar fabuloso. Nosso Cheff, Sr.
Amoretto, irá cumprimentá-las em breve.
Marlos conduziu as meninas até a
mesa de jantar, que já estava montada de
maneira impecável. Edu e eu fomos pegar
as bandejas para começar a servi-las. A
entrada seria salada de camarão, que por
sinal estava bem deliciosa. Havíamos
jantado antes das meninas chegarem.
– Fabiana – disse o Edu, enquanto
colocávamos as coisas nas bandejas. –
Quero ela, e você?
– Qualquer uma – murmurei.
– Fala sério, Alfonso!
– Vamos logo com isso – falei,
sorrindo meio torto.
Cheguei perto da mesa, esperando
Marlos terminar de dar alguns
direcionamentos às meninas:
– Senhoritas! Nosso prazer será lhes
servir até o fim. Desejamos que tenham
uma ótima comemoração, somos
especialistas em despedidas de solteira.
Neste fim de semana magnífico, iremos
tratá-las do modo como merecem.
Começaremos por este delicioso jantar! Edu
e Alfonso irão lhes servir; enquanto isso,
Marcelo preparará as bebidas. – Apontou
para o minibar. Marcelo já fazia acrobacias
com os copos. Show de bola. Podia ficar
observando seus movimentos, mas tinha
que servir às clientes. – Vocês podem
escolher o que quiserem, temos uma lista
completa de drinks ao lado do guardanapo
de cada uma.
Logo em seguida, Marlos fez um sinal
com os dedos, indicando para começarmos
a servir. Ia começar pela Anahí – já que
ela era a noiva –, mas Edu pulou na minha
frente e foi lhe servir. Bom , que seja. Dei
meia volta, servindo à Fabiana e à Cláudia,
que começaram a cochichar. Claro que
falavam de nós, visto que nos encaravam
sem desviar os olhos. Estavam flertando.
– Garotas, acho que vou de vinho! –
Jéssica falou animadamente. Ela estava
analisando o cardápio de bebidas com muito
afinco. Acabei lhe servindo com salada. –
Quem me acompanha? Este vinho rosé
deve ser magnífico. Vai cair muito bem com
nosso jantar.
– Por mim, tudo bem, amiga! Adoro
vinho! – respondeu Fabiana, que encarava o
Edu e se abanava com o guardanapo de
linho. Ele sorriu para ela.
– Hoje estou topando tudo! – Nem vi
quem tinha dito isso.
– Por mim tudo bem também. – Ok,
estava começando a reconhecer aquela voz.
Era um timbre firme, que indicava certeza no
que dizia, mas ao mesmo tempo doce.
Inspirava feminilidade. Anahí realmente
tinha uma bela voz.
Fiquei um pouco perturbado com isso,
portanto decidi me afastar. Já tínhamos
terminado de servir as saladas. Marlos
apareceu com uma garrafa de vinho e lhes
serviu pessoalmente, com a ajuda do Edu,
que levou taças especiais para aquele tipo de
bebida.
Fui à cozinha e limpei a bandeja,
pegando outra garrafa de vinho. Certamente
elas não beberiam apenas uma. Nossas
clientes comiam a entrada no mais completo
silêncio. Ficavam olhando para todos os
lados; acho que estavam tão admiradas com
a surpresa que nem sabiam o que conversar
entre si.
Edu se aproximou de mim e
praticamente me roubou a garrafa de vinho.
– Vou precisar disso! – falou, sorrindo.
Vi quando o espertinho encheu a taça
da Fabiana – que já estava vazia –,
recebendo um agradecimento com direito a
uma piscada. Ele voltou para o estande logo
em seguida.
– Ela está na minha – concluiu.
Não consegui conter uma gargalhada.
Marlos avisou às meninas que o prato
principal seria servido; assado de salmão ao
molho de mostarda, batatas sauté, arroz de
frutos do mar e casquinhas de siri. Tudo
estava uma delícia e exalava um aroma
fantástico. Tratei de colocar as travessas na
bandeja, aproximando-me da mesa das
garotas depois de receber o consentimento
do Marlos.
Edu foi recolhendo os pratos sujos e
colocando os novos, enquanto fui servindo
primeiramente o salmão e as batatas.
Daquela vez, deixei a Anahí por último de
propósito. As meninas estavam muito
quietas, mas Paloma, a japonesinha,
começou a falar quando finalmente ia servir
à noiva.
– Então, Anshpi, o vestido está
pronto mesmo ou terá a última prova?
– Está prontíssimo! A última prova foi
feita há duas semanas. Irei buscá-lo nesta
segunda! – respondeu. Ouvi sua voz ainda
mais de perto e constatei que era mesmo
diferente. – Obrigada – disse quando lhe
servi, porém ela sequer olhou para mim.
– Você é uma noiva perfeita! – alguém
falou. Nem soube dizer quem foi, pois já me
afastava para pegar as casquinhas de siri no
estande. – O casamento vai ser um
sucesso, nunca vi algo tão bem planejado.
Às vezes dou uma olhada no site e fico
encantada com todos os detalhes que posta!
Peguei a bandeja das casquinhas,
mas o Edu puxou das minhas mãos e foi
flertar com a Fabiana mais uma vez.
Comecei a rir. Ele estava exagerando com
aquela história. No fim, a única que podia
decidir nossas acompanhantes era a
Anahí. Não ia adiantar ficar flertando com
ninguém. Sendo assim, peguei a garrafa de
vinho e me aproximei da mesa, verificando
se havia alguma taça vazia.
– O quê? Você ainda tem aquele
problema de não dormir com ninguém? –
disse Fabiana. Estava olhando para a
Anahí como se estivesse admirada,
portanto achei que se referia a ela.
– Deixem a coitada! – completou
Paloma.
– Ah, gente... Só não gosto. Manuel
respeita isso, porém agora as coisas vão
mudar. Não posso me negar a dormir com
meu próprio marido – Anahi falou. As
garotas começaram a rir dela.
“Como é que é?”, pensei. Fiquei
pasmo. Acho que cheguei a parar um pouco
no tempo, imaginando os motivos daquela
mulher nunca ter dormido com ninguém. Ela
era virgem? Difícil de acreditar.
Uma noiva virgem. Que ótimo! Todas
as minhas esperanças se esvaíram naquele
momento. Se eu tinha alguma vontade de
ser escolhido pela Anahí, havia ido
embora muito depressa. Afinal, possuo o
mínimo de princípio. Não ia seduzir uma
mulher que havia se guardado para o futuro
marido.
– Ah, amiga... Nem acredito, você
finalmente vai se casar – continuou Lara, a
gordinha que o Fernando queria. – Manuel deve
estar tão feliz! Ele sempre te amou muito.
“O nome do noivo é Mnuel? Ótimo, ela
certamente não vai escolher nosso negão
sarado”, pensei, rindo sozinho.
– É verdade, também estou muito
feliz. Posso ser sincera com vocês?
Também estou morrendo de medo! –
Amande admitiu.
– Isso é altamente normal –
respondeu Cláudia, a única mulher casada
entre elas. Seus lábios grossos eram mesmo
incríveis. – Tenho certeza de que vai adorar
a vida de casada. É tudo muito diferente,
mas é gratificante.
Edu passou por mim, dando um
tapinha no meu ombro. Aquilo me fez
desviar a atenção da conversa das clientes.
– Acorda, Alfonso, olha a taça das
meninas! – sussurrou o meu colega.
Definitivamente eu tinha mesmo
parado no tempo. Acordado do transe,
percebi que a taça da Anahí estava vazia.
Tomei fôlego e fui enchê-la, enquanto a
ouvia dizer:
– Não me vejo sendo mãe. Acho que
isso vai demorar muito para acontecer.
Talvez jamais aconteça.
Ela me agradeceu quando lhe servi,
porém não a encarei. Senti seus olhos se
voltando para a minha direção, mas mantive
os meus afastados. Sinceramente, eu não
queria seduzi-la de forma alguma. Tenho
consciência de que meus olhos esverdeados são
bonitos, não sou tão idiota assim. Minhas
clientes falam isso o tempo todo – algumas
dizem que eles são a minha principal arma.
Enfim, não queria tentar nenhum “ataque”
direto contra Anahí.
Enchi a taça das outras garotas,
porém confesso que não prestei mais
atenção na conversa delas. Achei que já
tinha escutado o bastante daquele papo.
Afastei-me depressa, voltando para o
estande com a garrafa vazia.
Encontrei o Edu no meio do caminho.
– Dá pra acreditar? Ela é virgem! –
desabafei baixinho, nem sei dizer por que.
– Quem? – ele perguntou,
interessado.
– A noiva.
– Sério? – Edu gargalhou. – Que
delicinha!
– Enlouqueceu? Estou fora.
– Ai, Alfonso... Você é tão certinho que
nem parece que trabalha com isso há anos.
Devia saber mais do que eu que quanto
maior o desafio, melhor o prêmio.
Balancei a cabeça, negando. Detestei
o comentário do Edu, de verdade. Não
achava certo aquele tipo de coisa. Nunca
joguei sujo daquela forma, mas creio que os
outros rapazes não estão nem um pouco
interessados em manter a integridade de
alguém.
Virei-me na direção da mesa. As
garotas faziam um brinde animadamente,
juntando as taças de cristal. Olhei para
Anahí; ela sorria de maneira
despreocupada. Tão... bonita e delicada. Nas
mãos daqueles caras, o que seria dela? E se
acabasse escolhendo o Edu? Certamente ele
a seduziria com sua beleza óbvia.
Não... Aquilo não podia acontecer.
Anahí precisava me escolher para que
permanecesse preservada. Acabei tomando
uma decisão; iria seduzi-la no começo,
apenas para que me escolhesse. Depois eu
a trataria com todo respeito do mundo
durante o fim de semana.
É isso aí.

Ja  ja continuo, até a parte que esta a primeira verão!


 



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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