Fanfics Brasil - 7º Capítulo Uma dança Despedida de Solteira. Ver. Alfonso

Fanfic: Despedida de Solteira. Ver. Alfonso | Tema: Ponny - Hot


Capítulo: 7º Capítulo Uma dança

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Durante toda a apresentação,
simplesmente não prestei atenção em mais
nada além dos meus próprios movimentos.
Percebi que as garotas estavam bem
próximas e gritavam bastante a cada vez
que Edu e eu cuspíamos o fogo para os
ares. Gostava muito de fazer aquilo, estava
satisfeito com meu desempenho.
Depois de vinte minutos de danças,
movimentos curtos, rápidos e precisos, já me
sentia confiante para tentar novas
acrobacias. Edu arrasava mais do que eu,
porém tínhamos combinado que ele iria
“maneirar” um pouco, para que assim a
diferença entre nossas técnicas não ficasse
muito gritante. A música servia como
verdadeira gasolina para nós.
Particularmente estava tão empolgado com
o ritmo que achei que deveria me dedicar um
pouco mais à pirofagia. Era uma ótima
terapia, dava-me tranquilidade.
Quando nos cansamos, quase uma
hora depois, apagamos as tochas e
limpamos nossas bocas com as garrafas de
água. O querosene que usamos para cuspir
o fogo não podia ser ingerido sob nenhuma
hipótese.
Edu se aproximou das meninas sem
pensar duas vezes. Foi então que dei uma
olhada geral; Jéssica, Fabiana, Cláudia e
Lara estavam na pista, dançando como
loucas enquanto bebiam drinks coloridos.
Procurei Anahí pela área externa,
encontrando-a sentada num sofá, ao lado da
Paloma. Ambas estavam muito sorridentes e
também bebiam.
Comecei a dançar com as garotas na
pista de dança, por falta de melhor opção.
Jéssica foi a primeira a se aproximar de mim.
– E aí, Alfonso, tudo bem? Quanto
tempo, né?
– Pois é. Tudo beleza, e com você?
– Tudo ótimo também! Vocês estão
arrasando! – Ela piscou um olho. Acho que
Jéssica só tinha vestidos escandalosamente
curtos em seu guarda-roupa, podia até
apostar. Bom, o fato é que estava
chamando muita atenção para si,
principalmente por que era a mais
empolgada na dança.
Jéssica estava tão empolgada que se
permitiu contracenar passos sensuais na
minha frente, incitando-me a acompanhá-la.
O que eu podia fazer? Nada, além de
demonstrar a mesma empolgação. Puxei-a
pela cintura e a embalei numa dança meio
louca, mas muito... quente.
Olhei para Anahí de soslaio. Ela
ainda conversava com Paloma, observando
os garotos que dançavam nas gaiolas.
Estava ignorante ao que acontecia na pista,
ainda bem. Aos poucos Cláudia foi se
aproximando, e comecei a dançar com as
duas, um pouco mais afastado. Edu já se
engraçava para a Fabiana, mas às vezes
puxava a Lara para que não ficasse afastada
demais.
Sempre gostei de dançar e sou
obrigado a fazê-lo com frequência, mas
prefiro ritmos mais lentos e uma boa
companhia a tiracolo. Apenas uma é o
suficiente. A dança tem que ser um
momento tão íntimo quanto o sexo; os
movimentos precisam estar encaixados, e a
sintonia deve existir obrigatoriamente. Sinto
muito prazer quando estou dançando com
alguém.
Como se estivesse ouvindo meus
pensamentos, Luís trocou a música
eletrônica por uma balada romântica. As
luzes diminuíram de velocidade, e o
ambiente ficou ainda mais escuro. No
impulso, olhei para o sofá. Paloma aceitava
dançar com o Henrique – que havia saído
das gaiolas, bem como os outros rapazes –,
segurando sua mão.
Jéssica praticamente voou para os
braços do Manuel, que se aproximava
depressa, exibindo seus músculos dignos de
algum evento repleto de fisiculturistas.
Estava me sentindo muito idiota parado no
meio da pista, sem saber o que fazer. Vi
quando Fernando chamou a Anahí para
dançar, mas desviei os olhos depressa.
Puxei a Lara de repente, começando a
dançar com ela. Olho por olho, dente por
dente. Fernando sabia que eu queria a
Anahí, por isso tratei de envolver meus
braços na cintura da gordinha por quem ele
gamou.
– Oi – Lara murmurou no meu ouvido.
Confesso: sua voz era fininha, chegava a ser
infantil, de modo que alguns pelinhos do meu
braço arrepiaram.
– Oi, tudo bem? – perguntei.
– Tudo! Estou adorando a festa, vocês
arrasam!
– Obrigado, fico feliz por estar se
divertindo.
Girei a Lara para o lado direito,
tentando encontrar a Anahí na pista de
dança. Não tive sucesso, mas vi o Fernando
dançando com a Cláudia. Que estranho! Fiz
outro movimento e tornei a encarar o sofá;
Anahí ainda estava sentada, desta vez
sendo convidada pelo Marcelo. Vi quando
negou, balançando a cabeça.
– Vocês são de alguma agência ou o
quê? – perguntou Lara. Nossos rostos
estavam meio grudados, só que, como ela
era baixinha, seu cabelo roçava na minha
barba. A sensação era boa.
– Somos treinados para proporcionar
toda diversão possível – murmurei, sem
saber direito o que responder. Não queria
assustar a garota, ela parecia tão inocente. O
que eu ia dizer? “Somos garotos de
programa, e aquele colega meu ali quer te
foder”?
– Ah...
Vi quando Marcelo se aproximou e
praticamente roubou a Fabiana do Edu. Ele,
por sua vez, foi seguindo na direção da
Anahí. Para minha surpresa, ela também
o rejeitou.
Depois de girar o corpo mais uma vez,
dei de cara com o Fernando. Ele fez uma
careta e sinalizou para trocarmos de par.
Não sou idiota, esperei o momento
certo para fazê-lo. Não queria dançar com a
Cláudia, tinha que começar a agir. Dali a
algum tempo seria o momento de fazer as
escolhas, e todo meu plano daria errado se
não tivesse sequer uma chance de trocar
meias palavras com a Anahí.
Sendo assim, aguardei o Edu retornar
à pista de dança. Assim que se aproximou –
sei que ele ia acabar pegando a Fabiana de
volta –, adiantei-me e puxei o Fernando para
a Lara. Com outro movimento, juntei o Edu
com a Cláudia e finalmente me vi livre.
Quase ri de tudo aquilo, não fosse o
nervosismo que tomou conta de mim a partir
do momento em que me dei conta de um
detalhe: eu podia ser rejeitado pela Anahí
com a mesma facilidade que ela havia
rejeitado os outros rapazes.
Suspirei profundamente, saindo da
pista de dança. Anahí parecia distraída,
encarando alguma coisa além da piscina.
Meu estômago começou a doer de verdade,
e meu coração batia cada vez mais
acelerado. Reações esquisitas até demais
para a minha compreensão. Nem tentei
explicá-las; simplesmente cheguei o mais
perto que consegui, rezando mentalmente
para não ser descartado.
Havia treinado umas trezentas frases
de efeito no percurso da pista até o sofá,
mas quando Anahí notou minha presença
e virou seu rosto na minha direção... perdi a
fala. Sim. Eu, Alfonso, trinta e um anos de
conquistas, não soube o que dizer para uma
mulher. E olha que nem consegui vê-la
direito, o ambiente estava demasiado
escuro.
Totalmente desnorteado, senti-me um
idiota enquanto estirava uma mão na direção
dela, sem nada dizer.
– Desculpe, eu não quero dançar – ela
disse, com a mesma voz delicada de
sempre.
Claro que não queria dançar. Já tinha
notado isso sozinho.
– Se me der apenas um bom motivo,
prometo que ninguém lhe incomodará –
consegui responder.
– Tenho um perfeito: não sei dançar –
Anahí respondeu. Pareceu meio
envergonhada.
Então era isso? Ela não sabia dançar e
estava com medo?
Não consegui conter um riso.
– Isso pode ser um motivo, mas não é
um problema – falei. Minha mão ainda
estava esticada, esperando sua aceitação. –
Venha comigo, você não vai pisar no meu
pé. E, se assim fizer, tenho certeza de que
não acharei ruim.
Não acharia mesmo.
– Bom, na verdade eu não apenas
não sei dançar, como também não gosto.
Simplesmente não me atrai.
“Como não?”, pensei. Em minha
opinião, poucas coisas conseguem ser mais
envolventes do que uma dança. A resposta
da Anahí só havia me deixado ainda mais
curioso com relação a ela. Uma mulher que
não dorme com o noivo e não gosta de
dançar. O que mais não se permitia fazer?
– E o que te atrai, senhorita Anahí?
– questionei, aproximando-me um pouco
mais. Minha mão já estava ficando
dormente, porém a mantive no ar.
– Muitas coisas me atraem. O que te
atrai, senhor...?
Senhor? Nunca me senti tão velho em
toda a minha vida. E por que ela queria
saber o que me atraía?
– Pode me chamar só de Alfonso –
falei.
– Alfonso?
– Sim, é o meu nome.
– Então, Alfonso, pode me dizer o que
te atrai?
“Você”, pensei.
– Neste momento, estou tentando
atraí-la para uma dança – respondi, sentindome
meio sufocado. Como era possível uma
mulher ser firme e delicada ao mesmo
tempo, como se misturasse força e
suavidade de modo a compor um misto
perfeito? Aquilo estava me tirando do foco.
– E isso iria te atrair? – Anahí
perguntou, insinuante.
– Consideravelmente – respondi e fui
muito sincero.
Quase não acreditei quando sua mão
pequena finalmente segurou a minha. Puxeia
do sofá com delicadeza, sem saber direito
por que me sentia tão estranho. Anahí
trajava um vestido preto simples, mas muito
elegante, combinando com sandálias de tiras
com saltos, também pretas. Seu cabelo
estava solto e balançava um pouco por
causa do vento marítimo.
Entrelacei meus dedos nos dela,
guiando-a até a pista de dança. A música
suave preenchia meus ouvidos e me levava
a um lugar meio longe da realidade. Tive que
controlar a minha excitação quando
finalmente envolvi os braços na cintura dela.
Anahí era uma mulher 
magra; tinha quadris largos e seios médios.
Desculpa, não deixei de reparar no seu
decote discreto. Ela era alta também, de
modo que, usando aqueles saltos,
estávamos quase da mesma altura. Nossos
rostos se colaram, e fiz questão de trazê-la
para bem perto. Loucamente, aquela mulher
enigmática ergueu os braços e os entrelaçou
no meu pescoço.
Seu cheiro logo invadiu os meus
sentidos; adocicado, parecia uma mistura de
flores exóticas. Era uma fragrância marcante,
intensa, mas ao mesmo tempo feminina.
Devo ter respirado fundo umas quinhentas
mil vezes, pois havia gamado no seu
perfume.
Aquilo só fez meu desejo aumentar
ainda mais. Definitivamente, eu a queria em
um nível incompreensível. Poderia fodê-la ali
mesmo, na pista de dança. Acho que era o
desafio que me instigava. O doce sabor da
novidade misturado com doses de mistério e
o velho gostinho do proibido. Tudo isso
sempre me atraiu.
Anahí se afastou de mim quando
dançávamos a terceira música. Nenhuma
palavra havia sido proferida, nem por ela,
nem por mim. Eu não queria que parasse,
mas as coisas boas costumam durar pouco.
Já estava acostumado com isso.
– Acho que já foi o bastante para
quem nunca dançou na vida – ela falou
baixinho, deixando um rastro de arrepios
percorrendo o meu corpo com certa
liberdade.
– Tudo bem – respondi, sem querer
forçar a barra.
Fiz uma curta reverência, soltando
Anahí de vez. Ela se distanciou muito
depressa, caminhando na direção do bar,
onde Marcelo conversava com a Paloma.
Fiquei sobrando na pista de dança, por
isso segui para o estande. Não havia sinal do
Sr. Amoretto, mas seus ajudantes
preparavam alguns petiscos.
Foi quando Marlos se aproximou de
mim.
– Chegou a hora, Alfonso – avisou,
depois deu meia volta e foi para o minibar. Vi
quando ele trocou algumas palavras com a
Anahí, que depois seguiu para dentro da
casa. Acho que ela ainda nem sabia que ia
precisar escolher.
Suspirei profundamente.
Por que raios estava tão nervoso?



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Autor(a): Nana

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 77



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  • brunaponny Postado em 20/05/2014 - 13:27:52

    acabou? voce sumiu :(

  • pradonaty Postado em 09/05/2014 - 04:15:35

    Aiiiiiiiiiiii que lindooo, amei, adorei, me emocioneiii, confesso q me emocionei mais cm versão, sofri junto cm o poncho..ansiosa para a parte 3

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 13:27:34

    tive que ler de novo :) de tão feliz que eu to kkkkkkkkkk

  • dessita Postado em 08/05/2014 - 13:08:59

    aaai... que lindo o final... Posta logo a proxina Nana... Aguardando anciosamente

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:24:18

    foi muito emocionante :)

  • franmarmentini Postado em 08/05/2014 - 07:02:49

    *-*

  • edlacamila Postado em 07/05/2014 - 23:46:29

    Ate q fimmmmmmm ponchito feliz

  • acarol Postado em 07/05/2014 - 02:49:22

    Aaain Naninha que triste! To sem palavras, chorei, li outra vez, mas fiquei sem palavras! Continua!

  • micheleponny Postado em 06/05/2014 - 18:03:43

    chorei amiga :( poxa to muito trise coitado..ponchinho amor vem pra mim que nao te faço sofrer asim nao :(,mas ainda tenho esperança que nao casa,nao casa e pronto to com o coração na mão espero de vdd q ela nao case bj posta logo

  • edlacamila Postado em 06/05/2014 - 00:26:04

    Ain gnt ele sofre dms por ela poxa :/ .. Poncho esquece ela e fica cmg U.u kkkkk


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