Fanfics Brasil - 3. Quem são meus pais? Ragnarok- Novo Mundo

Fanfic: Ragnarok- Novo Mundo | Tema: Ragnarok


Capítulo: 3. Quem são meus pais?

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         As espadas se colidiam em cada golpe rápido de ambos os oponentes. Kooru deu um passo para frente tão rápido que foi quase imperceptível ver seus movimentos e com um golpe certeiro e preciso derrubou a espada do oponente que caiu por cima dela ficando de costas. Os gritos dos espadachins que assistiam formaram um coro que quase não se ouvia Yuuki na torcida. Ah Kooru, você é tão bom!. Os olhos da menina pareciam brilhar mais que o sol do dia.


- AH ! Eu disse que essa ia ser minha! – Kooru disse com seu sorrisinho irônico de lado, colocando os pés nas costas do oponente.


-Eu deixei! Tira esse pé imundo de cima de mim... vou querer revanche!


-Porque não desiste? Você sabe que não pode me vencer Khis! – Disse virando-se de costas e bocejando como se nada disso o tivesse entretido.


      O menino de cabelos vermelhos espetados e olhos castanhos levantou-se e pegou sua espada no chão – Isso terá volta! – saiu rapidamente entre o pequeno grupo que assistia um tanto envergonhado com a derrota em seu duelo quase equilibrado.


      Yuuki só estava esperando o turno de treinamento de Kooru acabar para leva-la até o portão sul, Raego estaria esperando para prepararem suas poções.


-Eu sabia que você ia vencer! – disse Yuuki se aproximando                                                                     


-Eu também sabia, agora fica quieta, não quero você falando besteiras perto dos meus amigos!


-Tudo bem – Yuuki já estava acostumada com aquele tipo de tratamento, então não se incomodava mais tanto.


     Kooru se despediu dos amigos, e foi levar sua irmã até o portão sul, enquanto caminhavam Yuuki sempre observava de relance o seu irmão, não cansava de observa-lo e admira-lo, sentia sempre uma felicidade em vê-lo.


-Kooru, você luta muito bem! – sem resposta, um silêncio acompanhou os dois por dois minutos.


-Eu gosto de ver você lutar! – sem resposta outra vez, Yuuki tentou novamente.


-Obrigada por me acompanhar – disse sorrindo mesmo que ele não virasse nenhum segundo para vê-la.


-Só vim porque minha mãe me obrigou, agora fica quietinha que sua voz é um tanto irritante.


     Dessa vez Yuuki ficou um pouco desapontada, minha mãe... achou por um estante que conseguiria se dar bem com o ‘’irmão’’. Mas nada disso funcionava, nunca funcionava...


     Ao chegarem ao portão sul Yuuki não viu Raego.


-Ele não está aqui ainda! – observou mais um pouco. – vamos ter que esperar


-Você vai ter que esperar, já fiz minha obrigação – Kooru disse já se retirando


-Ei, espere! – Yuuki gritou


    Kooru virou apenas a cabeça para vê-la.


-Obrigada novamente! – dessa vez estava corada


    Sem resposta ele só virou de costas e levantou a mão direita. Ele se despediu!!!


    Mal conseguiu pular de alegria e logo Raego apareceu correndo – Desculpe a demora é que eu... eu... vamos? – mudando de assunto Raego foi puxando Yuuki para passarem dos portões, mas dois guardas os barraram.


-Ei, onde pensam que estão indo? Crianças não podem sair da cidade assim.


-Eles estão comigo – disse um homem de armadura com um símbolo da guarda real no peito. O guarda de Raego...


     Raego estava emburrado.


-O que foi?


-Não posso fazer nada, que saco! Vamos logo – atravessaram o portão e logo se dirigiram a pracinha que se encontrava entre as árvores, próximo a muralha de Prontera – Um dia vou me livrar de ter uma pulga de armadura me seguindo, não preciso de ninguém para me defender, posso fazer isso sozinho!


     Logo os dois sentaram debaixo de uma árvore, animados para começarem a sua primeira experiência como aprendizes, colocaram os materiais no meio, entre os dois e então Raego começou sua mistura.


-Hoje Kooru derrotou um espadachim em um duelo!


-Quem é Kooru? – disse Raego colocando a erva amarela dentro da vasilha de mistura


-Meu irmão... quer dizer, ‘’irmão’’ – disse em um tom diferente, olhando para as folhas que balançavam em cima deles.


-Porque ‘’irmão’’?


-Porque eu sou adotada... – Yuuki parecia ter um sorriso bobo no rosto


    Raego parou de esmagar a erva amarela na vasilha e olhou para Yuuki um pouco surpreso – Ah, você não tinha me dito isso... e porque está rindo?


-Ele me deu Tchau hoje, mesmo que não seja um tchau, mas foi um tchau! – o sorriso parecia mais bobo ainda, conforme ia se lembrando.


-E o que tem seu irmão te dar tchau?! – Raego estava bem confuso e com uma cara bem estranha de quem não estava entendendo nada


-Ah, é que eu gosto dele e ele não fala comigo direito, não gosta da minha voz, mas hoje ele me deu tchau!


-Eu te dou tchau! – disse Raego empolgado


-Sim, mas o que tem você me da tchau? – Yuuki saiu dos seus sonhos


   Raego corou ao notar a besteira que falou por impulso e logo mudou de assunto – Você conheceu seus pais?


-Não!


-Mas sabe quem eram? – disse encostando-se no tronco da árvore


-Também não – Yuuki fez uma expressão triste – Minha mãe adotiva disse que eu fui deixada na porta da casa dela...  Meus pais me abandonaram! Pensou Yuuki.


     Ao observar a tristeza em seu rosto, Raego sentiu-se culpado por iniciar o assunto – Você não vai fazer o seu? vou terminar primeiro que você – disse em tom de desafio.


     Amassar aquelas ervas na vasilha não foi tão simples quanto imaginaram que fosse, não pelo menos para quem estava fazendo pela primeira vez, como será que os alquimistas tem paciência para fazer tantas poções? Mas eles fazem tão rápido, será que usam algum feitiço?


- Terminei! – disse Yuuki por fim fechando sua garrafa não mais vazia e levantando em sinal de vitória


-Ah não, quase! Terminei também – Raego levantou-se


-O que vamos fazer agora? – Yuuki guardou sua poção vermelha com cuidado na mochila


-Podemos procurar um Poring!


-Não, é perigoso pode aparecer um mostro forte!


-Eu posso nos defender, tenho uma ada...


-Uma o que Raego? – o homem de armadura de repente apareceu por trás de Raego


-Uma admiração pela minha luva, que pode dar um soco tão forte capaz de explodir um ORC!


      O guarda riu – O sol está se pondo vamos logo, seu pai está esperando para o jantar, quer conversar com você.


      Uma adaga era o que Raego tinha, mas sabia que não poderia portar uma adaga ainda, apenas no 2 ano de treinamento era que iam aprender a manejar armas de verdade, o dia passou rápido, logo voltaram para Prontera, Yuuki sentou-se na mesa da cozinha, que era o único cômodo da casa, sem ser os quartos.


-Mãe, na noite que eu nasci, ninguém viu quem me deixou na porta?


-Não – Merin trabalhava concentradamente costurando um pedaço de pano


-Nem os vizinhos?


-Não, Yuuki, você deveria ir logo para a cama, está ficando tarde!


       Merin nunca gostou de tocar no assunto, não se sabia o porque, mas Yuuki não se atrevia a desafiar sua mãe adotiva, apesar de meiga quando se tratava desse assunto parecia mudar suas feições. Yuuki foi para seu quarto, onde só encontrava uma cama me solteiro toda de madeira, um espelho quebrado que ficava em pé ao lado direito da cama por um apoio também de madeira, uma cômoda com duas gavetas a esquerda da cama e uma cortina na janela logo em cima da cabeceira da cama.


       O tempo se fechou, e nada tirava aquilo da cabeça de Yuuki, não era possível que ninguém sabia da existência de seus pais, será que ninguém sabia de um bebê desaparecido? E o quão duvidoso era a mudança de Merin ao tocar no assunto, algo a incomodava naquilo, Yuuki prometeu a si mesmo, que ela ia descobrir um dia, o que tudo aquilo significava.



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Autor(a): sahchan

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Prontera, sempre bela e movimentada, mas Yuuki dessa vez acordou com relâmpagos, o dia estava chuvoso, trovões preenchiam o silêncio da manhã. Cada vez em que o vento batia na janela de madeira do seu quarto, parecia que a qualquer momento iria sacar. Que sono, estou tão cansada hoje! O dia anterior fora cansativo, Merin e Yuuki trabalharam ...


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