Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

DemiPOV

No próximo domingo, decidi que deveríamos ter um tempo só para nós. Ignorei o fato de que morávamos sozinhas e que, bem, era domingo, então ninguém ia aparecer. Meros detalhes. Aluguei uma suíte presidencial com direito a champanhe e tudo e, depois de nosso jantar em um restaurante italiano, levei-a para o hotel. Era uma surpresa, então ela estava confusa quando entreguei minhas chaves para o manobrista.

“Demi?” Ela levantou uma sobrancelha enquanto eu a ajudava a sair do carro.

Sorri mantendo nossas mãos unidas e entramos no hotel – ignorando o fato de que havia visto alguns flashes vindos de uma árvore. “Achei que podíamos relaxar um pouco esta noite.”

“É domingo, eu tenho que gravar amanhã.” Dulce protestou.

“Não até às duas.” Lembrei-a. Fui até o balcão, onde um homem baixinho e de terno sorriu educadamente. “Suíte presidencial, Demi Lovato.” Anunciei a reserva.

Seu sorriso se alargou. “Ah, claro, aqui está a sua chave, senhora Lovato. Espero que tenham uma noite agradável.”

“Está tudo pronto?” Questionei suavemente. Dulce estava muito ocupada admirando um vaso de flores ao nosso lado para perceber minha pergunta.

“Conforme o solicitado.” O homem me garantiu.

Sorri em agradecimento e levei Dulce até o elevador. “Já esteve aqui antes?” Ela perguntou quando apertei o botão sem nem um segundo de hesitação.

“Algumas vezes.” Dei de ombros. “Costumava ficar aqui antes de comprar o apartamento.”

“E, diga-me, eu sou a primeira conquista que a sedutora senhora Lovato trás aqui?” Seu tom era divertido, o que me fez revirar os olhos.

“Por favor, senhora Lovato era a minha mãe anos atrás.” Corrigi-a.

“Está fugindo da pergunta.”

“Te incomodaria se não fosse a primeira?”

Dulce considerou a pergunta por alguns segundos. “Depende da pessoa. Eu quero saber?”

Sorri. “Joe me trouxe aqui uma vez.”

Ela fez uma careta. “Eu me esqueço que vocês já namoraram. Por favor, me diga que o quarto é diferente. Não quero ter imagens e... Quer saber, as imagens já surgiram.”

Inclinei-me para beijar sua bochecha. “O quarto é diferente. Ao contrário dele, eu prefiro impressionar minhas ‘conquistas’.”

Dulce revirou os olhos. “Querida, me chame de conquista de novo e você vai dormir no sofá por alguns meses.”

“Foi você que começou.” Defendi-me.

“Eu estava esperando que a resposta fosse não.”

Suspirei. “Ok, ok, vamos indo.” Guiei-a pelo corredor até a suíte. O quarto estava preparado como eu havia pedido, havia uma garrafa de vinho e água em um canto, um buquê de rosas em cima da cama e um CD dos Beatles tocava suavemente pelas paredes.

“Wow.” Ela murmurou, olhando em volta.

Sorri e entreguei-lhe o buquê – ela teria que deixá-lo por ali até irmos embora amanhã, mas a intenção era boa. “Antes de abrirmos o vinho, e a água para mim, gostaria de lhe fazer uma pergunta.”

Dulce tirou os olhos da rosa e olhou-me com um sorriso alegre. “Vá em frente.”

Limpei minha garganta, propositalmente dramatizando mais o momento, desci em um joelho, ao mesmo tempo tirando uma caixinha do bolso – que eu abri para que ela visse o conteúdo – e olhei-a com admiração. “Dulce Maria Lovato” Seu nome, agora com o meu sobrenome, jamais deixaria de soar como música para mim. “você me daria a honra de ser a mulher mais feliz do mundo e se tornaria não só a minha esposa, mas a mãe dos meus filhos também?”

Dulce colocou o buquê sobre a cama rapidamente e se inclinou para me beijar. Era uma posição meio estranha para aquilo, mas eu não estava reclamando. “É claro que sim.” Ela respondeu quando se afastou alguns milímetros. “É claro que sim.”

Sorrindo, tirei o anel bonito da caixinha e deslizei por seu dedo anelar. Facilmente, ele se juntou aos outros, como se sempre estivesse lá. Não sei o que me levou a comprar outro anel, mas eu tive o impulso de fazer aquilo quando voltava para casa na semana passada e tive que parar em um semáforo na frente de uma loja Tiffany’s. Era simples, bem simples. Era uma banda fina de prata com um pequeno rubi em cima. O rubi lembrou-me de seu cabelo vermelho quando nos conhecemos e eu o comprei por causa da lembrança feliz.

“Eu te amo, Dems, eu te amo tanto.”

“Eu também te amo, Darling.”

DD-DD-DD

“Acho que deveríamos esperar até o começo do ano.” Dulce anunciou no silêncio do quarto.

Já passava das três da manhã, mas ainda não estávamos prontas para dormir, então ficamos curtindo a presença uma da outra, abraçadas na cama enorme. Não consigo acreditar que não tínhamos uma cama daquele tamanho ainda! “Por que?”

“Não podemos simplesmente começar as coisas do nada. Ainda mais no final do ano. E, como você disse, precisamos de uma casa.”

“Você está certa.”

“Agora que estamos casadas você deveria saber que eu estou sempre certa.” Ela brincou.

Sorri. “Você quer mesmo fazer isso agora?”

“Eu deveria estar perguntando isso.”

Entrelacei nossos dedos e virei sua mão para lhe mostrar o anel que havia lhe dado a algumas horas. “Em caso de qualquer dúvida, convido-lhe a observar este anel.”

“Qualquer um poderia me dar um anel e isso não iria significar que quer ter filhos comigo.”

“Ok, primeiro de tudo, se alguém lhe der um anel, me avise, pois eu vou dar um belo chute no traseiro. Segundo, eu sei. Terceiro, este anel significa mais que isso. Significa que, mesmo após três anos juntas, eu ainda te amo, e amo ainda mais, e que quero começar nossa família para que tudo seja ainda mais perfeito.”

“Você está me mimando, você sabe disso, não?”

Ri suavemente. “Eu acho que você merece alguns mimos.”

“Não quero que faça isso com os nossos filhos.” Acabei rindo novamente. “Estou falando sério, Demetria! Não quero que nossos filhos se tornem aqueles riquinhos mesquinhos e nojentos.”

“Então eu deveria parar de te mimar também.”

“Eu não disse isso.” Ela protestou rapidamente.

Beijei sua testa. “Mais alguns mimos não vão fazer mal.”