Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

DemiPOV

Dulce se sentiu desconfortável o dia inteiro, mais do que o normal, até que sua bolsa finalmente estourou no final de março. Eu entrei em ação imediatamente. Passei dias ensaiando aquilo e estava pronta no momento que ela anunciou que precisava ir ao hospital. A cadeirinha para bebês já estava no carro a meses, eu já tinha preparado uma bolsa com roupas e essas coisas para levar ao hospital e ela já estava no banco de trás, e os papéis estavam todos assinados no melhor hospital maternidade de Los Angeles.

Liguei para nossos pais no caminho e deixei a tarefa de avisar os outros para eles. Sei que Maddie tinha o telefone de Natalie e Melissa , então ela iria passar a mensagem. E as irmãs de Dulce podiam ligar para seus amigos facilmente. Por isso, não estava muito preocupada quando chegamos ao hospital.

Ok, eu estava totalmente apavorada.

Minha família chegou rapidamente, trazendo a mãe de Dulce, que estava no mercado quando saí correndo. O resto de sua família havia prometido pegar o primeiro voo para LA assim que recebessem a notícia. Christian foi o próximo a chegar, trazendo Adam com ele. Ele quase me deu um tapa ao ver que eu estava começando a hiperventilar.

E a pressa foi totalmente à toa. Quinze horas depois, Dulce ainda estava bem grávida e sofrendo contrações regulares. Ela estava exausta e quase implorando para alguém lhe dar uma paulada na cabeça.

Fiquei ao seu lado, segurando sua mão, beijando sua testa e tentando lhe transmitir algum tipo de conforto.

“Você quer ajudar?! Da próxima vez, você é quem vai fazer isso! A culpa é sua por eu estar aqui agora!” Ela exclamou depois da quinta hora durante uma contração particularmente forte.

Depois disso, os comentários pioraram um pouco e incluíram alguns palavrões. O hospital inteiro devia estar escutando. Tentei desligar o que ela falava e me concentrar no momento. Meu pai já havia me avisado que ela iria falar coisas cruéis durante as contrações e eu estava meio preparada.

Suas irmãs e seu pai chegaram quando ela entrou na oitava hora. Seus cunhados ficaram para trás para cuidarem de Clara e das casas. Anahi chegou meia hora depois e, mesmo que tenha vindo com pressa, estava usando roupas impecáveis. Maite e Christopher ficaram encarregados de cuidar de Ale, apesar de quererem voar com ela para estarem ali também.

“Eu não aguento mais.” Dulce comentou em tom ofegante depois de uma contração. Ela agarrou minha camiseta como se dependesse dela para viver. “Eu estou cansada e dolorida.”

“Eu sei, amor.” Beijei sua testa, desejando poder fazer algo para ajudá-la. Os médicos já haviam lhe dado alguns remédios, mas eles pareciam não fazer qualquer efeito. “Eu sei.”

Dulce enxugou uma lágrima e tomou uma respiração trêmula. “Por favor, faz isso acabar.”

“Eu não posso, sinto muito.”

Mais uma hora depois, fechando dezesseis horas e meia em trabalho de parto, Danielle veio ao mundo, chorando e botando seus pulmões para trabalhar rapidamente. Cortei o cordão umbilical e observei quando levaram-na para os primeiros exames. Dulce estava caída na maca, encharcada de suor, respirando rapidamente e parecendo ainda mais exausta.

Beijei seus cabelos molhados e sorri. “Você conseguiu.”

“Você a viu?” Até sua voz era fraca.

“Ela é linda.”

“Onde ela está?”

“Bem aqui, prontinha para as mamães.” Uma enfermeira falou, colocando um cobertor rosa nos braços de Dulce.

Danielle estava lá, tão pequena e frágil, mas incrivelmente linda e perfeita.

“Olá, mi hija, bem-vinda ao mundo.” Dulce sussurrou enquanto beijava a cabecinha da nossa filha.

Passei meu dedo pelo seu braço com cuidado, como se ela pudesse quebrar a qualquer movimento brusco. “Hey, Dani. Eu te amo, Cupcake.”

“Cupcake?”

Dei de ombros sem desviar os olhos. “Você comeu muitos cupcakes nos últimos meses.”

Eu sabia que Dulce havia feito algum comentário sarcástico, mas tudo ao redor perdeu o sentido quando uma mãozinha minúscula segurou o meu dedo com uma força impressionante para o seu tamanho.

DD-DD-DD

Foi só vinte minutos depois que consegui deixar a sala de parto. Dulce seria levada para um quarto normal, enquanto Danielle iria para o berçário. Eu podia sentir a tensão dissipar-se da sala de espera assim que entrei. Christian foi o primeiro a se levantar.

“E aí?”

“Ela nasceu.” Declarei com um sorriso enorme. “Desculpem a demora, mas eu não conseguia sair.”

Meu pai sorriu e me puxou para um abraço. “Sei como é. Vai ser pior quando forem para casa.”

Depois de noticiar que todos poderiam vê-la no berçário, contanto que ninguém estivesse resfriado, fui para o quarto de Dulce, que dormia profundamente. Inclinei-me para beijar seu templo e passar minha mão por seus fios negros e úmidos.

“Obrigada.” Sussurrei com lágrimas escorrendo pelo meu rosto mais uma vez. “Obrigada por me fazer tão feliz. Eu te amo. Eu te amo demais.”

Tomei um banho rápido após me recusar a voltar para casa para fazer isso e senti-me em uma cadeira o mais perto possível de sua cama. Segurei sua mão na minha e, assim, adormeci.