Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato

DemiPOV

“Olha quem está lá, Cupcake.”

Dani revirou os olhos. “Mããããe.”

“O que?”

“Meu nome é Danielle.”

“Eu sou sua mãe, eu sei disso.” Sorri. “Mas você viu quem está lá?”

Dani bufou e saiu pisando com raiva até Alejandro, que estava agarrado na perna de Maite. Ela havia completado 5 anos e estava começando a sentir vergonha das coisas, como Cupcake, por exemplo, apesar de ser um apelido muito válido.

Dulce se aproximou e me entregou um copo de refrigerante. “Sua mãe pediu para te lembrar que alguém tem que buscar o bolo às quatro.”

Revirei os olhos. “Deus.”

“Você não pode reclamar de Dani quando faz a mesma coisa com sua mãe.” Dulce brincou. “Dê-lhe algum crédito, ela esteve animada por isso desde que contamos.”

“Claire só está fazendo dois anos, não precisa saber o quanto sua avó é louca.”

“Qual delas?” A mãe de Dulce apareceu do nada, sério.

Pulei um pouco e cocei a nuca. “A minha mãe, claro.”

“Ahan, vou fingir que acredito.” Ela se aproximou de Dulce e ergueu uma sobrancelha. “Quando vai contar ao seu pai?”

“Que minha sogra é maluca? Ele meio que já sabe disso.”

“Dulce Maria!” Seu sotaque deixou sua raiva duas vezes mais engraçada e eu tive que tapar o riso com a palma da mão. “Ele está se perguntando e me atormentando. Você sabe como tu padre é paranoico! É loco!”

Dulce riu. “Está tudo bem, mãe. Eu vou contar para todo mundo daqui a pouco.”

Minha sogra parecia mais relaxada com a notícia. “Muito bem. Vou deixá-las sozinha.”

Ela se afastou e Dulce riu mais uma vez. “Eu juro que não sei quem é mais maluco.”

“Eu tenho absolutamente certeza que é você.”

“Cale a boca, Christian.”

“Wow, quanto amor transbordando.”

Dulce sorriu para o amigo. “Obrigada por ter vindo.”

“Eu não perderia por nada. A menos, é claro, que eu tivesse coisa melhor para fazer.”

“Tipo... Dar?”

Me agachei para ficar no nível de sua barriga e sussurrei: “Sua mãe não costuma ser tão boca suja muitas vezes, não se preocupe.” Vi de relance enquanto me levantava que Dulce estava revirando os olhos. “Hey! Vai que ela fica com medo de sair!”

“Ele.”

“Ela.”

“Ele.”

“Vai ser uma mistura.” Christian interrompeu. “Vocês já viram a família Portirroni por aí?”

“Alejandro está com Dani logo ali.” Dulce apontou para os dois brincando com dinossauros de plástico no gramado. “Hada e Angel estão longes de...”

“Nós vamos te matar lentamente, Christian. Poderíamos ter vivido uma longa vida sem ter que ouvir essa piada ridícula.” Maite apareceu ao meu lado, seguida por Anahi, que segurava uma menininha de cabelos loiros em seus braços. Era Carmen, de apenas 9 meses, que elas haviam conseguido adotar legalmente a poucas semanas.

Anahi entregou Carmen para sua esposa (também legalizado a poucos meses) e abraçou Dulce com força. “KEN!”

“Barbie!” Dulce brincou. “Quanto você bebeu antes de chegar? Essa animação é incomum.”

“Só estou feliz por te ver.”

“Sabe, se eu não tivesse tanta certeza que Dulce odeia traições, eu sentiria ciúmes.” O comentário parecia ter vindo de mim, mas foi Maite que falou.

“Hey.” Anahi tentou se defender. “Eu nunca, jamais, em hipótese alguma... deixaria você saber se algo acontecesse.” Brincou. “Eu juro, ficaria tudo escondido. Você nem ia desconfiar. Veja Dulce e eu por exemplo. Temos um caso desde o RBD e você nem desconfiava.”

Maite zombou. “Ahan. Você tem um caso com Dulce e ET’s existem.”

“ELES EXISTEM!” Dulce e eu exclamamos ao mesmo tempo.

“Ownt.” Christian riu. “Malucas iguais. Por isso são o casal perfeito.”

Dulce socou o ombro dele. “Onde está Adam?”

“Foi ao banheiro, está passando mal.”

“Você está tentando me dizer que vão ser papais?”

“Muito engraçado, Dulce.” Christian revirou os olhos. “Comeu muitos doces.”

“Como ele comeu muitos doces se nem servimos os doces ainda?” A iluminação da resposta foi surgindo lentamente para mim. “Eu vou checar os doces.”

Parei para ouvir alguns comentários animados de Danielle sobre seu novo dinossauro e como era legal brincar com Alejandro, então peguei Claire no colo e segui para a cozinha. Ok, Adam nos deve meia bandeja de doce. Caramba, nem as crianças roubaram nada e ele, um homem adulto, se esgueira para comer antes de todos.

Enquanto dava um suco natural para Claire, Dulce apareceu na cozinha e suspirou. “Eu juro, se eu não amasse Christian, ele já teria sido expulso a muito tempo.”

“O que ele fez dessa vez?”

“Além de sugerir que nosso filho se chame Christian?”

“Filha.”

Dulce bufou. “Em seus sonhos, querida.”

Havíamos decidido que seria nossa última gravidez. Três eram o bastante. Uma a mais que nós para ter que cuidar. Por ser a última, combinamos que queríamos uma surpresa, não iríamos saber o sexo até a hora do parto. A festa de Claire tinha outro objetivo também, que era contar para nossas famílias e amigos que teríamos outro bebê. A única que sabia até o momento era a mãe de Dulce, que usou suas habilidades ninjas para achar o teste de gravidez em algum lugar da casa.

“Você acha que Dani vai ser paleontóloga?” Dulce perguntou de repente.

Ri e acenei em acordo. “Com certeza. Ou todo esse dinheiro gasto em dinossauros de plástico e objetos com desenho de dinossauro vai ser jogado no lixo.”

“Se Dani vai seguir no campo da paleontologia... O que acha que Claire vai ser?”

“Ainda é muito nova para analisarmos.” Observei o rosto de Claire por alguns segundos. “Médica.” Declarei momentos depois.

Dulce riu. “Foi o que eu pensei. Nosso filho vai ser jogador de futebol da liga mexicana, sem discussões. Sem Cowboys para ele, Demetria.” Brincou.

“Nossa filha vai ser pintora ou arquiteta. E torcedora dos Cowboys, porque vai ser uma garota inteligente.”

Dulce balançou a cabeça e se aproximou para beijar tanto a minha cabeça quanto a de Claire, que riu um pouco. “Vamos logo com isso. Vamos contar e vamos aproveitar o dia.”