Fanfic: Made In The USA (DulcexDemi) - Finalizada | Tema: Dulce Maria, Demi Lovato
Josyanemello: obrigada =)
Pryhsavirroni: vou começar a me achar, sério kkkk. Se tiver alguma ideia ou quiser me dizer algo pertinente, fique a vontade ;)
Dannyk: Ellen Degeneres... por que ninguém deu um país pra essa mulher ainda?!?! Isso é um ultraje!
ka_oliveira: ainda não escolhi todos os outros casais, estou em dúvida entre Uckerroni/herroni/portirroni e chaverrera/ChristianXOC (estou pensando em um modelo que eu iria criar na minha mente mirabolante). Obrigada pelo arrasando kkkk
DemiPOV
Quando a porta bateu quase cinco horas depois, eu já sabia quem era. Apesar de querer estar errada. Acho que meu plano do Não-Se-Apaixone não ia muito bem...
Ela estava escorada no batente da porta, usando um óculos de sol, com os cabelos presos em um rabo de cavalo tão bagunçado que quase nem parecia preso, usando uma camiseta de gola V salmão e uma calça bege. Tudo parecia fora do lugar, como se ela tivesse corrido uma maratona e aparecido ali sem se olhar no espelho antes.
Eu não me importava, no entanto. Ela parecia incrível do mesmo jeito.
“Brasil me odeia por sua culpa.” Ela falou seriamente, antes de sorrir. “Desculpe meu visual... Partida de futebol. Eu saí correndo do Brasil e daí corri até sua casa... Bom, corri no meu carro, mas você entendeu o que eu quis dizer. Você quer começar falando ou prefere um abraço? Modéstia a parte, eu dou abraços muito bons e...”
Antes que ela pudesse terminar eu já havia jogado meus braços em volta dela. Peguei-a de surpresa, por isso ela acabou cambaleando alguns passos para trás antes de se firmar e me abraçar de volta. Talvez ela não estivesse brincando, seu abraço é realmente bom. Ao contrário da maioria das pessoas, ela realmente abraça, não apenas coloca o braço ao seu redor e espera você parar de chorar para acabar com a situação constrangedora.
Mal percebi quando ela começou dar alguns passos para frente, provavelmente me levando para dentro de casa. Ouvi-a sussurrar um leve “com licença” quando passamos pela porta, então ela a chutou e continuou andando por mais alguns metros. Ela não nos sentou no sofá como eu imaginei que faria, ela parou no meio da sala e me abraçou mais forte.
Não sei quanto tempo ficamos nessa posição reconfortante, mas minhas pernas estavam doendo quando eu finalmente me afastei. Antes que eu pudesse me mexer, Dulce secou minhas lágrimas cuidadosamente e suspirou.
“Está melhor?” Acenei em acordo e funguei um pouco. Ela sorriu levemente. “Que bom. Quer falar sobre isso?”
“Não realmente.” Murmurei.
Ela balançou a cabeça. “Outro abraço?”
Sorri um pouco e abracei-a de novo, escondendo meu rosto em seu ombro. “Obrigada.”
“Posso te perguntar algo?”
“Uhm.”
Ela ficou em silêncio por alguns segundos. “Por que você estava assistindo Sexta-Feira 13?”
Me afastei rapidamente e olhei para a TV, onde uma cena particularmente sangrenta acontecia. Peguei o controle e desliguei. “Eu gosto de filmes de terror.” Dei de ombros.
“Eu consigo imaginar outras quinhentos filmes melhores para se assistir. Vamos lá! Atividade Paranormal é uma delas. Por que diabos Sexta-Feira 13?!”
Lhe dei um soco leve no ombro. “Hey! Não insulte meus filmes!”
Ela sorriu e segurou minha mão, que ainda estava no seu ombro. “Mil desculpas, princesa dos filmes de terror sem graça.”
“É de terror, não é pra ter graça.” Rebati com um sorriso.
Ela estreitou os olhos. “Espertinha.”
“Fale-me de seus filmes então, sabe-tudo.” Revirei os olhos. Ela ainda não havia soltado minha mão, que continuava em seu ombro. Na verdade, seu polegar fazia pequenos círculos no meu pulso. Nem sei se ela estava percebendo que os fazia.
“Bom, Atividade Paranormal, obviamente, porque são incríveis. Alma perdida é ótimo também, o chamado, que é apenas clássico, o exorcismo de Emily Rose, o exorcista. Sem contar a paródia de todos eles, Todo mundo em pânico. Por favor, esse arrasa.”
“Ele nem é um filme de terror.”
Ela balançou a cabeça e suspirou. “Tanta coisa para aprender.”
Dei-lhe outro soco, o que foi um movimento meio estranho, porque minha mão já estava em seu ombro e a sua mão estava no meu pulso. Mas isso pareceu a alertar sobre o que fazia, porque soltou minha mão rapidamente.
“Como você consegue?” Perguntei.
“Só assistir coisas incríveis? É um dom.”
Revirei os olhos. “Como você consegue me distrair ao ponto de eu quase não lembrar porquê você está aqui?”
“É um dom.” Ela repetiu, dando de ombros. “Eu sei que às vezes você só tem que se distrair. Quando eu saí da reabilitação tinha que ficar 24 horas por dia ocupada para não ir atrás das drogas. Foi difícil, mas eu achei coisas que me distraiam. Foi ficando cada vez mais fácil.”
“O que você fazia?” Perguntei, enquanto me sentava e acenava para ela sentar no sofá também.
“Bom, comecei com leitura, filmes, caminhada, corrida, academia. Depois isso parou de funcionar, então comecei a fazer alguns esportes diferentes. Aprendi a surfar, a andar de skate, joguei futebol, aprendi a jogar beisebol, xadrez, jardinagem, basquete, boxe, pintura e fiz muitas coleções de coisas absurdas. Como, por exemplo, papel de chiclete. Todo dia eu contava minha coleção para me distrair. Mas o que sempre me ajudava era falar com algum amigo. Podia ser sobre qualquer merda, mas eu me distraía e esquecia. Eu sou muito grata a eles por terem me aturado. Às vezes eu ligava às três da manhã e eles me atendiam com tanta vontade.”
“Sua lista do que sabe fazer é extensa.” Comentei. Boxe e xadrez. Futebol e pintura. Quem diria que uma única pessoa conseguiria fazer mil coisas nem um pouco parecidas.
Ela deu de ombros. “Eu tinha que me manter ocupada.”
Não toquei no assunto de sua recaída de algumas semanas e ela também não. Por isso, imagino que ainda seja um assunto delicado. “O que você mais fazia?”
“Fotografia. Adorava pegar minha câmera e sair tirando foto.” Ela sorriu.
“Da natureza?”
“De tudo, praticamente. Pessoas, natureza, animais, cidades. Era o que mais me distraia.”
Seus olhos brilhavam com uma alegria contida. Nota mental: ela adora fotografia. O castanho claro de seus olhos parecia iluminado por uma luz diretamente neles e ficaram ainda mais lindos... Foco, Demetria.
“Meu trabalho aqui hoje é te manter ocupada.” Ela continuou depois de alguns segundos. “E devo dizer que adorei essa tarefa.” Seu sorriso era sincero e minúsculas covinhas apareceram em sua bochecha.
De novo aquelas borboletas. Eu não costumo estar aberta a relacionamentos, é por isso que estou tentando combater isso tão fortemente. Joe e Wilmer foram meus únicos namoros sérios e nenhum dos dois deu certo. Wilmer e eu não terminamos de uma forma amigável, mas eu ainda era amiga de Joe, apesar das circunstancias. Relacionamentos não são para mim, cheguei a essa conclusão a algum tempo, na verdade. E é por isso que não vou investir meu coração de novo nele.
“Por isso vamos jogar verdade ou desafio.” Ela completou, me tirando de meu devaneio.
Franzi a testa. “Pensei que achasse esse jogo infantil.”
“E acho. Mas devo admitir que ele é um bom meio de se distrair. Podemos jogar as vinte perguntas se preferir.”
“Verdade ou Desafio é mais emocionante.” Falei depois de alguns segundos.
Ela sorriu. “Só porque sou legal, vou deixar você começar. Verdade.”
“Você nunca escolhe desafio?” Foi só depois que eu perguntei que me toquei que havia acabado de desperdiçar minha pergunta. Droga.
Dulce sorriu largamente, parecendo saber o que eu pensava. “Só quando não posso evitar. Tenho péssimas experiências com ele.”
Suspirei. “Desafio.”
“Te desafio a ligar para qualquer pessoa da sua lista de contatos e dizer as seguintes palavras mirabolantes: Caralho, acabei de ver um cachorro em um monociclo. Chiclete com espaguete, bebi demais!”
Comecei a gargalhar, me contorcendo no sofá e tentando recuperar o fôlego, mas, honestamente... “Chiclete com espaguete?!” Exclamei em meio às risadas.
Ela deu de ombros. “Sinto-me orgulhosa por ter bolado isso, não estrague meu momento.”
Demorei mais alguns momentos para parar de rir, então peguei meu celular e comecei a olhar pela minha lista de contatos. Decidi ligar para minha irmã, Madison. Depois de cinco toques, ela atendeu, parecendo cansada. Olhei o relógio e vi que eram apenas sete da manhã. Falei rapidamente o solicitado e ela ficou em silêncio por um minuto inteiro, antes de gritar.
“OH MÃÃÃÃE, A DEMI TÁ ME INCOMODANDO! MANDA ELA PARAR!”
Comecei a gargalhar de novo e Dulce começou logo depois, deve ter ouvido o grito irritado de Madison. Desliguei o celular antes que minha mãe subisse para ver o que estava acontecendo e continuei rindo tanto que quase nem sentia mais meus músculos abdominais.
“Ok, é oficial. Eu amo sua irmã.” Dulce comentou entre os risos.
“Hey!” Exclamei, parando de rir. “Como assim? E eu?” Ok, da onde veio isso?
Ela revirou os olhos, apesar de estar sorrindo. “Tudo bem, tem espaço para todo mundo no meu coração.”
“Vamos voltar ao jogo. Quem é sua paixão platônica?”
“Hm, por onde começar?” Dulce suspirou e balançou a cabeça. “Bom, tem Ellen Degeneres, porque, honestamente, quem não tem uma paixão platônica por ela? Ela merece seu próprio país. Evanna Lynch é simplesmente adorável. E eu nem preciso falar sobre Helena Bonhan Carter. Então tem Ellen Page, que foi muito fofa em Juno. Mila Kunis, Nikki Reed e aquelas covinhas adoráveis, você, e eu provavelmente casaria com Christian, porque casar com seu melhor amigo deve ser algo incrível, certo?”
“Peraí, peraí.”
“Eu sei que Helena não tem mais 20 anos, mas, caramba, ela é...”
Interrompi-a rapidamente. “Você disse eu.”
Ela franziu os lábios e a testa. “Querida, o mundo inteiro tem uma paixão platônica por você. Provavelmente até os aliens tem uma paixão platônica por você. Até Christian tem uma paixão platônica por você e isso tem que dizer alguma coisa, porque ele só não é mais gay por falta de espaço. Sabia que ele sonha em casar com Ricky Martin?”
“E você?” Perguntei, tentando ignorar minhas bochechas vermelhas.
“Eu não quero casar com Ricky Martin.” Ela respondeu rapidamente.
Revirei os olhos. “Vamos voltar ao jogo.”
“Eu acho que você já fez três perguntas, o que...”
“Nem venha com suas regras e estratégicas estranhas.” Bufei. “Verdade.”
Ela pensou por alguns segundos. “Diga algo sobre o amor. O que é o amor para você?”
Essa é difícil. “O amor não é pra mim, não posso responder.” Dei de ombros. Ótima saída.
Dulce franziu a testa. “O amor não é pra você? O que isso significa? Você é assexuada ou algo assim?”
“Amor não precisa necessariamente de sexo.” Lembrei-a. “Eu não sei. O que é o amor pra você?”
“É passar o dia inteiro pensando naquela pessoa. É sorrir só de lembrar seu nome. É largar tudo para ficar com ela. É apoiar, cuidar, garantir que está feliz, mesmo que isso signifique a sua própria infelicidade. São aquelas borboletinhas que nunca somem, não importa quanto tempo passe. Eu acho que esse é o amor verdadeiro. Mas não posso dizer com certeza, nunca aconteceu comigo. O amor verdadeiro, quero dizer. Por que nunca conseguimos terminar o jogo? E você poderia me explicar sua declaração sobre o amor?”
Dei de ombros. “Já sofri por causa dele, prefiro continuar do jeito que estou do que me machucar novamente.”
“E o que faria você mudar de ideia?”
“Ter toda a certeza do mundo que eu não iria me machucar.”
Ela pensou por alguns segundos. “Você nunca terá toda a certeza do mundo. É impossível. Se tratando de outra pessoa... É imprevisível o que pode acontecer.”
“Então parece que morrerei solteira.” Rebati com um pequeno sorriso, apesar de não ser sincero.
Suas palavras permaneciam na minha mente. O amor, para ela, parecia muito como o amor para mim.
Sabe como as pessoas dizem “deixe ir, se volta é porque é pra ser”? Bom, eu não acredito nisso. Acho que se é pra ser, ninguém nunca terá que deixar o outro ir, ninguém irá sair. Claro, existem os empecilhos, mas nunca é possível se deixar ir totalmente, porque, uma vez que se vai totalmente, não volta mais. Nunca mais.
Foi assim com Wilmer. Ele estava lá quando eu precisei dele, quando eu estava quebrada e destruída. Ele me ajudou e eu me apaixonei. Então, por algum motivo, ele queria “dar um tempo” em nosso relacionamento. Pensei que poderia ser uma boa ideia por uma ou duas semanas. Organizar minha carreira para ter mais tempo para ele e coisas assim. Mas, no fim, esse “tempo” nunca acabou. E, quando eu o confrontei, ele apenas disse que não queria mais me ver.
E as coisas eram maravilhosas com Joe. Eu sempre o admirei, antes mesmo de conhecê-lo, então tive a chance de trabalhar com ele. Tornamos-nos amigos e não demorou muito para namorarmos. Eu pensei que ele poderia ser o amor da minha vida. Foi com ele minha primeira vez em praticamente tudo. Meu primeiro beijo, meu primeiro “eu te amo”, meu primeiro jantar para conhecer sua família, minha primeira vez. Mas, então, veio o dia que tudo mudou. Na verdade, uma série de dias. Acho que começou logo após nossa primeira vez. Algumas semanas depois eu percebi que o via apenas como um irmão.
Ele disse que poderíamos dar um tempo, que eu poderia explorar mais e então poderíamos continuar com o que tínhamos. Concordei apenas para não magoá-lo mais. Não me relacionei com ninguém e ele também não. Só uma semana depois de nosso “tempo” ele também percebeu que éramos melhor como amigos.
Pelo menos as coisas com ele terminaram de um jeito legal. Hoje conversamos sobre tudo e eu ainda tenho contato com toda a sua família, ele me apresenta suas namoradas e me pede conselhos. Já Wilmer não pode nem me ver na frente sem dar um chilique.
E é por isso que eu evito o amor. Não quero uma repetição do que aconteceu com eles. Não me arrependo de ter me envolvido com Joe, nem de ter minha primeira vez com ele. Ele foi gentil, carinhoso e eu o amava, só não do jeito que eu imaginava. Mas ainda penso como teria sido se eu tivesse percebido antes. Com ambos.
Joe e eu nos envolvemos sexualmente apenas duas vezes, porque namoramos por alguns meses antes de dar esse passo. Mas Wilmer e eu começamos ao contrário, o relacionamento demorou menos ainda, mas teve muito mais sexo. Disso eu me arrependo. De me envolver com ele quando eu estava vulnerável e precisando de alguém que me desejasse. Nunca senti isso com ele. Desejada, quero dizer. A coisa era apenas sobre ele. Sobre o que ele queria, sobre quando ele queria, sobre como ele queria. E eu apenas aceitei, porque eu precisava. Mas não era daquilo que eu precisava.
Eu precisava do que Dulce estava falando. De um amor verdadeiro, que me amasse incondicionalmente. Precisava me sentir realmente desejada por alguém naquele momento que eu me sentia tão horrível comigo mesma.
Mas não aconteceu. E agora eu fujo disso.
“Um milhão pelos seus pensamentos.”
Dei um pulo e olhei para Dulce, que tinha um pequeno sorriso. “Só lembrando do passado por um momento. Desculpa.”
“Não se preocupe.” Ela acenou com a mão. “Faço muito isso.”
“E sobre o que pensa?”
Ela suspirou. “Geralmente tento pensar sobre coisas que me fizeram felizes, mas os pensamentos ruins também chegam às vezes. Lembro-me de ver Anahi deitada em uma cama de hospital, parecendo um esqueleto, sendo mantida por máquinas. Lembro-me de ver Christian chorando depois das fotos de seus casamentos vazarem na internet. Lembro-me dele desmaiando na minha frente durante um show e como eu me senti incapaz. Mas também me lembro de como eles foram os primeiros que eu vi depois de sair da reabilitação.” Ela sorriu para a lembrança, antes de rir suavemente. “Assim que eu saí e dei de cara com eles, eu soube que estava lascada. Eles me enfiaram no carro e me levaram para um estádio vazio. Quando eu entrei no campo, Christian jogou uma bola na minha nuca. Eles me jogaram 180 bolas.”
“Por que?” Perguntei, apesar da cena parecer muito engraçada.
“Eles falaram que era meu castigo por abandoná-los durante 180 dias... Eles não estavam falando da reabilitação.” Ela completou depois de alguns segundos. Seu problema com as drogas. Esse foi o tempo que ela foi uma viciada. “Bom, depois eles me deram 180 margaridas amarelas, disseram ‘seja bem-vinda de volta, estávamos com saudade’, me abraçaram e perguntaram se eu queria aproveitar o dia ao ar livre.”
“E o que você disse?”
“Eu passei seis meses trancada em uma clínica sem poder ver ninguém. Você pode imaginar o que eu disse.” Sorri e acenei em acordo, dando um pequeno sinal para ela continuar. “Primeiro, Christian me desafiou a fazer quinze gols seguidos nele, o que não foi nada difícil. Depois ele foi descansar e eu deixei Anahi ganhar de mim em um jogo rápido, como eu sempre fazia. Então, eles me levaram para a praia e ficamos os três em silêncio por um tempo.” Ela riu de algo. “Do nada, Anahi levantou e começou tirar a roupa. Foi muito estranho! Aí ela saiu correndo para o mar e acenou para irmos junto. Ela e Christian estavam com roupas de banho por baixo, mas eu não, então tive que entrar com a roupa que estava, e depois tive que ficar uma hora no sol para me secar. No fim do dia, fomos tomar sorvete e viramos a noite conversando no jardim da casa de Anahi.”
“Eles parecem incríveis.” Comentei. Deixei de fora a parte em que eu os admirava e estava agradecida por terem feito isso por ela.
“Eles são.” Ela concordou com um sorriso carinhoso. “Christian e eu nos damos muito bem por causa de nossos gostos iguais, mas Anahi e eu não temos absolutamente nada em comum!” Dulce riu e balançou a cabeça.
“E como podem se dar tão bem?”
“Ficamos mais próximas quando todos descobriram sobre seu problema alimentar.” Ela falou com cuidado, quase como se esperasse que eu surtasse ou algo do tipo. Apenas a olhei com curiosidade, como um sinal para ela continuar. “Eu a acompanhei durante todo seu tratamento. Sempre que eu tinha um tempo livre, ia com ela nas consultas. Eu até fiquei uma semana sem dormir planejando como ajudá-la.”
“E conseguiu?” Escorei minha cabeça no sofá e olhei-a com interesse. Como uma pessoa poderia ser tão... altruísta?
Ela deu de ombros. “Ela diz que sim.”
“Como?”
Dulce suspirou. “Eu tinha uma técnica para fazê-la comer. Anahi chegava ficar onze dias sem comer nada e, quando comia, vomitava tudo. Mesmo depois de alguns anos após o tratamento, ela não conseguia comer direito. Ela se esforçava, eu sei que sim, mas é difícil tirar algo da mente, não é?” Ela deu um riso triste. “Eu sempre ficava de olho nela. Como passávamos a maior parte do tempo juntas depois por causa do RBD, eu tentava ter minhas refeições com ela, para ver se estava comendo ou não. Mas durante as tournées era mais difícil manter uma boa alimentação. Todo mundo passava dias sem comer direito. Esse foi o motivo para Christian ter desmaiado. Então, ninguém prestava atenção na alimentação.”
“Mas você sim.” Comentei, percebendo o que estava por trás.
“Não da minha.” Ela admitiu com um meio sorriso tímido. “Cheguei a viver uma semana só comendo bolacha e tomando água, porque não tinha tempo para comer. Mas eu cuidava de Anahi. Eu adoro cozinhar, e pedi para nosso produtor colocar uma pequena cozinha na bagagem. Um fogãozinho portátil, panelas pequenas e coisas assim. Ele concordou porque sabia que era minha terapia e não queria arriscar que alguém ficasse louco.” Ela sorriu. “Então, eu tentava achar um espaço entre as passagens de som e os shows para fazer pelo menos um sanduíche para Anahi. Eu sentava do lado dela e oferecia. Na maioria das vezes ela aceitava, então dividíamos no meio. Eu sempre cortava a parte dela maior. Quando ela não aceitava, eu diria algo do tipo ‘só um pedaço, para dar força’ e aos poucos ela ia comendo.
“Teve uma vez que ela ficou dois dias sem comer, porque estávamos tão ocupados que fazia três dias que não dormíamos direito, não tínhamos nem tempo de ir para um hotel, então era só viajar e viajar, eu me descuidei nesses dias e acabei esquecendo. Quando eu percebi, fiz uma omelete com tudo o que achei no mercado, sentei do lado dela e comecei tudo de novo. Ela negou, já estava a um tempo sem comer e estava evitando isso a todo custo. Tive que usar Christian para ir conversando com ela sobre moda. Sem perceber, ela comeu a omelete inteira, porque estava tão entretida na conversa que nem percebeu que eu não estava comendo. Eu estava mascando um chiclete, sempre que ela virava parecia que eu estava comendo também. Foi essa semana que eu vivi apenas de bolacha.”
Fiquei em silêncio por alguns segundos, muito impressionada para falar qualquer coisa. Ela era simplesmente... perfeita.
“Você é impressionante.” Comentei, só percebendo isso depois. Nós duas coramos.
Ela colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e olhou para o sofá. “Ela é minha melhor amiga, só estava ajudando-a em um momento difícil, assim como ela me ajudou com meu vício depois.”
“Se eu tivesse te conhecido antes, acho que meu tratamento seria muito mais fácil.”
“Mas foi isso que te deixou forte. Você superou isso com garra. É uma guerreira. Provavelmente, uma das pessoas mais fortes e corajosas que já conheci.”
“Tanto que hoje quase regredi todo meu tratamento.” Resmunguei, me lembrando de repente do porquê ela estava ali.
Antes que eu pudesse percebeu, sua mão estava afastando uma mecha de cabelo azul dos meus olhos. Ela olhou diretamente para mim. Seus olhos castanhos brilhavam com uma emoção desconhecida.
“Recaídas acontecem. Eu sou a prova disso. Três anos livre e do nada passo por tudo de novo. Se você quase se cortou hoje é porque tinha uma razão para isso. Emoções fortes nos confundem. Eu lidava com elas com drogas, você lidava com elas com cortes. Quando eu enfrentei outra emoção forte, corri para ela de novo. E você também ia fazer hoje. É difícil curar velhos hábitos, assim como é difícil esquecer a sensação que se tem ao sentir alívio para todas as suas preocupações. Fico feliz por ter te impedido, no entanto.”
Continuamos a nos encarar por alguns segundos, então ela suspirou. “Vou fazer uma loucura agora e eu espero que você não me bata por isso.”
Antes que eu pudesse pensar sobre o que ela queria dizer, seus lábios estavam nos meus. Fiquei imóvel, muito surpresa para me afastar ou beijá-la de volta. Seus lábios nos meus pareciam uma amostra do céu.
Eu nunca me senti assim por uma mulher antes. O que estou dizendo? Nunca me senti assim por ninguém antes. Como se meu coração pudesse saltar pela garganta, ou que meu estômago dava mais voltas que um pião, ou que mal podia respirar. Como se eu estivesse flutuando em sonhos.
Quando eu continuei imóvel, ela deve ter pensado que isso era um mau sinal. Bom, eu também teria pensado isso. Quem não teria? Você acaba de beijar uma pessoa e ela fica parada e perdida em pensamentos.
Ela se afastou e levantou mais rápido do que eu poderia piscar e começou a olhar em volta da sala, sem jeito. “Acabei de cruzar uma linha, não foi? Eu sinto muito. Eu não sei o que me deu... Eu sei o que me deu, é só que você é tão linda e estava tão perto e... Meu Deus, me desculpa, foi desnecessário, irracional e imperdoável. Eu sou apenas sair agora.” Ela se virou e começou a andar, parecendo meio perdida. Isso se confirmou quando ela abriu a porta do armário de casacos. Ela se virou com a testa franzida e parecendo incrivelmente fofa, devo acrescentar. “Porta errada, merda.” Dulce murmurou, olhando em volta, até localizar a porta da frente.
Foi só quando eu ouvi a porta da frente abrir que eu consegui me mexer novamente. A sensação de seus lábios nos meus ainda era forte, eles pareciam formigar e eu quase podia sentir seu hálito de menta. Levantei rapidamente e corri pela porta atrás dela. Dulce já estava abrindo a porta do carro quando a alcancei e segurei seu pulso.
“Espera! Me desculpa, eu só fiquei surpresa.” Tentei explicar.
Ela se virou, mas olhou para um ponto acima do meu ombro, como se estivesse com medo de me olhar diretamente. “Eu realmente sinto muito, eu não deveria ter feito aquilo...”
“Não estou brava.” Interrompi. Dulce parou de falar imediatamente e eu tomei isso como um sinal para continuar. “É sério, não estou. Só fiquei muito surpresa, por isso congelei.”
Finalmente, ela me olhou com um suspiro. “Me desculpa.”
“Por favor, para de pedir desculpa. Você não tem nada para se desculpar.” Ela deu um riso zombeteiro e eu procurei seus olhos com o meu, até que eles estavam presos juntos, nenhuma das duas conseguindo desviar o olhar. “Você não precisa se desculpar.” Falei novamente, com mais firmeza.
Ela suspirou e abriu a boca para falar algo, mas eu a interrompi novamente. Dessa vez com um beijo. Não sei o que diabos me deu para fazer aquilo, mas eu queria sentir seus lábios contra os meus de novo. Dessa vez, foi ela que ficou parada, mas nem um segundo depois ela me beijou de volta.
Seus lábios se pressionaram com mais força contra os meus, e suas mãos seguraram meu rosto. Meus braços encontraram um lugar em sua cintura e a puxei para mais perto. Ficamos assim por alguns instantes, então senti seus lábios se afastando contra os meus e sua língua passar suavemente sobre meu lábio inferior. Era um pedido, simples, mas respeitoso. A suavidade dizia ‘não vou te obrigar a fazer isso’. Separei meus lábios apenas o suficiente para ela perceber isso como uma permissão. Sua língua deslizou facilmente entre meus lábios e eu suspirei na sensação de calor que se espalhou pelo meu corpo.
Era um beijo calmo, sem necessidade de dominação. Eu permiti que ela explorasse minha boca e ela me permitiu o mesmo, com tanta facilidade que parecia que fazíamos aquilo a anos.
Senti uma de suas mãos deixando meu rosto e descendo suavemente pelas minhas costas. Por um mero segundo pensei que ela fosse agarrar minha bunda, como Wilmer e Joe sempre faziam, mas ela me provou mais uma vez que era diferente deles. Sua mão parou no meio das minhas costas e me puxou um pouco mais perto, mesmo sendo quase impossível.
Não que eu tivesse muito com o que comparar, mas aquele foi o melhor beijo da minha vida. Era tão suave e... amoroso, que me deixou tonta por um momento. Sua outra mão, que permanecia no meu rosto, encontrou seu caminho para minha nuca e começou a fazer pequenos círculos com o polegar sobre minha bochecha.
Quando o ar se tornou muito necessário, nos afastamos e ela descansou sua testa contra a minha suavemente. Quando abri meus olhos, ela me olhava fixamente com um pequeno sorriso. Eu também devia ter um sorriso idiota no rosto. Foi só depois de algumas respirações profundas que percebi que minhas mãos haviam agarrado sua camiseta como se eu estivesse prestes a cair de um penhasco e ela era meu único ponto de salvação.
E era quase isso mesmo.
Ficamos assim por quase um minuto, apenas recuperando o fôlego, então ela arrastou seus lábios até minha bochecha e me deu um beijo demorado, então aproximou seus lábios até meu ouvido. “Posso... Posso te beijar de novo?” Ela sussurrou timidamente.
Assenti quase que imediatamente, fazendo-a rir um pouco. É, isso pareceu meio desesperado. Belo jeito de impressionar uma garota, Lovato.
Dulce me deu outro beijo na bochecha, então colou seus lábios nos meus de novo. Nosso segundo beijo, se possível, foi ainda mais perfeito. Ao contrário da maioria dos segundos beijos, esse não foi mais desesperado que o primeiro ou mais carregado de desejo. Era tão suave e amoroso quanto o outro. E tirou meu fôlego completamente. Nós duas suspiramos de contentamento na sensação e minhas mãos estavam prestes a rasgar sua camiseta com a força que eu a segurava para não sucumbir e cair no chão.
Quando nos separamos dessa vez, eu abri os olhos primeiro, a tempo de ver um sorriso feliz em seus lábios inchados e vermelhos. Foi apenas cerca de dez segundos depois que ela abriu os olhos e suspirou novamente.
“Por favor, me diz que isso significa alguma coisa.” Ela sussurrou.
“Eu não sei o que, mas significa.” Respondi, também sussurrando, com medo de acabar com nossa pequena bolha de paz e felicidade.
“Podemos descobrir juntas.”
“Parece um bom plano.” Concordei.
Ela me deu um selinho demorado, então beijou a ponta do meu nariz, me fazendo franzi-lo e sorrir largamente para o gesto amoroso. “Por um segundo morri de medo que você dissesse que não.”
“Por um segundo pensei que você poderia ter se arrependido de me beijar.”
“Acho que isso é impossível.”
Ficamos em silêncio de novo, nos olhando nos olhos com uma intensidade incrível. Por fim, minha dúvida era muito grande e eu tive que perguntar antes de começar a surtar. “O que vamos fazer agora?”
“Podemos começar do zero.”
“Por favor, não faça aquela piada tosca de se apresentar de novo.” Implorei, gemendo para a possibilidade disso acontecer.
Ela riu e balançou a cabeça. “Posso fazer melhor do que isso. Eu estava falando sobre um encontro.”
“Um encontro?” Perguntei.
“Um encontro.” Ela confirmou com um sorriso divertido.
Eu nunca tive um encontro antes. Com Joe as coisas fluíram naturalmente, passamos de amizade para namoro com apenas um pedido dele. E com Wilmer, houve o sexo e depois o namoro, então, sem encontro também. Acho que eu estava um pouco nervosa sobre isso, mas não encontrava a capacidade de dizer não.
“Tudo bem. Quando?”
“Bom, tendo em vista que eu cancelei o resto da minha programação para vir aqui, eu tenho um tempo livro. E você?”
“Amanhã eu tenho que ir gravar o ‘X-Factor’, vou ficar lá o dia inteiro.” Suspirei ao me lembrar.
Ela pensou por alguns segundos. “Sexta, o que acha?”
Tentei me lembrar da minha agenda. Amanhã era quarta, na quinta eu tinha que ir ao estúdio e na sexta eu tinha uma entrevista, mas era só de manhã, porque de tarde eu pretendia mandar meu livro para a editora terminado já. “Estou livre na sexta de noite.” Respondi.
“Perfeito. Vou pensar em algo. Que horas é melhor para você?”
Outra novidade. Geralmente é imposto um horário, mas ela estava me dando a abertura para escolhê-lo. “Acho que as sete está bom.”
Ela acenou em acordo. “Passo aqui para te pegar, então.”
“Isso é normalmente arranjado quando alguém está indo embora. Você não está pensando em sair, não é?”
Dulce sorriu e beijou meu nariz novamente. “Eu tenho um encontro para planejar, um agente para acalmar e fãs para me desculpar.”
“Qualquer coisa que você fizer será perfeito, já falei para você mandar seu agente se foder e eu peço desculpas pelo transtorno.”
“Hey, vir aqui foi a melhor coisa que eu poderia fazer!” Ela exclamou como se eu fosse louca.
“Aposto que você teria gostado de ver algumas bundas brasileiras.” Brinquei.
“Bom, é verdade, mas tem a de uma americana que vale mais a pena.” Ela respondeu, também em tom de brincadeira.
“Não sei o que as pessoas vêem em Megan Fox.” Rebati.
Dulce sorriu, percebendo minha intenção em continuar com aquilo. “Nem eu. Estava me referindo a outra pessoa.”
“Também não acho que Jessica Alba seja tanto quanto dizem.”
“Eu gosto de ter para o que olhar, elas praticamente não tem bunda, portanto, não há o que ver.”
“Então não sei de quem você está falando, são todas tão magras.”
“Eu olharia no espelho, se fosse você.” Ela piscou e se afastou, deixando uma sensação de vazio e um frio repentino. Dulce entrou no carro, uma Mercedez de algum tipo, e abriu a janela. “Te vejo na sexta. Se precisar de mim, não hesite em ligar.”
Inclinei-me e lhe dei um último selinho. “Até sexta.”
Então, gente, vocês poderiam me ajudar na minha dúvida cruel, né?
Vocês preferem que eu faça Uckerroni, Herroni ou Portirroni nessa web?
E preferem Christian e Poncho, caso não ocorra Herroni, ou Christian e o modelo gostoso?
Ah, eu poderia fazer Barken também, apesar de não gostar desse trauma.
Caso vocês prefiram herroni ou portirroni, pensei em fazer Ucker e Miley (Cirus). Caso prefiram uckerroni ou herroni, eu poderia juntar Anahi com algum astro gostosão ou criar alguém para ela também.
Então, o que me dizem?
Autor(a): chavinonyportinon
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Dannyk: nem sabia que tinha todo esse amor por mim, oxe kkkkkk. Pq ninguém quer herroni mais, gente? Kkkkkk e obrigada, faço o possível kkkk Ka_oliveira: Qual o problema em ter 500 webs herroni? Kkkkkkkkk, mas tudo bem, concordo, já fiz mt herroni. E eu tbm dei uma olhada nas fics antigas esses dias e XEÇUS! como eu evoluí kkkkk, ne ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 166
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dulvatoforever Postado em 23/08/2015 - 02:50:17
Eu anei do começo até o fim ja li ums 15 vezes e vou ler muito mais😍😍. Por favor 🙏faz mais fanficfa Dulvato
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dannylove Postado em 07/08/2015 - 16:55:46
eu ainda não havia visto uma fic com Dulce e Demi como casal, mas deu muito certo. É uma história muito boa, que fala do amor entre duas pessoas, amor pela família, pelos amigos e claro superação. Parabéns!!!
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dannylove Postado em 18/05/2015 - 11:29:03
A fic está bem interessante. Pobre Dulce como está sofrendo:(
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caiocoelho22 Postado em 15/04/2015 - 05:41:36
Mano, eu acabo de ler e já tenho vontade de começar tudo outra vez... É viciante! <3
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caiocoelho22 Postado em 10/04/2015 - 10:29:37
E vamos ler pela 5° vez <3
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Miihzinhx Postado em 08/04/2015 - 02:07:37
Sobre essa familia ? PERFEIIIITA <3 Assim como a sua fic,ok..ainda vai demorar um pouco pra mim superar esse fim...Ameei demais essa fic.Graças a você eu shippo em Dulvato agora,suas fics são sem sombra de duvida,as melhores ... Obg por lembrar de mim nos agradecimentos kkkkk .. Cara,já falei que essa fic é perfeita? Pois é,ela é perfeita e essa familia é tão cuuut <3 <3 Realmente me apaixonei por essa fic.. vou esperar mais fic suas ok ? .. Obrigada por criar essa fic e me fazer shippar nesse casal mais que perfeito.. Parabéns *------* Você merece aplausos de pé heuheu .. Bjooos,espero comentar outra fic Dulvato em breve u.u
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portinonj Postado em 05/04/2015 - 23:43:29
Tá legal que eu amei a web do começo ao fim! Cara, você me fez ler a web desde o começo umas 4 vezes enquanto eu aguardava por mais capítulos. kk. Eu devo saber cada detalhe da web de cor! Eu realmente amei essa fic! Parabéns, de verdade! Eu aguardo por mais webs Dulvato! <3
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Dannyk Postado em 05/04/2015 - 14:39:40
Você sabe como eu fico quando como bolachas ... eu simplesmente engasgo e desapareço kkkkkkkkkkkkkk - AAAAAAH DE NADA, EU SEI QUE A MINHA PRESENÇA TE INSPIROU MUITO !!!!!!!!!!!! - Ok, vamos ficar sérias (nem tanto pq eu sou eu) A D O R E essa fic ! Tipo, de verdade mesmo, eu achei que eu era a única louca que shippava Demi e Dul mas você me provou mais uma vez que eu não estou sozinha no mundo ! Parabéns por essa fic ! Ficou demais e muuuuito diva (quase tanto quanto eu) PS : ESPERANDO OS ONE SHOT'S DULCE X NIKKI PSS : Até a próxima moça !
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anadulcetes2 Postado em 04/04/2015 - 17:12:32
Tututu eu to ficando loca, minha fanfic predileta ta acabando e eu já tou chorando
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portinonj Postado em 04/04/2015 - 10:43:05
Mais uma pequena pra família! Own *-*' Continua!